06/12/2024

100 Anos do Oratório Santa Teresinha, em São Paulo

100 Anos do Oratório Santa Teresinha, em São Paulo
Fonte: Boletim Salesiano

Em 8 de dezembro de 2024, o ‘Oratório Festivo Nossa Senhora da Conceição’, mais conhecido como «Oratório Santa Teresinha», na cidade de São Paulo-Santa Teresinha, completa 100 anos de fundação. O Oratório foi fundado pelo P. Henrique Mourão SDB, Diretor do Liceu Coração de Jesus, na então chamada «Chácara do Liceu», propriedade salesiana que compreendia uma vasta área, inclusive a que hoje abriga quer os dois Colégios - Salesiano Santa Teresinha e Instituto Madre Mazzarello – quer a Paróquia Santa Teresinha, cuja igreja foi erguida somente em 1927.

Os oratórios existiam antes de Dom Bosco, não foi ele quem os inventou; mas eram como que uma aula de catecismo. Foi ele quem ampliou as funções do oratório, criando o oratório ‘festivo’, trazendo, às crianças e aos jovens órfãos e carentes, a pedagogia de uma catequese mais ampla, dando a eles profissão e dignidade, com seu Sistema preventivo, cujo modelo persiste até hoje.

Os Salesianos Cooperadores também foram uma criação de Dom Bosco – ele não queria uma congregação religiosa só de sacerdotes, mas de toda e qualquer pessoa que pudesse arregaçar as mangas para trabalhar pela salvação da juventude. Foi assim que fundou a Associação para congregar os que têm essa vocação, que se explicita no trabalho voluntário no Oratório.

Ao longo de seus 100 anos, possibilitou inclusive a descoberta de vocações religiosas - como P. Thales Epov Simões e P. Jeferson Luiz Pereira da Silva, ambos salesianos, que ora exercem seu ministério no Guarujá e em Campinas, respectivamente. O exemplo maior talvez seja o de Dom Fernando Legal SDB, saudoso Bispo de São Miguel Paulista, falecido no ano passado. Eles também promovem o desenvolvimento de vocações leigas, como a do Diácono Permanente Nilo Carvalho Neto, que esteve a serviço em nossa Paróquia até 2023.

Hoje, o trabalho desenvolvido no Oratório atinge quase uma centena de jovens e crianças, e ainda as mães deles. Elas contam com uma atenção especial dada pelos Salesianos Cooperadores, em parceria com a juventude do GAM (Grupo de Animação Missionária) que, sob a orientação espiritual do P. Rafael Galvão SDB visam inseri-los ~ como o próprio Dom Bosco dizia - na Sociedade como “bons cristãos e honestos cidadãos”.

Conheça mais dessas criações de Dom Bosco, acessando https://ssccbsp.org/centro-local/santa-teresinha  

Pode também conhecer o Oratório “in loco”: basta procurar um dos Salesianos Cooperadores ou um dos jovens do GAM, que ali desenvolvem a sua vocação salesiana, que, a propósito, pode também ser a sua, contribuindo assim para levar a existência do «Oratório Santa Teresinha» por outras mui centenas de anos!

Fonte: Boletim Salesiano

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AJS do Colégio Auxiliadora vivencia a Páscoa Juvenil

Entre os dias 11 e 13 de abril, mais de 30 adolescentes e jovens da Articulação da Juventude Salesiana (AJS) estiveram reunidos no Colégio Auxiliadora, de Campo Grande (MS), para participar da Páscoa Juvenil. A Páscoa Juvenil é uma proposta do Âmbito da Pastoral da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida (BAP), na qual os jovens podem vivenciar de forma mais intensa a preparação para a grande solenidade da Páscoa do Senhor. As atividades iniciaram na sexta-feira (11), com a Via-Sacra luminosa, um momento em que os jovens fizeram memória dos últimos instantes de Jesus na cruz. Em cada estação da Via-Sacra foi feito um paralelo com a cruz da humanidade hoje, trazendo presente uma forte reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: Fraternidade e Ecologia Integral. A Via-Sacra finalizou com a adoração da Cruz na capela do Colégio, outro momento significativo de proximidade com Jesus crucificado, no qual, com cantos e silêncio orante, cada jovem teve o seu momento de oração pessoal. Para finalizar a noite de oração, houve ainda uma Adoração Eucarística, momento de especial intimidade com Deus. Depois de todo este tempo de oração, os jovens compartilharam o jantar e, em seguida, um tempo de alegria e descontração com jogos e brincadeiras. No sábado pela manhã (12), depois do café, houve dois momentos distintos. Um primeiro, no qual os jovens rezaram a dimensão da cruz em quatro estações: “a cruz de Cristo, a cruz do mundo, a cruz da juventude e a minha cruz”. Num segundo momento, foi rezada a dimensão da esperança em três estações: “a esperança do mundo, a esperança da juventude e a minha esperança”; todas juntas se inserem na esperança de Cristo, luz do mundo. Durante todo esse percurso feito durante a manhã, foi ressaltada a essencialidade da vida cristã, que é a esperança na Ressurreição, que dá sentido para a cruz e sustenta a caminhada do ser humano na construção de um mundo melhor. Depois de toda essa reflexão, os jovens almoçaram na comunidade onde residem as Irmãs Salesianas: um momento de integração, alegria e convivência. Em seguida, o grupo dirigiu-se para a comunidade Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, onde pode participar da animação de um Oratório Festivo. Os jovens tiveram a oportunidade de doar um pouquinho de seu tempo e do seu carinho para estar com as crianças, os preferidos de Deus. Com elas jogaram, brincaram e interagiram no estilo salesiano. No final do Oratório, entregaram as cestinhas de doces preparadas por eles com as doações feitas pelos estudantes e famílias do Colégio Auxiliadora. Alegres pela tarde tão cheia de vida e carinho que vivenciaram, os jovens retornaram para o Colégio, onde jantaram também na comunidade das Irmãs. Depois do jantar, houve uma linda partilha de vida, em que cada um pode expressar o que mais lhe tocou nos momentos de oração e reflexão e na tarde do Oratório. As partilhas foram riquíssimas e intensas, demonstrando a capacidade de interiorização de cada um. A noite terminou com um luau em torno da fogueira, com reflexão e cantos. No último dia de encontro (13), os jovens participaram da Celebração Eucarística no Instituto Missionário São José. A missa foi presidida pelo Salesiano, padre Aldir da Silva. A missa com a procissão de Ramos foi a culminância de toda essa vivência e marcou o início efetivo da Semana Santa que agora poderá ser vivenciada com maior consciência e sentido pelos jovens.  Após a missa, o grupo retornou ao Colégio para organizar suas coisas e então retornar às suas casas. Fonte: Inspetoria Nossa Senhora Aparecida

Professora apresenta estudo sobre os 150 anos da Primeira Expedição Missionária Salesiana

Trabalho resgata raízes históricas da missão salesiana na América do Sul e propõe reflexão sobre os desafios contemporâneos da evangelização juvenil A educadora e salesiana cooperadora Letícia Magrini (25) apresentou recentemente sua dissertação de especialização em Salesianidade, na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). O tema da dissertação é “150 anos da Primeira Expedição Missionária: Educação e Evangelização além das fronteiras”. O trabalho, que marca as comemorações do sesquicentenário da missão salesiana na América do Sul, é uma profunda reflexão sobre a origem, o desenvolvimento e o legado da primeira iniciativa missionária da Congregação Salesiana fora da Europa, realizada em 1875. Letícia, que atua como professora do Ensino Fundamental na rede pública de Piracicaba, SP, tem uma longa trajetória ligada ao carisma salesiano. Desde a infância vivida no Oratório São Mário até seu atual papel como formadora do Centro Local São Mário e secretária do Conselho Inspetorial da Articulação da Juventude Salesiana (AJS), sua história é entrelaçada com a missão de Dom Bosco. “É simplesmente impossível falar de mim sem falar de Dom Bosco”, afirma a autora na apresentação de sua biografia. A dissertação parte da análise do contexto histórico da Primeira Expedição Missionária, quando Dom Bosco enviou um grupo de dez salesianos liderados por dom Giovanni Cagliero à Argentina. O estudo revisita o sonho missionário que motivou Dom Bosco a lançar-se na evangelização da Patagônia e examina os impactos da chegada dos salesianos à América Latina, tanto entre os imigrantes italianos quanto entre os povos indígenas da região. O trabalho foi desenvolvido com base em três disciplinas do curso de Pós-Graduação em Salesianidade: Identidade Salesiana, Dom Bosco e seu Tempo e Elementos Pedagógicos Salesianos. Nele, Letícia evidencia como os pilares do Sistema Preventivo — razão, religião e amorevolezza — estiveram presentes desde o início da missão, moldando uma prática pedagógica que se consolidou ao longo dos anos. A pesquisadora também estabelece paralelos entre os desafios enfrentados pelos primeiros missionários e as exigências contemporâneas da pastoral juvenil, destacando a necessidade de uma presença educativa constante, próxima e adaptada às realidades atuais dos jovens, inclusive no ambiente digital. Para Letícia, o estudo tem como objetivo não apenas revisitar o passado, mas inspirar as novas gerações salesianas: “A missão salesiana permanece atual, adaptando-se às novas realidades sem perder a essência do carisma de Dom Bosco”. O trabalho conclui destacando a importância de manter viva a memória histórica da Congregação, para que ela continue a formar “bons cristãos e honestos cidadãos”, como desejava seu fundador. A dissertação de Letícia Magrini se soma às muitas iniciativas que, neste ano jubilar, buscam valorizar o legado missionário salesiano e renovar o compromisso com a juventude. O documento serve como um convite ao aprofundamento da identidade salesiana e à continuidade da missão educativa e evangelizadora nas periferias geográficas e existenciais do mundo contemporâneo.   Sobre a dissertação A dissertação de especialização em Salesianidade, elaborada por Letícia Magrini, propõe uma análise interdisciplinar a partir de três eixos do curso de pós-graduação: Identidade Salesiana, Dom Bosco e seu Tempo e Elementos Pedagógicos Salesianos, com o objetivo de compreender o impacto histórico, pastoral e educativo da missão salesiana na América do Sul. Na introdução, a autora apresenta o contexto da expedição, marcada pelo envio de dez missionários salesianos liderados por dom Giovanni Cagliero à Argentina, concretizando o desejo de Dom Bosco de expandir sua obra além da Europa. O trabalho busca resgatar essa experiência fundadora, articulando-a com os desafios atuais da missão salesiana, especialmente na evangelização e educação dos jovens. O primeiro capítulo aborda o “sonho missionário” de Dom Bosco, interpretado como experiência mística e pedagógica. O sonho revela um método evangelizador baseado na proximidade, na acolhida e no uso da espiritualidade mariana, diferenciando-se de abordagens colonizadoras. A presença dos jovens e o uso do Sistema Preventivo são destacados como elementos centrais. No segundo capítulo, Letícia contextualiza historicamente a expedição, destacando a migração italiana para a América do Sul e a necessidade de assistência religiosa e educativa. São apresentados os preparativos meticulosos realizados por Dom Bosco, a aceitação da missão com o apoio do Papa Pio IX, e a recepção dos primeiros missionários em Buenos Aires, onde iniciaram atividades pastorais e educativas, especialmente com imigrantes e indígenas. O terceiro capítulo apresenta os perfis dos missionários escolhidos, jovens salesianos preparados espiritualmente e linguisticamente para a missão. A autora descreve a cerimônia de envio realizada em Valdocco, ressaltando o simbolismo da despedida e o espírito de sacrifício e entrega dos primeiros enviados. O quarto capítulo discute os desafios missionários de ontem e hoje. Letícia compara as dificuldades enfrentadas no século XIX com os desafios da pastoral juvenil no mundo contemporâneo, marcado por relações líquidas, exclusão social e novas linguagens culturais e digitais. A autora reforça a atualidade do Sistema Preventivo e da espiritualidade mariana como caminhos eficazes de evangelização. Por fim, nas considerações finais, Letícia Magrini destaca que a Primeira Expedição Missionária Salesiana consolidou o carisma de Dom Bosco e serviu como modelo para a expansão da Congregação. O trabalho reafirma a educação como meio privilegiado de evangelização e transformação social, mostrando que a missão salesiana continua viva e necessária, adaptando-se aos novos tempos sem perder sua essência. A dissertação fundamenta-se em fontes salesianas clássicas e atuais, como as Memórias Biográficas de São João Bosco, obras de Lenti, Braido e D’Espiney, e reforça a importância de preservar a memória histórica para inspirar a missão educativa da Família Salesiana nas realidades contemporâneas. Fonte: Missão Salesiana de Mato Grosso – MSMT  

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