13ª noite da Festa e Romaria de Nossa Senhora das Dores conta com presença Salesiana
15/09/2022

13ª noite da Festa e Romaria de Nossa Senhora das Dores conta com presença Salesiana

13ª noite da Festa e Romaria de Nossa Senhora das Dores conta com  presença Salesiana

Celebrada de forma campal, no largo da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, a 13ª noite da Festa e Romaria da Mãe da Dores foi marcada pela presença salesiana. Quem presidiu a santa missa foi o Inspetor da Inspetoria Salesiana do Nordeste, o Padre Inácio Vieira, que tinha ao lado a presença do diretor geral da Obra Salesiana em Juazeiro do Norte, Padre Raimundo Nonato, além de outros salesianos padres e pré-noviços, que se fizeram presentes.
Na antepenúltima noite de romaria, em Juazeiro do Norte, Padre Inácio Vieira, em sua homilia refletiu sobre esta ser a romaria da gratidão. “Desde o início, foi dito a nós que era uma romaria de gratidão. Temos muitos motivos para dar glória à Deus, para bendizer seu nome, porque de fato, ele continua fazendo grandes coisas em nossa vida”, declarou o sacerdote. Continuou, em sua homilia, falando sobre os propósitos que trazem os romeiros à Juazeiro e do compromisso que o romeiro tem, ao voltarem para suas casas. Ao final, Padre Inácio Vieira, uniu-se aos fiéis em uma oração, dirigida à imagem primitiva de Nossa Senhora das Dores, que era venerada pelo Padre Cícero Romão Batista, servo de Deus.
Quando perguntado pela equipe da FM Padre Cícero sobre a presença salesiana na Festa e Romaria da Mãe das Dores, o Inspetor Salesiano do Nordeste afirmou “estávamos com os Salesianos de Dom Bosco, ordenados até cinco anos, um grupo grande, da Província do Nordeste, que veio prestigiar a festa e manifestar nossa gratidão a Nossa Senhora das Dores e a Padre Cícero”, reforçando ainda que a presença salesiana em Juazeiro do Norte, há 83 anos, foi devida vontade expressa do Patriarca do Nordeste.
Já o diretor geral da Obra Salesiana em Juazeiro, Padre Raimundo Nonato declarou a alegria em participar do momento. “Neste tempo de tanta gratidão, gratidão por tantas coisas, sobretudo por estarmos de novo, de modo presencial nesta festa”, afirmou o diretor geral, referindo-se aos dois anos de ausência de pessoas na Festa e Romaria de Nossa Senhora das Dores, na Capital da Fé.

Fonte: Thaís Cândido

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Realizada no dia 11 de novembro, das 15h às 17h, a oficina “Do olhar ao post: técnicas e práticas para editar fotos e vídeos” reuniu 75 participantes de todo o país em mais um momento formativo promovido pela Rede Salesiana Brasil (RSB). A atividade busca fortalecer o compromisso salesiano com a qualificação profissional e o uso responsável e criativo das mídias no ambiente educativo. A oficina foi proposta pelas Coordenações Inspetoriais de Comunicação da RSB, atendendo às necessidades das equipes das presenças salesianas que, após participarem da oficina sobre fotografia digital, realizada em junho, sugeriram nova oficina, para aprofundamento dos recursos de edição de fotos e vídeos.  A moderação da oficina ficou a cargo de Euclides Fernandes Brites, Coordenador de Comunicação da Inspetoria Missão Salesiana do Mato Grosso, que conduziu o encontro com leveza, acolhida e profundidade, características marcantes da tradição comunicacional salesiana. Tornar visível o que os jovens são e vivem O formador convidado, Giuliano Celms De Augustinis, apresentou um percurso dinâmico que partiu do “olhar”, isto é, da sensibilidade e intenção que antecedem o clique, até chegar ao “post”, onde a narrativa visual ganha forma e sentido. Durante a oficina, Giuliano destacou princípios fundamentais para quem produz conteúdo digital no contexto educativo, sendo elas: A importância da intencionalidade antes de fotografar ou filmar; A composição e o enquadramento como aliados para narrar histórias reais de forma ética e atraente; Técnicas de edição acessíveis para melhorar luz, cor, ritmo e clareza das produções; Cuidados com a identidade visual institucional, mantendo unidade e coerência com o carisma salesiano; Humanização da comunicação, valorizando os protagonistas: crianças, adolescentes, jovens, famílias e educadores.O encontro reforçou que a produção de fotos e vídeos nas obras salesianas não é apenas técnica, mas também missionária: trata-se de comunicar vida, esperança e presença educativa, seguindo o estilo de Dom Bosco e Madre Mazzarello. Ao longo da oficina, os participantes interagiram por meio do chat e exercícios guiados, demonstrando grande interesse pelas dicas práticas apresentadas. Um dos participantes destacou: “Gostei muito da oficina, pois me ajudou a ter mais ideias para a criação de vídeos e levar em consideração que fazer um roteiro antes ajuda muito. Um passo a mais na missão de comunicar o bem Ao final, os participantes saíram não apenas com novas habilidades técnicas, mas com uma compreensão mais profunda da missão educativa que se realiza também pelos meios de comunicação. A oficina reforça o compromisso da Rede Salesiana Brasil com formações contínuas que unem qualidade técnica, identidade carismática e protagonismo juvenil, pilares fundamentais para que nossas obras continuem comunicando com verdade, beleza e sentido.   Comunicação da Rede Salesiana Brasil

A presença da Igreja assusta aqueles que querem destruir a Amazônia

“As comunidades indígenas nos acolhem, felizes pela nossa presença, pedindo-nos para não ir embora. A presença da Igreja é profética: vai além da religião. Protege a vida e aquilo que nos rodeia." As palavras são do padre Wellington Abreu, jovem missionário salesiano, sobre a ação pastoral na Amazônia A presença da Igreja nas florestas da Amazônia assusta, não as comunidades indígenas, mas a quem quer invadir e desfrutar esse território para obter os minerais e distruir a natureza. Nós somos uma barreira”. As palavras de padre Wellington Abreu foram repercutidas na mídia vaticana justamente enquanto os líderes do mundo estão no Brasil para participar da COP30 em Belém, cidade que é porta de entrada para a região amazônica. Elas nos recordam como o compromisso diário e corajoso para o destino do mundo se lança também, e sobretudo, longe dos holofotes: na concretude dos gestos.  O compromisso dos salesianos na Amazônia  Padre Wellington é um jovem sacerdote salesiano, pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo, em Iauaretê, na diocese de São Gabriel da Cachoeira, cidade do Estado do Amazonas. Iauaratê significa “Cabeça de Jaguar”. É um cruzamento de trezes etnias e cinco línguas onde o rio é vida, a floresta é casa e certas árvores são sagradas.  Basta pensar a “Cabeça da Onça”, uma aldeia localizada ao longo do rio Papurí, habitado pelos Hupda, uma população indígena que vive da caça, da pesca e do cultivo da mandioca, privada de acesso à internet. No ano passado, a presença constante dos salesianos levou a um resultado extraordinário: 47 indígenas, 90% da comunidade Hupda, foram batizados depois de um ano intenso de catecismo. No entanto, a região Norte da Amazônia permanece um ponto vulnerável: onde existe fronteira, chegam os traficantes de drogas; onde há os minerais, os invasores. E aqui, a lei não basta. O sinal telefônico não existe, o Estado está longe. Quem fica ao lado dessas pessoas?  Proteger a vida e aquilo que a cerca  “Nós, graças a Deus, conseguimos estar lá e preservar a natureza, mas as coisas não vão muito bem na região vizinha, Roraima, onde, dois anos atrás, a chegada dos garimpeiros destruiu o rio, matou muitos animais e fez a população adoecer gravemente. Acredito que a nossa presença assusta esses grupos que querem invadir o ambiente. E entendemos isso quando as comunidades indígenas nos acolhem, felizes, pela nossa presença, pedindo-nos para não irmos embora. Diria que a presença da Igreja, que é profética, vai além da religião: Protege a vida e aquilo que nos rodeia. É uma ideia concreta de ecologia integral”, considera padre Wellington.  Distâncias e narcotráfico: os principais problemas  Ideia que não é facil de aplicar, no entanto. Na Amazônia, tem, antes de tudo, o problema das distâncias. “A nossa província é a de Manaus e de Manaus a São Gabriel da Cachoeira são quase duas horas de avião ou quatro dias de barco. Depois, de São Gabriel para minha aldeia são necessárias 12 horas de embarcação com um motor de 40 cavalos para, no máximo, oito pessoas. Outro problema: o custo do combustível é altissimo. Às vezes temos que caminhar quatro ou seis horas”, relata o sacerdote.  Depois, tem que considerar o narcotráfico. “Nós estamos em uma área fronteiriça e no ano passado tivemos problemas com os traficantes que vieram da Colômbia: queriam invadir o nosso espaço para recuperar terra. Com a ajuda dos militares, a situação agora está tranquila, mas o tráfico de drogas passa pela fronteira e chega em outras cidades do Brasil, terminando por envolver também a comunidade indígena e, sobretudo, lamento dizer isso, os mais jovens. Para eles, trata-se de dinheiro fácil”, pontua padre Wellington.  A esperança nos jovens Porém, conclui Wellington, “isso torna a nossa presença ainda mais importante: com as nossas seis escolas, queremos ajudar os mais de 300 jovens que estão conosco e ajudar os habitantes da Amazônia a terem consciência da vida, da sua beleza. Estar presentes: não só na relação com Deus, mas em fazer descobrir a alegria da vida”.     

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