12/08/2024

Missionária Salesiana leva Carisma para Angola 

Missionária Salesiana leva Carisma para Angola 
Foto: Rede Salesiana Brasil 

A palavra "missionário" carrega em si um significado profundo. Originada do latim "missionarius", derivado de "missio", que significa "envio", a palavra remete à ideia de alguém que é enviado em uma missão. Essa missão, ao longo dos séculos, tomou diversas formas, mas seu propósito central sempre foi o de levar uma mensagem de fé, esperança e amor a diferentes povos e culturas.

Neste contexto, a jovem Deborah Brito dos Santos, de 27 anos, pertencente à Inspetoria São Luiz Gonzaga, será a mais nova missionária da presença salesiana de Angola. Com uma experiência prévia de evangelização através da música, Deborah conta que sempre esteve envolvida com esse tipo de iniciativa: “Minha experiência com a vida missionária começou cedo, sirvo na igreja desde os meus 9 anos. Cantava nas missas da minha comunidade, grupo de oração, movimento jovem e servia no grupo de dança. Na minha adolescência, participei de uma comunidade chamada Obra de Maria, lugar onde aprendi muito sobre ser missionária. Hoje, canto com o Padre João Carlos [Coordenador de Comunicação da Inspetoria São Luiz Gonzaga] por muitos lugares do Brasil, evangelizando através da música”.

Com sua partida marcada para o dia 1º de setembro, Deborah conta que esta não é sua primeira visita ao país africano. “Fui a Angola em 2018 com o Pe. João Carlos. Conhecemos várias províncias e eu me encantei. Visitei casas que não tinham nada, algumas nem colchões para dormir, mas todas as pessoas tinham um coração disponível a ouvir, uma alegria sem tamanho ao serviço de Deus e foi isso que mais me atraiu. Angola não precisa de mim, eu preciso dela. Um povo que materialmente nada tem, mas são repletos de alegria que só quem viveu essa experiência consegue entender”.

Deborah será missionária na Angola pelo período de 1 ano como Professora de Educação Física na escola Dom Bosco, mas nem tudo foi simples na preparação para sua ida. A futura missionária comenta que precisou espera por quase 8 meses para seu visto ser aprovado. “Eu dei entrada no dia 8 de novembro de 2023. Foi um período de quase 8 meses de espera para ser aprovado. Acredito que tudo me prepara para Angola e esse período não foi diferente. A ansiedade era grande, em alguns momentos meu coração ficava angustiado, mas tudo aconteceu no tempo certo de Deus. Por intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora e de Nossa Senhora do Carmo, meu visto foi autorizado no dia 16/07/2024”, conta. “As passagens já foram compradas e eu estou fazendo uma rifa para tratar dos outros custos da missão. Será um ano, então preciso deixar tanto as despesas aqui no Brasil, quanto as demandas da missão, bem organizadas. Deus está provendo”, conclui.

Você também pode apoiar a ação missionária da Deborah com doações de qualquer valor para o PIX (celular): 81995216187 / Banco: NUBANK / Nome: Deborah Brito dos Santos.

A nova missionária salesiana conta que está muito feliz e em paz com a viagem para Angola, mas acredita que a saudade da família será o seu maior desafio, uma vez que ela nunca passou tanto tempo longe. E para as pessoas que também desejam se tornar missionárias, Deborah deixa um conselho: “Se você sente no seu coração um desejo de se doar mais para Deus, faça a experiência de servir. Servir ao seu irmão, na sua casa, na sua paróquia, seja quem for e onde for. [...] E aos jovens, como eu, que sentem o desejo de ir pra longe: se você já conhece o amor de Deus, espalhe e use o seu trabalho, seu dom, a sua vida para falar desse amor. O mundo tem sede de Deus. Não tenha medo. Coragem!”.

Escolher ser missionário(a) é uma decisão de vida que demanda coragem, fé e uma profunda convicção de que se pode fazer a diferença no mundo. É um caminho que leva ao desconhecido, que desafia o indivíduo a superar seus próprios limites e a abraçar a humanidade em sua totalidade. 
A Rede Salesiana Brasil deseja coragem, sucesso e muita fé a todo(as) que se decidirem pelo caminho missionário, pois, como ensinou Dom Bosco, “Deus nos colocou no mundo para o outro”.

Escrito por Janaína Lima

Mais Recentes

Dia de Nossa Senhora do Rosário e a súplica do Papa

Uma súplica de paz e um dia de oração e jejum: este foi o anúncio feito pelo Papa Francisco na celebração da Santa Missa de abertura da segunda sessão da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Praça São Pedro, na manhã da quarta-feira (02). A proposta é de que, hoje (07), dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora do Rosário, e data que também marca o brutal massacre do Hamas contra cidadãos israelenses majoritariamente civis (07/10/2023), cristãos e cristãs do mundo todo se unam em oração e jejum pela paz. O Bispo de Roma, nos últimos meses, continuou gritando, sem ser ouvido, pedindo um cessar-fogo e caminhos de paz. Hoje, este grito torna-se ainda mais coral e dirige-se ao Céu, na esperança de que o Senhor da história abra os corações dos líderes das nações e sejam alcançadas “negociações honestas” e “compromissos honrosos” para pôr fim à loucura da guerra. Porque mesmo a paz mais imperfeita e precária é preferível ao horror da guerra, mesmo aquela considerada mais “justa”. O DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO celebrado em 7 de outubro, o Dia de Nossa Senhora do Rosário é uma das mais antigas e significativas festividades marianas da Igreja Católica. A data remonta a um momento crucial da história cristã e reflete a profunda devoção ao Rosário, uma das orações mais populares e poderosas para os católicos. Essa celebração reúne fiéis ao redor do mundo, marcando uma jornada de fé e gratidão à Virgem Maria, reconhecida por sua intercessão nos momentos de maior dificuldade. A festa de Nossa Senhora do Rosário tem suas raízes históricas na Batalha de Lepanto, travada em 7 de outubro de 1571. Naquela ocasião, as forças cristãs da Liga Santa enfrentaram o poderoso Império Otomano, em uma batalha naval decisiva no Mediterrâneo. Temendo uma derrota que poderia abrir portas para a invasão da Europa, o Papa Pio V convocou toda a cristandade a rezar o Rosário, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Contra todas as expectativas, os cristãos venceram a batalha. Em agradecimento, o Papa instituiu a festa de "Nossa Senhora da Vitória", que posteriormente se tornou "Nossa Senhora do Rosário", em honra ao poder desta oração. O QUE É O ROSÁRIO?O Rosário é uma forma de oração meditativa composta por repetidas recitações de orações tradicionais, como o Pai-Nosso e a Ave-Maria, intercaladas pela contemplação de mistérios da vida de Jesus e Maria. Essa prática tem suas origens no século XII, quando os monges utilizavam contas para contar suas orações. O Rosário, em sua forma moderna, foi promovido por São Domingos de Gusmão, que, segundo a tradição, recebeu a oração das mãos da própria Virgem Maria como uma poderosa arma espiritual. Dividido em quatro conjuntos de mistérios — Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e Luminosos —, o Rosário convida a meditar sobre momentos fundamentais da vida de Cristo e de Maria. O Papa João Paulo II, grande devoto dessa oração, chamou o Rosário de "compêndio do Evangelho", por sua profundidade espiritual e alcance devocional. A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOA devoção a Nossa Senhora do Rosário é um símbolo de fé e confiança no poder intercessor de Maria. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica promoveu o Rosário como uma prática de oração que leva os fiéis a uma comunhão mais profunda com Deus, pela intercessão de Sua Mãe.  Numerosos papas e santos recomendaram o Rosário como um instrumento de paz e conversão. A própria aparição de Nossa Senhora em Fátima, em 1917, reforçou essa devoção quando Maria pediu que os fiéis rezassem o Rosário diariamente pela paz no mundo. A prática também está associada à ideia de proteção divina, especialmente em tempos de guerra, crise ou calamidade. A devoção a Nossa Senhora do Rosário lembra a todos os católicos que, em tempos de dificuldade, a fé e a oração podem trazer força, paz e vitória. Escrito por Janaína Lima, com informações do Vatican News

Celebração Litúrgica de Alberto Marvelli

Nascimento: 21/03/1986Venerável: 22/03/1986Beato: 05/09/2004Celebração Litúrgica: 5 de outubroFalecimento (nascimento para o céu): 05/10/1946 Nascido em Ferrara, Itália, no dia 21 de março de 1918, segundo de seis irmãos, cresceu numa família verdadeirame nte cristã, em que a vida de piedade se unia à atividade caritativa, catequética e social. Transferindo-se com a família em 1930 para Rimini, frequenta o oratório salesiano e a Ação Católica onde, a exemplo de Domingos Sávio, amadurece a fé com uma opção definitiva: “o meu programa sintetiza-se numa palavra: santo”. Reza com recolhimento, faz catequese com convicção, manifesta zelo, caridade, serenidade. É forte de caráter, firme, decidido, volitivo, generoso; tem um aguçado senso de justiça e uma grande ascendência entre os companheiros. É um jovem esportista e dinâmico, ama todos os esportes: tênis, vôlei, atlética, futebol, natação, excursões na montanha. Mas a sua maior paixão será a bicicleta, também como meio privilegiado de apostolado e ação caritativa. Amadurece na universidade a formação cultural, e a espiritual na Federação Universitária Católica Italiana (FUCI). Escolhe Piergiorgio Frassati, hoje beato, como modelo. Obtida a láurea em engenharia mecânica em 30 de junho de 1941, deve partir como militar em 7 de julho. A Itália está em guerra; uma guerra que Alberto condena com lúcida firmeza: “Desça logo a paz com justiça para todos os povos, a guerra desapareça do mundo para sempre”. Dispensado, porque outros três irmãos já estão no front, trabalha por breve período na FIAT de Turim. Após os trágicos acontecimentos de 25 de julho de 1943, com o bombardeamento do sul da Itália pelos aliados, a queda do fascismo, a proclamação do armistício com os aliados em 8 de setembro de 1943 e a consequente ocupação alemã do solo italiano, Alberto volta para casa em Rimini. Ele sabe qual é a sua missão: torna-se operário da caridade. Depois de cada bombardeamento, é o primeiro a ir em socorro dos feridos, encorajar os sobreviventes, assistir os moribundos, tirar das ruínas os sepultados vivos. Não só ruínas, mas também fome. Alberto distribuía aos pobres tudo o que conseguia recolher: colchões, cobertores, panelas. Ia até os agricultores e negociantes e comprava todo tipo de víveres. Depois, com a bicicleta carregada de sacolas, ia aonde sabia que havia fome e doença. Voltava, às vezes, para casa sem sapatos ou sem bicicleta: dera a quem mais precisava. No período da ocupação alemã, salvou muitos jovens das deportações e conseguiu, com uma ação corajosa e heroica, abrir os vagões, já trancados e em partida na estação de Santarcangelo, e libertar homens e mulheres destinados aos campos de concentração. Após a libertação da cidade, em 23 de setembro de 1945, foi criada a primeira junta do Comitê de Libertação. Entre os assessores também está Alberto Marvelli; não está inscrito nem nenhum partido, não foi partigiano (‘guerrilheiro’ contra a ocupação estrangeira), mas todos reconheceram e apreciaram o enorme trabalho feito por ele em favor dos desalojados. É um jovem de apenas 27 anos, mas tem firmeza e competência para enfrentar os problemas, coragem nas situações mais difíceis e disponibilidade sem limites. Confiam-lhe a tarefa mais difícil: a comissão de alojamento, que deve disciplinar a distribuição dos alojamentos na cidade, resolver controvérsias, requisitar apartamentos, não sem os inevitáveis ressentimentos. Depois, confiam-lhe a tarefa da reconstrução, como colaborador da seção especial de obras públicas. Em seu pequeno caderno de anotações, Alberto escreve: “Servir é melhor do que ser servido. Jesus serve”. Leigo cristão, crescido no oratório salesiano de Rimini, expressa a sua fé cristã sobretudo no compromisso político e social, entendido como serviço ao bem comum: “Com a ajuda de Nosso Senhor, desejo e proponho ser sempre de exemplo aos companheiros e defender a minha fé em todas as ocasiões, sem respeito humano, mas com a mente sempre voltada para a maior glória de Deus”. É com esse espírito de serviço que Alberto enfrenta a atividade cívica. Quando os partidos renascem em Rimini, inscreve-se no partido da Democracia Cristã. Sentiu e viveu o empenho na política como um serviço à coletividade organizada; a atividade política podia e devia ser a expressão mais elevada da fé vivida. Nesse ínterim, o bispo chama-o para dirigir os “Católicos Laureados”. Seu empenho poderia ser sintetizado em duas palavras: cultura e caridade. “Não se deve levar a cultura apenas aos intelectuais, mas a todo o povo”. Desse modo, dá vida a uma universidade popular. Abre um refeitório para os pobres. Convida-os ao refeitório, reza com eles; depois, distribui a sopa e escuta as necessidades deles. Sua atividade em favor de todos é incansável; está entre os fundadores das ACLI (Associações Católicas de Trabalhadores Italianos); cria uma cooperativa de trabalhadores da construção civil, a primeira cooperativa “branca” (não comunista) na Romanha “vermelha”. A intimidade com Jesus Eucarístico nunca é um fechar-se em si mesmo, alienado dos compromissos e da história. Antes, quando percebe que o mundo ao seu redor está sob o signo da injustiça e do pecado, a Eucaristia torna-se para ele força para iniciar a ação de redenção e libertação, capaz de humanizar a face da terra.Na noite de 5 de outubro de 1946, de bicicleta, vai fazer um comício eleitoral; ele também é candidato às eleições da primeira administração municipal. Às 20h:30min, um caminhão militar investe sobre ele. Morrerá com apenas 28 anos, poucas horas depois, sem retomar a consciência. A mãe, Maria, forte na dor, está ao seu lado. Sua morte causou grande comoção em toda a Itália. A figura de Alberto Marvelli, na história do apostolado dos leigos, é a de um autêntico precursor do Concílio Vaticano II, no que se refere ao compromisso dos leigos na animação cristã da sociedade. Foi, como queria Dom Bosco, um bom cristão e um cidadão honesto, empenhado na Igreja e na sociedade com coração salesiano. Fonte: sdb.org

Dia de São Francisco de Assis fecha o Tempo da Criação 

O dia 4 de outubro marca a celebração de São Francisco de Assis, uma das figuras mais reverenciadas da Igreja Católica, conhecido por seu profundo amor pela natureza, simplicidade de vida e dedicação aos pobres. Nascido na cidade italiana de Assis, Giovanni di Pietro di Bernardone, seu nome de batismo, passou de jovem rico e boêmio a um dos maiores exemplos de renúncia e devoção. Filho de um próspero comerciante de tecidos, Francisco inicialmente viveu uma vida de luxos e privilégios. Contudo, após uma série de eventos que incluíram uma experiência mística enquanto estava preso durante uma guerra e, mais tarde, um chamado direto de Cristo na capela de São Damião, Francisco abandonou seus bens materiais e se dedicou a uma vida de pobreza e serviço aos necessitados. Sua famosa decisão de renunciar às riquezas paternas marcou o início de uma nova jornada espiritual que culminou na fundação da Ordem dos Frades Menores, mais conhecida como Ordem Franciscana. A missão de São Francisco era clara: viver conforme os ensinamentos de Jesus Cristo, em simplicidade, caridade e respeito pela criação. Seu exemplo cativou milhares de seguidores, e sua pregação sobre a importância do amor ao próximo, ao pobre e à natureza ecoa até os dias de hoje. O LEGADO DE SÃO FRANCISCOSão Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 1228, apenas dois anos após sua morte. Seu legado inclui não apenas a fundação da Ordem Franciscana, que se espalhou pelo mundo, mas também sua profunda influência sobre o conceito de humildade e cuidado com o meio ambiente na Igreja Católica. O Papa João Paulo II o declarou padroeiro dos ecologistas, reforçando seu papel como defensor da criação divina. Sua obra "Cântico das Criaturas", que expressa seu louvor a Deus por meio da natureza, ainda hoje inspira aqueles que veem a Terra como uma dádiva divina. Em suas palavras, Francisco via os elementos da natureza – o sol, a lua, o vento e a água – como irmãos e irmãs, todos integrantes de uma grande família criada por Deus. O Dia de São Francisco de Assis é celebrado em várias partes do mundo com missas, procissões e bênçãos de animais, já que o santo também é amplamente reconhecido como patrono dos animais. A bênção dos animais, tradição em muitas paróquias católicas, destaca o amor de Francisco por todas as criaturas de Deus. A CELEBRAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS E O TEMPO DA CRIAÇÃOSão Francisco está intimamente ligado ao Tempo da Criação, uma celebração ecumênica anual que ocorre de 1º de setembro a 4 de outubro. Iniciado pelo Patriarca Ecumênico Dimitrios I em 1989, esse período visa conscientizar os cristãos de todo o mundo sobre a necessidade de cuidar da Terra. O encerramento do Tempo da Criação no Dia de São Francisco de Assis sublinha a importância do cuidado com o meio ambiente, algo que se tornou ainda mais relevante com a exortação do Papa Francisco, Laudato Si', que homenageia o santo ao destacar a responsabilidade humana sobre a Casa Comum. “O Tempo da Criação é um tempo para renovar a nossa relação com o nosso Criador e toda a criação através da celebração, da conversão e do compromisso coletivo. Durante o Tempo da Criação, nos unimos às nossas irmãs e irmãos da família ecumênica em oração e ação pela nossa Casa Comum” lê-se no site seasonofcreation.org. Como representação salesiana, a Filha de Maria Auxiliadora (FMA), Ir. Alessandra Smerilli, do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano, compõe o Conselho Consultivo que apoia o Comitê Diretivo do Tempo da Criação através de sua experiência teológica e litúrgica, bem como da experiência programática e em projetos de seus parceiros. O exemplo de São Francisco é um convite para uma vida de respeito, gratidão e harmonia com o Criador e com sua criação. Sua mensagem de simplicidade e reverência à natureza é mais urgente do que nunca em um mundo marcado pela degradação ambiental. Escrito por Janaína Lima, com informações do seasonofcreation.org

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