16/06/2025

Novena ao Sagrado Coração: Uma preparação espiritual para a solenidade de 27 de Junho

A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebrada todos os anos 69 dias após a Páscoa, será realizada este ano no dia 27 de junho de 2025. A fim de preparar-se para esta importante FESTA, a Basílica do Sagrado Coração de Roma-Castro Pretorio, conhecida como Templo Universal da Devoção ao Sagrado Coração e sede da Administração Central Salesiana, propõe uma Novena ao “Sagrado Coração”.

O Coração de Jesus, transpassado na cruz e agora ressuscitado, torna-se para a Humanidade uma porta de acesso ao Mistério de Deus. Na Encíclica Dilexit Nos, o Papa Francisco, citando São John Henry Newman, descreve a Eucaristia como o Coração de Jesus: um Coração que se oferece todos os dias no Altar por nós, tornando-se o pão do caminho, alimento para a vida espiritual cotidiana.

Coração de Jesus: Mensagem para o mundo contemporâneo - No contexto do mundo atual, a mensagem do Coração de Jesus assume um significado ainda mais profundo, especialmente para os jovens. O valor do corpo, tão central na cultura contemporânea, encontra no Coração de Jesus um chamado claro e visível: é um corpo que deve ser nutrido, cuidado e doado aos outros.

Da mesma forma, o tema dos afetos, tão crucial na sociedade atual e frequentemente sujeito a transformações radicais, encontra no Coração de Cristo uma orientação para serem educados, para alcançarem plenitude e para oferecer uma resposta concreta à necessidade de sentido que habita no coração de cada Jovem.

Uma Novena rica de conteúdo espiritual - A Novena ao Sagrado Coração proposta pela Basílica baseia-se em textos significativos, selecionados para ajudar as Comunidades e os Fiéis a mergulharem profundamente no mistério do Coração de Cristo, a se apaixonarem por Ele e a renovarem a devoção salesiana. Entre os subsídios propostos estão

trechos da Palavra de Deus, que iluminam o mistério do Coração de Cristo; excertos da Encíclica Dilexit Nos, que oferece uma visão contemporânea da Eucaristia; alguns trechos do Capítulo Geral 29, que destacam a centralidade da Eucaristia na vida cristã; a oração ao Sagrado Coração de Jesus, composta pelo Papa Leão XIV, que convida os Fiéis a uma íntima união com Cristo.

O Coração de Jesus e a devoção Salesiana - A Basílica do Sagrado Coração, construída por Dom Bosco, é um símbolo da devoção ao Coração de Cristo, que o Santo de Valdocco promoveu com grande fervor. Nos últimos anos de sua vida, Dom Bosco difundiu esta devoção com uma energia e uma paixão que, ainda hoje, continuam a inspirar a Família Salesiana.

Com esta Novena, a Basílica não só prepara os Fiéis para a Solenidade do Sagrado Coração mas também os convida a redescobrir a espiritualidade eucarística e a imitar o amor que Dom Bosco tinha por Cristo.

Um convite à oração e à reflexão - A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus é muito mais que uma Celebração litúrgica: é uma oportunidade para refletir sobre o valor da Eucaristia, para educar os afetos e para viver uma espiritualidade que fala ao coração de cada Pessoa, especialmente ao coração dos Jovens.

A Basílica do Sagrado Coração no Castro Pretorio convida a todos a participarem espiritualmente da Novena e a entrarem no Coração de Cristo, encontrando n’Ele não só alimento espiritual mas também um Guia e um Companheiro no caminho da vida.

O texto da novena, adaptado pelo P. Francesco Marcoccio, Reitor da Basílica do Sagrado Coração em Roma e também Reitor da Comunidade Salesiana na Administração Central, está disponível em italiano, CLICANDO AQUI neste link.

Fonte: Agência Info Salesiana

 
 

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Celebração Litúrgica do Beato Augusto Czartoryski

Augusto Czartoryski nasceu no exílio, em Paris, no dia 2 de agosto de 1858. Há trinta anos, a sua nobre estirpe, ligada à história e aos interesses da dinastia da Polônia, emigrara para a França e, do Palácio Labert, nas margens do Sena, dirigia uma vasta ação entre os compatriotas e junto às chancelarias europeias, com a finalidade de restaurar a unidade da pátria, desmembrada, em 1795, entre as grandes potências. O príncipe Adão Czartoryski, guerreiro e homem político, cedera as rédeas da família, além da atividade patriótica, ao príncipe Ladislau, unindo-se em matrimônio com a princesa Maria Amparo, filha da rainha da Espanha Maria Cristina, e do duque Rianzarez. São estes os pais de Augusto. Ele, primogênito da família, foi visto como ponto de referência para todos os que, depois do terceiro desmembramento da Polônia, sonhavam com o seu renascimento. Contudo, os planos de Deus eram outros. Aos seis anos morre-lhe a mãe devido à tuberculose, herança transmitida ao filho. Quando a doença manifestou seus primeiros sintomas, começou para Augusto uma longa e forçada peregrinação em busca da saúde que jamais readquirirá: Itália, Suíça, Egito, Espanha foram as principais estações do seu girovagar. A saúde, porém, não era o principal objetivo da sua busca; coexistia em seu espírito juvenil outra busca muito mais preciosa, a da vocação. Não demorou muito para compreender que não fora feito para a vida da corte. Aos vinte anos, escrevendo ao pai, dizia entre outras coisas, aludindo às festas mundanas das quais era obrigado a participar: “Confesso-lhe que estou cansado disso tudo. São divertimentos inúteis que me angustiam. Para mim, é desagradável ser obrigado a travar conhecimentos em tantos banquetes”. Muita influência sobre o jovem príncipe foi exercida pelo seu preceptor José Kalinowski. Este tivera no passado dez anos de trabalhos forçados na Sibéria; fizera-se carmelita descalço e foi canonizado por João Paulo II em 1991. Foi preceptor de Czartoryski apenas por três anos (1874-1877), deixando nele profundas marcas. Sabe-se por ele que a orientar o príncipe em sua busca vocacional foram sobretudo as figuras de São Luís Gonzaga e do compatriota Santo Estanislau Kostka. Era entusiasta do lema deste último: Ad maiora natus sum (“nasci para coisas maiores”). “A vida de São Luís, do padre Cepari que me enviaram da Itália – escreve Kalinowski – teve eficácia decisiva no progresso espiritual de Augusto e abriu-lhe o caminho para uma união mais fácil com Deus”. Evento decisivo foi o encontro com Dom Bosco. Augusto tinha 25 anos quando o viu pela primeira vez. Isso se deu em Paris, no palácio Lambert, onde o fundador dos Salesianos celebrou Missa no oratório da família. Ao altar, serviam o príncipe Ladislau e Augusto. “Há algum tempo eu desejava conhecê-lo!”, disse Dom Bosco a Augusto. A partir daquele dia, Augusto viu no santo educador o pai da sua alma e o árbitro do seu futuro. Dom Bosco tornara-se o ponto de referência para o discernimento vocacional do jovem. O padre turinense, contudo, sempre teve uma atitude de grande cautela quanto à aceitação do príncipe na Congregação. Será o papa Leão XIII a dissolver pessoalmente qualquer dúvida. Conhecida a vontade de Augusto, o Papa concluiu: “Diga a Dom Bosco que é da vontade do Papa que ele o receba entre os Salesianos”. “Pois bem, meu caro – respondeu Dom Bosco imediatamente – eu o aceito. A partir de agora, o senhor faz parte da nossa Sociedade e desejo que a ela pertença até a morte”. Em fins de junho de 1887, depois de renunciar a tudo em favor de seus irmãos, o jovem Augusto foi enviado a San Benigno Canavese para um breve período de aspirantado, antes de iniciar o noviciado naquele mesmo ano sob a guia do mestre padre Júlio Barberis. Augusto deve alterar muitos costumes: o horário, a alimentação, a vida comum... Deve lutar também contra as tentativas da família, que não se resigna a esta opção. O pai vai visitá-lo e tenta dissuadi-lo. Augusto, porém, não se deixa vencer. Em 24 de novembro de 1887 recebe a batina das mãos de Dom Bosco na basílica de Maria Auxiliadora. “Coragem, meu príncipe– sussurra-lhe o santo ao ouvido – hoje conseguimos uma magnífica vitória. Contudo, posso dizer-lhe, com grande alegria, que virá um dia em que o senhor será sacerdote e, por vontade de Deus, fará muito bem à sua pátria”. Dom Bosco morreu dois meses depois, e sobre a sua sepultura em Valsalice, o príncipe Czartoryski torna-se salesiano, emitindo os votos religiosos.Naqueles anos, em Valsalice, fazia seus estudos para a mesma meta o padre André Beltrami, que se ligou a Augusto com profunda amizade: estudavam juntos as línguas estrangeiras e ajudavam-se a escalar a meta da santidade. Quando a doença de Augusto se agravou, os superiores pediram para André ficar ao seu lado e ajudá-lo. Passaram juntos as férias de verão nos institutos salesianos de Lanzo, Penango d’Asti, Alassio... Augusto era para André um anjo da guarda, mestre e exemplo heroico de santidade. André Beltrami, hoje venerável, dirá dele: “Cuidei de um santo”. A doença faz com que Augusto seja enviado à costa da Ligúria, realizando ali os estudos de teologia. O decurso da doença aumenta a persistência das tentativas da família, que recorre também às pressões dos médicos. Ao cardeal Parocchi, a quem foi pedido que usasse sua influência para tirá-lo da vida salesiana, ele escreve: “Em plena liberdade, eu quis emitir os votos, e o fiz com grande alegria do meu coração. A partir daquele dia, vivendo na Congregação, gozo de uma grande paz de espírito, e agradeço a Nosso Senhor por ter-me feito conhecer a Sociedade Salesiana e ter-me chamado a nela viver”. Preparado pelo sofrimento, em 2 de abril de 1892 é ordenado sacerdote em Sanremo por dom Tomás Regio, bispo de Ventimiglia. O príncipe Ladislau e a tia Isa não participaram da ordenação. A vida sacerdotal do padre Augusto durou apenas um ano, passado em Alassio, num quarto que dava para o pátio dos meninos. Morreu em Alassio na noite de sábado 8 de abril de 1893, na oitava da Páscoa, sentado numa poltrona já usada por Dom Bosco. “Que bela Páscoa!”, dissera na segunda-feira ao coirmão que o assistia, sem imaginar que haveria de celebrar no paraíso o último dia da oitava. Tinha trinta e cinco anos de idade e cinco de vida salesiana. Na lembrança da Primeira Missa escrevera: “Para mim, um dia nos teus átrios é mais do que mil fora deles. Bem-aventurado aquele que habita a tua casa: canta sempre os teus louvores” (Salmo 83). Seus restos mortais foram transportados para a Polônia e tumulados na cripta paroquial de Sieniawa, junto às sepulturas da família, onde um dia Augusto fizera a Primeira Comunhão. Posteriormente, seus despojos foram transladados à igreja salesiana de Przemyśl, onde se encontram até hoje. Augusto Czartoryski, jovem príncipe, elaborou um método eficaz de discernimento dos planos divinos. Apresentava a Deus na oração todas as questões e perplexidades e, depois, no espírito de obediência, seguia os conselhos de seus guias espirituais. Compreendeu assim a própria vocação de iniciar a vida pobre para servir aos pequenos. O mesmo método permitiu-lhe, ao longo da vida, fazer opções tais que hoje se pode dizer que ele realizou os planos da Providência Divina de modo heroico. Confira algumas imagens clicando aqui. Conheça mais Santidades Salesianas no nosso acervo. Acesse: rsb.org.br/acervo-salesiano/santidade-salesiana

Mês vocacional: Irmãs FMA celebram 50 anos de consagração com esperança e gratidão

Trinta Filhas de Maria Auxiliadora, vindas de diversos países da Europa, Ásia, África e América, reuniram-se entre os dias 24 e 27 de julho, na Casa Geral das FMA, em Roma, para celebrar o jubileu dos 50 anos de Profissão Religiosa. O encontro, promovido por iniciativa da Madre Geral, Ir. Chiara Cazzuola, foi vivido como uma peregrinação de esperança, oração e comunhão no carisma salesiano. Mais do que uma comemoração, o encontro foi uma oportunidade profunda de escuta da Palavra de Deus, reflexão vocacional e partilha fraterna entre irmãs que, em grande parte, já haviam caminhado juntas no juniorato e na preparação aos votos perpétuos em 1981. “Celebrar o dom de um amor surpreendente e fiel” foi o lema que iluminou cada passo desse tempo de graça. O primeiro dia contou com a reflexão de Ir. Piera Cavaglià, que conduziu o grupo a redescobrir nas Constituições do Instituto a centralidade da Aliança com Deus: um chamado de amor e predileção que se concretiza diariamente, na comunidade, na missão com os jovens e no compromisso com o mundo. “A fidelidade vocacional só é fecunda quando enraizada na resposta generosa ao amor de Deus”, destacou Ir. Piera. Os dias seguintes foram marcados por momentos simbólicos e profundamente espirituais, como a peregrinação jubilar à Porta Santa da Basílica de São Pedro, em Roma, e a visita à Casa Madre Ersília Canta, onde foi recordado o sonho que originou a comunidade internacional de formação espiritual. Também foram realizadas visitas ao Santuário de Santa Maria Maior e ao “Borgo Laudato si’”, em Castel Gandolfo, um espaço dedicado à ecologia integral e à sustentabilidade, inspirado na encíclica do Papa Francisco. Em cada atividade, as Irmãs puderam renovar sua entrega e expressar a gratidão por uma vida fecunda no serviço aos jovens e à Igreja. Na partilha dos testemunhos, a pergunta que ecoava era: “Amei o suficiente? Dei tudo?”. Interrogações que nascem da consciência de que a fecundidade da vida religiosa está em ser sinal do amor de Deus, com simplicidade, alegria e presença ativa junto aos que mais precisam. O encontro foi encerrado com uma celebração eucarística presidida por Dom Luis Rosón, SDB, com renovação dos votos e a entrega simbólica de uma lâmpada por parte da Madre Chiara, como sinal da fidelidade que permanece acesa, noite e dia, diante do Senhor. A Rede Salesiana Brasil, unida ao Instituto das FMA e a toda a Família Salesiana, celebra com alegria este jubileu de amor e missão. Que o testemunho dessas irmãs inspire novas vocações e fortaleça a entrega de tantas educadoras salesianas que continuam levando adiante, com esperança, o carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello. Comunicação da Rede Salesiana Brasil com informações do Site do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora

FMA participam do Jubileu dos Missionários Digitais e Influenciadores Católicos em Roma

As Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) marcaram presença no histórico Jubileu dedicado aos missionários digitais e influenciadores católicos, realizado pela primeira vez na Igreja em Roma, com a participação de agentes de evangelização que atuam nas redes sociais, blogs e plataformas digitais. O evento, promovido pelo Vaticano em paralelo ao Jubileu dos Jovens, destacou a evangelização digital como uma forma genuína de missão evangelizadora. A programação incluiu missas, palestras, encontros, partilhas, momentos de formação e espiritualidade, além de um festival ao ar livre com arte, música e testemunhos interculturais. O Papa Le XIV participou dos eventos principais, saudando os participantes numa celebração eucarística na Basílica de São Pedro, e exortando-os a se tornarem “agentes de comunhão”, chamados a “reparar as redes”, não apenas digitais, mas especialmente as relações humanas. Para as FMA, o Jubileu representou um momento de visibilidade e comunhão com outros evangelizadores digitais católicos, respondendo à chamada da Igreja para uma presença responsável e formativa no ambiente digital. O Jubileu dos Missionários Digitais teve como principais destaques o reconhecimento eclesial inédito da evangelização digital como missão autêntica; a participação de um público diversificado, incluindo criadores de conteúdo, influencers católicos, religiosos, religiosas e leigos de diversos países; e a reflexão sobre os desafios e perspectivas desse novo campo evangelizador, com provocações que alertaram para os riscos da superficialidade e a necessidade de discernimento e formação. Além disso, a espiritualidade esteve fortemente presente, com momentos de oração, pregação e adoração integrados à linguagem digital, evidenciando que o ambiente online pode ser também um lugar de encontro com Deus e com os irmãos. O Papel das FMA no Jubileu As FMA estiveram presentes como protagonistas e participantes desta jornada de evangelização digital, conectando sua missão educativa e pastoral ao chamado da Igreja por uma presença digital autêntica, criativa e fraterna. Site do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora

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