30/10/2025

Experiências da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida ganham projeção internacional em obra do OIEC

Publicação internacional reúne práticas de fraternidade e reconciliação em escolas católicas de todo o mundo

No dia 11 de outubro, data marcada pela Oração Mundial pela Paz, convocada pelo Papa Leão XIV, o OIEC (Office International of Catholic Education) – Escritório Internacional de Educação Católica lançou o livro “Uma Escola para a Paz – rumo a uma fraternidade educativa global”.

Disponível em francês, inglês e espanhol, a publicação é um convite para que cada escola se torne uma oficina de humanidade, onde se aprende a ouvir, dialogar, cooperar e esperar - pilares de uma cultura de paz. O livro apresenta testemunhos e práticas educativas de todos os continentes, reforçando a missão da educação como caminho de reconciliação, fraternidade e igualdade, especialmente no que diz respeito à educação de meninas e mulheres, vista como uma das bases da paz sustentável.

Nas páginas 43, 46 e 47, a obra apresenta iniciativas pedagógicas e comunitárias desenvolvidas em instituições da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida, que expressam de forma concreta o compromisso salesiano com a educação para a paz e a fraternidade global.

Colégio de Santa Inês (São Paulo/SP) – Página 43

O Colégio de Santa Inês é apresentado como um exemplo de convivência pacífica e formação integral, promovendo ações educativas que estimulam o respeito, a empatia e o diálogo. A experiência destaca a importância da escuta ativa e da resolução pacífica de conflitos como parte do cotidiano escolar, em sintonia com os valores do carisma salesiano.

Inspetoria Nossa Senhora Aparecida (BAP) – Páginas 46 e 47

As páginas seguintes ampliam o olhar sobre o trabalho desenvolvido pela Inspetoria Nossa Senhora Aparecida, ressaltando projetos de promoção da paz, cidadania e igualdade de gênero em várias de suas escolas e obras sociais.

Instituto São José (São José dos Campos) – Página 50

Fiel ao carisma salesiano, o Instituto São José foi destaque na obra com o projeto “Coração Oratoriano na Prática”, criado para vivenciar os compromissos do Pacto Educativo Global no cotidiano escolar.
A iniciativa promove a solidariedade concreta entre crianças, jovens e comunidades locais, unindo uma escola urbana bem estruturada a uma escola rural em situação de vulnerabilidade.

O relato mostra como as comunidades educativas da BAP promovem uma pedagogia da presença, baseada na espiritualidade de Dom Bosco e Madre Mazzarello, fortalecendo o protagonismo juvenil e feminino e inspirando atitudes de solidariedade e reconciliação

O livro, que integra o movimento do Pacto Educativo Global proposto pelo Papa Francisco, reforça a mensagem de que “a paz se constrói na sala de aula” e que educar é semear esperança.

As experiências apresentadas pela Inspetoria Nossa Senhora Aparecida e outras obras brasileiras reafirmam o compromisso do país com uma educação transformadora, enraizada na fé, no diálogo e na fraternidade.

O livro “Uma Escola para a Paz – rumo a uma fraternidade educativa global” pode ser baixado gratuitamente nos idiomas:

Fonte: Inspetoria Nossa Senhora Aparecida

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O papa Leão XIV recebeu ontem (29/10) no Vaticano, a delegação da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA). A delegação viajou a Roma com seu presidente, cardeal Pedro Barreto, para participar do Jubileu das Equipes Sinodais e dos Organismos Participativos, que ocorreu de 24 a 26 de outubro. Embora a reunião no Palácio Apostólico, no Vaticano, tenha ocorrido a portas fechadas e a Santa Sé não tenha divulgado mais informações, um dos temas discutidos foi o Jubileu das Equipes Sinodais e dos Organismos Participativos, convocado pela Secretaria Geral do Sínodo e que reuniu representantes de todos os continentes. Os participantes do Jubileu também fizeram uma peregrinação à porta santa de São Pedro, segundo a CEAMA, como sinal de renovação espiritual e compromisso missionário. “A CEAMA é fruto de uma longa jornada da Igreja, de uma Igreja missionária que caminha ao lado dos povos e comunidades da Amazônia”, disse Mauricio López, vice-presidente da CEAMA, num dos eventos do Jubileu. “É um sinal de comunhão em que bispos, religiosas, leigos e povos indígenas discernem juntos as novas faces da Igreja que o papa Francisco sonhou”. Segundo ele, a organização é resultado do Sínodo da Amazônia de 2019 que incorpora os quatro “sonhos” social, ecológico, cultural e eclesial da exortação pós-sinodal do papa Francisco Querida Amazônia. “A sinodalidade na Amazônia não é um método, é um modo de ser Igreja, onde todos caminhamos juntos em escuta e serviço”, disse López. "Uma experiência eclesial que nasce do território, é alimentada pelo Evangelho e caminha com esperança ao lado daqueles que mais sofrem no coração da Amazônia". Fonte: ACIDigital

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Espero que cada um de vocês sinta sobre si o dom desta esperança e que o Jubileu seja uma ocasião através da qual a sua vida possa recomeçar.” A seguir, Leão XIV se deteve no Evangelho, proclamado durante a celebração, que apresenta a imagem de uma mulher encurvada que, curada por Jesus, "pode finalmente receber a graça de um novo olhar, um olhar mais amplo". "A condição de ignorância, que muitas vezes está ligada ao fechamento e à falta de inquietação espiritual e intelectual, assemelha-se à condição desta mulher: ela está toda curvada, dobrada sobre si mesma, e por isso lhe é impossível olhar além de si", disse ainda o Papa, acrescentando que "quando o ser humano é incapaz de ver além de si mesmo, da sua experiência, das próprias ideias e convicções, dos próprios esquemas, então permanece prisioneiro, escravo, incapaz de amadurecer um juízo próprio. Tal como a mulher encurvada do Evangelho, o risco é sempre o de ficarmos prisioneiros de um olhar centrado em nós mesmos". Derrotar a atrofia espiritual Segundo Leão XIV, "esta mulher curada obtém esperança, porque pode finalmente levantar o olhar e ver algo diferente, ver de uma nova maneira. Isto acontece especialmente quando encontramos Cristo na nossa vida: abrimo-nos a uma verdade capaz de mudar a vida, de nos distrair de nós mesmos, de nos tirar dos nossos fechamentos". “Quem estuda eleva-se, amplia os seus horizontes e as suas perspectivas, para recuperar um olhar que não se fixa apenas no chão, mas é capaz de olhar para o alto: para Deus, para os outros, para o mistério da vida. Esta é a graça do estudante, do pesquisador, do estudioso: receber um olhar amplo, que sabe ir longe, que não simplifica as questões, que não teme as perguntas, que vence a preguiça intelectual e, assim, derrota também a atrofia espiritual.” O Papa recordou que "a espiritualidade precisa deste olhar, para o qual o estudo da teologia, da filosofia e de outras disciplinas contribuem de maneira especial". 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Fonte: Mariangela Jaguraba - Vatican News

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