Uma entrevista sobre a carta "Caminhar com os Jovens na Cultura Digital"
27/11/2023

Uma entrevista sobre a carta "Caminhar com os Jovens na Cultura Digital"

Uma entrevista sobre a carta "Caminhar com os Jovens na Cultura Digital"

Na seção "Orientações e Diretrizes", dos Atos do Conselho Geral, n° 440, que abrange os meses julho-dezembro de 2023, publica-se uma Carta assinada pelo Conselheiro Geral para a Comunicação Social, Pe. Gildásio Mendes dos Santos, intitulada: "Caminhar com os Jovens na Cultura Digital". O documento, motivado por pedidos de várias partes do mundo salesiano, é o resultado de um trabalho conjunto realizado no Setor da Comunicação, depois de dialogar com cada Delegado, de visitas e de numerosos encontros. Foi entregue a cada salesiano como um convite a conhecer cada vez melhor os meios, já hoje indispensáveis na vida cotidiana, para aprender a relacionar-se com eles, fazendo deles bom uso pastoral com os jovens. Para isso, ANS entrevistou o Conselheiro Geral e, nessa entrevista, respondendo a 10 perguntas, o Pe. Gildásio ilustra o documento e explica seu significado e finalidade.

Confira, na íntegra, a carta em língua portuguesa clicando aqui.

 

Por que o Setor de Comunicação Social publicou a Carta "Caminhando com os Jovens na Cultura Digital"?
Estamos a viver uma revolução no mundo da comunicação e nada voltará a ser como antes. Nós, Salesianos, somos chamados a dar uma resposta às questões epocais que essa enorme mudança está a trazer. A tecnologia muda, mas os valores cristãos persistem invariáveis. A Carta reafirma tais valores: para a educação dos jovens, eles são, para nós, um ponto de referência indispensável. Nesse contexto de evolução, é importante interpretar a realidade digital a partir de uma perspectiva salesiana.

 

A Carta nasce da pergunta "Como podemos, no mundo digital, viver e transmitir Dom Bosco e seu carisma sem perder a essência?". Como podemos fazer isso?

Nosso objetivo é acompanhar os tempos. Junto com os leigos, queremos ser intérpretes do mundo contemporâneo: ouvir as novas gerações; acompanhar os adolescentes em seus mundos ‘sociais’; buscar novas linguagens e novos métodos para educá-los ao amor, ao sentido da vida e à responsabilidade pessoal e social, na construção de seu projeto, a partir dos valores do Evangelho e do Sistema Preventivo. Ou seja, comunicar e evangelizar. Comunicar e educar.

 

A Carta afirma que devemos garantir que "o espaço on-line não seja apenas seguro, mas também espiritualmente vivificante". Como fazer?

Para nós, o digital não é uma moda. É uma oportunidade para nos comunicar com os jovens em seu hábitat. A esse ambiente, as/os jovens levam seus sonhos, suas histórias, seus desafios, sua criatividade; e não só: buscam respostas a perguntas cruciais para suas vidas. Eis por que é fundamental estabelecer um diálogo com eles: ser reconhecidos como um ponto de referência. Isto significa entender sua linguagem, acompanhá-los em sua caminhada, apontar valores sem fazer com que se sintam julgados. De tal sintonia, nasce um percurso partilhado e vivificante.

 

Se quisermos causar impacto na vida dos jovens, há que formar apóstolos e missionários digitais. Acha que os salesianos já os formaram o suficiente?

Para responder a esta pergunta, há que considerar as recomendações da Igreja, que sempre aceitou os grandes desafios do mundo contemporâneo. Ela, de fato, nos convida a aprofundar a dimensão antropológica e ética do mundo digital. O Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre os Jovens, "Os jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional", afirma: «O ambiente digital representa, para a Igreja, um desafio em múltiplos níveis; é imprescindível, portanto, aprofundar o conhecimento de suas dinâmicas e de seu alcance do ponto de vista antropológico e ético" (n. 145).

Recentemente, o Documento da Primeira Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos afirmou que "não podemos evangelizar a cultura digital sem antes a termos compreendido” (n. 17, d). Com a ajuda de teólogos e educadores, é importante aprofundar e incentivar as experiências que já se fizeram neste campo.

 

A educação e a evangelização são os dois pilares da missão salesiana. Quais são os esforços que a Congregação está a fazer para evangelizar o ambiente digital?

A Congregação Salesiana criou um movimento de comunicadores que estão a acompanhar a evolução digital. Ativamos uma reflexão interdisciplinar, aproveitando da experiência dos pesquisadores em nossas Universidades. Além disso, o Setor da Comunicação – juntamente com os Setores da Formação, da Pastoral Juvenil, das Missões e da Economia – desenvolveu um denso programa de encontros e eventos de formação para compreender e administrar esse fenômeno de modo inteligente e criativo. Neste processo, os jovens são sempre protagonistas, por meio da produção de vídeos, filmes, músicas, danças/bailados...; e através de todo o tipo de arte.

 

O Relatório do Sínodo afirma que é importante criar redes de ‘influencers’ que incluam pessoas de outras religiões, ou mesmo aquelas que não professam nenhuma crença, mas que desejam colaborar em causas comuns para promover a dignidade humana, a justiça e o cuidado pela Casa Comum. Que acha disso?

A missão da Igreja e da Congregação é a evangelização que começa na interculturalidade. Manter um diálogo vivo, respeitando os diferentes pontos de vista, é de todo oportuno. Trabalhar com pessoas de outras religiões, ou distantes de uma abordagem religiosa, é muito importante para nós. Juntos, podemos cultivar o fermento da vida, do amor e do espírito de solidariedade que fervilha em cada pessoa. Não vencemos sozinhos. Somos um grande movimento de pessoas que atuam em muitas variadas culturas e em todos os continentes, a serviço dos jovens, especialmente dos mais pobres. Somente assim poderemos cuidar da Casa Comum e construir a paz. Como comunicadores, somos sempre educadores dos jovens.

O senhor disse que, se Dom Bosco estivesse aqui hoje, teria sido um explorador digital; e se teria imediatamente lançado à mídia digital para se comunicar e chegar aos jovens. O que teria feito?

Dom Bosco dizia que os salesianos devem "caminhar com os tempos", "gostar das coisas de que os jovens gostam". Isto significa estar onde estão os jovens, estar ao lado deles. Dom Bosco ia na vanguarda: e imagino que ele ainda gostaria de ali ir hoje; não teria uma atitude de rejeição pelo digital: mas antes de análise das instâncias, das oportunidades e também dos perigos que nele residem.

 

Como podem os salesianos se preparar para o futuro digital?

Hoje estamos imersos na revolução digital e da Inteligência Artificial. Em contexto de mudança, é sempre importante partir da própria identidade de salesianos consagrados aos jovens. O tema do Capítulo Geral 29 é "Apaixonados por Jesus Cristo, dedicados aos jovens. Por uma vida fiel e profética de nossa vocação salesiana".

Há, pois, que ser fiéis à nossa vocação e dar testemunho do nosso amor a Cristo e aos jovens mais pobres. É preciso garantir a competência educativa e tecnológica; manter uma vida emocional e espiritual saudáveis. É importante, além disso, cultivar o espírito crítico acerca do digital: há que entender dos seus mecanismos e jogos de poder. A nossa missão é humanizar o digital a partir dos valores do Evangelho, sempre fazendo com que os jovens sejam os protagonistas desse processo, e não que o sofram.

 

Por entre tantas inovações tecnológicas, é ainda importante a comunhão fraterna na comunicação?

Na Carta sobre o digital, enfatizou-se que a base da comunicação cristã está no Evangelho. Comunicar a partir do Evangelho significa afirmar os valores da fraternidade, da misericórdia, da compaixão, da caridade e da solidariedade para com os mais pobres. Também na comunicação digital, a nossa mensagem se radica nas experiências que vivemos todos os dias por meio de nossas Obras, que existem para servir os outros.

 

Para concluir, retomando uma pergunta feita no início da Carta: ‘como continuar a ser comunicadores fiéis a Dom Bosco e ao seu carisma, em um mundo em mudança?’

Na minha opinião, é importante que continuemos a viver e a dar testemunho do carisma salesiano em todo o mundo. Os jovens são o grande dom que Deus nos dá. Estar entre eles, ouvi-los, caminhar a seu lado - como Dom Bosco nos ensinou - é a melhor maneira de não perder o contato com eles. Dom Bosco repetia que há sempre um projeto para cada um de nós: viver com alegria e generosidade a vida que Deus nos dá. Este é o coração da verdadeira comunicação!

Fonte: Agência Info Salesiana (ANS)

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Belém recebe cardeal Parolin e 120 pessoas das delegações internacionais da Igreja para a COP 30

O secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, chega hoje a Belém (PA) para a COP 30. Ele é o chefe da delegação de 120 pessoas da Igreja Católica de vários países que participarão da COP30 e dos eventos promovidos pela arquidiocese, de 10 a 21 de novembro próximo.   COP30 é a 30º edição da Conferência das Partes signatárias do tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) para combate às mudanças climáticas que acontecerá na capital paraense. “De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Deste total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada ‘família COP’, formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros”, diz o site da Presidência da República. As pessoas da delegação da Igreja ficarão hospedadas em casas de retiros e paróquias da arquidiocese. Além do cardeal Parolin, estão o núncio apostólico no Brasil e chefe adjunto da delegação da Santa Sé, dom Giambattista Diquattro, oito cardeais, nove arcebispos, 26 bispos, além de padres e leigos de diversas partes do mundo, como Itália, Peru, Índia, Nigéria, Congo, Colômbia, Sérvia, Filipinas e Ruanda, além de representantes brasileiros. A comitiva da Santa Sé terá acesso à Zona Azul da COP30 e contará também com leigos, doutores e especialistas das seguintes instituições: Secretaria de Estado, Relações com Estados e Organizações Internacionais, Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Dicastério para a Cultura e Educação, além de assessores jurídicos e técnicos de infraestrutura. Segundo o site oficial da COP 30, “a Zona Azul (Blue Zone) é o palco onde ocorrem as negociações oficiais, da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais”, nela “são definidos os rumos do futuro das políticas climáticas internacionais”. “Na COP30, em Belém, a Zona Azul permitirá a países, organizações credenciadas e Organizações Não Governamentais (ONG's) dialogarem e apresentarem seus projetos, estratégias e soluções para a agenda climática”, continua o site. Os barcos-hospitais Papa Francisco e São João XXIII também estarão em Belém para prestar apoio humanitário e serviços de saúde durante a COP30. A iniciativa é fruto da parceria entre o governo do Pará e a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, responsável pela gestão das duas embarcações hospitalares. As embarcações ficarão no distrito de Icoaraci. A Igreja na COP 30 A Igreja em Belém preparou uma programação paralela à COP 30 na qual promoverá eventos e atividades de formação e reflexão. Segundo o site da arquidiocese, terão eventos de “mobilização social sobre o cuidado da Casa Comum, em sintonia com o magistério da Igreja (especialmente as encíclicas Laudato Si’ e Laudate Deum)”. As atividades paralelas acontecerão de 11 a 16 de novembro. “O objetivo é estimular o diálogo e o compromisso diante dos desafios socioambientais atuais, fortalecendo a Pastoral da Ecologia Integral e promovendo uma conversão ecológica nas comunidades”, diz o site da arquidiocese. As atividades são divididas em quatro polos: Social, no Colégio Santa Catarina de Sena; Educação e Saúde, na Faculdade Católica de Belém; Juventude, no Santuário São João Batista e Nossa Senhora das Graças; e Sustentabilidade, em Santa Bárbara. Para conferir a programação completa, clique AQUI. Fonte: ACI DIgital

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