“Do olhar ao post: oficina aprimora o olhar técnico e intencional de comunicadores da Rede Salesiana Brasil na edição de fotos e vídeos
13/11/2025

“Do olhar ao post: oficina aprimora o olhar técnico e intencional de comunicadores da Rede Salesiana Brasil na edição de fotos e vídeos

“Do olhar ao post: oficina aprimora o olhar técnico e intencional de comunicadores da Rede Salesiana Brasil na edição de fotos e vídeos

Realizada no dia 11 de novembro, das 15h às 17h, a oficina “Do olhar ao post: técnicas e práticas para editar fotos e vídeos” reuniu 75 participantes de todo o país em mais um momento formativo promovido pela Rede Salesiana Brasil (RSB). A atividade busca fortalecer o compromisso salesiano com a qualificação profissional e o uso responsável e criativo das mídias no ambiente educativo.

A oficina foi proposta pelas Coordenações Inspetoriais de Comunicação da RSB, atendendo às necessidades das equipes das presenças salesianas que, após participarem da oficina sobre fotografia digital, realizada em junho, sugeriram nova oficina, para aprofundamento dos recursos de edição de fotos e vídeos. 

A moderação da oficina ficou a cargo de Euclides Fernandes Brites, Coordenador de Comunicação da Inspetoria Missão Salesiana do Mato Grosso, que conduziu o encontro com leveza, acolhida e profundidade, características marcantes da tradição comunicacional salesiana.

Tornar visível o que os jovens são e vivem

O formador convidado, Giuliano Celms De Augustinis, apresentou um percurso dinâmico que partiu do “olhar”, isto é, da sensibilidade e intenção que antecedem o clique, até chegar ao “post”, onde a narrativa visual ganha forma e sentido.

Durante a oficina, Giuliano destacou princípios fundamentais para quem produz conteúdo digital no contexto educativo, sendo elas:

A importância da intencionalidade antes de fotografar ou filmar;

A composição e o enquadramento como aliados para narrar histórias reais de forma ética e atraente;

Técnicas de edição acessíveis para melhorar luz, cor, ritmo e clareza das produções;

Cuidados com a identidade visual institucional, mantendo unidade e coerência com o carisma salesiano;

Humanização da comunicação, valorizando os protagonistas: crianças, adolescentes, jovens, famílias e educadores.

O encontro reforçou que a produção de fotos e vídeos nas obras salesianas não é apenas técnica, mas também missionária: trata-se de comunicar vida, esperança e presença educativa, seguindo o estilo de Dom Bosco e Madre Mazzarello.

Ao longo da oficina, os participantes interagiram por meio do chat e exercícios guiados, demonstrando grande interesse pelas dicas práticas apresentadas. Um dos participantes destacou: “Gostei muito da oficina, pois me ajudou a ter mais ideias para a criação de vídeos e levar em consideração que fazer um roteiro antes ajuda muito.

Um passo a mais na missão de comunicar o bem

Ao final, os participantes saíram não apenas com novas habilidades técnicas, mas com uma compreensão mais profunda da missão educativa que se realiza também pelos meios de comunicação.

A oficina reforça o compromisso da Rede Salesiana Brasil com formações contínuas que unem qualidade técnica, identidade carismática e protagonismo juvenil, pilares fundamentais para que nossas obras continuem comunicando com verdade, beleza e sentido.

 

Comunicação da Rede Salesiana Brasil

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A presença da Igreja assusta aqueles que querem destruir a Amazônia

“As comunidades indígenas nos acolhem, felizes pela nossa presença, pedindo-nos para não ir embora. A presença da Igreja é profética: vai além da religião. Protege a vida e aquilo que nos rodeia." As palavras são do padre Wellington Abreu, jovem missionário salesiano, sobre a ação pastoral na Amazônia A presença da Igreja nas florestas da Amazônia assusta, não as comunidades indígenas, mas a quem quer invadir e desfrutar esse território para obter os minerais e distruir a natureza. Nós somos uma barreira”. As palavras de padre Wellington Abreu foram repercutidas na mídia vaticana justamente enquanto os líderes do mundo estão no Brasil para participar da COP30 em Belém, cidade que é porta de entrada para a região amazônica. Elas nos recordam como o compromisso diário e corajoso para o destino do mundo se lança também, e sobretudo, longe dos holofotes: na concretude dos gestos.  O compromisso dos salesianos na Amazônia  Padre Wellington é um jovem sacerdote salesiano, pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo, em Iauaretê, na diocese de São Gabriel da Cachoeira, cidade do Estado do Amazonas. Iauaratê significa “Cabeça de Jaguar”. É um cruzamento de trezes etnias e cinco línguas onde o rio é vida, a floresta é casa e certas árvores são sagradas.  Basta pensar a “Cabeça da Onça”, uma aldeia localizada ao longo do rio Papurí, habitado pelos Hupda, uma população indígena que vive da caça, da pesca e do cultivo da mandioca, privada de acesso à internet. No ano passado, a presença constante dos salesianos levou a um resultado extraordinário: 47 indígenas, 90% da comunidade Hupda, foram batizados depois de um ano intenso de catecismo. No entanto, a região Norte da Amazônia permanece um ponto vulnerável: onde existe fronteira, chegam os traficantes de drogas; onde há os minerais, os invasores. E aqui, a lei não basta. O sinal telefônico não existe, o Estado está longe. Quem fica ao lado dessas pessoas?  Proteger a vida e aquilo que a cerca  “Nós, graças a Deus, conseguimos estar lá e preservar a natureza, mas as coisas não vão muito bem na região vizinha, Roraima, onde, dois anos atrás, a chegada dos garimpeiros destruiu o rio, matou muitos animais e fez a população adoecer gravemente. Acredito que a nossa presença assusta esses grupos que querem invadir o ambiente. E entendemos isso quando as comunidades indígenas nos acolhem, felizes, pela nossa presença, pedindo-nos para não irmos embora. Diria que a presença da Igreja, que é profética, vai além da religião: Protege a vida e aquilo que nos rodeia. É uma ideia concreta de ecologia integral”, considera padre Wellington.  Distâncias e narcotráfico: os principais problemas  Ideia que não é facil de aplicar, no entanto. Na Amazônia, tem, antes de tudo, o problema das distâncias. “A nossa província é a de Manaus e de Manaus a São Gabriel da Cachoeira são quase duas horas de avião ou quatro dias de barco. Depois, de São Gabriel para minha aldeia são necessárias 12 horas de embarcação com um motor de 40 cavalos para, no máximo, oito pessoas. Outro problema: o custo do combustível é altissimo. Às vezes temos que caminhar quatro ou seis horas”, relata o sacerdote.  Depois, tem que considerar o narcotráfico. “Nós estamos em uma área fronteiriça e no ano passado tivemos problemas com os traficantes que vieram da Colômbia: queriam invadir o nosso espaço para recuperar terra. Com a ajuda dos militares, a situação agora está tranquila, mas o tráfico de drogas passa pela fronteira e chega em outras cidades do Brasil, terminando por envolver também a comunidade indígena e, sobretudo, lamento dizer isso, os mais jovens. Para eles, trata-se de dinheiro fácil”, pontua padre Wellington.  A esperança nos jovens Porém, conclui Wellington, “isso torna a nossa presença ainda mais importante: com as nossas seis escolas, queremos ajudar os mais de 300 jovens que estão conosco e ajudar os habitantes da Amazônia a terem consciência da vida, da sua beleza. Estar presentes: não só na relação com Deus, mas em fazer descobrir a alegria da vida”.     

COP30, Salesianos e Juventude salesiana

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Como participar, mesmo sem estar presente, da COP30? Bem, em primeiro lugar, informando-se sobre o que acontecerá na COP30 e sobre quais são as promessas do seu país no evento. Também é importante tomar medidas locais em sua escola, paróquia, universidade ou comunidade: reduzindo o desperdício e o consumo de energia, cuidando das árvores e da água; e preferindo meios de transporte mais ecológicos; levando adiante as reivindicações dos grupos indígenas e locais, dando crédito e buscando consenso quando eles compartilham suas histórias; solicitando aos líderes políticos informações sobre o plano climático do seu país e o que mais eles farão; alinhando as escolhas diárias aos valores para ser credível; usando arte, música, vídeos e eventos para explicar as questões climáticas em termos simples e humanos, para inspirar outras pessoas. Qual é o papel dos Salesianos na COP30? 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PEM Jovem 2025 reúne juventude salesiana do Cone Sul em experiência de fé e missão na Argentina

Entre os dias 1º e 5 de novembro, a cidade de Junín de los Andes, na Argentina, tornou-se o ponto de encontro da Juventude Salesiana do Cone Sul da América. Jovens do Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile e Argentina, juntamente com uma missionária da Bélgica, participaram do Projeto de Espiritualidade Missionária com a Juventude (PEM Jovem 2025), promovido pelo Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). Foram dias de intensa convivência, oração e redescoberta da vocação missionária, vividos com a alegria própria do carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello. Nesta edição, o projeto teve como tema “Retornar às origens missionárias”, retomando o espírito dos primeiros grupos de missionários salesianos enviados à Patagônia e convidando os jovens a fazerem o mesmo movimento interior de escuta, discernimento e envio. “O PEM Jovem é uma experiência profunda de fé e compromisso. Ele ajuda os jovens a redescobrirem a beleza de seguir Jesus com o coração livre e missionário”, explicou Ir. Teca, da equipe brasileira.   1º dia: Acolhida, símbolos e partilha O encontro teve início no dia 1º de novembro, com um clima de festa e fraternidade. Após a acolhida, os jovens receberam suas camisetas e crachás, símbolos de pertencimento à missão FMA. A Inspetoria Paraguaia conduziu a animação inicial, seguida pela entrada das bandeiras das nações e da Palavra de Deus, que iluminou o caminho espiritual do grupo. Durante a manhã, foram apresentados os símbolos do projeto: a camiseta, sinal do compromisso com a missão; a mochila, convite a caminhar levando apenas o essencial da fé; a lanterna, que representa a luz de Cristo que dissipa toda escuridão. Também foi revelada a logo do projeto, construída simbolicamente em forma de quebra-cabeças, convidando cada participante a refletir sobre o seu lugar na missão comum. O dia seguiu com momentos de partilha e reflexão sobre a vida das primeiras Irmãs Missionárias, fortalecendo o sentimento de pertença à grande família salesiana.   2º dia: Caminho com Cristo na Via Christi No segundo dia, a oração da manhã, conduzida pela Ir. Adair Sberga, preparou o coração dos participantes para uma peregrinação à Via Christi, um percurso de contemplação da vida de Jesus em 23 estações, seguido de uma caminhada até o alto da montanha, na 24ª estação, onde está a imagem do Cristo Ressuscitado. Cada parada foi um convite a olhar para Cristo e confrontar o Evangelho com as realidades da juventude e da missão. A experiência foi marcada por silêncio, contemplação e comunhão entre culturas. O dia foi encerrado com a Celebração Eucarística no Santuário de Nossa Senhora das Neves e Laura Vicuña, em um clima de profunda comunhão e gratidão.   3º dia: A vida luminosa de Laura Vicuña O terceiro dia foi dedicado à figura de Laura Vicuña, jovem salesiana e beata que nasceu naquela mesma região. Os participantes percorreram os lugares marcados por sua vida e fé, meditando sobre o exemplo de entrega e amor que ela deixou. Inspirados por Laura, os jovens refletiram sobre o sentido da santidade cotidiana e sobre como viver o Evangelho no dia a dia, nas escolas, nas famílias e nas realidades sociais de cada país.   4º dia: Encontro com a comunidade de San Ignacio Na terça-feira, o grupo viveu um dia especial em San Ignacio, onde repousam os restos mortais do Beato Ceferino Namuncurá, outro grande exemplo de santidade juvenil salesiana. Em clima de oração e convivência com a comunidade local, os participantes descobriram, como expressaram os próprios jovens, que “no vento, nosso bom Deus fala suave ao coração”. A visita foi um momento de profunda integração cultural e espiritual, reforçando o chamado à missão como serviço e escuta.   Juventude em saída missionária O PEM Jovem 2025 foi um verdadeiro laboratório de espiritualidade e protagonismo juvenil, em que a experiência missionária se tornou concreta na oração, na escuta e na convivência entre culturas. A proposta do encontro é que os jovens retornem às suas comunidades “com o coração ardente e os pés a caminho”, dispostos a viver e anunciar o Evangelho com alegria, criatividade e solidariedade. O encontro encerrou-se com a celebração do envio missionário, em que cada participante recebeu o compromisso de ser “luz e presença de Cristo” nas realidades juvenis do Cone Sul, como discípulos e missionários a exemplo de Dom Bosco, Madre Mazzarello, Laura Vicuña e Ceferino Namuncurá.   Fonte: Comunicacação da Rede Salesiana Brasil com informações do Instagram do PEM Jovem 2025 e Boletim Salesiano.

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