28/07/2022

Participantes do Voluntariado Missionário do Unisalesiano contam as experiências na expedição

Participantes do Voluntariado Missionário do Unisalesiano contam as experiências na expedição

De acordo com Pró-Reitor de Pastoral do UniSALESIANO, Pe. Paulo Jácomo, a experiência foi composta de fases, sendo a primeira, o período de inscrições. “Tivemos uma boa resposta, 59 inscritos. Destes, somente 22 foram selecionados, não foi uma tarefa fácil, pois quem se inscreveu estava mesmo disposto a participar”, explicou.

A responsabilidade da seleção coube às Coordenadoras, Profª. Juliana Mitidiero (Educação Física), e Profª. Mirella Justi (Psicologia). Já a segunda fase foi composta pela preparação para a viagem e para os trabalhos. “Os selecionados e a equipe se empenharam muito, apesar do pouco tempo. Houve empenho na arrecadação de roupas, cobertores, alimentos, etc. Todos trabalharam com afinco”, ressaltou Pe. Paulo.

E a última fase foi a execução do projeto, ou seja, a presença dos universitários e equipe junto aos indígenas.

NOVIDADE — Por conta de todo resultado positivo e satisfatório da expedição, Pe. Paulo anunciou que, já neste mês de agosto, vão ser abertas as inscrições para o 5º Voluntariado Missionário 2023. Isso porque a Instituição quer ampliar o tempo de preparação para a viagem no próximo ano.

O Diretor-Geral do UniSALESIANO Araçatuba, Pe. Erondi Tamandaré, SDB, ressaltou que novas metodologias estão sendo propostas para o ano de 2023 com o objetivo de engajar os universitários nas ações do Voluntariado Missionário. “O UniSALESIANO investe sempre um alto valor no projeto, com locação, transporte, alimentação, entre tantas outras coisas. Por parte dos acadêmicos, haverá um planejamento voltado, além das arrecadações como de costume, de alimentos, roupas e cobertores, também em atividades próprias de subsídio de toda a atividade missionária”, explicou Pe. Erondi, ao lembrar que, nesta edição de 2022, um dos maiores engajamentos sociais partiu dos alunos do Colégio Salesiano “Dom Luiz Lasagna”, que arrecadaram mais de cinco toneladas de alimentos para os indígenas.

ENTREVISTA

A Comunicação do UniSALESIANO entrevistou alguns participantes a fim de contarem suas experiências vividas nesse período. Confira abaixo as entrevistas:

Pe. Paulo Jácomo – Pró-Reitor de Pastoral do UniSALESIANO

Como Pró-Reitor de Pastoral, foi a primeira vez que participei. Vivi algum tempo nas Missões de Meruri, um dos lugares onde estivemos presentes. Para mim, foi um pouco reviver as experiências do passado. Sempre disse aos nossos acadêmicos que o mais importante seria a nossa presença, estar no meio dos indígenas, sentir as suas necessidades, ver a realidade. Foram desenvolvidas diversas oficinas com os jovens, jogos e também momentos celebrativos e de oração. Em algumas situações, o sentimento foi de comoção por parte dos nossos acadêmicos.

Como padre salesiano, só posso avaliar que esta experiência é muito importante para a nossa Instituição e para os alunos. Com este projeto, nós fazemos saber à comunidade acadêmica que a nossa missão é educativa, mas também missionária. O carisma salesiano se desenvolve em diversos campos: escolas, universidades, obras sociais e missões indígenas. Através do Voluntariado Missionário, os universitários começam a entender que o mundo salesiano é rico de experiências que ajudam na formação humana das pessoas, isto é, nossa educação forma para a vida.

Profª. Juliana Mitidiero – Coordenadora do Curso de Educação Física

O que fica em meu coração é o amor ao próximo, reflexão de qual o verdadeiro sentido da vida, do que realmente precisamos. O Voluntariado Missionário é um aprendizado constante com os povos indígenas: na luta em preservar a cultura, seus ensinamentos e tradições, de um povo guerreiro que batalha por sobrevivência dia a dia. Aprendizado também com os salesianos, que dedicam suas vidas à comunidade indígena, na construção de um mundo melhor, com mais igualdade.

Este ano foi mais especial, pois retomamos o projeto interrompido há dois anos, devido à pandemia. Retornar às aldeias e dar continuidade ao nosso trabalho é alimentar a alma e o coração. Ver nos olhos dos nossos jovens a alegria, a satisfação, a vontade de conhecer e aprender é sinônimo de gratidão.

Profª. Mirella Justi – Coordenadora do Curso de Psicologia

É importante destacar alguns pontos importantes dessa retomada do contato com os indígenas. Desde 2017, já havia um vínculo, inclusive com alguns projetos que tínhamos planejado, mas precisamos nos distanciar, e depois nos reintegrar. Sempre trabalhamos com os três eixos: educação, saúde e meio ambiente. Dessa forma, através da brincadeira, da ação na escola, no oratório, sempre conseguimos trabalhar o bom exemplo, fornecendo práticas saudáveis. Sempre são momentos de muito prazer e alegrias para todos que estão envolvidos nesse projeto.

Milena da Silva Oliveira – 20 anos – 8º termo do Curso de Enfermagem

O meu maior motivo pela qual eu quis participar do Voluntariado Missionário foi o fato de amar culturas diferentes, poder conhecer locais, pessoas, costumes diferenciados. Na minha grade, tive a matéria de saúde indígena e eu gostava muito. Nas aldeias, eu imaginava algo bem diferente e, ao chegar lá, pude ver a humildade e a simplicidade deles. São pessoas bem restritas, porém, com um coração aberto para compartilhar histórias e seus costumes. As crianças são encantadoras. Poder viver esses oito dias nas aldeias me trouxe o “sentido da vida”, pois foram os indígenas que sempre estiveram em nosso país. Eles vivem com dificuldades e não têm muito acesso aos cuidados de saúde, por exemplo. Por outro lado, é uma das culturas mais lindas que já vi: danças, rituais, cantos.

A maior lição que vou carregar após essa viagem é saber que um simples abraço ou sorriso pode transformar a vida de qualquer pessoa. A verdadeira felicidade está na forma humilde de se viver. Apesar de todas as diferenças, somos iguais e temos que aproveitar os momentos simples, com dedicação ao próximo.

João Pedro Sangali Leite – 23 anos – 8º termo do Curso de Medicina

Após ter conhecido melhor o trabalho feito em conjunto entre os salesianos e as aldeias de Meruri e São Marcos, decidi que eu queria muito participar do Voluntariado Missionário para poder aprender e conhecer a cultura desses povos e também ver e fazer parte desse trabalho filantrópico incrível que a Instituição tem nessas aldeias.  Vivenciei momentos ímpares naquelas aldeias que permitiram guardar momentos que levarei para sempre comigo. Após a viagem, eu penso que aquele povo, apesar de todos os problemas que enfrentam, é o povo mais feliz e amoroso que eu tive a oportunidade de conhecer.

É um lugar onde do pouco se faz muito, e onde mesmo não tendo quase nada, eles possuem tudo, pois a fraternidade, o companheirismo, a solidariedade e a amizade prevalecem acima de qualquer outro problema que possa surgir. Esse é o verdadeiro significado de família.

Quanto a mim, os principais aprendizados foram: compartilhar e ajudar sempre; ser grato a cada oportunidade que a vida nos dá. Eu tive uma ressignificação de valores imensa, pois, muitas vezes, acabamos dando importância para algumas coisas que não merecem nem metade dessa atenção, enquanto outras, que deveriam ter muito mais zelo, acabam ficando em segundo plano.

Larissa Aparecida Alves da Silva – 21 anos – 8º termo do Curso de Medicina Veterinária

Sempre tive vontade de fazer uma missão voluntária e acredito muito que sempre devemos pensar fora da nossa realidade, e melhor do que só pensar, devemos conhecer outras realidades. Carrego muitas lições de vida, tanto das que tive com os povos indígenas, quanto das que tive com o grupo de voluntários. Aprendi que não precisamos de muito para sermos felizes. Apesar de tantas necessidades, os povos xavante e bororo estão sempre com um sorriso, o que me fazia refletir de como me estressava com problemas banais no meu dia a dia e de como algo que era tão simples podia me desestabilizar. Além de que, apesar de não terem muito, sempre dividiam o pouco que tinham.

Outro ponto importante sobre a viagem é o fato de reunir estudantes de várias áreas, fazendo com que os missionários, além de conhecerem culturas totalmente diferentes, possam também conhecer um pouco de outros cursos e também da história dos salesianos.

Mais Recentes

UniSALESIANO leva “cão-robô” à Expô Rodeio Show Araçatuba

Pelo terceiro ano consecutivo, o Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UniSALESIANO) está presente na Expô Rodeio Show Araçatuba, levando inovação, tecnologia e o carisma salesiano para o grande público. O estande da Instituição tem se destacado pela apresentação de tecnologias de ponta, atraindo jovens, adultos e crianças interessados em conhecer mais sobre o futuro da educação e as oportunidades de formação que o UniSALESIANO oferece. Segundo o Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação, André Ornellas, a presença do UniSALESIANO na Expô é uma forma de estar junto dos jovens, seguindo o ensinamento de Dom Bosco: “Se os jovens estão ali, nós também devemos estar, com bons exemplos”.Ornellas reforçou que o UniSALESIANO busca mostrar seus valores, inovação e projetos, oferecendo inspiração para que os jovens possam enxergar as oportunidades de ingressar no ensino superior e seguir uma carreira. Segundo ele, a primeira noite do evento (12/09) foi um sucesso, com destaque para todas as idades que passaram pelo estande da Instituição. O grande atrativo da noite foi o “cão-robô”, que encantou o público com sua tecnologia avançada. Além disso, os simuladores dos cursos das áreas da saúde também chamaram a atenção, com acadêmicos do Curso de Medicina explicando o funcionamento dos equipamentos, bem como o touro mecânico para diversão do público. “Quem deseja cursar Medicina, que conquistou o conceito máximo nas dimensões avaliadas pelo MEC, ou demais cursos da área da saúde, tem a oportunidade de conhecer de perto as atividades e práticas desenvolvidas no UniSALESIANO”, convidou o Pró-Reitor. O estande também apresenta diversos eventos que serão promovidos pela Instituição ao longo deste semestre, como o 4º Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, com a participação de palestrantes renomados em suas áreas, como Gustavo Cerbasi e Camila Farani, a 4ª edição do Workshop de Medicina e os vestibulares dos cursos tradicionais e de Medicina. “CÃO-ROBÔ” NA EXPÔA grande estrela do evento é o “cão-robô – GO 2”, uma inovação tecnológica adquirida pelo UniSALESIANO. O robô, equipado com inteligência artificial, tornou-se uma atração irresistível para os visitantes. André Ornellas destacou que essa aquisição não foi simples, exigindo mais de um ano de planejamento e esforços para a importação. Agora, com a versão mais avançada, o UniSALESIANO reforça seu compromisso em inspirar os jovens a enxergarem a educação como o caminho para a inovação e o progresso. “O cão-robô é uma ferramenta que desperta nos jovens o interesse pelo avanço tecnológico, demonstrando que a educação é o alicerce de qualquer evolução social. Queremos que eles vejam que, por meio do estudo e da dedicação, podem alcançar grandes conquistas”, afirmou. MODERNOCom um sistema de navegação LIDAR 4D e inteligência artificial de ponta, o “cão-robô – GO 2” representa muito mais do que uma curiosidade tecnológica. Ele simboliza a união entre educação e inovação, como sonhava Dom Bosco, fundador da Congregação Salesiana. Para o UniSALESIANO, a presença do robô em eventos como a Expô Rodeio Show Araçatuba é uma forma de mostrar aos jovens que eles podem sonhar alto e realizar seus projetos de vida.O Reitor do UniSALESIANO, Pe. Paulo Vendrame, SDB, ressaltou que Dom Bosco sempre destacou a importância de estar na vanguarda do progresso. “Devemos, como Salesianos, colocar à disposição da educação o que há de mais moderno e inspirador. O ‘cão-robô’ é um exemplo de como estamos aplicando essa visão nos dias de hoje”, explicou. Além de tecnologia, o UniSALESIANO também promove valores fundamentais como cidadania e honestidade. “Nossa missão é formar bons profissionais, e também bons cristãos e honestos cidadãos”, concluiu. Fonte: UniSALESIANO 

Acadêmicas Salesianas se destacam no desafio Hackaton Base27

Os estudantes do Centro Universitário Salesiano (UniSales ), de Vitória (ES), marcaram presença e alcançaram destaque no Hack27, o desafio no formato "hackaton" realizado pelo Hub de Inovações Base27. O desafio aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de agosto, envolvendo estudantes de diferentes instituições capixabas de ensino superior, convidados a resolverem problemas reais de três grandes organizações do mercado capixaba (Fortes Engenharia, ISH Tecnologia e Samarco Mineração). Ao todo, 96 estudantes participaram do evento, sendo 12 deles estudantes do UniSales. A acadêmica Karla Maforte, do curso de Administração na modalidade presencial, foi uma das participantes que representou o UniSales no evento. O grupo dela assumiu o desafio da empresa Fortes Engenharia e foi reconhecida com o prêmio dentro dos grupos que resolveram o mesmo desafio, além do prêmio destaque do evento. "Foi uma experiência incrível! nunca aprendi tanto em tão pouco tempo com tantas pessoas maravilhosas. Foi realmente único, e eu tenho dificuldade em expressar o quanto foi enriquecedor", contou. Já a acadêmica Eduarda Severo, também do curso de Administração presencial, se mostrou grata pela oportunidade de participar do evento. "O desafio me permitiu expandir meus conhecimentos de uma forma inexplicável, tive contatos com alunos de várias disciplinas, com profissionais extremamente capacitados e que me mostraram que é possível alcançar tudo que almejamos com disciplina e garra", destacou Eduarda. No desafio proposto pela empresa Samarco Mineração, Carolina Busato, acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo do UniSales, integrou a equipe que ganhou o 1º lugar do Desafio. "Nós conseguimos unir mentes focadas em Arquitetura, Engenharia Civil, Biologia, Ciências da Computação, Tecnologia da Informação e Economia, em uma solução que nos levou ao pódio. Agradeço muito a oportunidade de participar desse evento e, principalmente, poder ter trabalhado do lado dessas pessoas incríveis", explicou. Fonte: Inspetoria São João Bosco / Fotos: Divulgação-Base27

Professor Salesiano é convocado como Treinador dos Jogos Paralímpicos

O professor e preparador físico Leonardo Miglinas foi convocado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), para ser o Treinador da equipe brasileira de Natação nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Professor do Centro Universitário Salesiano (UniSales), em Vitória (ES), desde 2008, Leonardo Miglinas já foi treinador de duas paratletas medalhistas nas paralimpíadas de 2016 (Rio de Janeiro) e 2020 (Tóquio). Ao todo, cinco capixabas estão convocados para a Paralimpíada. Em junho, o treinador também acompanhou a paratleta Mari Gesteira, que alcançou o novo Recorde das Américas nos 100m costas, no World Series em Berlim e também está entre as que tem mais chance de alcançar o pódio, pois embarca para a França com chance de disputar cinco medalhas. “Era um sonho de criança. Passa um filme na cabeça. São 25 anos acompanhando, sempre apaixonado pelo esporte, então, parava pra assistir jogos olímpicos. Agora, vou viver esse sonho, de estar lá como um técnico da Seleção Brasileira. Foi muito especial esse momento!”, frisou o técnico. Leonardo se apresentou ao CPB no dia 13 de agosto, em São Paulo, e embarca para a França para um período de aclimatação na cidade de Troyes. A chegada na Vila Olímpica, em Paris, está prevista para o dia 24 de agosto. A competição acontece entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro. EDUCAÇÃO FÍSICA DO UNISALESO curso de graduação em Educação Física do UniSales (Bacharelado e Licenciatura) promove uma formação em que o estudante vivencia o contato com profissionais de referência nacional cotidianamente. Além disso, os acadêmicos contam com o amparo de um complexo esportivo completo, contando com quadras cobertas, um ginásio poliesportivo completo, piscina de fisioterapia e piscina semiolímpica. Para saber mais, se inscreva em unisales.br/vest, ou inicie uma conversa com a equipe Comercial do UniSales. Fonte: Centro Universitário Salesiano (UniSales)  

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