A “Inspetoria Salesiana São Pio X”, do Brasil-Porto Alegre (BPA), realizou de 13 de julho a 2 de agosto a ‘Animação Missionária Juvenil 2025’ (AMJ 2025), reunindo mais de 450 Participantes, em quatro Cidades, de três Estados do Sul do Brasil: Guarapuava (PR), Ascurra e Joinville (SC) e Viamão (RS). A edição marcou os 15 anos do Projeto e integrou as comemorações pelo Sesquicentenário do Envio à América, da Primeira Expedição Missionária Salesiana, por Dom Bosco.
Missão e vocação no centro da experiência
O Inspetor Salesiano, P. Ademir Ricardo Cwendrych, destaca que a AMJ é um tempo de encontro e serviço. “Estamos celebrando 150 anos do Envio da Primeira Expedição Missionária por Dom Bosco à América. A chegada desses primeiros jovens salesianos inspirou e inspira ainda hoje a renovar o espírito missionário”, afirmou. Para ele, a proposta da AMJ foi e é oferecer aos adolescentes e jovens uma vivência de Fé e discernimento, semeando vocações em toda a Igreja.
O Delegado Inspetorial para a Pastoral Juvenil, P. Diego da Silva, ressalta que a AMJ é um dos projetos mais importantes da Inspetoria, por integrar vários aspectos da evangelização da juventude. Segundo ele, a temática deste ano foi iluminada pelas palavras “agradecer, repensar, relançar”, conectando a ação missionária à caminhada da Inspetoria.
Responsável pela Animação Missionária, o P. Edvaldo Nogueira da Silva explicou que a proposta oferece aos adolescentes três experiências fundamentais: oração, convivência com a comunidade, encontro com o próprio projeto de vida: «Queremos que, no final, o jovem possa dizer ‘Eu quero servir a Deus e ao próximo’».
Já Volnei Rafael Sevenhani, Integrante da Equipe Inspetorial de Pastoral Juvenil, recorda que a AMJ exige grande mobilização, encontros preparatórios, produção de subsídios, transporte, alimentação, hospedagem. “O esforço – disse – é para que os jovens vivam a espiritualidade juvenil salesiana na prática e encontrem Deus no encontro com as pessoas”.
Presença em quatro cidades
Em Guarapuava (PR), a missão ocorreu de 13 a 19 de julho, reunindo 159 participantes, incluindo 95 missionários, 35 coordenadores, 17 formandos SDBs, duas Filhas de Maria Auxiliadora e voluntários locais. Foram 973 as visitas e atividades nas comunidades da Paróquia São João Bosco, além de oratórios no Instituto Assistencial Dom Bosco (IADB), atendendo a cerca de 160 crianças e adolescentes.
Em Ascurra (SC), de 20 a 26 de julho, participaram 95 missionários, entre adolescentes, salesianos e coordenadores. Foram visitadas 700 entre casas e comércios, com atividades nas Comunidades, da Paróquia Santo Ambrósio.
Também de 20 a 26 de julho, Joinville (SC) recebeu 83 missionários e coordenadores, que realizaram 1.412 visitas e participaram de celebrações e oratórios nas comunidades da Paróquia Senhor Bom Jesus, no Aventureiro – o maior bairro da Cidade.
Em Viamão (RS), a missão foi realizada de 27 de julho a 2 de agosto na Paróquia São João Maria Vianney, com 110 participantes. Foram 505 as visitas e atendimentos, a cerca de 100 crianças nos oratórios, realizados na ‘Obra Social Novo Lar’.
No total, a AMJ 2025 registrou 3.590 visitas, chegando até a aproximadamente 260 crianças, adolescentes e jovens nas atividades recreativas e formativas.
Transformações e compromissos pessoais
Os relatos dos ‘missionários’ confirmam o impacto da experiência. Uma participante do projeto de Ascurra contou que viveu algo muito diferente do que esperava. “Foi uma experiência maravilhosa. Cada casa, cada rosto, cada reação era muito importante para gente. Viria quantas vezes fosse possível, porque foi a melhor experiência da minha vida” - afirmou.
Maria Eduarda, de Guarapuava, destacou a percepção do valor da própria presença. “Por mais que às vezes a gente se sinta apagado, sempre percebe que existem pessoas que precisam da gente – sim!” – disse. Após a AMJ, ela quer assumir o compromisso de participar mais nas comunidades e conversar sobre Deus com a família.
Já Gabriela Jardim Vaz, de Bagé, emocionou-se ao contar que, em Viamão, visitou um homem que havia rezado por um sinal de Deus dois dias antes. “A gente não é só missionário aqui. Tem que ser ‘bom-samaritano’ em todos os aspectos da nossa vida” - afirmou, reforçando que o empenho se deve estender para além da semana missionária.
Fonte: Eduardo Schmitz - Inspetoria Salesiana São Pio X