05/10/2023

Iniciado o Processo de Beatificação de Dom Campelo de Aragão

Iniciado o Processo de Beatificação de Dom Campelo de Aragão

Nesta última segunda-feira, 2 de outubro, decorreu na Catedral do Sagrado Coração de Jesus e Cristo Rei, em Petrolina (PE) um momento muito significativo para a Inspetoria Salesiana São Luiz Gonzaga: o início do Processo de Beatificação de Dom Antônio Campelo de Aragão, Salesiano de Dom Bosco e IV Bispo da Diocese de Petrolina.

A solenidade foi organizada pelas Irmãs Medianeiras da Paz, Congregação Fundada por Dom Campelo e o 32° Grupo acolhido na Família Salesiana (FS), sendo presidida pelo Bispo da Diocese de Petrolina, Dom Francisco Canindé Palhano, e concelebrada pelos Padres Salesianos Ilmário de Souza e Laércio José, e pelo Inspetor da Inspetoria do Nordeste, Pe. Francisco Inácio.

Na ocasião o Pe. Laércio José escreveu uma mensagem em que traçou a figura desse salesiano pastor e o seu relacionamento com a comunidade citadina e com a Diocese que hoje leva à frente sua Causa de Beatificação.

“Pastor presente, olhar voltado para os mais pobres, profundamente envolvido com a realidade do tempo. Contribuiu para o desenvolvimento da Cidade de Petrolina, ou melhor de toda Diocese. Que pela intercessão Nossa Senhora Auxiliadora, seja elevado aos santos Altares da Santa Igreja. Oremos pelas Irmãs Medianeiras da Paz, que realizam uma bela e nobre missão, indo ao encontro dos mais pobres. Inclusive, participei do sepultamento de Dom Capelo na Catedral de Petrolina. Minha origem salesiana é nesta cidade, com as Irmãs Salesianas; além de conviver com as Medianeiras da Paz. É mais um grande Santo para a Família Salesiana. Petrolina é marcada pela presença salesiana. O seu primeiro bispo foi o salesiano, Dom Antônio Maria Malan, que construiu a Catedral. Lembro que, ao entregá-la, afirmou: Ao redor de uma grande pedra, nascerá uma grande nação. O que se profetizou. Petrolina é, hoje, a terceira cidade do estado”, comenta Pe. Laércio.

Por sua vez, Pe. Inácio, partilhando uma mensagem pública com Dom Canindé Palhano e as Irmãs Medianeiras da Paz, escreveu: “Nós, Salesianos de Dom Bosco no Nordeste do Brasil, a Família Salesiana, de modo especial o Instituto das Irmãs Medianeiras da Paz, rejubilamos no Senhor e entoamos juntos um hino de gratidão a Jesus, Bom Pastor de nossas almas, que suscitou no meio de sua Igreja um pastor zeloso e sábio, prudente e empreendedor, o nosso coirmão Dom Antônio Campelo de Aragão (IV Bispo da Diocese de Petrolina, 1957-1975). Além das variadas iniciativas de promoção humana, social e caritativa, reconhecemos nele, sobretudo a sua profunda fé, um bispo filho de Dom Bosco que entregou-se à missão com incansável ardor, procurando fazer tudo bem, com simplicidade e medida (cf. C 18). Dos irmãos que tiveram a ventura de conviver com ele, emerge o retrato de um consagrado convicto e comprometido com a missão salesiana, com uma resposta sempre alegre e disponível. Que seu exemplo nos anime a todos a viver uma medida alta de vida cristã na caridade aos irmãos e na autenticidade do nosso serviço ao Evangelho de Cristo. De minha parte e de meus irmãos, garantimos também as nossas preces por V. Excia. Revma., a quem também pedimos nos queira abençoar”.

Fonte: Agenzia Info Salesiana (ANS)

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Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana 2024

No último sábado (14), no Colégio Santa Inês, em São Paulo (SP), aconteceu o Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana (CNPJS), com a presença dos Delegados e das Coordenadoras Inspetoriais de Pastoral Juvenil das Inspetorias dos Salesiano de Dom Bosco (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) do Brasil. Durante a programação foram vivenciados momentos de planejamento da caminhada, em vista de uma maior sistematização dos processos pastorais. A Pastoral Juvenil (PJ) constitui o coração da missão educativa salesiana que busca, através de itinerários de fé, educar evangelizando e evangelizar educando. Segundo as Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA (nº 78): “A missão educativa das FMA se realiza mediante uma pastoral juvenil inculturada que se inspira no Sistema Preventivo, vivido como espiritualidade radicada na caridade de Cristo e na solicitude materna de Maria. Tal pastoral tem como objetivo prioritário conduzir ao encontro com Jesus de Nazaré.” O Dicastério para a Pastoral Juvenil Salesiana, em seu Quadro de Referencial, afirma (pag. 59): “A meta proposta pela Pastoral Juvenil Salesiana para todo jovem é a construção da própria personalidade, tendo Cristo como referência fundamental; referência que, tornando-se progressivamente explícita e interiorizada, o ajude a ver a história como Ele, a julgar a vida como Ele, a escolher e a amar como Ele, a esperar como Ele ensina, a viver n’Ele a comunhão com o Pai e o Espírito Santo” (cf. CG23, n. 112-115). “O encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil é um espaço muito rico em sinodalidade. Juntos, FMA e SDB, compartilhamos nossas experiências vividas nas várias realidades do Brasil e traçamos linhas de ação para promover uma caminhada pastoral processual que corresponda aos apelos juvenis da atualidade. Em rede, nosso trabalho se torna mais fecundo e nossa missão se fortalece ainda mais”, diz a Coordenadora Nacional da PJS e representante da Inspetoria Maria Auxiliadora, Irmã Claudiane Cavalcante. “A experiência da reunião da CNPJS é sempre enriquecedora, pois demonstra a diversidade das inspetorias SDB e FMA, reunidas para planejar as atividades diversas, em nível nacional, unidas pelo mesmo carisma. Daí vem a riqueza da experiência”, conclui o Coordenador Nacional da PJS e representante da Inspetoria São João Bosco, Padre José Ricardo Mole. Escrito por Ir. Claudiane Cavalcante, Coordenadora Nacional da PJS

A Independência do Brasil e o Grito dos Excluídos e Excluídas

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994.  POR QUE O 7 DE SETEMBRO?  Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, dia oficial da comemoração da Independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional. Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.  Nestes 30 anos de trajetória, o Grito faz um contraponto à história oficial da independência do Brasil. Na contramão dos desfiles cívicos e militares, que sempre marcaram o 7 de setembro, conclama o povo, sobretudo os pobres e excluídos, a descerem das arquibancadas, deixar o patriotismo passivo, e ocupar praças e ruas na defesa de seus direitos. Assim, o Dia da Pátria se tornou também um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. O Grito mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria. Em todo o país, a cada ano, multiplicam-se manifestações e atividades, por meio de variadas formas de luta e linguagens: celebrações, atos, caminhadas, romarias, seminários, rodas de conversa, festivais, concursos de redação nas escolas, apresentações de música, teatro, dança, poesia, café na praça, programas de rádio, carros e bicicletas de som, lives.  GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS 2024 Este ano, o Grito dos Excluídos celebra 30 anos de existência e traz o tema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. “Nestes 30 anos de resistência, lutas, anúncio e avanços, o Grito dos Excluídos e Excluídas esperançou um mundo justo e acolhedor. E seguirá incentivando ações que fortaleçam e mobilizem as pessoas para as lutas sociais, denunciar as in-justiças e os males causados por este sistema neo¬liberal/capitalista, que exclui, degrada e mata to¬das as formas de vida, concentra a riqueza, a renda nas mãos de poucos e impõe miséria para milhões”, lê-se nos objetivos do Jornal O Grito nº. 81. Confira o Jornal na íntegra e mais informações sobre o Dia dos Excluídos e Excluídas clicando aqui. Fonte: gritodosexcluidos.com

Padre Tarcizio Odelli lança livro sobre São Francisco de Sales

O lançamento do livro “São Francisco de Sales – Doutor do Amor”, de autoria do Salesiano de Dom Bosco (SDB) e Diretor Geral do Boletim Salesiano, Padre Tarcizio Paulo Odelli, aconteceu durante o curso de Espiritualidade Salesiana a partir de São Francisco de Sales, realizado em Porto Alegre (RS), entre os dias 3 e 5 de setembro. A obra tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a vida e a espiritualidade de São Francisco de Sales, patrono da Família Salesiana. Segundo o autor, o livro é resultado de mais de 20 anos de estudos e pregações sobre o santo. Padre Tarcizio destacou que a motivação para escrever a obra surgiu a partir dos retiros espirituais e cursos de formação nos quais apresentava, em formato de slides, o conteúdo que agora foi estruturado em texto. “É uma pessoa fascinante, não tem como não o tornar mais conhecido”, disse ele. A obra está organizada em seções que abordam a época histórica em que viveu São Francisco de Sales, sua biografia, além de temas centrais de sua espiritualidade, como o chamado à santidade, humanismo e o amor à Igreja. O livro também traz uma pequena biografia de Santa Joana de Chantal e aborda o “encontro” de São Francisco com São João Bosco. Para o Pe. Tarcizio, estudar a vida de São Francisco de Sales é essencial para entender sua contribuição inovadora à Igreja, especialmente por sua espiritualidade do amor, que é acessível a todos. A obra de São Francisco de Sales “Introdução à Vida Devota”, escrita há mais de 400 anos, continua sendo uma das mais lidas no mundo, perdendo apenas para a Bíblia e a “Imitação de Cristo”. Naquela época, valorizar os leigos foi uma grande novidade, e até o Concílio Vaticano II, seus ensinamentos permaneceram como referência. “Esta espiritualidade do amor é muito simples para ser vivida. Como ele dizia: ‘fazer tudo por amor e nada por força’. A santidade não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com perfeição extraordinária”, ressalta o padre. A obra é voltada principalmente à Família Salesiana, mas Pe. Tarcizio ressalta que o conteúdo é acessível a todos os interessados em conhecer melhor o doutor da espiritualidade do amor. “Francisco de Sales contribuiu com a Igreja sendo um grande inovador e apresentando uma espiritualidade simples, acessível a todos”, afirmou o autor. Fonte: Inspetoria São Pio X / Escrito por Eduardo Schmitz

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