24/06/2023

72 anos da Canonização de Madre Mazzarello

72 anos da Canonização de Madre Mazzarello

No dia 24 de junho de 1951, a Igreja declarou oficialmente a santidade de Maria Domingas Mazzarello. “É um dos eventos mais gloriosos da nossa história! Oferece-nos a oportunidade não somente de celebrar um evento de Instituto, mas de retornar a Mad re Mazzarello para encontrá-la com confiança, como filhas que desejam conhecer em profundidade a própria Madre e assemelhar-se sempre mais a ela. A sua espiritualidade é tão simples que corremos o risco, às vezes, de deixar escapar a riqueza da sua interioridade, a profunda paixão pela salvação das jovens, o ardente espírito missionário aberto a horizontes ilimitados”. (Madre Yvonne Reungoat - Circular n. 919).

INÍCIO DOS PROCESSOS DE CANONIZAÇÃO

O processo de canonização de Maria Domingas Mazzarello teve início na Cúria de Acqui, no dia 23 de junho de 1911. Pe. Ferdinando Maccono foi escolhido como Vice-Postulador devido à sua vasta cultura, ao senso histórico e à clareza de doutrina. Em 1918, foi nomeado relator da Causa, o cardeal D. João Cagliero, figura muito significativa devido à sua grande familiaridade com Ir. Maria Mazzarello.
Entre 1918 e 1924, foi realizado o Processo sobre os escritos de Ir. Maria Mazzarello, com a finalidade de verificar a ausência de erros em questões de fé e de costumes. As cartas recolhidas foram autenticadas pela Cúria de Acqui em vista do julgamento por parte dos teólogos. Um deles registra com satisfação que a Madre, através das cartas, deixa entrever o “cuidado especial” para com a formação das coirmãs, a sua humildade e o seu ardente amor por Jesus, que constitui o único objetivo de sua vida.
Umas das testemunhas mais significativas durante o Processo foi Petronilla Mazzarello, amiga íntima de Maín desde criança que, apesar de carregar o mesmo sobrenome, não tinha grau de parentesco com Maria Domingas. Sabe-se que, no início, Ir. Petronilla ficou um pouco confusa e dizia a Pe. Maccono: “Eu não sei se Ir. Maria ficaria contente. Ela que tanto gostava e procurava sempre passar despercebida...”. Entretanto, convencida pelas Superioras e pelo próprio Pe. Maccono, também ela se apresentou para depor. Petronilla declarou: “Conheci pessoalmente e muito Ir. Maria Mazzarello desde quando eu tinha 12 anos” (naquele tempo havia 70). De todos os testemunhos, obviamente o seu se distinguiu pela qualidade e credibilidade documentária.
Em 1925, a Causa foi levada para Roma, à Sagrada Congregação dos Ritos. No dia 27 de maio de 1925, o Papa Pio XI confirma o voto favorável para a introdução da Causa. Em 1929, acontece em Nizza o reconhecimento dos restos mortais segundo os procedimentos prescritos, em presença dos médicos e de pessoas competentes. Seis anos depois, em 1935, iniciava-se uma das mais decisivas fases do processo: a avaliação da prática das virtudes, se vividas em grau heroico e se os milagres verdadeiramente se confirmavam.

Foram examinados e aprovados os dois milagres apresentados à Sagrada Congregação dos Ritos e ratificados pelo Santo Padre. Na época, Ercolina Mazzarello, de quatro anos, foi curada de poliomielite; e Rosa Bellavita, curada de uma peritonite tuberculosa com a idade de 12 anos.

   

 

A BEATIFICAÇÃO

No dia 13 de maio de 1936, na Sala do Consistório, na presença do Papa Pio XI, foi feita a leitura do Decreto de heroicidade das virtudes. Em 1937, os seus restos foram transportados de Nizza para Turim, primeiramente na Capela das Relíquias em um túmulo provisório, à espera de ser colocados na Basílica de Maria Auxiliadora. Ir. Maria Domingas Mazzarello tinha superado todas as provas e, por isso, no dia 20 de novembro de 1938, em Roma, na Basílica de São Pedro, aconteceu a solene beatificação.

 

MAIS MILAGRES DE MADRE MAZZARELLO

Além dos milagres alcançados por Ercolina Mazzarello e Rosa Bellavita, por intercessão de Madre Mazzarello, há ainda os alcançados pela Ir. Maggiorina e por Carla Ramponi.

A também Filha de Maria Auxiliadora (FMA), Ir. Maggiorina Avalle (1896-1989), foi curada instantaneamente, em Roppolo Castello (Biella), com a idade de 45 anos, na noite de 15 de agosto de 1941, de uma septicemia generalizada. O mal resistia a qualquer tratamento e os médicos disseram que restavam poucas horas de vida à Irmã.
Carla Ramponi de Castano Primo (Milão) foi curada de uma nefrite aguda com uma grave uremia convulsiva quando tinha apenas oito anos, no dia 24 de novembro de 1946, depois que uma FMA colocou debaixo da cabeça da menina, que já parecia morta, a relíquia de Madre Mazzarello. Carla curou-se milagrosamente, em meio à admiração dos próprios médicos.

   


APROXIMA-SE A CANONIZAÇÃO

No dia 2 de julho de 1941, foi publicado o decreto de reintegração do caso pela Sagrada Congregação dos Ritos. Os processos apostólicos para o reconhecimento dos milagres foram realizados da seguinte forma: um em 1942, em Biella, sobre o primeiro milagre; e o outro, em 1948, junto à Cúria de Milão. Chegou-se, portanto, ao decreto para a aprovação dos milagres lidos com grande solenidade no dia 13 de março de 1950, na presença do Papa Pio XII.

 

O GRANDE DIA DA CANONIZAÇÃO

No dia 24 de junho de 1951, tomam conta da Basílica de São Pedro peregrinos provenientes de todas as partes do mundo, alunas, ex-alunas, Salesianos Cooperadores(as), Salesianos de Dom Bosco (SDB), mas, especialmente, muitas FMA com a Madre Geral, Madre Linda Lucotti, e o seu Conselho. Estavam presentes 32 Inspetoras: da Itália, da Europa, da América e do Oriente Médio; em uma média de três mil Filhas de Maria Auxiliadora, entre diretoras, Irmãs em geral, noviças, postulantes, aspirantes, jovens, além de famílias.
Na Basílica estavam presentes as duas agraciadas pelos milagres de Madre Mazzarello: Ir. Maggiorina Avalle e Carla Ramponi. Todos os dois casos se tratam de curas instantâneas, totais e duradouras, inexplicáveis do ponto de vista científico.

No mesmo dia, também foi proclamada santa a Bem-Aventurada Emília de Vialar. “Decretamos e definimos como Santas a Bem-Aventurada Emília de Vialar e a Bem-Aventurada Maria Domingas Mazzarello, Virgens, e as inscrevemos no Catálogo dos Santos, estabelecendo pela Igreja Universal sua comemoração todos os anos em seus aniversários, ou seja, de Emília no dia vinte e quatro de agosto, e de Maria Domingas em catorze de maio, entre Santas Virgens, não Mártires, deve ser lembrado com devoção piedosa. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, diz Papa Pio XII.

SANTUÁRIO DE MADRE MAZZARELLO

Desejado pelas Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e construído em Mornese com a ajuda de ex-alunas de 57 nações, o Santuário de Maria Mazzarello foi consagrado em 4 de agosto de 1972 pelo Monsenhor Giuseppe dell'Uomo, bispo de Acqui. Era o ano do centenário do Instituto das FMA que, para a ocasião, viu Maria Mazzarello voltar a Mornese: a urna que guarda seu corpo havia saído temporariamente da Basílica de Maria Auxiliadora de Turim para ir até suas Filhas e seu povo.

A estátua da Santa no frontão do templo acolhe os peregrinos de todo o mundo. O interior do templo é sóbrio e a atenção está voltada para o Sacrário: Jesus na Eucaristia era o centro de sua vida.

Na parede, atrás do Sacrário, está uma pintura de Caffaro Rore, representando a "Glória de Santa Maria Mazzarello". Amparada pelos anjos, Maria Mazzarello está totalmente voltada para Maria Auxiliadora que vem ao seu encontro com seu Filho.

Sob o altar, uma relíquia da Santa (uma vértebra). Alguns médicos, estudando seus ossos, chegaram à conclusão de que ela era uma mulher forte, uma pessoa que trabalhava muito no campo. É significativo que esta relíquia seja colocada sob o altar como lembrança de que a Eucaristia é o centro da vida consagrada salesiana. O Papa Pio XI, na beatificação de Madre Mazzarello, quando lhe foi entregue o relicário da Beata, disse: "Mazzarello, como Dom Bosco, tinha uma boa espinha dorsal... Também as FMA devem ter uma boa espinha dorsal...".

Ao fundo, acima da porta, há uma luz permanente, encomendada pela então Superiora Geral, Madre Ersília Canta (1969-1981). Foi instalada durante as comemorações do centenário de fundação do Instituto. A frase que está escrita acima foi o tema do centenário: “Renascer com Maria para progredir e perseverar”.

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil, com informações de Ir. Eliane Petri, Portal das FMAfmamornese.orgvatican.va

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Viva São João Bosco!

Dom Bosco, fundador da Família Salesiana, cuja memória é celebrada em 16 de agosto, foi proclamado o Pai e Mestre da Juventude São João Bosco foi um homem à frente de seu tempo. No final do século 19, enxergou toda a potencialidade da juventude e passou a incentivá-la no caminho do bem. Dom Bosco dedicou “até o seu último suspiro” à educação e à evangelização dos jovens, especialmente os mais carentes. Infância de Dom Bosco João Belchior Bosco nasceu em Castelnuovo d'Asti, uma região rural na Itália, no dia 16 de agosto de 1815. Perdeu o pai muito cedo e foi educado pela mãe, Margarida Occhiena, na fé e na prática da mensagem evangélica. Com apenas nove anos, João Bosco teve o primeiro de seus sonhos proféticos e intuiu que deveria se dedicar à educação da juventude. Ainda garoto, começou a entreter os meninos de sua idade com brincadeiras alternadas com trabalho, oração e instrução religiosa. A família enfrentou muitos problemas financeiros, mas ele conseguiu dar continuidade aos estudos para se tornar sacerdote. Foi ordenado em 1841, e escolheu como lema: “Da mihi animas cetera tolle” (Gn 14,2 1), que poderia ser traduzido como “Dai-me almas e ficai com o resto”. Dom Bosco e o Sistema Preventivo Iniciou o trabalho junto aos jovens mais pobres com o Oratório, obra que se tornaria um símbolo da educação salesiana. Organizou um sistema educativo baseado na razão, na religião e na “amorevolezza”, palavra italiana que significa “amor educativo”. Não se cansava de pedir aos professores e mestres que tivessem paciência, confiança na juventude, carinho acima de tudo. O Sistema Preventivo de Dom Bosco afirmava que era melhor educar do que reprimir e depositava toda confiança na capacidade e no “bem” existente em cada jovem. Com a criação do Oratório e a conformação do Sistema Preventivo, ele possibilitou a crianças e jovens pobres e desassistidos daquela época a formação evangélica, a aprendizagem profissional, a educação para a cultura e um ambiente familiar e alegre, no qual podiam brincar e criar. Dom Bosco e a Família Salesiana Escolheu entre seus jovens os melhores colaboradores de sua obra, dando origem à Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco), em 1859. Junto com Santa Maria Domingas Mazzarello fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, em 1872. E, com os leigos, homens e mulheres, criou em 1876 os Cooperadores Salesianos, para ajudar e apoiar a obra da educação da juventude, antecipando assim novas formas de apostolado na Igreja. Também se originou de Dom Bosco a Associação de Maria Auxiliadora – criada, em 1869, “para promover a veneração do Santíssimo Sacramento e a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos”. Paralelamente a esses grupos começaram a surgir os primeiros ex-alunos de Dom Bosco, a princípio alguns antigos aprendizes do Oratório de Valdocco (Itália) que, em 1870, se apresentaram a Dom Bosco para manifestar-lhe gratidão. Ao longo da história, a Família Salesiana ganhou novos grupos, ampliando o número de pessoas que, inspiradas pelo projeto apostólico de Dom Bosco, trabalham em favor da educação, evangelização e salvação da juventude. Dom Bosco faleceu em 31 de janeiro de 1888 e seu corpo repousa na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim. Foi beatificado em 2 de junho de 1929 e canonizado em 1º de abril de 1934. No centenário de sua morte, o Papa João Paulo II o declarou Pai e Mestre da Juventude. Escrito por Boletim Salesiano, com informações sdb.org

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