13/07/2022

Filha de Maria Auxiliadora é nomeada pelo Papa

Filha de Maria Auxiliadora é nomeada pelo Papa

Nesta quarta-feira (13), entre os novos membros para o Dicastério para os Bispos nomeados pelo Santo Padre, o Papa Francisco, estão as Irmãs Raffaella Petrini F.S.E., secretária geral do Governorato do Estado da Cidade do Vaticano, e Yvonne Reungoat, F.M.A., ex superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora; além da doutora Maria Lia Zervino, presidente da União Mundial das Organizações de Mulheres Católicas.

 

Francisco recordou ainda ao jornalista da Reuters que, em 2021, pela primeira vez, havia sido nomeada uma mulher para o cargo número dois do Governatorato da Cidade do Vaticano, a Ir. Raffaella Petrini, hoje membro do Dicastério para os Bispos. Mas também a Ir. Nathalie Becquart, religiosa francesa das Irmãs Missionárias Xavierianas, subsecretária do Sínodo dos Bispos, e Ir. Alessandra Smerilli, das Filhas de Maria Auxiliadora, número dois do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Enquanto no Dicastério para os religiosos é subsecretária a Ir. Carmen Ros Norten.

 

Entre as mulheres leigas que já ocupam cargos de alto nível no Vaticano, além da Ir. Petrini, estão Barbara Jatta, a primeira diretora dos Museus Vaticanos, Linda Ghisoni e Gabriella Gambino, ambas subsecretárias no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida; a professora Emilce Cuda, secretária da Pontifícia Comissão para a América Latina, Nataša Govekar, diretora da Direção teológica-pastoral do Dicastério para a Comunicação, e Cristiane Murray, vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé. E em janeiro de 2020, uma mulher foi nomeada pela primeira vez subsecretária da Seção da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados e as organizações internacionais, Francesca di Giovanni, responsável pelo setor multilateral. Todas foram nomeadas pelo atual Pontífice.

 

 SOBRE MADRE YVONNE REUNGOAT 

 

Madre Yvonne Reungoat, durante doze anos (1996-2008) fez parte do Conselho Geral das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e, desde 2002, prestou o seu serviço como Vigária Geral e também foi diretamente responsável pelas quatro grandes comunidades internacionais em Roma. Neste período, foi a mais direta colaboradora da Superiora Geral, Madre Antonia Colombo, e com ela partilhou a animação e o governo do Instituto e os processos inerentes à vida religiosa e à educação, empreendidos em nível mundial pelas FMA.

 

O Capítulo Geral XXII (2008) a elegeu Superiora Geral tornando-se, assim, a 9ª sucessora de Maria Domingas Mazzarello. Madre Yvonne nasceu em Plouenan (Finistère, França) no dia 14 de janeiro de 1945. Graduada em História e Geografia na Universidade estadual de Lyon, lecionou primeiramente na escola profissional da mesma cidade durante 11 anos. Foi, em seguida, animadora de comunidade e vigária inspetorial. De 1983 a 1989 foi nomeada Inspetora da província francesa Sagrado Coração, com sede em Paris. O seu amplo conhecimento do Instituto começa em 1990, ano no qual foi indicada delegada das Inspetorias da Espanha e França para a África Oeste. Serviço que lhe permitiu participar, no mesmo ano, do Capítulo Geral XIX.

 

Conheça mais sobre a trajetória de Madre Yvonne clicando aqui.

 

Fonte: Vatican News, com informações do cgfmanet.org

 

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O caminho sinodal é uma das prioridades das salesianas

Assumir a sinodalidade missionária como estilo de vida que gera novos modos de participação, animação e governo é uma das três escolhas prioritárias do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora traçada em 2021, durante o último Capítulo Geral. O período foi de verificação, reflexão e orientação para uma busca comunitária da vontade de Deus para o Instituto «A sinodalidade para nós é um elemento carismático pois, como Instituto, somos sinodais desde o nascimento. Entendemos a sinodalidade como um modo de ser e de agir, promovendo a participação de todas na missão educativa comum», disse ao Vatican News a Madre Chiara Cazzuola, superiora-geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Ela acrescentou que a “sinodalidade” é a expressão da espiritualidade de comunhão que tem o seu fundamento na Trindade e se concretiza na comunhão entre as irmãs e os jovens. A originalidade de Maria Domingas Mazzarello, como madre, educadora e cofundadora, consiste no fato de ter colaborado para criar comunidades sinodais, ou seja, comunidades caracterizadas por trabalhar, rezar, viver e partilhar a vida e a missão “juntas”. A nossa missão entre os jovens Madre Cazzuola sublinha: «somos chamadas a animar e acompanhar, em contínuo discernimento, o crescimento vocacional de cada pessoa que nos é confiada». Nesse sentido, acrescenta, o objetivo prioritário da missão educativa é guiar a juventude ao encontro com Jesus de Nazaré. Os próprios jovens, portanto, tornam-se protagonistas das propostas educativas. Eles pedem-nos para assumir novos estilos e novas estratégias para uma pastoral mais aberta e sinodal em resposta às suas expetativas. «A missão educativa é confiada a toda a comunidade educadora - religiosos, leigos, jovens - e requer a convergência de múltiplas intervenções num projeto global de promoção que, por sua vez, exige a participação de várias vozes e em diferentes níveis de interação: eclesial, social, política. Dando centralidade aos jovens, a comunidade educativa está empenhada em tecer uma rede de solidariedade entre todos aqueles que acreditam e trabalham na missão educativa», observa Madre Cazzuola. Por isso, como ela sublinha, os métodos de intervenção pastoral devem ser procurados, testados e verificados no contexto em que se trabalha, para que sejam respostas às verdadeiras questões que emergem. Ser capaz de se coordenar harmoniosamente garante a sinergia de todos os recursos em volta do projeto comum, para além dos diferentes modos e organismos de animação. «A vida cresce e desenvolve-se se procurarmos juntos alimentá-la, trabalhando com otimismo e caridade pastoral e reforçando a comunhão com Jesus, verdadeira fonte da nossa comunhão» conclui a superiora-geral. Gerir as inevitáveis divergências e conflitos «A caridade deve ser a força poderosa que estimula, anima, reúne tantas pessoas diferentes e as ajuda a superar os inevitáveis conflitos e pobrezas a todos os níveis. É necessário encontrar tempo e ter a oportunidade de se exprimir, de se escutar com atenção e respeito, mesmo e sobretudo quando o outro pensa de forma diferente», diz ao Vatican News a Madre Yvonne Reungoat, superiora-geral emérita, perita e facilitadora da Assembleia Sinodal. Ela acrescenta que esse confronto deve ser sustentado pela firme vontade de procurar o que une para que prevaleça sobre aquilo que divide. «As escolhas e decisões devem sempre amadurecer na reflexão e na oração». Ser pessoas de comunhão e reconciliação Partilhando a sua experiência, a Madre Reungoat sublinha que se chega à convergência e a ser pessoas de comunhão e de reconciliação, apesar da diversidade de pontos de vista, quando se avança no caminho do diálogo, da clareza, da hospitalidade recíproca, na consciência da necessidade de um processo contínuo de conversão do coração e da mente segundo o Evangelho. «A discordância e o conflito não podem ser negados porque, quando são bem geridos, tornam-se preciosas oportunidades de crescimento para todos: provocam reflexão, aprofundamento, impelem-nos sempre a ir mais longe, a verificar se caminhamos de fato nos sulcos do carisma ou se corremos o risco de ficar fechadas numa rigidez de pensamento e presas nos nossos pontos de vista, embora sempre parciais», diz a Madre Reungoat. Sublinha que a «boa gestão do desacordo e do conflito pode ajudar-nos a fazer a passagem pascal do “eu” individualista para o “nós” comunitário/eclesial». E a superiora-geral emérita das Irmãs Salesianas conclui: “Nunca devemos esquecer que somos uma comunidade para a missão.” Fonte: Escrito por Irmã Ausilia De Siena para Vaticannews.va

Santa Madalena Morano: Exemplo de dedicação e amor à juventude

Nascida em Chieri (Turim), no dia 15 de novembro de 1847, Madalena Catarina Morano começou, desde muito jovem, um tirocínio pedagógico com as crianças do lugar (Buttigliera); a isso dedicaria toda a sua vida, especialmente depois de ter conseguido o diploma de professora. Rica de experiência didática e catequética, já com trinta anos, aconselhada por Dom Bosco, pôde realizar um desejo de consagração alimentado desde a sua primeira comunhão. Em 1879 já era Filha de Maria Auxiliadora e pediu a Deus a graça de "não morrer antes de ter completado a sua medida da santidade".Destinada à Sicília, em 1881, deu início ali a uma fecunda obra educativa entre as meninas e as jovens das camadas populares. Voltando continuamente "um olhar para a terra e dez para o céu", abriu escolas, oratórios, internatos e oficinas de trabalhos manuais em toda a ilha.Nomeada Superiora provincial, assume também o empenho formativo das numerosas novas vocações, atraídas pelo seu zelo e pelo clima comunitário que se criava ao seu redor.Seu multíplice apostolado era apreciado e encorajado pelos Bispos que entregaram à sua evangélica capacidade empreendedora a Obra dos Catecismos. Com a saúde minada por um tumor, no dia 26 de março de 1908, Ir. Morano encerrou em Catânia uma vida de plena coerência, vivida sempre no intento de "jamais impedir a ação da Graça com concessões ao egoísmo pessoal".Na mesma cidade, João Paulo II a proclamou Bem-aventurada, no dia 05 de novembro de 1994. A celebração da memória cai no dia que recorda o seu nascimento terreno: 15 de novembro. Seus restos mortais são venerados na Capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Alì Terme (Messina). Nascimento: 15/11/1847Venerável: 01/09/1988Beato: 05/11/1994Celebração Litúrgica: 15 de novembroFalecimento (nascimento para o céu): 26/03/1908 Fonte: cgfma.net

Missão Salesiana em Kabwe: Documentário “Salvos das Ruas” revela trabalho com jovens em situação de rua

Filme aborda histórias de crianças e adolescentes em situação de rua e a missão dos salesianos em oferecer abrigo, educação e novas oportunidades de vida A Fundação Dom Bosco de Makululu lançou o documentário “Salvos das Ruas”, que revela as histórias de luta e superação de jovens que foram abandonados ou fugiram para as ruas de Kabwe, uma das maiores cidades da Zâmbia, país localizado no centro-sul da África. Disponível no YouTube em italiano e inglês, o filme acompanha a trajetória de jovens como Austin, Félix e Emmanuel, que enfrentam a solidão, o vício e a extrema pobreza, ao lado de milhares de crianças que buscam apenas segurança e um futuro melhor. Em Kabwe, uma das cidades mais afetadas pela poluição devido às minas de chumbo e cobre, as oportunidades são poucas, e muitas famílias lutam para sobreviver. A obra salesiana Dom Bosco Makululu acolhe jovens e crianças vulneráveis, oferecendo-lhes não apenas abrigo, mas também educação, apoio emocional e a chance de recomeçar. O documentário destaca o trabalho dos salesianos, que, com o orfanato Ciloto e uma escola que atende mais de mil alunos, buscam reintegrar esses jovens à sociedade, proporcionando-lhes uma infância e a possibilidade de um futuro digno. Para quem deseja conhecer o impacto desse trabalho e como ele transforma vidas, o documentário “Salvos das Ruas” é uma oportunidade de sensibilização e apoio. Para assistir ao documentário completo e conhecer essas histórias inspiradoras, acesse abaixo. Comunicação da RSB com informações da Agenzia Info Salesiana

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