Em 2025, o calendário litúrgico traz uma coincidência especial: o dia 1º de novembro, tradicionalmente dedicado à Solenidade de Todos os Santos, cai em um sábado, véspera do Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro. Como a data de Finados é fixa e sempre comemorada nesse dia, a celebração de Todos os Santos será antecipada para o sábado, 1º de novembro, e não transferida para o domingo, como costuma acontecer em alguns anos.
O que isso significa na prática?
Significa que, em 2025, os fiéis são convidados a participar de duas celebrações eucarísticas distintas, uma para cada data:
Solenidade de Todos os Santos  
Sábado, 1º de novembro
Neste dia, a Igreja celebra a alegria do Céu, lembrando todos os homens e mulheres que viveram a santidade no cotidiano e agora participam da glória de Deus. É uma festa da esperança cristã e do chamado universal à santidade.
Comemoração dos Fiéis Defuntos (Dia de Finados)
Domingo, 2 de novembro
Neste dia, a liturgia convida os fiéis a rezar pelos falecidos, pedindo a Deus que acolha com misericórdia aqueles que já partiram desta vida. É um gesto de amor e fé na ressurreição.
Como cumprir os preceitos da Igreja?
A Igreja ensina que os fiéis católicos têm o dever de participar da Santa Missa em todos os domingos e nas solenidades de preceito. Em 2025, portanto, há duas participações distintas:
Missa de Todos os Santos: deve ser vivida no sábado, 1º de novembro.
Missa de Finados: deve ser vivida no domingo, 2 de novembro, cumprindo o preceito dominical habitual.
Assim, os católicos que participarem da missa no sábado à tarde ou à noite (vigília de Finados) devem se atentar ao rito celebrado: se a missa for própria de Todos os Santos, ela cumpre o preceito da solenidade; se for a missa de Finados, ela vale para o domingo.
Por isso, recomenda-se verificar com antecedência os horários e intenções das celebrações em sua paróquia, a fim de participar plenamente de ambas as celebrações.
Santidade e memória: dois caminhos de esperança
Celebrar Todos os Santos e Finados em dias consecutivos é uma oportunidade preciosa para recordar que a santidade e a vida eterna são o destino de todos os filhos e filhas de Deus. A Igreja, com sabedoria, nos faz contemplar, de um lado, a comunhão dos santos, e de outro, a esperança da ressurreição, duas faces do mesmo mistério da fé.
Como dizia Dom Bosco: “O paraíso não é para os preguiçosos, mas para os que trabalham e amam a Deus.”
Neste início de novembro, deixemo-nos inspirar pelos santos e sustentemos na oração os que já partiram, com o coração cheio de confiança naquele que é “a ressurreição e a vida” (Jo 11,25).
Comunicação da Rede Salesiana Brasil
 
				 
		 
                 
                 
                 
                                        