14/11/2024

Abertura do Triênio do 150º aniversário da 1ª expedição missionária, em Roma

Foto: Divulgação IFMA

Evento celebra o ardor missionário e a herança das FMA, reforçando o compromisso com a evangelização e a missão educativa

Hoje, 14 de novembro de 2024, a Casa Geral das Filhas de Maria Auxiliadora, em Roma, foi cenário da cerimônia de abertura do Triênio de preparação para o 150º aniversário da primeira expedição missionária da congregação. Em uma cerimônia especial transmitida ao vivo, a Superiora Geral, Madre Chiara Cazzuola, deu início à celebração, que relembra o histórico envio de missionárias ao Uruguai em 1877, ao lado de Dom Bosco e Madre Mazzarello.

Com o lema "Agora é o tempo de reavivar o fogo", o triênio propõe um profundo movimento de renovação do espírito missionário, resgatando o compromisso com a evangelização e com o ardor apostólico das primeiras missionárias salesianas. Como enfatizou Madre Chiara, a intenção é fortalecer o carisma das FMA como "dom à Igreja e à humanidade", revivendo o impulso profético de Dom Bosco.

O evento contou com momentos de oração, além do lançamento do hino oficial e a premiação de um concurso de logotipo, que trazem nova identidade ao triênio. “Que cada um de nós se ponha à escuta do Espírito Santo, nosso guia seguro nos caminhos da evangelização,” declarou Madre Chiara, inspirando as FMA e colaboradores a renovarem sua dedicação.

Durante a cerimônia, foi anunciado um cronograma de eventos ao longo dos próximos anos, incluindo seminários continentais e a celebração do Capítulo Geral XXV, que marcará o encerramento do triênio em 2027. A programação envolve várias instituições salesianas e visa aprofundar a compreensão das contribuições missionárias femininas e a importância histórica da missão salesiana.

Para fortalecer o senso de comunhão, as comunidades de todo o mundo foram incentivadas a organizar celebrações locais, com orações e reflexões sobre o papel dos missionários e missionárias salesianos, sempre inspirados na missão de Maria, primeira missionária do Evangelho.

Esta celebração marca não apenas um olhar ao passado, mas um compromisso com o futuro, mantendo viva a missão educativa e evangelizadora das Filhas de Maria Auxiliadora.

Angélica Novais, da Comunicação da RSB com informações do IFMA

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Um sino dedicado a Madre Mazzarello

No 91º aniversário da Canonização de Dom Bosco, em Valdocco, Turim, inaugurou-se oficialmente a Praça Maria Auxiliadora, renovada com a bênção das Torres campanárias restauradas Em 1º de abril de 2025, no 91º aniversário da Canonização de São João Bosco (1934-2025), em Valdocco, Turim, realizou-se a inauguração oficial da Praça Maria Auxiliadora, renovada com uma intervenção de requalificação urbana, e a bênção dos trabalhos nas duas torres dos sinos da Basílica de Maria Auxiliadora restauradas. Na Praça, festivamente colorida pela presença das crianças da Escola Maria Auxiliadora, o momento inaugural aconteceu na presença do recém-eleito Reitor-Mor da Congregação Salesiana, Dom Fábio Attard, que deu a bênção, do Inspetor da Circunscrição especial do Piemonte e Vale de Aosta, Padre Leonardo Mancini, dos Salesianos de Dom Bosco Capitulares, do Reitor da Basílica, Padre Miguel Viviano, do Prefeito da Cidade de Turim, Stefano Lo Russo, da Assessora para a transição ecológica e digital, ambiente, mobilidade, transportes e inovação, Chiara Foglietta, do Presidente da Circunscrição 7, Luca Deri, de outras autoridades civis, religiosas, militares, fieis e membros da Família Salesiana. Também estavam presentes a Conselheira Geral para a Formação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, Irmã Nilza Fátima de Moraes, representando a Madre Geral, a Inspetora da Inspetoria Maria Auxiliadora (IPI), Irmã Emma Bergandi, e diversas Filhas de Maria Auxiliadora. O Reitor da Basílica, abrindo os discursos, expressou a alegria de celebrar junto às instituições civis, na mesma data da Canonização de Dom Bosco, este evento “que traduz o que era um pensamento fundamental da vida de Dom Bosco como educador, que dizia e desejava que os seus jovens fossem ‘honestos cidadãos e bons cristãos, felizes habitantes do céu’: bons cristãos, as torres campanárias e a Basílica, honestos cidadãos, a praça, felizes habitantes do céu, o som dos sinos que nos convida a voltar o olhar para o alto, para Deus e a Auxiliadora”. Um vídeo foi projetado no telão ao lado da Basílica mostrando a restauração dos sinos, que ocorreu no ano do bicentenário do Sonho dos Nove Anos de Dom Bosco (2024) e inaugurados com a abertura do Ano Santo na Basílica, em 10 de janeiro de 2025. A Congregação Salesiana decidiu valorizar o concerto dos sinos, aumentando de oito a doze bronzes. Os 4 novos sinos honram alguns santos e beatos da Família Salesiana, entre os quais Madre Mazzarello: o sino maior é dedicado a São João Bosco, um ao Beato Miguel Rua, seu primeiro sucessor, um aos mártires Luís Versiglia e Calisto Caravario e ao Santo Artêmides Zatti, e um é dedicado a Santa Maria Domingas Mazzarello. No bronze está a citação: “Cada ponto de agulha (repique) seja um ato de amor a Deus”. (Para aprofundar) Com a melodia do canto “Giù dai Colli” se “deram voz” aos sinos, depois que os Bombeiros ofereceram uma coroa de flores a Nossa Senhora, alcançando o Arcanjo Gabriel com a escada giratória, no topo de uma das torres sineiras. As autoridades civis, em seus discursos, expressaram satisfação pela intervenção na Praça, sublinhando o trabalho comunitário levado adiante com os Salesianos de Dom Bosco e as Filhas de Maria Auxiliadora para valorizar da melhor forma este lugar histórico, segundo critérios ligados à sustentabilidade, à beleza e à acolhida de meninos/as e adultos. O Reitor-Mor, Dom Fábio Attard, recordando a importância carismática da Basílica e desta Praça para todo o mundo salesiano, destacou o valor do cuidado com os espaços educativos: “Um ambiente bonito, modesto, mas limpo e saudável, já é uma mensagem educativa, onde a violência não tem motivo para existir, onde crescem amizades e se favorecem processos educativos. As casas salesianas não são fortalezas, mas espaços de humanidade, para que os jovens possam fazer da sua vida um dom para a cidade, para a cultura, para um futuro melhor”. Fonte: Site do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora - FMA

Capitulares em peregrinação à Catedral de Turim veneram o Santo Sudário

Junto com a “turinidade” de seus costumes e costumes, os primeiros salesianos difundiram o tesouro precioso que o Arcebispo da capital do Piemonte guarda em nome de toda a Igreja: sua familiaridade especial com o Sudário, o pano que registra o momento do sepultamento e da Ressurreição de Jesus. Quando os primeiros missionários partiram (em 1875), ainda não havia uma abordagem ao Sudário que fizesse uso dos vários meios tecnológicos. Somente em 1898 o advogado Secondo Pia, natural de Asti como Dom Bosco, convenceu a Cúria a utilizar o instrumento fotográfico para reproduzir as extraordinárias marcas presentes no tecido. E esse homem foi o primeiro a se surpreender com a imagem impressionante que resultava do filme impresso, o “negativo” da visão comum: o rosto claramente distinguível de um homem e todo o corpo, que atestava a crucificação conforme narrada nos Evangelhos. No final de um século que viu a explosão do poder da razão pura e sua aplicação na vida cotidiana por meio da indústria, um fruto daquele mundo tecnológico foi remover uma relíquia – a mais significativa para a fé cristã – da dependência apenas da tradição piedosa e colocá-la no centro de questões que eram novas para a ciência e para todos. Assim como nos primeiros tempos da expansão da Congregação, também hoje os Salesianos são “testemunhos” do Sudário no mundo. Quando o então Arcebispo de Turim, Cardeal Severino Poletto, conheceu os fidei donum de sua diocese no Brasil e na Argentina em 2002, os salesianos que o receberam fizeram muitas perguntas sobre as últimas pesquisas que confirmavam com bastante certeza a datação e a origem do tecido na Palestina, 2.000 anos antes. O encontro com o Ordinário de Turim se repetiu desta vez aos pés da urna que contém o Sudário e com o atual Arcebispo, Dom Roberto Repole, que convidou os Capitulares para uma noite de oração na Catedral de São João Batista, na sexta-feira da Quaresma, 5 de abril de 2025. Profunda emoção espiritual por parte dos 250 salesianos na presença do que o Papa Bento XVI definiu como “o mistério do Sábado Santo”. E referências quase textuais aos temas do Capítulo dedicado aos jovens, especialmente aos mais ofendidos pela violência e pela injustiça, são as palavras que o Papa Francisco expressou há 10 anos naquele mesmo lugar: “O Sudário nos atrai para o rosto e o corpo torturado de Jesus e, ao mesmo tempo, nos empurra para o rosto de cada pessoa sofredora e injustamente perseguida”. O Diretor do Centro Internacional de Estudos do Sudário, Gian Maria Zaccone, entregou ao Reitor-Mor, Dom Fabio Attard, que estava à frente da peregrinação, uma mensagem que resume a relação de sempre e de hoje: “ A celebração vivida juntos esta noite na Catedral me permite oferecer a você e a todos os Salesianos Capitulares um agradecimento especial pelo que a Família Salesiana fez e continua fazendo para difundir a imagem do Sudário no mundo todo. Nosso Centro de Estudos, que trabalha em apoio ao Arcebispo e Custódio Pontifício, sempre se beneficiou do apoio de muitos Salesianos que trabalharam no Sudário como estudiosos ou divulgadores. Nos últimos anos, uma colaboração frutífera com a Pontifícia Universidade Salesiana foi ainda mais fortalecida para implementar cursos de formação que ajudem a abordar adequadamente o Sudário. Hoje mesmo concluímos um curso monográfico (em seis aulas) na seção Turim-Crocetta com cerca de 250 participantes, aos quais temos a alegria de poder homenagear com o volume de atas 'frescas' da imprensa. Por fim, é uma fonte de alegria para nós presenteá-los com o rosto do Sudário impresso em linho (projeto 'Lino Val Gandino'), que esperamos que se torne uma imagem familiar para vocês, assim como foi para Dom Bosco ."

Primeira Celebração Eucarística do Novo Conselho Geral na Basílica de Maria Auxiliadora

No sábado, 5 de abril, na Basílica de Maria Auxiliadora, em Valdocco, o Reitor-Mor, Dom Fabio Attard, presidiu uma solene celebração eucarística junto com os membros do Capítulo Geral. Este momento de intensa espiritualidade e comunhão contou com a concelebração no altar dos novos membros do Conselho Geral, juntamente com o Cardeal Cristóbal López Romero , presente como convidado para saudar os Capitulares. Durante a homilia, Dom Fabio compartilhou algumas mensagens-chave, inspiradas na Palavra de Deus e na jornada vivida durante o Capítulo Geral. Suas reflexões abordaram temas profundos relacionados à missão salesiana, à relevância educacional e ao desafio de transmitir a mensagem cristã em um mundo hiperconectado e complexo. Reflexões do Reitor-Mor No centro de sua homilia, Dom Fabio convidou os capitulares a refletirem sobre a importância de permanecerem firmes na fé e ancorarem-se em pontos de referência sólidos. Ele enfatizou que Jesus continua sendo uma luz na sociedade contemporânea, muitas vezes inundada de mensagens confusas e contraditórias. Ele falou de uma geração de jovens imersos no mundo da mídia, mas com uma profunda necessidade de autenticidade e valores estáveis. Dom Fabio destacou como, por meio da proposta educativa salesiana, e em particular inspirando-se no artigo 2 das Constituições Salesianas, é possível oferecer aos jovens não apenas uma educação de qualidade, mas também uma comunidade de pertença que os ajude a crescer na fé e na santidade. Ele reiterou que a missão salesiana não é apenas um serviço educativo, mas também um caminho de santificação pessoal e comunitária. Relembrando algumas experiências e testemunhos que surgiram durante o Capítulo, Dom Fabio destacou como o trabalho salesiano representa uma resposta concreta aos desafios do nosso tempo. Ele mencionou o papel fundamental das obras salesianas no mundo, que oferecem acolhimento e apoio aos jovens em situação de vulnerabilidade, e falou do frescor da mensagem educativa salesiana, capaz de dialogar com as culturas e realidades contemporâneas. Dom Fabio também enfatizou a importância da resiliência e da coragem para levar adiante a missão salesiana, apesar das dificuldades e resistências que possam surgir. Ele lembrou que os salesianos são chamados a ser portadores da mensagem de Deus, vivendo um testemunho autêntico e concreto, mesmo em contextos marcados pelo sofrimento e pela marginalização. Ele concluiu sua homilia reiterando que o testemunho salesiano deve estar enraizado no amor e na solidariedade, oferecendo aos jovens não apenas respostas educativas, mas também esperança e apoio concreto. Um gesto simbólico de oração e entrega No final da celebração, num gesto particularmente significativo, o Reitor-Mor, acompanhado pelos membros do Conselho Geral e um grupo de jovens, dirigiu-se em procissão ao túmulo de Dom Bosco. Em clima de reflexão e oração, confiaram a Dom Bosco os membros do Capítulo Geral, os frutos do trabalho realizado, a Congregação Salesiana e toda a Família Salesiana. Este momento de oração no túmulo do fundador representou um ato de confiança e esperança, um momento simbólico e um convite a continuar a caminhada com fé, paixão e dedicação pela missão salesiana. No final da Missa, o Reitor-Mor entregou pessoalmente a cada capitular uma lembrança do 29º Capítulo Geral, como sinal de gratidão e memória deste importante momento de discernimento. Fonte: Agência Info Salesiana - ANS

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