09/04/2025

[CG29] Encerramento dos trabalhos de Turim: aprovado o documento final, continua o caminho com Maria

[CG29] Encerramento dos trabalhos de Turim: aprovado o documento final, continua o caminho com Maria

 A conclusão espiritual do Capítulo Geral 29 (CG29) dos Salesianos de Dom Bosco será marcada pela Concelebração Eucarística dos Capitulares no Vaticano e a Passagem pela Porta Santa. A coincidência do término antecipado do sexênio 2020 com este Jubileu (outro "sinal") justifica a localização das últimas horas do Evento Salesiano em Roma.

Com uma organização impecável (o transporte de aproximadamente 250 pessoas de Turim para a Capital, com muitas malas devido aos dois meses de ausência das próprias Casas) e uma calorosa recepção nos diversos locais (São Calisto, Pio XI, Bufalotta, UPS e Sede Central Salesiana), os participantes de diversas funções do Capítulo (cerca de 250 entre inspetores, delegados, assistentes...) concluem, no Túmulo de Pedro, a jornada e o "diálogo espiritual" que marcou a experiência de maneira singular.

Há pois um clima de regresso às Comunidades, que aguardam os coirmãos e as conclusões de sua missão na Casa-Mãe de Valdocco. Quase todos têm, como data limite, o domingo de Páscoa, celebração da Esperança de salvação que se manifesta e age na história. As referências às situações de sofrimento extremo de muitos dos participantes - provenientes de países ou em guerra ou assolados por eventos catastróficos ou, ainda, pelas mudanças climáticas - foram constantes no Capítulo.

Para relembrar todas estas situações de sofrimento, a última mensagem da boa-noite foi confiada ao testemunho do P. Andriy Bodnar SDB, Vigário Inspetorial da Visitadoria Maria Auxiliadora da Ucrânia Greco-Católica. Sua fala, que contou com a grande participação de todos aqueles que se identificaram com o sofrimento expresso (os irmãos de Mianmar, Congo, Chifre da África, Sudão, Terra Santa…) e com aqueles que atuam na fraternidade por meio de diversos tipos de ajuda, selou o sentido abrangente do Capítulo, que assume a dor dos mais prejudicados pela injustiça e violência, e a converte num "projeto" de recuperação da dignidade e dos direitos.

O Reitor-Mor, P. Fábio Attard deixou uma saudação "interlocutória", antecipando aquela que ocorrerá em Roma, fundamentada num profundo sentimento de gratidão pelo trabalho realizado pelos Capitulares: "Eu cheguei há apenas duas semanas, VV. estão aqui há oito...". Ele também fez um convite a alegrar-se pela atmosfera respirada no encontro e a levar corajosamente às respectivas Inspetorias todos os tesouros reunidos no CG29.

trabalho feito culminou no documento final, aprovado na manhã de terça-feira, 8 de abril. Não foi simples chegar a expressões necessariamente sintéticas, desafiadas pelas variadas nuances que as mesmas palavras e conceitos podem apresentar nas diversas línguas dos 136 países onde a presença salesiana está a labutar. Este é o primeiro desafio do «interculturalismo». Há, contudo, requisitos para que a mensagem seja transmitida da forma mais adequada. O texto redigido será pronunciado pelos participantes, que encheram os pulmões com o anseio comum de aproximar suas obrigações diárias, a Deus, ou seja, de "seguir o que Ele disser", conforme foi profundamente ponderado durante esses dias.

Essas foram as palavras de Maria em Caná, e novamente foi Maria quem forneceu ao P. Eunan McDonnell a orientação para uma reflexão aprofundada sobre a frase do Evangelho de Lucas: "Guardava essas coisas no coração". É o que precisa ser feito agora: após a emoção dos dias de Turim, a viagem de regresso, a comemoração do regresso..., os Capitulares terão a oportunidade de deixar que os muitos pensamentos que fluíram em suas mentes decantem. Conforme proposto pelo Inspetor da Irlanda, o procedimento será assegurar que a reconsideração se dê em nível de coração, e não de cérebro... O encontro com Maria foi vivido de forma concreta durante o momento descontraído de oração do penúltimo dia de trabalho da assembleia: simplesmente colocar as mãos nas dela, para entregar as coisas que preocupam, mas também aquelas que deram entusiasmo pastoral nestas semanas.

Neste sentido, o P. Attard antecipou que seu melhor dom será a entrega na quarta-feira, 9 de abril – dia de fazer as malas e últimos contatos entre os coirmãos aqui presentes – da “medalha de Maria”, que, entretanto, terá passado uma noite no Colle Don Bosco (confiada ao seu Diretor, o P. Thathireddy Vijayabhaskar, que há poucos dias foi escolhido pelo Reitor-Mor como seu Secretário pessoal), no local exato onde nasceu Giovanni Melchiorre Bosco. “Não é um gesto de devoção - disse ele - mas um ato de verdadeira confiança em nossa Mãe”.

É de se esperar que entre os primeiros atos do P. Attard esteja uma reflexão sobre a devoção a Maria Auxiliadora como um aspecto carismático do espírito salesiano, seguindo o exemplo do que fez seu predecessor, P. Egídio Viganó.

Fonte: Agência Info Salesiana - ANS

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59º dia mundial das comunicações sociais

Mensagem de sua santidade Papa Francisco para o LIX dia mundial das comunicações sociais Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações (cf. 1 Pd 3,15-16) Queridos irmãos e irmãs! Neste nosso tempo marcado pela desinformação e pela polarização, no qual alguns centros de poder controlam uma grande massa de dados e de informações sem precedentes, dirijo-me a vós consciente do quanto, hoje mais do que nunca, é necessário o vosso trabalho de jornalistas e comunicadores. Precisamos do vosso compromisso corajoso em colocar no centro da comunicação a responsabilidade pessoal e coletiva para com o próximo. Ao pensar no Jubileu que estamos a celebrar como um período de graça em tempos tão conturbados, com esta Mensagem gostaria de vos convidar a ser comunicadores de esperança, começando pela renovação do vosso trabalho e missão segundo o espírito do Evangelho. Desarmar a comunicação Hoje em dia, com demasiada frequência, a comunicação não gera esperança, mas sim medo e desespero, preconceitos e rancores, fanatismo e até ódio. Muitas vezes, simplifica a realidade para suscitar reações instintivas; usa a palavra como uma espada; recorre mesmo a informações falsas ou habilmente distorcidas para enviar mensagens destinadas a exaltar os ânimos, a provocar e a ferir. Já várias vezes insisti na necessidade de “desarmar” a comunicação, de a purificar da agressividade. Nunca dá bom resultado reduzir a realidade a slogans. Desde os talk shows televisivos até às guerras verbais nas redes sociais, todos constatamos o risco de prevalecer o paradigma da competição, da contraposição, da vontade de dominar e possuir, da manipulação da opinião pública. Há ainda um outro fenómeno preocupante: poderíamos designá-lo como a “dispersão programada da atenção” através de sistemas digitais que, ao traçarem o nosso perfil de acordo com as lógicas do mercado, alteram a nossa percepção da realidade. Acontece, portanto, que assistimos, muitas vezes impotentes, a uma espécie de atomização dos interesses, o que acaba por minar os fundamentos do nosso ser comunidade, a capacidade de trabalhar em conjunto por um bem comum, de nos ouvirmos uns aos outros, de compreendermos as razões do outro. Parece que, para a afirmação de si próprio, seja indispensável identificar um “inimigo” a quem atacar verbalmente. E quando o outro se torna um “inimigo”, quando o seu rosto e a sua dignidade são obscurecidos de modo a escarnecê-lo e ridicularizá-lo, perde-se igualmente a possibilidade de gerar esperança. Como nos ensinou D. Tonino Bello, todos os conflitos «encontram a sua raiz no desvanecer dos rostos» [1]. Não podemos render-nos a esta lógica. Na verdade, ter esperança não é de todo fácil. Georges Bernanos dizia que «só têm esperança aqueles que ousaram desesperar das ilusões e mentiras nas quais encontravam segurança e que falsamente confundiam com esperança. [...] A esperança é um risco que é preciso correr. É o risco dos riscos» [2]. A esperança é uma virtude escondida, pertinaz e paciente. No entanto, para os cristãos, a esperança não é uma escolha, mas uma condição imprescindível. Como recordava Bento XVI na Encíclica Spe salvi, a esperança não é um otimismo passivo, antes pelo contrário, é uma virtude “performativa”, capaz de mudar a vida: «Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova» (n. 2). Dar com mansidão a razão da nossa esperança Na Primeira Carta de São Pedro (cf. 3, 15-16), encontramos uma síntese admirável na qual se relacionam a esperança com o testemunho e a comunicação cristã: «no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça; com mansidão e respeito». Gostaria de me deter em três mensagens que podemos extrair destas palavras. «No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor». A esperança dos cristãos tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado. A sua promessa de estar sempre connosco através do dom do Espírito Santo permite-nos esperar contra toda a esperança e ver, mesmo quando tudo parece perdido, as escondidas migalhas de bem. A segunda mensagem pede-nos para estarmos dispostos a dar razão da nossa esperança. É interessante notar que o Apóstolo convida a dar conta da esperança «a todo aquele que vo-la peça». Os cristãos não são, antes de mais, aqueles que “falam” de Deus, mas aqueles que fazem ressoar a beleza do seu amor, uma maneira nova de viver cada pequena coisa. É o amor vivido que suscita a pergunta e exige uma resposta: porque é que viveis assim? Porque é que sois assim? Por fim, na expressão de São Pedro encontramos uma terceira mensagem: a resposta a este pedido deve ser dada “com mansidão e respeito”. A comunicação dos cristãos – e eu diria até a comunicação em geral – deve ser feita com mansidão, com proximidade: eis o estilo dos 2 companheiros de viagem, na peugada do maior Comunicador de todos os tempos, Jesus de Nazaré, que ao longo do caminho dialogava com os dois discípulos de Emaús, fazendo-lhes arder os corações através do modo como interpretava os acontecimentos à luz das Escrituras. Por isso, sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança. Uma comunicação que seja capaz de falar ao coração, de suscitar não reações impetuosas de fechamento e raiva, mas atitudes de abertura e amizade; capaz de apostar na beleza e na esperança mesmo nas situações aparentemente mais desesperadas; de gerar empenho, empatia, interesse pelos outros. Uma comunicação que nos ajude a «reconhecer a dignidade de cada ser humano e a cuidar juntos da nossa casa comum» (Carta enc. Dilexit nos, 217). Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança. Martin Luther King disse: «Se eu puder ajudar alguém enquanto caminho, se eu puder alegrar alguém com uma palavra ou uma canção... então a minha vida não terá sido vivida em vão» [3]. Para isso, precisamos de nos curar da “doença” do protagonismo e da autorreferencialidade, evitar o risco de falarmos de nós mesmos: o bom comunicador faz com que quem ouve, lê ou vê se torne participante, esteja próximo, possa encontrar o melhor de si e entrar com estas atitudes nas histórias contadas. Comunicar deste modo ajuda a tornarmo-nos “peregrinos de esperança”, como diz o lema do Jubileu. Esperar juntos A esperança é sempre um projeto comunitário. Pensemos, por um momento, na grandeza da mensagem deste ano de graça: estamos todos – realmente todos! – convidados a recomeçar, a deixar que Deus nos reerga, nos abrace e inunde de misericórdia. E entrelaçadas com tudo isto estão a dimensão pessoal e a dimensão comunitária. É em conjunto que nos pomos a caminho, peregrinamos com tantos irmãos e irmãs, e, juntos, atravessamos a Porta Santa. O Jubileu tem muitas implicações sociais. Pensemos, por exemplo, na mensagem de misericórdia e esperança para quem vive nas prisões, ou no apelo à proximidade e à ternura para com os que sofrem e estão à margem. O Jubileu recorda-nos que todos os que se tornam construtores da paz «serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9). E, deste modo, abre-nos à esperança, aponta-nos a necessidade de uma comunicação atenta, amável, refletida, capaz de indicar caminhos de diálogo. Encorajo-vos, portanto, a descobrir e a contar tantas histórias de bem escondidas por detrás das notícias; a imitar aqueles exploradores de ouro que, incansavelmente, peneiram a areia em busca duma pequeníssima pepita. É importante encontrar estas sementes de esperança e dá-las a conhecer. Ajuda o mundo a ser um pouco menos surdo ao grito dos últimos, um pouco menos indiferente, um pouco menos fechado. Que saibais sempre encontrar as centelhas de bem que nos permitem ter esperança. Este tipo de comunicação pode ajudar a tecer a comunhão, a fazer-nos sentir menos sós, a redescobrir a importância de caminhar juntos. Não esqueçais o coração Queridos irmãos e irmãs, perante as vertiginosas conquistas da técnica, convido-vos a cuidar do coração, ou seja, da vossa vida interior. O que é que isto significa? Deixo-vos algumas pistas. Sede mansos e nunca esqueçais o rosto do outro; falai ao coração das mulheres e dos homens ao serviço de quem desempenhais o vosso trabalho. Não permitais que as reações instintivas guiem a vossa comunicação. Semeai sempre esperança, mesmo quando é difícil, quando custa, quando parece não dar frutos. Procurai praticar uma comunicação que saiba curar as feridas da nossa humanidade. Daí espaço à confiança do coração que, como uma flor frágil mas resistente, não sucumbe no meio das intempéries da vida, mas brota e cresce nos lugares mais inesperados: na esperança das mães que rezam todos os dias para rever os seus filhos regressar das trincheiras de um conflito; na esperança dos pais que emigram, entre inúmeros riscos e peripécias, à procura de um futuro melhor; na esperança das crianças que, mesmo no meio dos escombros das guerras e nas ruas pobres das favelas, conseguem brincar, sorrir e acreditar na vida. Sede testemunhas e promotores de uma comunicação não hostil, que difunda uma cultura do cuidado, construa pontes e atravesse os muros visíveis e invisíveis do nosso tempo. Contai histórias imbuídas de esperança, tomando a peito o nosso destino comum e escrevendo juntos a história do nosso futuro. Tudo isto podeis e podemos fazê-lo com a graça de Deus, que o Jubileu nos ajuda a receber em abundância. Por isto, rezo por cada um de vós e pelo vosso trabalho, e vos abençoo. Roma, São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2025 Francisco [1] “La pace come ricerca del volto”, in Omelie e scritti quaresimali, Molfetta 1994, 317. [2] Georges Bernanos, La liberté, pour quoi faire?, Paris 1995. [3] Sermão“ The Drum Major Instinct”, 4 de fevereiro de 1968. Copyright © Dicastero per la Comunicazione - Libreria Editrice Vaticana

[SDB] A Congregação Salesiana saúda o Papa Leão XIV, Farol de Esperança para a Igreja

Com mui jubilosa e grata alegria, a Congregação Salesiana acolhe a eleição do Papa Leão XIV, Robert Francis Prevost, como 267º Sucessor de São Pedro. Da Varanda da Basílica do Príncipe dos Apóstolos, suas primeiras palavras - “A paz esteja convosco. Deus ama a todos!” - ressoaram nos corações dos Fiéis de todo o Mundo. Missionário por vocação, filho de Santo Agostinho e Ex-Prefeito do Dicastério para os Bispos, o Papa Leão XIV traz humildade, serenidade, proximidade pastoral ao seu novo ministério. Eleito por 133 cardeais de todos os Continentes, suas raízes abrangem a França, a Itália, a Espanha e as Américas. A escolha do nome Leão recorda Leão XIII, pioneiro da doutrina social da Igreja. Saudou o mundo em italiano, espanhol e latim, convidando todos à unidade, à oração, ao serviço. Em nome da Congregação Salesiana e de toda a Família Salesiana, o Reitor-Mor dirige sinceros votos ao Santo Padre no início de seu pontificado. Em sua Mensagem, o Reitor-Mor assegura ao novo Papa a nossa devoção e orações, pedindo ao Espírito Santo que o guie com sabedoria e força, para que seu Ministério seja um farol de esperança, unidade e paz tanto para a Igreja quanto para o Mundo. Seguindo o exemplo de Dom Bosco, reafirmamos que todo o empenho é pouco quando se trata da Igreja e do Papado, confiando o Papa Leão XIV a Maria SS. Auxiliadora. «Ad multos anos!», Santo Padre!  Acesse a carta nos links abaixo: A_Sua_SantitaY_LEONE_XIV.pdf  To_His_Holiness_LEO_XIV_ENG.pdf  Fonte: Agência Info Salesiana

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