Publica-se hoje o quinto dos dez artigos do Pe. Gildasio Mendes, Conselheiro Geral para a Comunicação Social, visando aprofundar o tema «Dom Bosco e a realidade ‘digitovirtual’ ». Este mês a atenção se volta especificamente para “Dom Bosco ‘storyteller’: por que usou a narração na educação dos meninos”.
São João Bosco era um grande storyteller!
Seja ao descrever sua infância, seja ao falar sobre seus sonhos ou, ainda, ao escrever a biografia de alguns de seus jovens, ele sabia como contar histórias para tocar o coração e a mente das pessoas.
As narrativas desempenham um papel muito importante nos termos "virtual" e "digital". Podemos afirmar que as redes sociais são feitas de narrativas. As pessoas amam escrever, contar suas histórias cotidianas e publicá-las em formato de breves contos. No que diz respeito à comunicação digital e virtual, o jornalismo e a televisão estão intimamente ligados às narrativas. Os talk shows e os reality shows são criados a partir de histórias. Os filmes e muitos textos musicais são escritos sob a forma de narrativas.
Por que gostamos de contar nossas histórias?
Do ponto de vista da arte, narrar uma história é uma maneira muito eficaz e poderosa de comunicar. Faz a magia de prender a atenção e envolver as pessoas no enredo da história que se quer contar. A narração leva o ouvinte a entrar na história.
Mas o que é narrativa?
A etimologia do termo tem raiz na língua latina: narrativus, ou seja, o que está ligado à narração; narrat\narrare: contar, relatar, explicar, descrever. A narrativa é uma maneira de transmitir fatos e experiências por meio de cartas, histórias, literatura e contos, valendo-se de imagens, metáforas, elementos míticos, religiosos e culturais para comunicar uma mensagem.
O storytelling prefere a linguagem simples e humana, as imagens visuais que estimulam os aspectos imaginativos, cognitivos e emocionais dos leitores ou ouvintes, para envolvê-los na trama e na história que está sendo contada. Possui o poder de transportar-nos, mental e emocionalmente, para diferentes tempos e lugares. É certo que as narrativas tocam o coração e a imaginação das pessoas. Elas têm a capacidade de nos envolver intensamente na trama da história, composta por início, meio e fim! Elas estimulam a nossa fantasia, tornando-nos parte ativa no processo de comunicação.
Mas o que as torna realmente atraentes e persuasivas?
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Fonte: sdb.org