01/04/2024

90 anos da Canonização de Dom Bosco

90 anos da Canonização de Dom Bosco
Foto: Divulgação

Em um dia chuvoso de Páscoa, 1º de abril de 1934, o Papa Pio XI proclamava João Melchior Bosco (1815-1888) santo, na conclusão do Jubileu Extraordinário da Redenção. Todo o processo de beatificação e canonização de São João Bosco durou 44 anos, tendo início em Turim, no dia 4 de junho de 1890, passando pelo processo ordinário, conduzido pelo bispo local; processo apostólico romano e a comprovação de quatro milagres prescritos (dois para a beatificação e dois para a canonização). A Sociedade de São Francisco de Sales iniciou-se com São João Bosco, pai da juventude e santo cuja memória recorda-se hoje. 

Confira, na íntegra, a carta de proclamação da santidade de Dom Bosco escrita pelo Papa Pio XI, em de 1934, clicando aqui.

A canonização de São João foi festejada em todo o mundo. Impressionantes multidões de dezenas de milhares de fiéis estiveram presentes em Roma e em Turim. O cortejo da urna de Dom Bosco percorreu as ruas de Turim acompanhado por milhares de pessoas.

Na época, o Boletim Salesiano publicou que, durante as quatro horas que durou o cortejo, mais de 250.000 pessoas participaram na homenagem, apesar da chuva “que não cessou um instante sequer”.

É possível conferir alguns vídeos como o momento da chegada do Papa Pio XI na Praça de São Pedro para a canonização de Dom Bosco ou a solene procissão em Turim por ocasião da Canonização (Imagens cedidas pelo Istituto Luce Cinecittà).

Na página Salesianas Comunicação do ISSUU, também é possível conferir a versão em língua portuguesa do Boletim Salesiano de 1934 sobre este grande evento que marcou a história da missão salesiana no Brasil e no mundo.

   

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil, com informações da Agenzia Info Salesiana (ANS)vatican.vaSalesianos Portugal

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Jovens da AJS das presenças FMA de Santa Catarina realizam Páscoa Juvenil

Entre os dias 11 e 13 de abril, estiveram reunidos no Lar Padre Jacó, de Itajaí (SC), cerca de 30 adolescentes, jovens e assessores das presenças das Filhas de Maria Auxiliadora de Santa Catarina: Colégio Auxiliadora (Campos Novos), Instituto Maria Auxiliadora (IMA – Rio do Sul) e equipe do Lar Padre Jacó, que sediou o encontro. Durante a sexta-feira (11) pela manhã e à tarde, os adolescentes e jovens que fazem parte da Articulação da Juventude Salesiana (AJS), tiveram a oportunidade de participar de várias atividades recreativas e culturais com as crianças e adolescentes do Lar Padre Jacó, que ficaram felizes e empolgados com a animação e a alegria dos visitantes. No final das atividades receberam uma surpresa de páscoa, fruto da campanha de arrecadação de doces, chocolates e materiais de higiene dos colégios de Rio do Sul e Campos Novos. No sábado pela manhã (12), o grupo pode fazer a experiência da Via-Sacra subindo o Morro do Careca (Praia Brava), sempre em Itajaí, um momento especial de oração e reflexão. Foi uma experiência repleta de encontro, partilha, solidariedade e construção de novas amizades. No período da tarde, os adolescentes e jovens tiveram um momento de retiro com a reflexão da Lectio Divina sobre o Lava-pés e a atitude de colocar-se a serviço. À noite, o grupo participou da Procissão e Missa de Ramos na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, situada no bairro Fazenda, onde foram acolhidos com alegria pelo Pároco, Pe. Ricardo José, juntamente com o povo da paróquia. O Lar Padre Jacó pertence à Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. No domingo de manhã (13) foram realizadas a avaliação e a celebração de envio. Houve o encerramento e a partida dos grupos visitantes. Foram três dias intensos, marcados por oração, reflexão, convivência, serviço solidário e alegria num espírito tipicamente salesiano. Fonte: Inspetoria Nossa Senhora Aparecida

Quinta-feira Santa: Amor até o fim, o dom da Eucaristia e o serviço do lava-pés

    Santos óleos – Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo. Lava-pés – O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor. Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto,  esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia. O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus. Instituição da Eucaristia – Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores. A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho. Instituição do sacerdócio – A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26). Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia. Sexta-feira Santa – A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade. Via-sacra  – Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz. A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis. Fonte: CNBB    

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