20/06/2024

E-book "Animação Geradora" Inspira Novas Lideranças na Vida Consagrada das FMA

E-book "Animação Geradora" Inspira Novas Lideranças na Vida Consagrada das FMA
Foto: Divulgação

A Filha de Maria Auxiliadora (FMA), Eliane Anschau Petri, apresenta em seu mais recente e-book, "Animação Geradora", uma profunda reflexão sobre liderança e animação no contexto da vida consagrada, inspirada pela vida e obra de Maria Domingas Mazzarello, cofundadora do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, e das primeiras FMA. O livro, disponível para download gratuito no site da Rede Salesiana Brasil, é um convite para todos que desejam explorar um modelo de liderança baseado na espiritualidade salesiana.
O e-book está organizado em quatro capítulos principais, começando com uma introdução ao modelo de liderança salesiana, destacando a necessidade de uma liderança que vá além da autoridade formal e se concentre na comunhão e no serviço. Petri discute como a liderança no Instituto das FMA é intrinsecamente ligada à caridade pastoral e à promoção do crescimento vocacional, seguindo os princípios do Sistema Preventivo de Dom Bosco.

Um dos pontos altos do livro é a análise detalhada da liderança de Madre Mazzarello e das primeiras comunidades de Mornese. Petri destaca a animação espiritual e carismática de Mazzarello, sua capacidade de promover pessoas, o testemunho de vida e a habilidade de gerir conflitos e fragilidades. A autora sublinha como Mazzarello combinava gentileza e firmeza em seu estilo de liderança, criando um ambiente de sinodalidade e missão compartilhada.

Outro aspecto fascinante do e-book é a visão de Petri sobre a liderança generativa e educacional promovida por Madre Mazzarello, vista também através dos olhos das ex-alunas das FMA. Esta abordagem destaca como a liderança deve ser uma força promotora de outras lideranças, criando um efeito multiplicador que beneficia toda a comunidade.

FAÇA O DOWNLOAD
Para aqueles interessados em aprofundar seu conhecimento sobre liderança na vida consagrada, "Animação Geradora" é uma leitura indispensável. Faça o download agora no site da Rede Salesiana Brasil e descubra como aplicar esses princípios em sua própria vida e comunidade. O e-book está disponível em português e italiano.
 
SOBRE A AUTORA
Eliane Anschau Petri, nascida em Pirapó, Rio Grande do Sul, Brasil, é uma figura de destaque no campo da Teologia Espiritual. Filha de Maria Auxiliadora, Petri obteve seu Doutorado em Teologia Espiritual pela Universidade Pontifícia Salesiana em 2017. Ela também possui um Bacharelado em Pedagogia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, concluído em 2005.

Atualmente, Petri é professora adjunta da Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação “Auxilium” e Coordenadora do Curso de Espiritualidade do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, estabelecido na mesma faculdade. Além disso, ela atua como professora convidada na Pontifícia Universidade Salesiana. Sua pesquisa se concentra principalmente em temas da espiritualidade salesiana.

Irmã Eliane Anschau Petri é também autora do livro "Mazzarello Comunicadora", onde continua a explorar a vida e o legado de Madre Mazzarello, contribuindo significativamente para a compreensão e disseminação da espiritualidade salesiana.

Escrito por Janaína Lima / Foto: Divulgação

Mais Recentes

149 Anos da Primeira Expedição Missionária Salesiana

Hoje, 11 de novembro, celebramos uma data histórica para a Família Salesiana e para a obra missionária em todo o mundo. Exatamente 149 anos atrás, no ano de 1875, São João Bosco abençoava a primeira expedição missionária salesiana, enviando um grupo de dez salesianos para uma jornada que mudaria o rumo da Congregação e inspiraria gerações. Naquele dia, a Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim, Itália, foi palco de uma celebração memorável, marcada pela esperança e pelo compromisso com o amor ao próximo. O Chamado e o Destino na Patagônia A decisão de enviar missionários à Argentina e à Patagônia, em vez de outras regiões como China, Egito e Estados Unidos, surgiu após um intenso discernimento. São João Bosco, motivado por um sonho no qual via-se entre os indígenas da Patagônia, compreendeu que aquele povo aguardava pela chegada dos salesianos. Ele descreveu ao Papa Pio IX uma visão com um grupo de missionários entre tribos de povos nativos, enfrentando desafios com coragem e fé. A Partida dos Primeiros Missionários A primeira expedição missionária partiu do porto de Gênova em direção ao novo mundo. A bordo do vapor “Savoie” viajavam seis sacerdotes e quatro irmãos coadjutores, liderados pelo Padre João Cagliero, que mais tarde seria nomeado bispo e, posteriormente, cardeal. Na despedida, Dom Bosco aconselhou seus missionários: “Façam o que puderem. Deus fará o resto. Confiai tudo a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora e verão o que são os milagres.” Seu último pedido ecoou como um lembrete das bases da missão salesiana: buscar almas e cuidar dos enfermos, das crianças, dos idosos e dos mais pobres. Uma Tradição de Amor e Serviço ao Próximo Desde essa primeira expedição, a missão salesiana não parou de crescer. Nos anos seguintes, outras expedições levariam salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora a diferentes cantos do mundo. Hoje, as missões contam com uma diversidade de agentes, incluindo salesianos cooperadores e voluntários leigos, que seguem a tradição de São João Bosco, renovando seu compromisso com os mais necessitados. Em 2024, 27 novos missionários saíram em missão, levando o carisma salesiano a mais de 130 países. Preparando-se para o 150º Aniversário em 2025 No próximo ano, a Congregação Salesiana comemora os 150 anos desta primeira expedição. Sob o lema “Agradecer, Repensar, Relançar”, a celebração visa não apenas relembrar o passado, mas inspirar um futuro de maior zelo missionário e generosidade. Agradecer: Este é um momento para agradecer a Deus pelo dom da vocação missionária e pela presença salesiana junto aos jovens e pobres ao redor do mundo. Repensar: A ocasião permite repensar as missões salesianas à luz dos desafios atuais, ampliando a reflexão sobre a relevância e o impacto do carisma salesiano em novos contextos. Relançar: Com o olhar voltado para o futuro, a Congregação pretende expandir sua presença e seu alcance, comprometendo-se a novas frentes missionárias para alcançar ainda mais jovens em situação de vulnerabilidade. Símbolos e Compromissos para 2025 O logotipo que resume o tema é obra de Martina Mončeková, da Chéquia. O logo traz o globo atravessado por ondas, simbolizando coragem e dinamismo, além de uma nau, representando a primeira expedição missionária, e uma chama de entusiasmo renovado. O 150º aniversário não é visto como um evento isolado, mas como parte de um processo contínuo de renovação missionária, com iniciativas que serão realizadas por cada Inspetoria em 2025. À medida que avançamos para este aniversário, a Congregação Salesiana reforça seu compromisso em continuar sendo uma presença de amor e esperança no mundo, especialmente junto aos jovens mais necessitados. São João Bosco certamente se orgulharia de ver sua obra expandir-se ao longo dos séculos, mantendo vivo o ideal de “buscar almas” e levar o carisma salesiano onde quer que haja jovens a serem acolhidos e acompanhados. É possível utilizar o logotipo, mas só na versão oficial e sem modificações. Para recebê-lo em várias línguas e formatos entrar em contato com cagliero11@sdb.org

Ancorados na esperança: o pôster da Estreia 2025

(ANS – Roma) – Como representação visual e imediata da mensagem mais pronunciada da Estreia, está sendo lançado hoje o pôster que sintetiza e resume, em poucos traços coloridos, as ideias que acompanharão a Família Salesiana (FS) ao longo do Ano Jubilar 2025. Com rica paleta de cores, traços definidos e claras referências eclesiais e salesianas, o Pôster manifesta graficamente o tema desta Estreia especial, desenhado em suas características essenciais pelo Card. Ángel Fernández Artime com o P. Stefano Martoglio, que será plenamente desenvolvido - e finalmente entregue por este último - no final do ano, sobre o tema: “Ancorados na esperança, peregrinos com os jovens”. O trabalho gráfico, vindo com mui outras variadas propostas de todo o mundo, foi selecionado pelo P. Martoglio e Colaboradores (que juntos sugeriram enriquecê-lo com mais alguns elementos e detalhes finais). Autor do cartaz é o designer português Nuno Quaresma, membro do Gabinete de Comunicação Social da Inspetoria Santo Antônio, de Portugal, que descreve a sua proposta: “O objetivo desta proposta gráfica é contar a história rica e dinâmica da Família Salesiana, desde os primórdios até os dias atuais. Ela resume este percurso numa imagem única, captando um fenômeno singular e especial. A cena se passa entre os campos verdes do Colle Don Bosco e Valdocco, pontos de partida de uma viagem que se estende no tempo e no espaço por todo o mundo, de Turim a Buenos Aires. Representa a Família Salesiana que avança, com a proteção de Maria Auxiliadora, Mãe e Mestra. Na parte inferior da composição estão os Alpes, que representam o fundamento e a fonte de onde brotam o carisma e a ação de Dom Bosco. Dom Bosco, com o seu carinho, acolhe e indica todos os seus jovens e mostra a eles o caminho. Quando lhe perguntam: “Para onde vamos, Dom Bosco?”, ele sorri e responde: “Para o Céu!”. Ao lado dele, unidas na mesma dedicação, alegria e amor pelos jovens, estão Mamãe Margarida e Madre Maria Domingas Mazzarello. A todos elas lembram os momentos fundamentais desse avanço miraculoso. A Esperança as torna crentes no futuro, pois o lugar onde vivem mais intensamente a esperança é a transcendência. No centro de cada ação está Jesus, o Bom Pastor, fonte e âncora de toda a Fé e confiança. Na sua Luz infinita e no seu Amor, acolhe Dom Bosco e todos os peregrinos, guiando-os e conduzindo o olhar dos espectadores para o caminho da plena realização. Cada jovem traz consigo os sinais e símbolos daqueles que planejam e constroem a paz no mundo, bem como dos artesãos e artistas da beleza e do entusiasmo, em busca do bem, especialmente em favor dos mais pobres e vulneráveis. Os jovens com mais idade caminham na frente, seguidos pelos mais novos. Esta é uma disposição simbólica, que evoca a transformação que ocorre por meio do acolhimento, do acompanhamento e da educação nas Comunidades Salesianas. No amor de Cristo e neste ambiente oratoriano, o medo e a vulnerabilidade transformam-se em coragem e esperança. Ancorados na esperança, constroem pontes e levam música, sonhos e alegria. No coração guardam as sementes mais fecundas e as ferramentas necessárias para concretizar os seus sonhos e objetivos”. O Pôster é completado pelos elementos textuais do lema da Estreia 2025 e, no canto superior direito, uma reinterpretação salesiana do logotipo do Jubileu de 2025. O pôster da Estreia está disponível nas seis línguas mais faladas na Congregação (inglês, espanhol, italiano, francês, português e polonês) no final da página e no ANS-Flickr. Além disso, o arquivo aberto e editável está disponível para versões em outros idiomas. Fonte: (ANS – Roma)

Dedicação da Basílica de São João de Latrão

“Dedicar/consagrar” um lugar a Deus é um rito de todas as religiões: “reservar” a Deus um lugar, onde dar-lhe honra e glória. Quando o imperador Constantino deu plena liberdade aos cristãos (ano 313), não pouparam esforços para construir templos ao Senhor. Por isso, muitas igrejas foram construídas naquela época. O próprio imperador deu o exemplo, mandando construir uma magnífica Basílica no Monte Célio, em Roma, no lugar do antigo Palácio de Latrão, que o Papa Silvestre I havia dedicado ao Santíssimo Salvador (318 ou 324). Ali, foi construída uma Capela dedicada a São João Batista, que servia de batistério: no século IX, o Papa Sérgio III confirmou a dedicação a João Batista. Por fim, no século XII, Papa Lúcio II também a dedicou a São João Evangelista. Daí a denominação da Basílica Papal do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e Evangelista de Latrão. A Basílica é considerada pelos cristãos como a principal, a mãe de todas as igrejas do mundo. Ao longo dos séculos, a Basílica foi destruída, várias vezes, mas sempre reconstruída: sua última reconstrução deu-se sob o Pontificado de Bento XIII, que a reconsagrou em 1724. Desde então, a festa que hoje celebramos, foi estendida a toda a cristandade.   «Aproximava-se a Páscoa dos Judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Lá, encontrou no Templo negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos cambistas. Então, fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, com suas ovelhas e bois, espalhou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas. Aos que vendiam pombas, disse: “Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio”. Os seus discípulos, então, lembraram do que está escrito: “O zelo da tua casa me consome” (Sl 68,10). Perguntaram-lhe os Judeus: “Que sinal tu apresentas, para agir assim?”. Respondeu-lhes Jesus: “Destruí vós este Templo e eu o reerguerei em três dias”. Os Judeus replicaram: “Este Templo foi edificado em quarenta e seis anos, e tu queres edificá-lo em três dias?”. Mas, Jesus se referia ao templo do seu Corpo. Depois da sua Ressurreição, seus discípulos se lembraram destas palavras e creram na Escritura e na Palavra de Jesus» (Jo 2,13-22). Lugar de encontro As leituras bíblicas, escolhidas para esta festa, referem-se ao tema do “templo”. No Antigo Testamento (primeira leitura, Ez 47), o profeta Ezequiel, do exílio na Babilônia - era por volta do ano 592 a.C -, tenta ajudar o povo a sair do desânimo, por não ter mais uma terra e tampouco um lugar para rezar. Surge, assim, a sua mensagem (primeira leitura), na qual o profeta anuncia o dia em que o povo iria adorar ao seu Deus no novo Templo: um lugar, onde o homem eleva a sua oração a Deus; onde Deus se aproxima do homem, ouvindo a sua oração e o socorrendo onde se encontra. Enfim, um lugar de encontro! Desta forma, o templo assume o papel de Casa de Deus e Casa do Povo de Deus. Desse templo, - diz o profeta, - vê jorrar água: “Vi que saía água pela soleira do templo”: uma água, como dádiva, que traz vida, bênção; um lugar, onde se pratica a justiça, a única capaz de curar o povo. Saiam daqui Por ocasião da Páscoa, todo judeu era obrigado a subir a Jerusalém, para oferecer um cordeiro em sacrifício; três semanas antes, começava a "venda" de animais apropriados para a oferta: as pombas eram oferecidas pelos pobres (Lv 5,7). Os cambistas tinham a tarefa de receber as "moedas romanas", que seriam trocadas em moedas cunhadas em Tiro: não era tanto uma questão de ortodoxia religiosa, apesar de ser assim. No fundo, as moedas de Tiro também traziam uma imagem pagã, mas tinham mais prata, por isso valiam mais. Os supervisores deste "comércio" eram os sacerdotes do Templo, que, no câmbio, sempre ganhavam um tanto. Eis o contexto que Jesus encontrou no Templo, sobretudo, no Hieron, pátio externo do Templo, chamado Pátio dos Gentios. O Templo, propriamente dito, era o Naos ou Santuário, mencionado em Jo 2,19-21: "Ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo": com o chicote, Jesus acaba com aquele "comércio" presente no Templo (Hieron); derruba as mesas dos cambistas e expulsa a todos (Cf. Ex 32: bezerro de ouro).“Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio”: palavras e ações, que se referem ao profeta Zacarias, quando anunciou o que aconteceria com a ida do Senhor à cidade de Jerusalém: “Naqueles dias, não haverá mais traficantes (cananeu=mercante) na casa do Senhor” (Zc 14,21).“Que sinal tu apresentas, para agir assim?... Destruí vós este Templo e eu o reerguerei em três dias”. Os sacerdotes do Templo perguntam a Jesus com qual “autoridade" ele agia assim? Ele respondeu convidando-os a destruir o Templo (Naos) que ele o reconstruiria. A resposta de Jesus não se refere tanto ao Templo, como todo o edifício, mas ao verdadeiro e próprio "Santuário", onde Deus está presente. “Jesus se referia ao templo do seu Corpo”. Com a Páscoa de Jesus - com o seu corpo destruído e ressuscitado – tinha início um novo culto, o culto do amor, no novo Templo (Naos), e o novo Templo é Ele mesmo. A ressurreição foi o acontecimento decisivo, que, finalmente, tornou os discípulos capazes de entender e, depois, o Espírito Santo (Jo 14,26) os fez lembrar as coisas de modo novo. Jesus, novo Templo A festa da Dedicação da Basílica de Latrão, que celebramos hoje, nos permite recordar o caminho do Povo e o zelo constante e fiel de Deus. No entanto, recordamos que, hoje, cada um de nós é a "casa de Deus”, em Jesus ressuscitado, porque o Espírito mora em mim, em cada um de nós (1Cor 3,16). Por um lado, o simples fato de estarmos cientes disso, nos leva a louvar o Senhor e, por outro, a dizer, às vezes, de modo excessivo: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa..." (Mt 8,8), esquecendo que Ele já está em nós, nos acolhe e nos ama, não como gostaríamos de ser, mas como somos, aqui e agora. As distrações, presentes em nós, tornam desfocada a face do Senhor! Quando aprendermos a manter o nosso olhar fixo em Jesus, Autor e aperfeiçoador da nossa fé e da nossa amizade com Ele (Cf. Hb 12,1-4), então o nosso rosto brilhará com a luz, que brota de um coração "unificado". O equilíbrio exigido não deve ser coisa passageira, mas todo um caminho de vida, um contínuo entrar, em nós mesmos, em vista da "morada do Rei" (Cf. Castelo Interior, Santa Teresa de Ávila). Fonte: Vatican News

Receba as novidades no seu e-mail

Somos Rede

Siga a RSB nas redes sociais:

2024 © Rede Salesiana Brasil