13/08/2022

Agosto, mês da vocação. Os desafios da vocação matrimonial nos dias atuais

Agosto, mês da vocação. Os desafios da vocação matrimonial nos dias atuais

O mês de agosto também é conhecido como Mês Vocacional, por proporcionar um espaço para se recordar e renovar a vocação, a entendendo como um chamado de Deus à vida, ao amor e à santidade, que é a vocação universal de todos e todas.
Instituído pelo próprio Cristo, a vocação matrimonial se apresenta como uma íntima comunidade de vida e de amor. O amor conjugal é um caminho para Deus e ajuda os casais na sublime missão da maternidade e paternidade. O sentido do Matrimônio é viver a caridade cristã na sua forma conjugal e viver a responsabilidade humana e cristã de transmitir a vida e educar os filhos.
A família cristã é como uma Igreja em miniatura e está a serviço da evangelização. A vida matrimonial deve ser marcada pelo amor verdadeiro, como entrega livre e saudável de um para o outro.
Para entender melhor alguns aspectos da vocação matrimonial na prática, confira a entrevista com o casal José Flávio e Marli Teixeira Andrade Lopes, casados a 44 anos, com 3 filhos, todos casados no Santuário São João Bosco, em Brasília (Daniel, Aline e Michel, respectivamente casados com Carol, Artur e Luísa) e 4 netos (Lucas, Vitor, Ana Isabela e Logan, além do pequeno Samuel que está a caminho):

Comunicação da RSB: Quando e como vocês se conheceram?
José Flávio e Marli Teixeira: Embora residindo em cidades muito próximas, não nos conhecíamos. No dia de matrícula na Universidade Federal de Viçosa, nos vimos pela primeira vez e poucos dias depois nos encontramos numa festa de amigos e nos conhecemos mais. O interesse um pelo outro ficou gravado. Como estávamos estudando em Viçosa, lá foram nossos encontros preliminares.

Comunicação da RSB: Quanto tempo namoraram e quando decidiram que o casamento religioso faria parte do percurso a dois?
José Flávio e Marli Teixeira: Namoramos por 6 anos e o casamento religioso sempre fez parte dos nossos planos, até porque a tradição e religiosidade familiar com o catolicismo era muito firme.

Comunicação da RSB: Que caminho fizeram até concretizar essa decisão? Houve alguma preparação?
José Flávio e Marli Teixeira: O caminho percorrido para atingir esse objetivo foi estar sempre atentos às orientações da Igreja, leitura do livro do Pe. João Mohana (Vida Sexual de Solteiros e Casados) e curso de noivos.

Comunicação da RSB: Com os diferentes afazeres que cada um tinha e tem, que estratégias usaram e usam para não perder de vista a fé individual, mas ao mesmo ir alimentando a fé conjunta e construindo a igreja doméstica de vocês?
José Flávio e Marli Teixeira: A vida em conjunto veio exigir adaptações de várias ordens, desde comportamentos a dois, bem como formas de oração e participação na igreja. A oração e o diálogo tem sido a forma mais natural e humana de se conseguir essas estratégias para um bom relacionamento não só entre marido e esposa, mas também entre esses e os filhos. A gente sempre cultivou a formação que casamento era união de forças, sonhar os mesmos sonhos, trabalhar juntos para realiza-los, um apoiando o outro sempre, ter amizade no relacionamento, brincando, se divertindo e sonhando com dias melhores, conversando sobre tudo que envolve o casal, os filhos e a vida no geral, principalmente compreendendo cada momento que se atravessa. O importante é sempre lembrar que o casamento é uma complementaridade. Dizem os filósofos que o benefício da sabedoria em um casamento cristão e duradouro acontece quando os cônjuges buscam por sabedoria diariamente. Por isso, não tratam ao outro como superior ou inferior. Um ajuda ao outro como se estivesse recebendo ajuda ou ajudando a si próprio com o dom que Deus lhe atribui.

Comunicação da RSB: O casal cristão é chamado a testemunhar no mundo os valores do Evangelho, ser sinal do amor de Cristo na vida das pessoas, a começar pelas que lhe são próximas. Como têm procurado passar esses valores fundamentais da vida cristã aos seus filhos e filha?
José Flávio e Marli Teixeira: Todo esse conhecimento foi sobremaneira recebido quando, como casal, tomamos a decisão de participar em atividades na Igreja, entre elas, Encontros de Casais com Cristo (ECC), Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC), participação em encontro de Jovens (SEGUE-ME), participação em grupos de oração, cursos de formação na paróquia e alguns cursos de extensão do Curso Superior de Teologia. Isso não só nos trouxe grande força para não perdermos de vista nossa fé individual, mas também alimentar a fé conjunta em família, pais e filhos, formando assim nossa igreja doméstica.
A participação contínua e fiel às atividades da Igreja, em toda a sua dimensão, tem sido a base de valores para testemunhar os valores do Evangelho. Às vezes não basta apenas ir na igreja, mas testemunhar na igreja e na sociedade, nos ambientes em que vivemos, principalmente dentro de casa, os valores cristãos, tudo isso é muito importante.

Comunicação da RSB: Durante o isolamento imposto pela pandemia, como foi vivida a fé em família?
José Flávio e Marli Teixeira: Um grande exemplo da importância do hábito da oração ocorreu durante o isolamento imposto pela pandemia. Estávamos a sós em casa, os filhos já casados, filhos e netos isolados. O carinho e os encontros semanais foram todos paralisados, apenas comunicação virtual, encontros e conversas virtuais, um verdadeiro sufoco e contratempo, inesperado. Foram medo e desilusão; entretanto, a vida de oração nos fez vencer, fazendo um plano de oração, com missas pelos meios de comunicação disponibilizadas pela igreja, novenas, leituras bíblicas, reza do Santo Rosário, leitura dos Salmos, etc.

Comunicação da RSB: O Papa Francisco diz que “o testemunho mais eficaz sobre o matrimonio é a vida exemplar dos casais cristãos”. Concordam? Que testemunho vocês têm procurado dar?
José Flávio e Marli Teixeira: Concordamos plenamente com o Papa Francisco quando ele diz que “o testemunho mais eficaz sobre o matrimonio é a vida exemplar dos casais cristãos”. A participação de atividades na paróquia com testemunhos de oração, perseverança, amizades, participação nos sacramentos, orientação de grupos de oração nas comunidades e local de trabalho são algumas formas de testemunhar nosso amor a Jesus e dar nosso testemunho de vida cristã.

Comunicação da RSB: Que conselhos deixam aos jovens que pretendem receber o sacramento do matrimónio?
José Flávio e Marli Teixeira: A vida de igreja é importante na vida de qualquer cristão, especialmente dos jovens que estão em formação. É comum, após a catequese inicial esquecermos e abandonarmos a Igreja. Isso não só nos causa afastamento de Jesus, como também o desprezo pelos ensinamentos e orientações da Santa Madre Igreja.
O jovem que está procurando uma vida cristã real deve estar conectado com a igreja e ter, de preferência, um Diretor Espiritual para sua orientação e formação. A maioria das paróquias têm o ECC (Encontro de Casais com Cristo), onde Sacerdotes, Diáconos e casais podem orientar jovens namorados, noivos e recém-casados para uma vida plena, conforme a promessa de Jesus citada no Evangelho de São João 10,10.
São João Bosco escreveu para os jovens uma carta que deve ser lida por todo jovem. O santo mostra que o demônio tem normalmente duas artimanhas principais para afastar da virtude os jovens. A primeira consiste em persuadi-los de que no serviço de Deus existe uma vida triste sem nenhum divertimento nem prazer. Mas isto não é verdade, meus caros jovens. Dom Bosco mostra um plano de vida cristã que poderá mantê-los alegres e contentes, fazendo-os conhecer ao mesmo tempo quais são os verdadeiros divertimentos e os verdadeiros prazeres, para que vocês possam exclamar com o santo profeta Davi: “Sirvamos ao Senhor na santa alegria”. A segunda artimanha do demônio consiste em fazê-lo conceber uma falsa esperança duma longa vida que permite converter-se na velhice ou na hora da morte. Prestem atenção, meus caros jovens, muitos se deixaram perder por esta mentira. Dom Bosco pergunta: Quem nos garante que chegaremos à velhice? Se se tratasse de fazer um pacto com a morte e de esperar até então… Mas a vida e a morte estão entre as mãos de Deus que dispõe de tudo a seu bel prazer.
Um documento que indicamos aos jovens com vocação ao matrimônio é o livrinho (digo livrinho porque é pequeno e rápido de ser lido) “Glorioso Encontro – como receber do Pai o(a) esposo(a) que você procura” de autoria de Denis e Suzel Bougerie. Esse livro tem que ser mantido na cabeceira da cama de todo namorado, noivo e recém-casados.

Comunicação da RSB: Por favor, acrescente aqui qualquer informação extra que julgar importante para a entrevista.
José Flávio e Marli Teixeira: Nossa experiência de vida tem mostrado que a devoção ao Santíssimo Sacramento e à Santa Mãe de Deus nos tem trazido muitas bênçãos e graças não só para nosso relacionamento como também para o bem-estar de nossos filhos, netos e parentes aquelas famílias que nossos filhos escolheram para formar suas famílias. Visitem sempre o Santíssimo Sacramento e rezem o terço diariamente.

 

Confira também a matéria sobre a Vocação Sacerdotal com o Delegado Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana, Pe. Daniel Cunha.

Fonte: Equipe de Comunicação da RSB, com informações da a12.com

Mais Recentes

Canções e Missão: Festival do Hino do 150º Aniversário das FMA

No dia 24 de novembro de 2024, em transmissão ao vivo de Roma, o Festival missionário com as canções que chegaram à final do concurso para a criação do hino do 150º aniversário da 1ª expedição missionária. Roma (Itália). No dia 24 de novembro de 2024, será transmitido ao vivo de Roma, da Casa Geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, o Festival missionário com a apresentação das canções que chegaram à final do concurso para a criação do hino do 150º aniversário da primeira expedição missionária (14 de novembro de 1877). No dia 14 de novembro de 2024, na transmissão ao vivo seguida por todo o mundo, a Superiora Geral, Madre Chiara Cazzuola, abriu oficialmente o Triênio de preparação ao 150º aniversário da primeira expedição missionária.  O tema “É tempo de reavivar o fogo!”, conhecida expressão de Maria Mazzarello (C 27,8), tem levado muitas pessoas de todo o mundo a aprofundar a paixão missionária, recordando a história das primeiras FMA que, com coragem e audácia, sulcaram o oceano para fazer conhecer em terras distantes o amor de Deus a cada homem, anunciado com o estilo típico do Carisma salesiano. O aprofundamento do tema traduziu-se em expressões artísticas pelos numerosos participantes do concurso lançado para a criação do logotipo e do hino, pelos quais a Madre, as Conselheiras Gerais e a Comissão de Avaliação (constituída por FMA, leigos e jovens) expressam sincera gratidão e grande apreço pelas competências artísticas demonstradas, bem conjugadas a uma acentuada sensibilidade missionária e a um grande senso de pertença ao Instituto. Muito apreciados alguns comentários enviados pelos participantes para se congratular com os vencedores. Entre estes, o de uma “feliz Ex-aluna” permite colher o espírito do concurso: “O importante é ter participado e sentir o amor de todo o mundo pelo carisma bonito e sublime das filhas de Maria Auxiliadora. A chama já começou a se reacender e, de todo o mundo, uniremos a nossa voz uruguaia, com o mesmo amor com que aquelas Irmãs deixaram Mornese. Cabe a nós somente continuar a reacender o fogo. Graças mil”. Congratulações ainda aos já conhecidos vencedores, pelo logotipo: Valentina Calabrese, Gaia Greco, Angélica Buanne, Ilaria Fara, FMA, Anna Maria Spina, FMA, Gabriel Maria Calabrese, SDB; um grupo de animação missionária da Itália Central, pelo hino: Susana Diaz, FMA e Yinett Contreras, Noviça, da Inspetoria chilena São Gabriel Arcanjo (CIL). Durante o momento celebrativo do dia 14 de novembro, os vencedores foram envolvidos numa bonita e significativa entrevista online, concluída com a entrega da placa-prêmio a Valentina Calabrese, presente na sala, representando o grupo de animação missionária da Itália Central, e à Irmã Doménica González, da Inspetoria chilena, uma das participantes da Conferência internacional das FMA Formadoras, que viveram presencialmente o evento. São Paulo recorda que “nas corridas de estádio todos correm, mas um só conquista o prêmio”, mesmo que os outros concorrentes atinjam níveis significativos. Do desejo de valorizar a produção dos outros artistas concorrentes pelo hino, nasce a ideia do Festival missionário, que será transmitido ao vivo no domingo, 24 de novembro de 2024, às 17h, horário de Roma. Serão executadas as canções que alcançaram os 10 primeiros lugares da classificação, acompanhadas por um vídeo e uma breve apresentação dos autores. A data escolhida para o festival não é casual, mas homenageia Irmã Maria Troncatti, grande missionária entre os Shuar, no aniversário da sua beatificação, acontecida em 24 de novembro de 2012 em Macas, Equador, com o rito presidido pelo Cardeal Ângelo Amato, Salesiano de Dom Bosco, então Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Estavam presentes a Superiora Geral do tempo, Madre Yvonne Reungoat, a Secretária Geral, Irmã Piera Cavaglià, a Postuladora geral das Causas dos Santos da Família Salesiana, Pe. Pierluigi Cameroni, a Vice-postuladora, Irmã Sylwia Ciezkowska, FMA, Inspetora da Inspetoria equatoriana Sagrado Coração (ECU) e uma vasta representação de FMA, membros da comunidade educativa, jovens, crianças e famílias, também de etnia Shuar. Madre Yvonne, para comunicar a notícia da sua beatificação, no dia 29 de maio de 2012 escrevia a todo o Instituto: «É particularmente necessário ajudar as jovens e os jovens a se aproximar desta maravilhosa missionária que, com fé operosa, generosidade audaz e alegre esperança, anunciou e testemunhou a todos o amor de Jesus”. É precisamente este o espírito do festival, que quer alimentar em muitos outros jovens a paixão missionária, que caracteriza o verdadeiro discípulo do Senhor! Fonte: Site do IFMA

O caminho sinodal é uma das prioridades das salesianas

Assumir a sinodalidade missionária como estilo de vida que gera novos modos de participação, animação e governo é uma das três escolhas prioritárias do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora traçada em 2021, durante o último Capítulo Geral. O período foi de verificação, reflexão e orientação para uma busca comunitária da vontade de Deus para o Instituto «A sinodalidade para nós é um elemento carismático pois, como Instituto, somos sinodais desde o nascimento. Entendemos a sinodalidade como um modo de ser e de agir, promovendo a participação de todas na missão educativa comum», disse ao Vatican News a Madre Chiara Cazzuola, superiora-geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Ela acrescentou que a “sinodalidade” é a expressão da espiritualidade de comunhão que tem o seu fundamento na Trindade e se concretiza na comunhão entre as irmãs e os jovens. A originalidade de Maria Domingas Mazzarello, como madre, educadora e cofundadora, consiste no fato de ter colaborado para criar comunidades sinodais, ou seja, comunidades caracterizadas por trabalhar, rezar, viver e partilhar a vida e a missão “juntas”. A nossa missão entre os jovens Madre Cazzuola sublinha: «somos chamadas a animar e acompanhar, em contínuo discernimento, o crescimento vocacional de cada pessoa que nos é confiada». Nesse sentido, acrescenta, o objetivo prioritário da missão educativa é guiar a juventude ao encontro com Jesus de Nazaré. Os próprios jovens, portanto, tornam-se protagonistas das propostas educativas. Eles pedem-nos para assumir novos estilos e novas estratégias para uma pastoral mais aberta e sinodal em resposta às suas expetativas. «A missão educativa é confiada a toda a comunidade educadora - religiosos, leigos, jovens - e requer a convergência de múltiplas intervenções num projeto global de promoção que, por sua vez, exige a participação de várias vozes e em diferentes níveis de interação: eclesial, social, política. Dando centralidade aos jovens, a comunidade educativa está empenhada em tecer uma rede de solidariedade entre todos aqueles que acreditam e trabalham na missão educativa», observa Madre Cazzuola. Por isso, como ela sublinha, os métodos de intervenção pastoral devem ser procurados, testados e verificados no contexto em que se trabalha, para que sejam respostas às verdadeiras questões que emergem. Ser capaz de se coordenar harmoniosamente garante a sinergia de todos os recursos em volta do projeto comum, para além dos diferentes modos e organismos de animação. «A vida cresce e desenvolve-se se procurarmos juntos alimentá-la, trabalhando com otimismo e caridade pastoral e reforçando a comunhão com Jesus, verdadeira fonte da nossa comunhão» conclui a superiora-geral. Gerir as inevitáveis divergências e conflitos «A caridade deve ser a força poderosa que estimula, anima, reúne tantas pessoas diferentes e as ajuda a superar os inevitáveis conflitos e pobrezas a todos os níveis. É necessário encontrar tempo e ter a oportunidade de se exprimir, de se escutar com atenção e respeito, mesmo e sobretudo quando o outro pensa de forma diferente», diz ao Vatican News a Madre Yvonne Reungoat, superiora-geral emérita, perita e facilitadora da Assembleia Sinodal. Ela acrescenta que esse confronto deve ser sustentado pela firme vontade de procurar o que une para que prevaleça sobre aquilo que divide. «As escolhas e decisões devem sempre amadurecer na reflexão e na oração». Ser pessoas de comunhão e reconciliação Partilhando a sua experiência, a Madre Reungoat sublinha que se chega à convergência e a ser pessoas de comunhão e de reconciliação, apesar da diversidade de pontos de vista, quando se avança no caminho do diálogo, da clareza, da hospitalidade recíproca, na consciência da necessidade de um processo contínuo de conversão do coração e da mente segundo o Evangelho. «A discordância e o conflito não podem ser negados porque, quando são bem geridos, tornam-se preciosas oportunidades de crescimento para todos: provocam reflexão, aprofundamento, impelem-nos sempre a ir mais longe, a verificar se caminhamos de fato nos sulcos do carisma ou se corremos o risco de ficar fechadas numa rigidez de pensamento e presas nos nossos pontos de vista, embora sempre parciais», diz a Madre Reungoat. Sublinha que a «boa gestão do desacordo e do conflito pode ajudar-nos a fazer a passagem pascal do “eu” individualista para o “nós” comunitário/eclesial». E a superiora-geral emérita das Irmãs Salesianas conclui: “Nunca devemos esquecer que somos uma comunidade para a missão.” Fonte: Escrito por Irmã Ausilia De Siena para Vaticannews.va

Santa Madalena Morano: Exemplo de dedicação e amor à juventude

Nascida em Chieri (Turim), no dia 15 de novembro de 1847, Madalena Catarina Morano começou, desde muito jovem, um tirocínio pedagógico com as crianças do lugar (Buttigliera); a isso dedicaria toda a sua vida, especialmente depois de ter conseguido o diploma de professora. Rica de experiência didática e catequética, já com trinta anos, aconselhada por Dom Bosco, pôde realizar um desejo de consagração alimentado desde a sua primeira comunhão. Em 1879 já era Filha de Maria Auxiliadora e pediu a Deus a graça de "não morrer antes de ter completado a sua medida da santidade".Destinada à Sicília, em 1881, deu início ali a uma fecunda obra educativa entre as meninas e as jovens das camadas populares. Voltando continuamente "um olhar para a terra e dez para o céu", abriu escolas, oratórios, internatos e oficinas de trabalhos manuais em toda a ilha.Nomeada Superiora provincial, assume também o empenho formativo das numerosas novas vocações, atraídas pelo seu zelo e pelo clima comunitário que se criava ao seu redor.Seu multíplice apostolado era apreciado e encorajado pelos Bispos que entregaram à sua evangélica capacidade empreendedora a Obra dos Catecismos. Com a saúde minada por um tumor, no dia 26 de março de 1908, Ir. Morano encerrou em Catânia uma vida de plena coerência, vivida sempre no intento de "jamais impedir a ação da Graça com concessões ao egoísmo pessoal".Na mesma cidade, João Paulo II a proclamou Bem-aventurada, no dia 05 de novembro de 1994. A celebração da memória cai no dia que recorda o seu nascimento terreno: 15 de novembro. Seus restos mortais são venerados na Capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Alì Terme (Messina). Nascimento: 15/11/1847Venerável: 01/09/1988Beato: 05/11/1994Celebração Litúrgica: 15 de novembroFalecimento (nascimento para o céu): 26/03/1908 Fonte: cgfma.net

Receba as novidades no seu e-mail

O futuro que você merece
O futuro que você merece

Siga a RSB nas redes sociais:

2024 © Rede Salesiana Brasil