14/12/2022

Irmã Salesiana recebe prêmio por apoio às tribos indígenas da Amazônia

Irmã Salesiana recebe prêmio por apoio às tribos indígenas da Amazônia

Por seus relevantes trabalhos humanitários desenvolvidos junto aos Povos Originários do Brasil na Amazônia, Ir. Rosalia Lapo (FMA), mais conhecida como Ir. Rosy, foi agraciada com o 4º Prêmio concedido pela Associação Carlo Marchini, no auditório do Instituto Paulo VI, em Brescia, na Itália. Na impossibilidade de recebe-lo pessoalmente, se fez representar por sua sobrinha, Ir. Franca Lapo (FMA).  

Ir. Rosy desempenha um fundamental papel nas tribos indígenas brasileiras, cuidando das populações mais carentes como enfermeira. De chapéu na cabeça, bengala e estilo salesiano no coração, ela embarca periodicamente em barcos que percorrem as artérias da grande bacia hidrográfica, única via de comunicação da região. Depois, segue a pé para chegar aos pequenos aglomerados de comunidades indígenas, cujos vários dialetos aprendeu ao longo do tempo. Leva remédios e cura para as doenças típicas da região: picadas de cobra e parasitoses, além das práticas habituais de higiene e profilaxia, decisivas para garantir a saúde de jovens e idosos.

“Quando chegamos nas aldeias, os índios nos recebem com carinho. Levamos os remédios, cuidamos dos enfermos e compartilhamos tudo com eles, começando pela Palavra de Deus. Eles vivem com simplicidade e são felizes com o que têm; eu sou uma missionária de muita sorte, pensando no dom que Deus me deu de poder estar no meio da selva, no meio dessa gente querida. É o Senhor quem faz! Sinto a presença de um Deus que está sempre próximo de nós e nunca nos abandona, juntamente com Maria que nos cobre com o seu manto”, diz Ir. Rosy em seu depoimento encaminhado para a Associação Carlo Marchini Onlus, quando da sua nomeação para o "Prêmio Carlo Marchini" 2022.

Você pode assistir à cerimônia de premiação clicando aqui.

  

 SOBRE IR. ROSALIA LAPO 

“O que é loucura para o mundo, Deus escolhe para si”. Esta expressão, parafraseando São Paulo, foi e continua sendo a inspiração da vocação missionária de Ir. Rosalia Lapo, que é natural de Longare, localizada em Vicenza, na Itália, posteriormente naturalizando-se brasileira. É uma Filha de Maria Auxiliadora entusiasmada e apaixonado pelo carisma salesiano e pela missão Ad Gentes. De uma família numerosa de 9 filhos, dos quais um Salesiano de Dom Bosco (SDB) e uma FMA. Ir. Rosy como é carinhosamente chamada, ainda muito jovem fez seu pedido missionário, sendo designada para o Brasil em 1978, diretamente de Roma para Manaus, na Amazônia, fazendo sua primeira experiência no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, mais precisamente, no campo da enfermagem. 

Antes de ser enviada para as Missões do Rio Negro, Ir. Rosy morou em Belém do Pará e novamente em Manaus, no Centro Educacional Santa Teresinha (CEST). Porém, como missionária Ad Gentes, sua maior alegria e felicidade foi quando partiu para a missão entre os irmãos indígenas: Iauaretê, Taracuá, Içana e Pari-Cachoeira, exercendo a profissão de enfermeira com muito carinho, humanismo, ética e competência técnica, sendo Diretora de Hospitais e/ou de Ambulatórios Médicos.

 SOBRE A ASSOCIAÇÃO CARLO MARCHINI   

Tudo começou quando o jovem italiano Carlo Marchini, de férias no Brasil, foi realizar um serviço voluntário na missão salesiana de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas. Banhando-se no Rio Negro, entrou num redemoinho d’água e morreu. Em janeiro de 1992, em Brescia (Itália), nasceu a Associação Carlo Marchini, criada por familiares e amigos do jovem, com o objetivo de contribuir para a educação e o desenvolvimento dos jovens empobrecidos no país.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação - Inspetoria Salesiana Nossa Senhora da Amazônia, com informações de carlomarchinionlus.it

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[CG29] Encerramento dos trabalhos de Turim: aprovado o documento final, continua o caminho com Maria

 A conclusão espiritual do Capítulo Geral 29 (CG29) dos Salesianos de Dom Bosco será marcada pela Concelebração Eucarística dos Capitulares no Vaticano e a Passagem pela Porta Santa. A coincidência do término antecipado do sexênio 2020 com este Jubileu (outro "sinal") justifica a localização das últimas horas do Evento Salesiano em Roma. Com uma organização impecável (o transporte de aproximadamente 250 pessoas de Turim para a Capital, com muitas malas devido aos dois meses de ausência das próprias Casas) e uma calorosa recepção nos diversos locais (São Calisto, Pio XI, Bufalotta, UPS e Sede Central Salesiana), os participantes de diversas funções do Capítulo (cerca de 250 entre inspetores, delegados, assistentes...) concluem, no Túmulo de Pedro, a jornada e o "diálogo espiritual" que marcou a experiência de maneira singular. Há pois um clima de regresso às Comunidades, que aguardam os coirmãos e as conclusões de sua missão na Casa-Mãe de Valdocco. Quase todos têm, como data limite, o domingo de Páscoa, celebração da Esperança de salvação que se manifesta e age na história. As referências às situações de sofrimento extremo de muitos dos participantes - provenientes de países ou em guerra ou assolados por eventos catastróficos ou, ainda, pelas mudanças climáticas - foram constantes no Capítulo. Para relembrar todas estas situações de sofrimento, a última mensagem da boa-noite foi confiada ao testemunho do P. Andriy Bodnar SDB, Vigário Inspetorial da Visitadoria Maria Auxiliadora da Ucrânia Greco-Católica. Sua fala, que contou com a grande participação de todos aqueles que se identificaram com o sofrimento expresso (os irmãos de Mianmar, Congo, Chifre da África, Sudão, Terra Santa…) e com aqueles que atuam na fraternidade por meio de diversos tipos de ajuda, selou o sentido abrangente do Capítulo, que assume a dor dos mais prejudicados pela injustiça e violência, e a converte num "projeto" de recuperação da dignidade e dos direitos. O Reitor-Mor, P. Fábio Attard deixou uma saudação "interlocutória", antecipando aquela que ocorrerá em Roma, fundamentada num profundo sentimento de gratidão pelo trabalho realizado pelos Capitulares: "Eu cheguei há apenas duas semanas, VV. estão aqui há oito...". Ele também fez um convite a alegrar-se pela atmosfera respirada no encontro e a levar corajosamente às respectivas Inspetorias todos os tesouros reunidos no CG29. O trabalho feito culminou no documento final, aprovado na manhã de terça-feira, 8 de abril. Não foi simples chegar a expressões necessariamente sintéticas, desafiadas pelas variadas nuances que as mesmas palavras e conceitos podem apresentar nas diversas línguas dos 136 países onde a presença salesiana está a labutar. Este é o primeiro desafio do «interculturalismo». Há, contudo, requisitos para que a mensagem seja transmitida da forma mais adequada. O texto redigido será pronunciado pelos participantes, que encheram os pulmões com o anseio comum de aproximar suas obrigações diárias, a Deus, ou seja, de "seguir o que Ele disser", conforme foi profundamente ponderado durante esses dias. Essas foram as palavras de Maria em Caná, e novamente foi Maria quem forneceu ao P. Eunan McDonnell a orientação para uma reflexão aprofundada sobre a frase do Evangelho de Lucas: "Guardava essas coisas no coração". É o que precisa ser feito agora: após a emoção dos dias de Turim, a viagem de regresso, a comemoração do regresso..., os Capitulares terão a oportunidade de deixar que os muitos pensamentos que fluíram em suas mentes decantem. Conforme proposto pelo Inspetor da Irlanda, o procedimento será assegurar que a reconsideração se dê em nível de coração, e não de cérebro... O encontro com Maria foi vivido de forma concreta durante o momento descontraído de oração do penúltimo dia de trabalho da assembleia: simplesmente colocar as mãos nas dela, para entregar as coisas que preocupam, mas também aquelas que deram entusiasmo pastoral nestas semanas. Neste sentido, o P. Attard antecipou que seu melhor dom será a entrega na quarta-feira, 9 de abril – dia de fazer as malas e últimos contatos entre os coirmãos aqui presentes – da “medalha de Maria”, que, entretanto, terá passado uma noite no Colle Don Bosco (confiada ao seu Diretor, o P. Thathireddy Vijayabhaskar, que há poucos dias foi escolhido pelo Reitor-Mor como seu Secretário pessoal), no local exato onde nasceu Giovanni Melchiorre Bosco. “Não é um gesto de devoção - disse ele - mas um ato de verdadeira confiança em nossa Mãe”. É de se esperar que entre os primeiros atos do P. Attard esteja uma reflexão sobre a devoção a Maria Auxiliadora como um aspecto carismático do espírito salesiano, seguindo o exemplo do que fez seu predecessor, P. Egídio Viganó. Fonte: Agência Info Salesiana - ANS

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