08/09/2022

A devoção mariana do Papa Francisco foi um dos temas abordados na entrevista concedida ao canal português da CNN

A devoção mariana do Papa Francisco foi um dos temas abordados na entrevista concedida ao canal português da CNN

"Para mim, Portugal é Fátima. Que não se zanguem os portugueses..."

"Eu sou Mariano, gosto muito da Virgem, mas em Fátima senti outra coisa. Fátima deixou-me mudo. Fátima é a Virgem do silêncio, para mim. Não sei quanto tempo estive ali, nem me apercebi, mas estar na presença da Virgem, estar simplesmente, nada mais…"

Há muitas pessoas que dizem que não há nenhum silêncio como o de Fátima…

"É verdade. Eu senti isso. Passou-se comigo. Vejo que é universal, não sabia que diziam isso. Passou-se comigo, sem saber isso. E, para mim, Portugal é Fátima. Que não se zanguem os portugueses, mas é a minha experiência."

Como é que reza um Papa?

"Eu não alterei a maneira de rezar. Posso ter aprofundado, não sei. Mas eu rezo o terço, faço-o como fazia desde criança. Rezo com a Bíblia e medito. Rezo o ofício litúrgico todos os dias. Ou seja, de diversas formas. Coloco-me diante de Deus e às vezes distraio-me, mas Ele não se distrai. E isso consola-me. Não sei que santo se preocupava porque adormecia durante a oração. E o confessor disse-lhe: "Agradece a Deus. É uma graça adormecer diante do Senhor". Rezar é estar na presença de Deus e deixar que Ele fale. Não se pode rezar sem liberdade. Isso é muito claro. E cada um tem de rezar como o Espírito Santo o inspira."
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#papafrancisco #nossasenhoradefátima #portugal #vaticannewspt

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ENAS 2025: Quarto dia celebra o envio da missão com esperança e compromisso renovados

O último dia do Encontro Nacional da Ação Social Salesiana - ENAS 2025, realizado nesta sexta-feira (4 de julho), em Aparecida, foi marcado por um profundo espírito de comunhão, partilha e envio. Encerrando quatro dias intensos de escuta, discernimento e construção conjunta, os participantes vivenciaram um momento significativo de consolidação das diretrizes que nortearão a caminhada da Ação Social da Rede Salesiana Brasil para a próxima década. A manhã teve início com a acolhida e oração conduzidas por Ir. Fábio Julio de Souza, coordenador da Ação Social da Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório, e por Jessica Jesus Silva, coordenadora da Ação Social da Inspetoria Nossa Senhora Auxiliadora. A oração, marcada por gratidão e esperança, preparou os corações para o fechamento dos trabalhos com o mesmo espírito de fé e fraternidade que permeou todo o encontro. Em seguida, o assessor Eduardo dos Santos Batista apresentou a síntese dos quadros da Ação Social para os próximos 10 anos em Rede, resultado do caminho percorrido ao longo do ENAS. Este momento foi mais do que uma apresentação técnica: foi a materialização do sonho coletivo, cuidadosamente construído a partir das escutas, análises e partilhas vividas nos dias anteriores. O olhar lançado ao futuro vem acompanhado de compromissos concretos, alicerçados nos princípios da missão salesiana e nas necessidades emergentes das juventudes. Na continuidade da programação, os participantes foram convidados à construção dos objetivos da Ação Social, reforçando o protagonismo coletivo e a corresponsabilidade na missão. Com escuta atenta, diálogo fraterno e horizonte comum, delinearam-se metas que darão continuidade à caminhada em rede, sempre com o olhar voltado à promoção da vida, da dignidade humana e da educação integral de crianças, adolescentes e jovens. A plenária final foi um momento tocante de interação e gratidão. Representantes de diferentes inspetorias expressaram suas impressões sobre o encontro, partilharam sentimentos de renovação vocacional e reafirmaram o compromisso com uma atuação social que transforma realidades e constrói pontes de esperança. A alegria salesiana esteve presente nos gestos, nos sorrisos e nas palavras de gratidão que encerraram essa etapa formativa. O ENAS 2025 foi concluído com a Celebração Eucarística de envio, às 11h, marcada por forte espiritualidade e emoção. Diante do altar, os participantes renovaram o compromisso com a missão salesiana, inspirados pela presença viva de Dom Bosco, Madre Mazzarello e Maria Auxiliadora. A missa foi um verdadeiro momento de consagração da caminhada feita e do envio para continuar a transformar o mundo com coragem, fé e amor educativo. O ENAS 2025 chega ao fim, mas deixa como herança um novo tempo para a Ação Social Salesiana no Brasil: mais integrada, mais consciente, mais ousada na caridade e na profecia. Com o coração ardente e os pés no caminho, seguimos em rede, movidos pelo lema de Dom Bosco: "Da mihi animas, caetera tolle."   Acesse as fotos deste quarto dia abaixo: Angélica Novais da Comunicação da RSB

Jubileu dos Jovens será realizado em Aparecida de 3 a 6 de setembro

O Jubileu dos Jovens, promovido pela Comissão Episcopal para a Juventude CNBB, integra as celebrações do Ano Santo com o tema “Peregrinos da Esperança” O Maior Santuário Mariano do Brasil, em Aparecida, SP, será o principal destino da juventude brasileira, entre os dias 3 e 6 de setembro de 2025, durante o Jubileu dos Jovens. A iniciativa busca reunir jovens de todas as regiões do país em um caminho de fé, comunhão e formação. As atividades ocorrerão no auditório do Santuário Nacional de Aparecida e no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida. A programação do evento inclui encontros formativos, seminário de comunicação e a tradicional Romaria Nacional da Juventude, no Santuário Nacional. Encontro nacional de lideranças - A programação começa no dia 3 com o Encontro Nacional de Responsáveis Diocesanos, Assessores e Líderes Jovens (RDJ2025), que segue até 5 de setembro. A atividade será realizada no auditório do subsolo do Santuário Nacional. O objetivo é oferecer espaço de formação, escuta e planejamento conjunto entre as lideranças que atuam na pastoral juvenil em nível diocesano. Durante os três dias, os participantes refletirão sobre os desafios da evangelização da juventude, a sinodalidade na ação pastoral e o papel dos jovens no contexto social e eclesial. A programação incluirá momentos de espiritualidade, oficinas e partilha de experiências regionais. Seminário de Comunicação -  No dia 5 de setembro, ocorrerá o RISE UP: 3º Seminário de Jovens Comunicadores, também no auditório do subsolo. Voltado aos jovens que atuam com comunicação social (mídias sociais, jornalismo, designer, etc) e evangelização digital, o encontro pretende formar jovens comprometidos com a comunicação ética e evangelizadora, em sintonia com as diretrizes da Igreja. As atividades do seminário abordarão temas como produção de conteúdo, redes sociais, inteligência artificial e missão digital. Romaria Nacional da Juventude - O ponto alto do Jubileu será no sábado, 6 de setembro, com a Romaria Nacional da Juventude. A expectativa é reunir milhares de jovens de diversas dioceses para um dia de celebração e testemunho da fé, marcado por missas, momentos de oração, catequeses e atividades culturais. A programação se concentrará no Centro de Eventos do Santuário Nacional, com procissão ao longo da esplanada. A Romaria é considerada a maior expressão da unidade da juventude católica brasileira. Participação e inscrições - As inscrições estão abertas em: app.ciaticket.com.br/evento/jubileu-das-juventudes-03-09-2025-1127. Cada diocese é incentivada a organizar caravanas. Caminho sinodal e compromisso com a esperança - O Jubileu dos Jovens é parte do caminho sinodal da Igreja, que convida todos os fiéis a viverem a esperança como virtude cristã e compromisso com a transformação da realidade. Para a juventude, trata-se de uma oportunidade de renovar a fé, assumir o protagonismo juvenil e aprofundar a identidade como discípulos missionários. Em Aparecida, os jovens serão acolhidos na Casa da Mãe, confiando à intercessão de Nossa Senhora os desafios e esperanças. Fonte: Jovens Conectados - CNBB

Reflexão sobre a mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Comunicar a esperança em tempos de crise Reflexão sobre a mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais.   Miral Atik - Patriarcado Latino de Jerusalém Em um momento em que a guerra, a divisão e o sofrimento atravessam a Terra Santa, a mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais – celebrado no dia 1º de junho, domingo antes de Pentecostes – chega como um apelo urgente: “Compartilhem com mansidão a esperança que há em seus corações” (1 Pedro 3, 15-16). As palavras do Papa ressoam com um profundo significado pastoral e profético, convidando todos os cristãos – não apenas aqueles que trabalham na mídia – a refletir sobre como usamos a comunicação social. É um instrumento de paz ou mais um combustível para os conflitos? Uma palavra de esperança entre os ruídos da guerra Em sua mensagem, publicada em 24 de janeiro de 2025, o Papa Francisco nos convida a nos tornarmos “comunicadores de esperança”, enraizados em Cristo, “o comunicador perfeito” [1], e nos adverte contra uma comunicação que alimenta o medo, o ódio ou o desespero, uma retórica que desumaniza e divide. “A esperança é um risco que vale a pena correr”, escreve. “É uma virtude escondida, tenaz e paciente”. Mas a esperança – insiste -, deve ser comunicada com verdade, reverência e compaixão. De Emaús a Gaza: Que tipo de comunicadores somos? A pergunta do Papa ressoa com força em uma terra onde uma única imagem pode acender chamas de raiva e uma única palavra pode consolar um coração partido: “Que tipo de comunicação praticamos?”. Ele compara o comunicador cristão àquele que peneira o ouro entre os grãos de areia. Em uma terra marcada por histórias dolorosas, os comunicadores são chamados a contar histórias de esperança, não para embelezar a realidade, mas para revelar a beleza que habita também nas trevas. O Papa Francisco destaca três traços essenciais da comunicação cristã, inspirados na Primeira Carta de Pedro: Escolher ver o bem mesmo quando tudo parece perdido, graças ao dom do Espírito Santo. Devemos estar prontos para explicar o motivo da nossa esperança: Cristo mesmo. Devemos falar com doçura e respeito, não com agressividade ou medo. O Cristo ressuscitado na estrada de Emaús nos ofereceu um modelo de verdadeira comunicação, que começa com a escuta. Jesus primeiro caminhou ao lado dos discípulos em sua confusão e dor, ouvindo pacientemente suas dores antes de reacender suavemente sua esperança. Da mesma forma, somos chamados a caminhar com os outros, começando não com palavras, mas com a presença. Ao partilhar histórias de coragem, misericórdia e fé resistente, não gritamos a esperança ao mundo, mas despertamo-la silenciosamente, através de um testemunho compassivo. O Papa Francisco exorta-nos a contar histórias que descubram a beleza e a luz num mundo oprimido pelo sofrimento, narrativas que aprofundem a nossa humanidade partilhada. Do coração: Uma comunicação que cura O Papa imagina um estilo de comunicação que nos torne “companheiros de viagem”, caminhando juntos nos momentos difíceis, semeando esperança enraizada na misericórdia, em vez de no medo ou na raiva. Este tipo de comunicação, especialmente em um período de guerra e divisão, é um ato profético: aproxima os corações, revela o bem silencioso que se manifesta mesmo no sofrimento e favorece a unidade em vez da divisão. Esta comunicação resiste à redução das pessoas a slogans ou ideologias. Abraça a sua humanidade e promove a beleza e a solidariedade. Não é guiada por reações instintivas, mas pelo amor, que transforma as palavras em instrumentos de cura. Fala de uma comunicação que brota de corações fundados em Cristo, criando laços de comunhão em vez de muros de isolamento. Esta visão é particularmente urgente na Terra Santa, onde as histórias de esperança são uma âncora de salvação e cada palavra pode reabrir feridas ou começar a curá-las. Os cristãos como testemunhas nos meios de comunicação A todos os cristãos da Terra Santa – clero, jovens, jornalistas, pais e estudantes – a sua voz é importante. Numa terra onde cada palavra ressoa em corações frágeis, escolham o amor. Numa região frequentemente dominada pelo desespero, escolham falar de esperança. E num mundo habituado à indignação, ousem ser gentis. Podemos ser narradores de esperança, lembrando ao mundo que mesmo nas trevas Cristo caminha conosco e nossas palavras podem se tornar instrumentos de sua paz. Compartilhemos essa esperança - com fidelidade, coragem e ternura - do coração da Terra Santa até os confins do mundo. Como cristão da Terra Santa, escrevi este artigo como reflexão sobre o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais, em resposta ao convite do Dicasterio para a Comunicação Social para contribuir a compartilhar e promover a mensagem do Papa Francisco: “Compartilhem com mansidão a esperança que há em seus corações” (cf. 1 Pedro 3, 15-16). [1] “communio et progressio” sobre os meios de comunicação social, redigida por ordem do Concílio Vaticano II, parágrafo 11. Fonte: Vatican News

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