21/03/2024

Escola Salesiana e o Acolhimento à Diversidade

Escola Salesiana e o Acolhimento à Diversidade
Fotos: Arquivos pessoais das famílias participantes

Anualmente, o dia 21 de março celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi oficialmente reconhecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 2011, com efeito a partir de 2012, visando promover a compreensão, a aceitação e a inclusão da pessoa portadora da síndrome em todas as esferas da sociedade.

A informação é sempre uma grande aliada no fortalecimento da inclusão social. Assim, é importante salientar que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética, e a escolha da data para sua celebração (21/03) está diretamente ligada às características peculiares desta condição, uma vez que a síndrome se dá pela triplicação (trissomia) do 21º cromossomo, por isso a celebração no 21º dia do 3º mês do ano.

Sempre atuante na linha de frente para a formação integral das juventudes, as escolas da Rede Salesiana Brasil promovem uma educação que considera cada indivíduo a partir de suas singularidades, levando em conta suas necessidades, aspirações e apoiando a concretização de cada Projeto de Vida, promovendo não apenas o desenvolvimento acadêmico, mas também o crescimento pessoal, social e espiritual de cada estudante para a formação de “bons cristãos e honestos cidadãos”. As escolas salesianas adotam uma abordagem de acolhimento, que valoriza e respeita a diversidade em todas as suas formas. Para isso, oferecem suporte e recursos adequados para garantir que todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou condições, tenham acesso a uma educação de qualidade.

Nesse contexto, conheça algumas famílias que confiaram a educação de seus filhos a uma escola salesiana:

 

ESMERALDINO MONTEIRO E THAIS RENATA, PAIS DO MATHEUS ARRUDA FIGUEIREDO

Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Manaus (AM)

Em Manaus (AM), o Fisioterapeuta Esmeraldino Monteiro de Figueiredo Neto e a Arquiteta Thais Renata Arruda Figueiredo escolheram o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora para acolher o Matheus Arruda Figueiredo, hoje com 10 anos, cursando o 3º ano do Ensino Fundamental. “Escolhemos a Rede Salesiana por reforçar o lado religioso, pela atenção da equipe pedagógica frente às limitações e por oferecer uma boa parte lúdica, que para ele é fundamental para o pleno desenvolvimento”, comenta Thais. “Por ele ser portador da Síndrome de Down, a escola tem uma visão mais inclusiva, lúdica e também tem a parte religiosa”, completa Esmeraldino.

Sobre o que mais gosta em uma escola salesiana, os pais de Matheus são unanimes em apontar a boa relação com os amigos e os professores. “Ele gosta de encontrar os amigos, pois se sente acolhido com carinho, se sente feliz com as atividades que envolvem ensaios para as apresentações, gosta dos encontros no pátio na hora do lanche, se sente motivado nos momentos em que a professora oferece espaço a ele, permitindo assim que ele contribua com as atividades diárias em sala (entrega das agendas, carimbo de visto nos cadernos da turma, etc.), pois ele gosta de ajudar e assim ele se sente parte daquele ambiente e espera ansioso o dia da semana pela aula de educação física na quadra”, conta Thais.

   

 

CAUÊ ZARATIN TEIXEIRA

Centro Universitário Católico Auxilium (UniSALESIANO), Araçatuba (SP) 

Após quatro anos, incluindo o período de pandemia, o jovem Cauê Zaratin Teixeira, de 24 anos, conquistou o diploma de Educação Física no Centro Universitário Católico Auxilium (UniSALESIANO), em Araçatuba (SP). “Estou animado para o que vem a seguir”, contou o jovem, que sonha em ter sua própria academia e ser personal trainer. “Quero inspirar outras pessoas a seguirem seus sonhos.”

Em relação ao UniSALESIANO, a Neuropsicopedagoga Luciana Zaratin Teixeira, mãe de Cauê, destacou a importância da Instituição no processo de inclusão do filho: “Eu também já fui acadêmica do UniSALESIANO e sei do comprometimento dessa Instituição. Precisamos mostrar que a inclusão é possível quando se tem respeito, disponibilidade, amor, acolhimento e, acima de tudo, ética. Além de uma equipe disposta a se especializar cada vez mais, a se adaptar e se doar pelo próximo”. Luciana também conta que, desde pequeno, o filho sempre gostou de esportes e atividades físicas. “Isso fez parte da estimulação dele, que sempre teve o apoio do pai, meu marido Adilson Alves Teixeira. Quando tinha 15 anos, começou a fazer academia, tudo dentro da escola onde estudava. Por isso, acabou escolhendo o curso de Educação Física, porque queria fazer uma faculdade, igual a irmã”, disse.

Confira a matéria completa sobre a conquista do diploma do Cauê clicando aqui.

    

 

 

MARIA APARECIDA DE CARVALHO SILVA, MÃE DA MELISSA CARVALHO SILVA

Colégio Salesiano Sagrado Coração de Jesus, Recife (PE)

Em Recife (PE), Maria Aparecida de Carvalho Silva confiou a formação integral da sua filha Melissa Carvalho Silva ao Colégio Salesiano Sagrado Coração de Jesus. Segundo a mãe, a decisão foi tomada por ter identificado na instituição “princípios morais e éticos em defesa da família”, além de ser “uma escola onde se fala e prega o amor de Deus”.

Melissa cursa hoje o 2º ano do Ensino Médio e, sobre o que ela mais gosta na instituição salesiana, sua mãe conta que é “o acolhimento por todos os envolvidos na coordenação”.

   

 

JÚLIA PATRÍCIA, MÃE DO PEDRO HENRIQUE TIBURCIO DOS SANTOS SOUZA

Colégio Auxiliadora Recife, Recife (PE)

A Professora e Psicopedagoga Júlia Patrícia Tiburcio dos Santos confiou a educação do seu filho Pedro Henrique Tiburcio dos Santos Souza ao Colégio Auxiliadora Recife, em Pernambuco. “Confiamos a educação do nosso filho à uma escola da Rede Salesiana por alguns motivos importantes para nossa família. Para nós, é fundamental que a educação do nosso filho esteja alinhada com nossos valores e crenças, e a filosofia das escolas salesianas se encaixa perfeitamente nesse aspecto. Valorizamos a abordagem integral da educação que a escola salesiana oferece, priorizando não apenas o desenvolvimento acadêmico, mas também moral e espiritual. Acreditamos que os conceitos religiosos presentes no currículo contribuirão para a formação de um indivíduo mais consciente, empático e solidário”.

Hoje, com 14 anos, Pedro Henrique cursa o 7º ano do Ensino Fundamental e sua mãe destaca que o que ele mais gosta na sua escola é “a amizade e o cuidado que os amigos têm com ele”.

  

 

RUTLENE LUCAS GUIMARÃES, MÃE DO ANDRÉ LUCAS GUIMARÃES DO NASCIMENTO LEMOS

Colégio Dom Bosco – Unidade Centro, Manaus (AM)

André Lucas Guimarães do Nascimento Lemos, de 10 anos, cursa o 3º ano do Ensino Fundamental no Colégio Dom Bosco - Unidade Centro, em Manaus (AM). Sua mãe, a Servidora Pública Rutlene Lucas Guimarães, conta que confiou a educação do André ao Colégio de Manaus “por acreditar no programa de educação integral e inclusiva da Rede Salesiana”. Rutlene também compartilha que seu filho tem grande carinho pela escola: “André é assíduo pois adora ir para a escola e conviver com os colegas e professores, mas além disso, gosta muito dos dias que tem natação e educação física. Outro momento que sempre participa e que fica muito feliz é da festa junina, porque ele adora música e dança”.

   

 

Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, as escolas salesianas do Brasil reafirmam seu compromisso com a inclusão e a diversidade, promovendo uma educação que valoriza e respeita as diferenças.

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil, com informações da World Down Syndrome DaySenado Federal

Mais Recentes

Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana 2024

No último sábado (14), no Colégio Santa Inês, em São Paulo (SP), aconteceu o Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana (CNPJS), com a presença dos Delegados e das Coordenadoras Inspetoriais de Pastoral Juvenil das Inspetorias dos Salesiano de Dom Bosco (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) do Brasil. Durante a programação foram vivenciados momentos de planejamento da caminhada, em vista de uma maior sistematização dos processos pastorais. A Pastoral Juvenil (PJ) constitui o coração da missão educativa salesiana que busca, através de itinerários de fé, educar evangelizando e evangelizar educando. Segundo as Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA (nº 78): “A missão educativa das FMA se realiza mediante uma pastoral juvenil inculturada que se inspira no Sistema Preventivo, vivido como espiritualidade radicada na caridade de Cristo e na solicitude materna de Maria. Tal pastoral tem como objetivo prioritário conduzir ao encontro com Jesus de Nazaré.” O Dicastério para a Pastoral Juvenil Salesiana, em seu Quadro de Referencial, afirma (pag. 59): “A meta proposta pela Pastoral Juvenil Salesiana para todo jovem é a construção da própria personalidade, tendo Cristo como referência fundamental; referência que, tornando-se progressivamente explícita e interiorizada, o ajude a ver a história como Ele, a julgar a vida como Ele, a escolher e a amar como Ele, a esperar como Ele ensina, a viver n’Ele a comunhão com o Pai e o Espírito Santo” (cf. CG23, n. 112-115). “O encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil é um espaço muito rico em sinodalidade. Juntos, FMA e SDB, compartilhamos nossas experiências vividas nas várias realidades do Brasil e traçamos linhas de ação para promover uma caminhada pastoral processual que corresponda aos apelos juvenis da atualidade. Em rede, nosso trabalho se torna mais fecundo e nossa missão se fortalece ainda mais”, diz a Coordenadora Nacional da PJS e representante da Inspetoria Maria Auxiliadora, Irmã Claudiane Cavalcante. “A experiência da reunião da CNPJS é sempre enriquecedora, pois demonstra a diversidade das inspetorias SDB e FMA, reunidas para planejar as atividades diversas, em nível nacional, unidas pelo mesmo carisma. Daí vem a riqueza da experiência”, conclui o Coordenador Nacional da PJS e representante da Inspetoria São João Bosco, Padre José Ricardo Mole. Escrito por Ir. Claudiane Cavalcante, Coordenadora Nacional da PJS

A Independência do Brasil e o Grito dos Excluídos e Excluídas

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994.  POR QUE O 7 DE SETEMBRO?  Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, dia oficial da comemoração da Independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional. Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.  Nestes 30 anos de trajetória, o Grito faz um contraponto à história oficial da independência do Brasil. Na contramão dos desfiles cívicos e militares, que sempre marcaram o 7 de setembro, conclama o povo, sobretudo os pobres e excluídos, a descerem das arquibancadas, deixar o patriotismo passivo, e ocupar praças e ruas na defesa de seus direitos. Assim, o Dia da Pátria se tornou também um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. O Grito mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria. Em todo o país, a cada ano, multiplicam-se manifestações e atividades, por meio de variadas formas de luta e linguagens: celebrações, atos, caminhadas, romarias, seminários, rodas de conversa, festivais, concursos de redação nas escolas, apresentações de música, teatro, dança, poesia, café na praça, programas de rádio, carros e bicicletas de som, lives.  GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS 2024 Este ano, o Grito dos Excluídos celebra 30 anos de existência e traz o tema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. “Nestes 30 anos de resistência, lutas, anúncio e avanços, o Grito dos Excluídos e Excluídas esperançou um mundo justo e acolhedor. E seguirá incentivando ações que fortaleçam e mobilizem as pessoas para as lutas sociais, denunciar as in-justiças e os males causados por este sistema neo¬liberal/capitalista, que exclui, degrada e mata to¬das as formas de vida, concentra a riqueza, a renda nas mãos de poucos e impõe miséria para milhões”, lê-se nos objetivos do Jornal O Grito nº. 81. Confira o Jornal na íntegra e mais informações sobre o Dia dos Excluídos e Excluídas clicando aqui. Fonte: gritodosexcluidos.com

Padre Tarcizio Odelli lança livro sobre São Francisco de Sales

O lançamento do livro “São Francisco de Sales – Doutor do Amor”, de autoria do Salesiano de Dom Bosco (SDB) e Diretor Geral do Boletim Salesiano, Padre Tarcizio Paulo Odelli, aconteceu durante o curso de Espiritualidade Salesiana a partir de São Francisco de Sales, realizado em Porto Alegre (RS), entre os dias 3 e 5 de setembro. A obra tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a vida e a espiritualidade de São Francisco de Sales, patrono da Família Salesiana. Segundo o autor, o livro é resultado de mais de 20 anos de estudos e pregações sobre o santo. Padre Tarcizio destacou que a motivação para escrever a obra surgiu a partir dos retiros espirituais e cursos de formação nos quais apresentava, em formato de slides, o conteúdo que agora foi estruturado em texto. “É uma pessoa fascinante, não tem como não o tornar mais conhecido”, disse ele. A obra está organizada em seções que abordam a época histórica em que viveu São Francisco de Sales, sua biografia, além de temas centrais de sua espiritualidade, como o chamado à santidade, humanismo e o amor à Igreja. O livro também traz uma pequena biografia de Santa Joana de Chantal e aborda o “encontro” de São Francisco com São João Bosco. Para o Pe. Tarcizio, estudar a vida de São Francisco de Sales é essencial para entender sua contribuição inovadora à Igreja, especialmente por sua espiritualidade do amor, que é acessível a todos. A obra de São Francisco de Sales “Introdução à Vida Devota”, escrita há mais de 400 anos, continua sendo uma das mais lidas no mundo, perdendo apenas para a Bíblia e a “Imitação de Cristo”. Naquela época, valorizar os leigos foi uma grande novidade, e até o Concílio Vaticano II, seus ensinamentos permaneceram como referência. “Esta espiritualidade do amor é muito simples para ser vivida. Como ele dizia: ‘fazer tudo por amor e nada por força’. A santidade não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com perfeição extraordinária”, ressalta o padre. A obra é voltada principalmente à Família Salesiana, mas Pe. Tarcizio ressalta que o conteúdo é acessível a todos os interessados em conhecer melhor o doutor da espiritualidade do amor. “Francisco de Sales contribuiu com a Igreja sendo um grande inovador e apresentando uma espiritualidade simples, acessível a todos”, afirmou o autor. Fonte: Inspetoria São Pio X / Escrito por Eduardo Schmitz

Receba as novidades no seu e-mail

Somos Rede

Siga a RSB nas redes sociais:

2024 © Rede Salesiana Brasil