Conheça os cardeais salesianos que participam do Conclave com direito a voto
02/05/2025

Conheça os cardeais salesianos que participam do Conclave com direito a voto

Conheça os cardeais salesianos que participam do Conclave com direito a voto
Na próxima quarta-feira, dia 7 de maio, terá início o Conclave – a reunião dos cardeais da Igreja Católica que vão eleger o novo Papa. Participam como eleitores 133 cardeais, entre os quais estão cinco salesianos. Saiba mais sobre cada um deles
 

 

Cardeal Ángel Fernández Artime

Pró-Prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Ángel Fernández Artime foi criado cardeal pelo Papa Francisco em 9 de julho de 2023, e recebeu o barrete e o anel cardinalício no Consistório Público Ordinário de 30 de setembro do mesmo ano. O Reitor-Mor emérito dos Salesianos e X sucessor de Dom Bosco esteve à frente da Congregação Salesiana por dez anos, e renunciou ao cargo, de forma programada, em 16 de agosto de 2024, para cumprir os compromissos assumidos junto à Cúria Romana. Foi a primeira vez na história que um Reitor-Mor dos Salesianos de Dom Bosco foi elevado ao Cardinalato, antes mesmo de se tornar bispo, o que gerou em toda a Família Salesiana um profundo sentimento de gratidão.

 

 

Cardeal Cristóbal López Romero

Arcebispo de Rabat, Marrocos.

O Papa Francisco impôs a barrete e entregou o anel ao Cardeal Cristóbal López Romero, Arcebispo de Rabat, durante o Consistório de 5 de outubro de 2019. Na sua homilia, o Papa sublinhou o testemunho da compaixão do Cardeal López Romero diante da generalização da indiferença que marca a nossa sociedade. Por ocasião da sua nomeação, sempre com uma atitude de humildade, López Romero comentou: “Com esta nomeação o Papa torna visível a pequena Igreja do Norte da África, quase desconhecida pela Igreja universal; e fortalece o diálogo inter-religioso islâmico-cristão”. Como 18º salesiano, em ordem cronológica, a ser admitido entre os cardeais da Igreja Católica, o espanhol Cristóbal López Romero serviu o Povo de Deus em três continentes (Europa, América do Sul e África) e sempre dedicou a sua voz e a sua autoridade aos direitos dos mais fracos, no verdadeiro estilo salesiano.

 

 

Cardeal Daniel F. Sturla Berhouet

Arcebispo de Montevidéu, Uruguai.

O segundo salesiano a ser criado cardeal pelo Papa Francisco foi o uruguaio Daniel Fernando Sturla Berhouet, em 14 de fevereiro de 2015. Estudioso e professor, com um histórico de funções de governo também em sua Inspetoria de origem, teve diversas funções em vários órgãos da Cúria Romana. Por seu serviço à Igreja, o Papa Francisco nomeou-o membro dos Dicastérios para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para a Evangelização; para a Pontifícia Comissão para a América Latina; e para o Departamento de Administração do Patrimônio da Sé Apostólica.

 

 

Cardeal Charles Maung Bo

Arcebispo de Yangon, Mianmar.

O Cardeal Charles Maung Bo é o guia da pequena minoria católica (1% da população) de Mianmar, e uma voz ativa pela paz no país. No final de março, quando Mianmar foi atingido por um terremoto devastador, solicitou um cessar-fogo à junta militar – que se encontra no poder desde o golpe militar de 2021 – para facilitar a distribuição de ajuda humanitária. Exerceu dois mandatos como Presidente da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas, e destacou recentemente a “intensa estima” do Papa Francisco pelos povos asiáticos e seu amor pelo oprimido povo de Mianmar. Criado cardeal no consistório de 14 de fevereiro de 2015, Charles Maung Bo foi o primeiro cardeal birmanês da história da Igreja. Defensor dos pobres, com voz ecumênica de grande importância, o Cardeal Bo é um pastor salesiano que sempre esteve empenhado pela paz e harmonia num país que viveu e ainda vive difíceis situações de conflito.

 

Cardeal Virgílio do Carmo da Silva

Arcebispo de Díli, Timor Leste.

Nomeado pelo Papa Francisco, o Cardeal Virgílio do Carmo da Silva é um dos membros mais jovens do Colégio de Cardeais (57 anos). Em 11 de setembro de 2019, o Papa Francisco erigiu a Província Eclesiástica de Timor-Leste e elevou a Diocese de Díli a Arquidiocese, sendo Dom Virgílio do Carmo da Silva o seu primeiro Arcebispo Metropolitano. No dia 29 de maio de 2022, no final do ‘Regina Caeli’, o Papa Francisco anunciou sua elevação a cardeal, que ocorreu no Consistório do dia 27 de agosto seguinte. Assim, o salesiano Virgílio do Carmo da Silva foi o primeiro cidadão de Timor-Leste a ser nomeado cardeal. O Timor Leste é um dos poucos países da Ásia de maioria cristã. Estima-se que os católicos representem 97% da população, e é relevante observar que, por ocasião da visita do Papa Francisco ao país, em setembro de 2024, cerca de 600 mil pessoas - de um total de 1,3 milhão de habitantes - saíram às ruas para saudar o Vigário de Cristo.

 

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Conclusões da COP30 para os Educadores Salesianos

Na COP130 - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - a Família Salesiana foi representada pelo P. Mathew Thomas, de New Rochelle-NY; pelo P. Silvio Torres, da Argentina; e por Camila de Paula, do Brasil. No final do encontro, o P. Mathew compartilhou cinco reflexões essenciais para os educadores salesianos - cuja missão é acompanhar e formar as novas gerações. 1. A mudança climática é uma preocupação dos jovensA crise climática não é apenas uma questão científica ou política: ela afeta diretamente a vida e o futuro dos Jovens. Professores, catequistas e animadores juvenis têm um papel decisivo na forma como os jovens compreendem as causas e consequências das mudanças climáticas e percebem o impacto de seus hábitos e escolhas. Os educadores ajudam a despertar esperança, responsabilidade e atitudes concretas. 2. Conectar a Fé ao cuidado pela CriaçãoO cuidado com a terra tem raízes profundas na Fé Cristã. A Criação é um dom de Deus, entregue à Humanidade como guardiã. Preces simples, reflexões bíblicas e gestos de gratidão pela natureza podem ajudar os jovens a integrar Fé e ciência. A ecoespiritualidade oferece, ao empenho pelo ecológico, um fundamento sólido. 3. Manter a justiça no centroOs efeitos das mudanças climáticas atingem com mais força os grupos mais vulneráveis: comunidades indígenas, famílias de baixa renda, populações que vivem próximas a florestas, rios e zonas costeiras. Suas vozes e vivências devem estar presentes nas salas de aula e nos grupos juvenis. Estimular os jovens a perguntar “Quem ganha com isso?” e “Quem fica de fora?” contribui para formar um senso de justiça, enraizado no amor salesiano preferencial pelos pobres. 4. Transformar nossos ambientes educativos em modelos de vida ecológicaEscolas e Centros salesianos podem tornar-se exemplos concretos de cuidado pela Casa Comum. Práticas simples e consistentes - economia de água e energia, redução de resíduos, eliminação do plástico descartável, uso de meios de transporte sustentáveis, plantio de árvores nativas... - educam pelo exemplo. Mais que isso: os jovens devem ser protagonistas dessas iniciativas. 5. Envolver a comunidade mais ampla O tema da educação climática precisa ganhar outros espaços, além das escolas e oratórios. É preciso envolver famílias e comunidades locais por meio de oficinas práticas – sobre resfriamento de casas, redução de contas de energia ou cuidados com árvores – torna a ação climática mais acessível. A colaboração com cientistas, profissionais da saúde, lideranças indígenas e especialistas regionais... reforça o senso de corresponsabilidade. Uma das mensagens centrais da COP30 foi que a educação segue sendo essencial para uma ação climática eficaz. Ela fornece às sociedades os meios para compreender o fenômeno, fazer escolhas informadas e participar ativamente das soluções. Para os educadores salesianos, isso significa ajudar os jovens a acreditar que cada gesto conta! Cada decisão — aquilo que compram, dizem, estudam ou defendem — é uma semente plantada para o futuro do Planeta. A COP30 reafirmou, assim, que a educação é um dos caminhos mais poderosos para uma transformação ecológica conduzida pela Juventude. Agência Info Salesiana

Nova Diretoria da RSB é eleita para o triênio 2025–2028

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