27/11/2023

Conselheiro Geral para as Missões visita Inspetoria de Campo Grande

Conselheiro Geral para as Missões visita Inspetoria de Campo Grande

Na noite da última quinta-feira (23), Pe. Alfred Maravilla chegou a Campo Grande (MS) e foi recebido na sede inspetorial pelo Inspetor, Pe. Ricardo Carlos, e pelo Delegado Inspetorial para a Pastoral Juvenil Pe. Aldir da Silva.

 

VISITA AO MUSEU DAS CULTURAS DOM BOSCO

O primeiro compromisso do dia foi a visita ao Museu das Culturas Dom Bosco, obra salesiana que completou 72 anos de história. Vários sacerdotes salesianos trabalharam para a construção e manutenção do Museu, em especial Pe. Antônio Colbachini, Pe. Félix Zavattaro, Pe. Cesar Albisetti, Pe. Angelo Venturelli e Pe. João Falco – responsável pela obtenção da maior parte do acervo da instituição.

O Conselheiro Geral para as Missões veio acompanhado pelo Pe. Reginaldo Cordeiro, originário da Inspetoria de Manaus e que hoje é membro da equipe do Pe. Alfred. Eles foram recebidos pelo Professor e Diretor do museu, Dirceu Maurício Van Lonkhuijzenm, e pelo Prof. Dr. Cristiano Marcelo Espinola, Pró Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). O Ir. Rafaelle Lochi também acompanhou a visita, ao lado do Inspetor, Pe. Ricardo Carlos.

A visita foi guiada pelo Prof. Dirceu que explicou com detalhes as coleções expostas, suas origens, como vieram fazer parte do acervo, a estrutura e história do próprio museu. Ao final da visita, Pe. Alfred afirmou que o museu é um patrimônio de toda a congregação e é um trabalho salesiano muito importante. “Eu acho que o museu é o patrimônio de toda a congregação e também reflete o trabalho e o comprometimento dos Salesianos que vieram aqui para ajudar as pessoas, especialmente os povos indígenas. Eu acredito que museus como este são muito importantes porque eles ajudam muitos povos com os quais trabalhamos. Primeiro, valorizam a sua cultura, preservam sua cultura, para que suas tradições culturais possam ser passadas para a próxima geração. Então eu acho que este museu é muito importante e essa é exatamente a parte de nosso trabalho como evangelizadores. Temos que ajudar as pessoas a conhecerem, a apreciarem a sua cultura, a conhecerem suas tradições culturais” declarou.

O Conselheiro Geral para as Missões ainda lembrou que a Congregação Salesiana está se preparando para celebrar os 150 anos da primeira expedição de missionários. De acordo com o Pe. Maravilla, o Reitor-Mor, Cardeal Ángel Fernández Artime, pediu para ser renovado o compromisso dos salesianos com os povos indígenas. “Nós estamos trabalhando nisso. Depois de 150 anos, nós temos que reviver o nosso trabalho com os povos indígenas. E um dos primeiros passos que estamos fazendo é refletir sobre o Museu Missionário Salesiano. Em janeiro, nós teremos uma reunião com os diretores do Museu Missionário Salesiano para falar sobre a identidade do Museu Missionário Salesiano. Esse é o primeiro passo. O segundo é refazer o nosso reconhecimento para o trabalho com os povos indígenas. Então, meu trabalho aqui é exatamente para visitar os povos indígenas, os Bororo, os Xavante. Eu estive no Vietnã onde eu visitei os povos indígenas e depois eu continuarei, porque isso é o que o Dom Angel nos pediu”, concluiu.

 

VISITA À UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO (UCDB)

Na tarde da última sexta-feira (24), Pe. Alfred Maravilla reuniu-se com o Delegado Inspetorial para a Ação Missionária, Pe. Aldir da Silva, e conheceu a equipe inspetorial de Comunicação. Em seguida, acompanhado pelo Reitor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Pe. José Marinoni, foi até o campus universitário. Na visita, juntou-se ao grupo o representante da Inspetoria São Domingos Sávio no curatorium do Pós-Noviciado, Ir. José Maria Vergara Castillo, mais conhecido como Ir. ‘Jomar’, e que tem a mesma nacionalidade do Pe. Alfred Maravilla, das Filipinas. Continuaram acompanhando o Conselheiro para as Missões, o Pe. Reginaldo Cordeiro e Ir. Rafaelle Lochi.

Os salesianos, sempre acompanhados pelo Pe. Marinoni, visitaram a Paróquia Universitária São João Bosco, o Pátio UCDB, com uma parada na sala da Pastoral Universitária. Nos laboratórios, Pe. Alfred conversou com alunos e funcionários. Depois seguiu para o Centro de Documentação Indígena e Neppi – Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas.

Após a visita ao campus da UCDB, Pe. Alfred Maravilla seguiu para o Instituto São Vicente para uma visita ao curatorium do pós-noviciado.

 

VISITA AOS SALESIANOS PÓS-NOVIÇOS

O curatorium do Pós-Noviciado Salesiano de Campo Grande recebeu a visita do Conselheiro Geral para as Missões na tarde do sábado (26). Toda a comunidade reunida, com a presença do diretor da casa, Pe. Ademir Lima de Oliveira, recebeu o Pe. Alfred Maravilla para um momento de reflexão e oração.

Os pós-noviços ouviram atentos a explicação do Pe. Alfred Maravilla sobre o “Espírito Missionário”, motivador da vocação que impele os salesianos a terem presenças em 134 países do mundo inteiro até hoje. De acordo com o Conselheiro Geral, esse número deve aumentar ainda neste ano, quando Níger e Botswana receberão novas presenças salesianas. “Também na Argélia, onde os muçulmanos estão cortando as cabeças dos cristãos, nós vamos abrir uma presença salesiana”, destacou.

O Conselheiro Geral para as Missões apresentou o perfil da vocação missionária, lembrando que o discernimento para essa vocação necessita um rigoroso aprofundamento. “Para ser missionário, antes de tudo é preciso ser um bom salesiano, pois ele é enviado para proclamar o Evangelho”.

O motivo para animar este Espírito Missionário é atender a um pedido da Igreja, representada pelo Papa e pelos Bispos. “É graças à vocação missionária de alguns salesianos que podemos abrir as presenças em diversos países. Também somos a Congregação mais expandida em todo o mundo, mais que os jesuítas e mais que os franciscanos”, declarou Pe. Alfred.

No início da noite, Pe. Alfred Maravilla ainda presidiu a Santa Missa para todos os salesianos formandos, na capela do Curatorium. A conclusão da visita aconteceu com um jantar festivo.

Fonte: Missão Salesiana do Mato Grosso (MSMT)

Mais Recentes

Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana 2024

No último sábado (14), no Colégio Santa Inês, em São Paulo (SP), aconteceu o Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana (CNPJS), com a presença dos Delegados e das Coordenadoras Inspetoriais de Pastoral Juvenil das Inspetorias dos Salesiano de Dom Bosco (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) do Brasil. Durante a programação foram vivenciados momentos de planejamento da caminhada, em vista de uma maior sistematização dos processos pastorais. A Pastoral Juvenil (PJ) constitui o coração da missão educativa salesiana que busca, através de itinerários de fé, educar evangelizando e evangelizar educando. Segundo as Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA (nº 78): “A missão educativa das FMA se realiza mediante uma pastoral juvenil inculturada que se inspira no Sistema Preventivo, vivido como espiritualidade radicada na caridade de Cristo e na solicitude materna de Maria. Tal pastoral tem como objetivo prioritário conduzir ao encontro com Jesus de Nazaré.” O Dicastério para a Pastoral Juvenil Salesiana, em seu Quadro de Referencial, afirma (pag. 59): “A meta proposta pela Pastoral Juvenil Salesiana para todo jovem é a construção da própria personalidade, tendo Cristo como referência fundamental; referência que, tornando-se progressivamente explícita e interiorizada, o ajude a ver a história como Ele, a julgar a vida como Ele, a escolher e a amar como Ele, a esperar como Ele ensina, a viver n’Ele a comunhão com o Pai e o Espírito Santo” (cf. CG23, n. 112-115). “O encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil é um espaço muito rico em sinodalidade. Juntos, FMA e SDB, compartilhamos nossas experiências vividas nas várias realidades do Brasil e traçamos linhas de ação para promover uma caminhada pastoral processual que corresponda aos apelos juvenis da atualidade. Em rede, nosso trabalho se torna mais fecundo e nossa missão se fortalece ainda mais”, diz a Coordenadora Nacional da PJS e representante da Inspetoria Maria Auxiliadora, Irmã Claudiane Cavalcante. “A experiência da reunião da CNPJS é sempre enriquecedora, pois demonstra a diversidade das inspetorias SDB e FMA, reunidas para planejar as atividades diversas, em nível nacional, unidas pelo mesmo carisma. Daí vem a riqueza da experiência”, conclui o Coordenador Nacional da PJS e representante da Inspetoria São João Bosco, Padre José Ricardo Mole. Escrito por Ir. Claudiane Cavalcante, Coordenadora Nacional da PJS

A Independência do Brasil e o Grito dos Excluídos e Excluídas

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994.  POR QUE O 7 DE SETEMBRO?  Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, dia oficial da comemoração da Independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional. Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.  Nestes 30 anos de trajetória, o Grito faz um contraponto à história oficial da independência do Brasil. Na contramão dos desfiles cívicos e militares, que sempre marcaram o 7 de setembro, conclama o povo, sobretudo os pobres e excluídos, a descerem das arquibancadas, deixar o patriotismo passivo, e ocupar praças e ruas na defesa de seus direitos. Assim, o Dia da Pátria se tornou também um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. O Grito mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria. Em todo o país, a cada ano, multiplicam-se manifestações e atividades, por meio de variadas formas de luta e linguagens: celebrações, atos, caminhadas, romarias, seminários, rodas de conversa, festivais, concursos de redação nas escolas, apresentações de música, teatro, dança, poesia, café na praça, programas de rádio, carros e bicicletas de som, lives.  GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS 2024 Este ano, o Grito dos Excluídos celebra 30 anos de existência e traz o tema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. “Nestes 30 anos de resistência, lutas, anúncio e avanços, o Grito dos Excluídos e Excluídas esperançou um mundo justo e acolhedor. E seguirá incentivando ações que fortaleçam e mobilizem as pessoas para as lutas sociais, denunciar as in-justiças e os males causados por este sistema neo¬liberal/capitalista, que exclui, degrada e mata to¬das as formas de vida, concentra a riqueza, a renda nas mãos de poucos e impõe miséria para milhões”, lê-se nos objetivos do Jornal O Grito nº. 81. Confira o Jornal na íntegra e mais informações sobre o Dia dos Excluídos e Excluídas clicando aqui. Fonte: gritodosexcluidos.com

Padre Tarcizio Odelli lança livro sobre São Francisco de Sales

O lançamento do livro “São Francisco de Sales – Doutor do Amor”, de autoria do Salesiano de Dom Bosco (SDB) e Diretor Geral do Boletim Salesiano, Padre Tarcizio Paulo Odelli, aconteceu durante o curso de Espiritualidade Salesiana a partir de São Francisco de Sales, realizado em Porto Alegre (RS), entre os dias 3 e 5 de setembro. A obra tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a vida e a espiritualidade de São Francisco de Sales, patrono da Família Salesiana. Segundo o autor, o livro é resultado de mais de 20 anos de estudos e pregações sobre o santo. Padre Tarcizio destacou que a motivação para escrever a obra surgiu a partir dos retiros espirituais e cursos de formação nos quais apresentava, em formato de slides, o conteúdo que agora foi estruturado em texto. “É uma pessoa fascinante, não tem como não o tornar mais conhecido”, disse ele. A obra está organizada em seções que abordam a época histórica em que viveu São Francisco de Sales, sua biografia, além de temas centrais de sua espiritualidade, como o chamado à santidade, humanismo e o amor à Igreja. O livro também traz uma pequena biografia de Santa Joana de Chantal e aborda o “encontro” de São Francisco com São João Bosco. Para o Pe. Tarcizio, estudar a vida de São Francisco de Sales é essencial para entender sua contribuição inovadora à Igreja, especialmente por sua espiritualidade do amor, que é acessível a todos. A obra de São Francisco de Sales “Introdução à Vida Devota”, escrita há mais de 400 anos, continua sendo uma das mais lidas no mundo, perdendo apenas para a Bíblia e a “Imitação de Cristo”. Naquela época, valorizar os leigos foi uma grande novidade, e até o Concílio Vaticano II, seus ensinamentos permaneceram como referência. “Esta espiritualidade do amor é muito simples para ser vivida. Como ele dizia: ‘fazer tudo por amor e nada por força’. A santidade não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com perfeição extraordinária”, ressalta o padre. A obra é voltada principalmente à Família Salesiana, mas Pe. Tarcizio ressalta que o conteúdo é acessível a todos os interessados em conhecer melhor o doutor da espiritualidade do amor. “Francisco de Sales contribuiu com a Igreja sendo um grande inovador e apresentando uma espiritualidade simples, acessível a todos”, afirmou o autor. Fonte: Inspetoria São Pio X / Escrito por Eduardo Schmitz

Receba as novidades no seu e-mail

O futuro que você merece

Siga a RSB nas redes sociais:

2024 © Rede Salesiana Brasil