17/01/2023

Bem-Aventurado Papa Pio IX

Bem-Aventurado Papa Pio IX

João Maria Mastai Ferretti, o Papa Pio IX, nasceu em Senigallia a 13 de maio de 1792. Entre 1803 e 1808 foi aluno dos Scolopi, no Colégio dos Nobili, em Volterra. Desejoso de se tornar sacerdote, foi obrigado a interromper os estudos por causa dos súbitos ataques epiléticos de que sofria. Em 1815, em Loreto, obtém a graça da cura. Retoma os estudos teológicos e, em 1819, foi ordenado sacerdote. A partir de 1823 foi, durante dois anos, missionário no Chile.

Mais tarde e, com apenas 35 anos, foi nomeado Arcebispo de Spoleto, depois em 1832 de Imola. Em 1840 foi nomeado Cardeal e a 16 de junho de 1846 é eleito Sumo Pontífice, com apenas 54 anos.

Logo após a eleição, promove numerosas reformas no interior do Estado Pontifício (liberdade de imprensa, liberdade dos judeus, início das ferrovias, edição do Estatuto), mas quando em 1848 se negou a apoiar a guerra contra a Áustria, iniciou-se a sua “perseguição”.

São João Bosco teve a primeira audiência com Pio IX a 9 de março de 1858. Ambos tiveram a percepção de se terem encontrado com um santo. Pio IX apoiou e dirigiu Dom Bosco na fundação da congregação salesiana. Sugeriu-lhe denominá-la “Sociedade” para que fosse possível ao longo do tempo emitir votos, mas não solenes; sugeriu um vestuário simples e a prática de piedade intensa, mas não muito complexa. Convence Dom Bosco a escrever as suas Memórias, para deixar uma herança espiritual aos salesianos.

Durante o seu pontificado aprovou as Constituições da Sociedade Salesiana, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora a da Pia União dos Cooperadores Salesianos, da qual foi o primeiro inscrito. Dom Bosco amou muito Pio IX e aceitou dele todos os conselhos, mesmo os que traziam grandes sacrifícios: “Estou disposto a enfrentar qualquer trabalho”, dizia, “quando se trata do papa e da Igreja”. Mas o Pontífice tinha uma grande estima por Dom Bosco, e por diversas vezes o convocou a Roma para o questionar sobre diversas questões delicadíssimas.

A 8 de dezembro de 1854 definiu o dogma da Imaculada Conceição. Em 1869 convocou o Concílio Vaticano I e a 8 de dezembro de 1870 proclamou São José como patrono da Igreja Universal. Morreu a 7 de fevereiro de 1878, depois de 32 anos de Pontificado.

João Paulo II beatificou-o juntamente com o “Papa Bom”, João XXIII.

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Canções e Missão: Festival do Hino do 150º Aniversário das FMA

No dia 24 de novembro de 2024, em transmissão ao vivo de Roma, o Festival missionário com as canções que chegaram à final do concurso para a criação do hino do 150º aniversário da 1ª expedição missionária. Roma (Itália). No dia 24 de novembro de 2024, será transmitido ao vivo de Roma, da Casa Geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, o Festival missionário com a apresentação das canções que chegaram à final do concurso para a criação do hino do 150º aniversário da primeira expedição missionária (14 de novembro de 1877). No dia 14 de novembro de 2024, na transmissão ao vivo seguida por todo o mundo, a Superiora Geral, Madre Chiara Cazzuola, abriu oficialmente o Triênio de preparação ao 150º aniversário da primeira expedição missionária.  O tema “É tempo de reavivar o fogo!”, conhecida expressão de Maria Mazzarello (C 27,8), tem levado muitas pessoas de todo o mundo a aprofundar a paixão missionária, recordando a história das primeiras FMA que, com coragem e audácia, sulcaram o oceano para fazer conhecer em terras distantes o amor de Deus a cada homem, anunciado com o estilo típico do Carisma salesiano. O aprofundamento do tema traduziu-se em expressões artísticas pelos numerosos participantes do concurso lançado para a criação do logotipo e do hino, pelos quais a Madre, as Conselheiras Gerais e a Comissão de Avaliação (constituída por FMA, leigos e jovens) expressam sincera gratidão e grande apreço pelas competências artísticas demonstradas, bem conjugadas a uma acentuada sensibilidade missionária e a um grande senso de pertença ao Instituto. Muito apreciados alguns comentários enviados pelos participantes para se congratular com os vencedores. Entre estes, o de uma “feliz Ex-aluna” permite colher o espírito do concurso: “O importante é ter participado e sentir o amor de todo o mundo pelo carisma bonito e sublime das filhas de Maria Auxiliadora. A chama já começou a se reacender e, de todo o mundo, uniremos a nossa voz uruguaia, com o mesmo amor com que aquelas Irmãs deixaram Mornese. Cabe a nós somente continuar a reacender o fogo. Graças mil”. Congratulações ainda aos já conhecidos vencedores, pelo logotipo: Valentina Calabrese, Gaia Greco, Angélica Buanne, Ilaria Fara, FMA, Anna Maria Spina, FMA, Gabriel Maria Calabrese, SDB; um grupo de animação missionária da Itália Central, pelo hino: Susana Diaz, FMA e Yinett Contreras, Noviça, da Inspetoria chilena São Gabriel Arcanjo (CIL). Durante o momento celebrativo do dia 14 de novembro, os vencedores foram envolvidos numa bonita e significativa entrevista online, concluída com a entrega da placa-prêmio a Valentina Calabrese, presente na sala, representando o grupo de animação missionária da Itália Central, e à Irmã Doménica González, da Inspetoria chilena, uma das participantes da Conferência internacional das FMA Formadoras, que viveram presencialmente o evento. São Paulo recorda que “nas corridas de estádio todos correm, mas um só conquista o prêmio”, mesmo que os outros concorrentes atinjam níveis significativos. Do desejo de valorizar a produção dos outros artistas concorrentes pelo hino, nasce a ideia do Festival missionário, que será transmitido ao vivo no domingo, 24 de novembro de 2024, às 17h, horário de Roma. Serão executadas as canções que alcançaram os 10 primeiros lugares da classificação, acompanhadas por um vídeo e uma breve apresentação dos autores. A data escolhida para o festival não é casual, mas homenageia Irmã Maria Troncatti, grande missionária entre os Shuar, no aniversário da sua beatificação, acontecida em 24 de novembro de 2012 em Macas, Equador, com o rito presidido pelo Cardeal Ângelo Amato, Salesiano de Dom Bosco, então Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Estavam presentes a Superiora Geral do tempo, Madre Yvonne Reungoat, a Secretária Geral, Irmã Piera Cavaglià, a Postuladora geral das Causas dos Santos da Família Salesiana, Pe. Pierluigi Cameroni, a Vice-postuladora, Irmã Sylwia Ciezkowska, FMA, Inspetora da Inspetoria equatoriana Sagrado Coração (ECU) e uma vasta representação de FMA, membros da comunidade educativa, jovens, crianças e famílias, também de etnia Shuar. Madre Yvonne, para comunicar a notícia da sua beatificação, no dia 29 de maio de 2012 escrevia a todo o Instituto: «É particularmente necessário ajudar as jovens e os jovens a se aproximar desta maravilhosa missionária que, com fé operosa, generosidade audaz e alegre esperança, anunciou e testemunhou a todos o amor de Jesus”. É precisamente este o espírito do festival, que quer alimentar em muitos outros jovens a paixão missionária, que caracteriza o verdadeiro discípulo do Senhor! Fonte: Site do IFMA

O caminho sinodal é uma das prioridades das salesianas

Assumir a sinodalidade missionária como estilo de vida que gera novos modos de participação, animação e governo é uma das três escolhas prioritárias do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora traçada em 2021, durante o último Capítulo Geral. O período foi de verificação, reflexão e orientação para uma busca comunitária da vontade de Deus para o Instituto «A sinodalidade para nós é um elemento carismático pois, como Instituto, somos sinodais desde o nascimento. Entendemos a sinodalidade como um modo de ser e de agir, promovendo a participação de todas na missão educativa comum», disse ao Vatican News a Madre Chiara Cazzuola, superiora-geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Ela acrescentou que a “sinodalidade” é a expressão da espiritualidade de comunhão que tem o seu fundamento na Trindade e se concretiza na comunhão entre as irmãs e os jovens. A originalidade de Maria Domingas Mazzarello, como madre, educadora e cofundadora, consiste no fato de ter colaborado para criar comunidades sinodais, ou seja, comunidades caracterizadas por trabalhar, rezar, viver e partilhar a vida e a missão “juntas”. A nossa missão entre os jovens Madre Cazzuola sublinha: «somos chamadas a animar e acompanhar, em contínuo discernimento, o crescimento vocacional de cada pessoa que nos é confiada». Nesse sentido, acrescenta, o objetivo prioritário da missão educativa é guiar a juventude ao encontro com Jesus de Nazaré. Os próprios jovens, portanto, tornam-se protagonistas das propostas educativas. Eles pedem-nos para assumir novos estilos e novas estratégias para uma pastoral mais aberta e sinodal em resposta às suas expetativas. «A missão educativa é confiada a toda a comunidade educadora - religiosos, leigos, jovens - e requer a convergência de múltiplas intervenções num projeto global de promoção que, por sua vez, exige a participação de várias vozes e em diferentes níveis de interação: eclesial, social, política. Dando centralidade aos jovens, a comunidade educativa está empenhada em tecer uma rede de solidariedade entre todos aqueles que acreditam e trabalham na missão educativa», observa Madre Cazzuola. Por isso, como ela sublinha, os métodos de intervenção pastoral devem ser procurados, testados e verificados no contexto em que se trabalha, para que sejam respostas às verdadeiras questões que emergem. Ser capaz de se coordenar harmoniosamente garante a sinergia de todos os recursos em volta do projeto comum, para além dos diferentes modos e organismos de animação. «A vida cresce e desenvolve-se se procurarmos juntos alimentá-la, trabalhando com otimismo e caridade pastoral e reforçando a comunhão com Jesus, verdadeira fonte da nossa comunhão» conclui a superiora-geral. Gerir as inevitáveis divergências e conflitos «A caridade deve ser a força poderosa que estimula, anima, reúne tantas pessoas diferentes e as ajuda a superar os inevitáveis conflitos e pobrezas a todos os níveis. É necessário encontrar tempo e ter a oportunidade de se exprimir, de se escutar com atenção e respeito, mesmo e sobretudo quando o outro pensa de forma diferente», diz ao Vatican News a Madre Yvonne Reungoat, superiora-geral emérita, perita e facilitadora da Assembleia Sinodal. Ela acrescenta que esse confronto deve ser sustentado pela firme vontade de procurar o que une para que prevaleça sobre aquilo que divide. «As escolhas e decisões devem sempre amadurecer na reflexão e na oração». Ser pessoas de comunhão e reconciliação Partilhando a sua experiência, a Madre Reungoat sublinha que se chega à convergência e a ser pessoas de comunhão e de reconciliação, apesar da diversidade de pontos de vista, quando se avança no caminho do diálogo, da clareza, da hospitalidade recíproca, na consciência da necessidade de um processo contínuo de conversão do coração e da mente segundo o Evangelho. «A discordância e o conflito não podem ser negados porque, quando são bem geridos, tornam-se preciosas oportunidades de crescimento para todos: provocam reflexão, aprofundamento, impelem-nos sempre a ir mais longe, a verificar se caminhamos de fato nos sulcos do carisma ou se corremos o risco de ficar fechadas numa rigidez de pensamento e presas nos nossos pontos de vista, embora sempre parciais», diz a Madre Reungoat. Sublinha que a «boa gestão do desacordo e do conflito pode ajudar-nos a fazer a passagem pascal do “eu” individualista para o “nós” comunitário/eclesial». E a superiora-geral emérita das Irmãs Salesianas conclui: “Nunca devemos esquecer que somos uma comunidade para a missão.” Fonte: Escrito por Irmã Ausilia De Siena para Vaticannews.va

Santa Madalena Morano: Exemplo de dedicação e amor à juventude

Nascida em Chieri (Turim), no dia 15 de novembro de 1847, Madalena Catarina Morano começou, desde muito jovem, um tirocínio pedagógico com as crianças do lugar (Buttigliera); a isso dedicaria toda a sua vida, especialmente depois de ter conseguido o diploma de professora. Rica de experiência didática e catequética, já com trinta anos, aconselhada por Dom Bosco, pôde realizar um desejo de consagração alimentado desde a sua primeira comunhão. Em 1879 já era Filha de Maria Auxiliadora e pediu a Deus a graça de "não morrer antes de ter completado a sua medida da santidade".Destinada à Sicília, em 1881, deu início ali a uma fecunda obra educativa entre as meninas e as jovens das camadas populares. Voltando continuamente "um olhar para a terra e dez para o céu", abriu escolas, oratórios, internatos e oficinas de trabalhos manuais em toda a ilha.Nomeada Superiora provincial, assume também o empenho formativo das numerosas novas vocações, atraídas pelo seu zelo e pelo clima comunitário que se criava ao seu redor.Seu multíplice apostolado era apreciado e encorajado pelos Bispos que entregaram à sua evangélica capacidade empreendedora a Obra dos Catecismos. Com a saúde minada por um tumor, no dia 26 de março de 1908, Ir. Morano encerrou em Catânia uma vida de plena coerência, vivida sempre no intento de "jamais impedir a ação da Graça com concessões ao egoísmo pessoal".Na mesma cidade, João Paulo II a proclamou Bem-aventurada, no dia 05 de novembro de 1994. A celebração da memória cai no dia que recorda o seu nascimento terreno: 15 de novembro. Seus restos mortais são venerados na Capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Alì Terme (Messina). Nascimento: 15/11/1847Venerável: 01/09/1988Beato: 05/11/1994Celebração Litúrgica: 15 de novembroFalecimento (nascimento para o céu): 26/03/1908 Fonte: cgfma.net

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