26/01/2024

“Somos Rede” - Um hino nascido no Encontro Nacional da RSB 

“Somos Rede” - Um hino nascido no Encontro Nacional da RSB 

De 28 a 30 de agosto de 2023, em Aparecida (SP), aconteceu o I Encontro Nacional da Rede Salesiana Brasil (RSB), um grande movimento que reuniu representantes das 10 Inspetorias Salesianas do país para refletir sobre o tema «Onde Estão as Juventudes? “Vinde e Vede”. No 'sacramento da presença', o segredo salesiano de educar e evangelizar».

Vários foram os frutos oriundos deste grande movimento em rede, como por exemplo o Manifesto às Juventudes, um documento elaborado conjuntamente pelos participantes do Encontro, os quais enviaram suas reflexões, iluminações e propostas ao longo do evento. No documento são apresentados 12 compromissos que foram assumidos como Rede Salesiana Brasil, no qual se firma, entre outros pontos, o compromisso de uma escuta atenta das juventudes, o incentivo ao protagonismo juvenil, a construção de pontes, o fortalecimento da atuação em defesa da vida e a superação das violências impostas aos jovens. 

Outro fruto original deste evento foi a criação e lançamento do que veio a se tornar o Hino da RSB. Irmã Celene Couto e Jean Lopes, responsáveis pela animação musical do encontro, tiveram a ideia de criar uma música que representasse todo esse grande movimento em rede que Aparecida sediava naqueles três dias. “A ideia de compor uma música para o encontro foi da Ir. Celene. Quando fomos convidados, ela já me mandou mensagem dizendo que tínhamos que compor uma música com o tema do congresso”, diz Jean. “Na noite anterior à abertura do encontro, Jean e eu resolvemos compor um refrão para ser cantado com a temática do evento e ali, no mezanino do hotel, nasceu a canção que, ao ser apresentada aos participantes, tornou-se o novo hino da RSB”, completa Ir. Celene.

Logo na primeira apresentação, o hino foi muito bem recebido pelos participantes que, no último dia já faziam coro, sabendo a letra do começo ao fim. “As músicas sobre a missão salesiana nos dão a possibilidade de cantar nossa espiritualidade e a nossa identidade”, comenta Ir. Celene. “A música consegue penetrar onde somente a letra talvez não consiga. A mistura de melodia, letra e os arranjos musicais entregam a mensagem com mais facilidade às nossas mentes e corações”, completa Jean.

Acesse o Hino da RSB nas diversas plataformas (Spotify, Deezer, YouTube...) clicando aqui.

Acesse a letra e as cifras clicando aqui.

 

SOBRE OS COMPOSITORES E A VIDA SALESIANA

Ir. Celene Couto é uma Filha de Maria Auxiliadora natural de Santos (SP). Atualmente é Coordenadora de Pastoral do Instituto São José e do Instituto Laura Vicuña, ambos em São José dos Campos (SP). “Estudei música desde criança e acredito que Deus me chama para, por meio da música, educar e evangelizar as juventudes. Minha primeira composição salesiana foi em 2014, ‘Meu jeito é Dom Bosco’, inspirada na identificação direta com esse carisma ao qual entrego a minha vida todos os dias”.

Jean Lopes é natural de Taubaté, interior de São Paulo. Aos 4 anos de idade o cantor teve seu primeiro contato com uma casa Salesiana: “Com a morte do meu avô, viemos do interior para morar em São Paulo. Minha mãe trabalhava no Instituto Teológico Pio XI, minha tia era professora no Instituto Anjo da Guarda onde estudei do infantil até o terceiro ano do fundamental quando a escola fechou. Depois fui para o Liceu Coração de Jesus onde só fiz a 4 série, mas minha paixão salesiana veio mesmo quando participei, aos finais de semana, do oratório na Paróquia São João Bosco no bairro do Alto da Lapa”, comenta. “Lá, quando eu tinha por volta de 12 anos, Padre Edson Donizete Castilho, que na época ainda era seminarista, formou um coral de crianças. Sei que depois disso nunca mais parei de cantar e tocar. Na época ele me deu um cavaquinho e foi assim que iniciei na música”, completa Jean.

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil

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Dia de Nossa Senhora do Rosário e a súplica do Papa

Uma súplica de paz e um dia de oração e jejum: este foi o anúncio feito pelo Papa Francisco na celebração da Santa Missa de abertura da segunda sessão da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, na Praça São Pedro, na manhã da quarta-feira (02). A proposta é de que, hoje (07), dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora do Rosário, e data que também marca o brutal massacre do Hamas contra cidadãos israelenses majoritariamente civis (07/10/2023), cristãos e cristãs do mundo todo se unam em oração e jejum pela paz. O Bispo de Roma, nos últimos meses, continuou gritando, sem ser ouvido, pedindo um cessar-fogo e caminhos de paz. Hoje, este grito torna-se ainda mais coral e dirige-se ao Céu, na esperança de que o Senhor da história abra os corações dos líderes das nações e sejam alcançadas “negociações honestas” e “compromissos honrosos” para pôr fim à loucura da guerra. Porque mesmo a paz mais imperfeita e precária é preferível ao horror da guerra, mesmo aquela considerada mais “justa”. O DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO celebrado em 7 de outubro, o Dia de Nossa Senhora do Rosário é uma das mais antigas e significativas festividades marianas da Igreja Católica. A data remonta a um momento crucial da história cristã e reflete a profunda devoção ao Rosário, uma das orações mais populares e poderosas para os católicos. Essa celebração reúne fiéis ao redor do mundo, marcando uma jornada de fé e gratidão à Virgem Maria, reconhecida por sua intercessão nos momentos de maior dificuldade. A festa de Nossa Senhora do Rosário tem suas raízes históricas na Batalha de Lepanto, travada em 7 de outubro de 1571. Naquela ocasião, as forças cristãs da Liga Santa enfrentaram o poderoso Império Otomano, em uma batalha naval decisiva no Mediterrâneo. Temendo uma derrota que poderia abrir portas para a invasão da Europa, o Papa Pio V convocou toda a cristandade a rezar o Rosário, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Contra todas as expectativas, os cristãos venceram a batalha. Em agradecimento, o Papa instituiu a festa de "Nossa Senhora da Vitória", que posteriormente se tornou "Nossa Senhora do Rosário", em honra ao poder desta oração. O QUE É O ROSÁRIO?O Rosário é uma forma de oração meditativa composta por repetidas recitações de orações tradicionais, como o Pai-Nosso e a Ave-Maria, intercaladas pela contemplação de mistérios da vida de Jesus e Maria. Essa prática tem suas origens no século XII, quando os monges utilizavam contas para contar suas orações. O Rosário, em sua forma moderna, foi promovido por São Domingos de Gusmão, que, segundo a tradição, recebeu a oração das mãos da própria Virgem Maria como uma poderosa arma espiritual. Dividido em quatro conjuntos de mistérios — Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e Luminosos —, o Rosário convida a meditar sobre momentos fundamentais da vida de Cristo e de Maria. O Papa João Paulo II, grande devoto dessa oração, chamou o Rosário de "compêndio do Evangelho", por sua profundidade espiritual e alcance devocional. A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOA devoção a Nossa Senhora do Rosário é um símbolo de fé e confiança no poder intercessor de Maria. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica promoveu o Rosário como uma prática de oração que leva os fiéis a uma comunhão mais profunda com Deus, pela intercessão de Sua Mãe.  Numerosos papas e santos recomendaram o Rosário como um instrumento de paz e conversão. A própria aparição de Nossa Senhora em Fátima, em 1917, reforçou essa devoção quando Maria pediu que os fiéis rezassem o Rosário diariamente pela paz no mundo. A prática também está associada à ideia de proteção divina, especialmente em tempos de guerra, crise ou calamidade. A devoção a Nossa Senhora do Rosário lembra a todos os católicos que, em tempos de dificuldade, a fé e a oração podem trazer força, paz e vitória. Escrito por Janaína Lima, com informações do Vatican News

Celebração Litúrgica de Alberto Marvelli

Nascimento: 21/03/1986Venerável: 22/03/1986Beato: 05/09/2004Celebração Litúrgica: 5 de outubroFalecimento (nascimento para o céu): 05/10/1946 Nascido em Ferrara, Itália, no dia 21 de março de 1918, segundo de seis irmãos, cresceu numa família verdadeirame nte cristã, em que a vida de piedade se unia à atividade caritativa, catequética e social. Transferindo-se com a família em 1930 para Rimini, frequenta o oratório salesiano e a Ação Católica onde, a exemplo de Domingos Sávio, amadurece a fé com uma opção definitiva: “o meu programa sintetiza-se numa palavra: santo”. Reza com recolhimento, faz catequese com convicção, manifesta zelo, caridade, serenidade. É forte de caráter, firme, decidido, volitivo, generoso; tem um aguçado senso de justiça e uma grande ascendência entre os companheiros. É um jovem esportista e dinâmico, ama todos os esportes: tênis, vôlei, atlética, futebol, natação, excursões na montanha. Mas a sua maior paixão será a bicicleta, também como meio privilegiado de apostolado e ação caritativa. Amadurece na universidade a formação cultural, e a espiritual na Federação Universitária Católica Italiana (FUCI). Escolhe Piergiorgio Frassati, hoje beato, como modelo. Obtida a láurea em engenharia mecânica em 30 de junho de 1941, deve partir como militar em 7 de julho. A Itália está em guerra; uma guerra que Alberto condena com lúcida firmeza: “Desça logo a paz com justiça para todos os povos, a guerra desapareça do mundo para sempre”. Dispensado, porque outros três irmãos já estão no front, trabalha por breve período na FIAT de Turim. Após os trágicos acontecimentos de 25 de julho de 1943, com o bombardeamento do sul da Itália pelos aliados, a queda do fascismo, a proclamação do armistício com os aliados em 8 de setembro de 1943 e a consequente ocupação alemã do solo italiano, Alberto volta para casa em Rimini. Ele sabe qual é a sua missão: torna-se operário da caridade. Depois de cada bombardeamento, é o primeiro a ir em socorro dos feridos, encorajar os sobreviventes, assistir os moribundos, tirar das ruínas os sepultados vivos. Não só ruínas, mas também fome. Alberto distribuía aos pobres tudo o que conseguia recolher: colchões, cobertores, panelas. Ia até os agricultores e negociantes e comprava todo tipo de víveres. Depois, com a bicicleta carregada de sacolas, ia aonde sabia que havia fome e doença. Voltava, às vezes, para casa sem sapatos ou sem bicicleta: dera a quem mais precisava. No período da ocupação alemã, salvou muitos jovens das deportações e conseguiu, com uma ação corajosa e heroica, abrir os vagões, já trancados e em partida na estação de Santarcangelo, e libertar homens e mulheres destinados aos campos de concentração. Após a libertação da cidade, em 23 de setembro de 1945, foi criada a primeira junta do Comitê de Libertação. Entre os assessores também está Alberto Marvelli; não está inscrito nem nenhum partido, não foi partigiano (‘guerrilheiro’ contra a ocupação estrangeira), mas todos reconheceram e apreciaram o enorme trabalho feito por ele em favor dos desalojados. É um jovem de apenas 27 anos, mas tem firmeza e competência para enfrentar os problemas, coragem nas situações mais difíceis e disponibilidade sem limites. Confiam-lhe a tarefa mais difícil: a comissão de alojamento, que deve disciplinar a distribuição dos alojamentos na cidade, resolver controvérsias, requisitar apartamentos, não sem os inevitáveis ressentimentos. Depois, confiam-lhe a tarefa da reconstrução, como colaborador da seção especial de obras públicas. Em seu pequeno caderno de anotações, Alberto escreve: “Servir é melhor do que ser servido. Jesus serve”. Leigo cristão, crescido no oratório salesiano de Rimini, expressa a sua fé cristã sobretudo no compromisso político e social, entendido como serviço ao bem comum: “Com a ajuda de Nosso Senhor, desejo e proponho ser sempre de exemplo aos companheiros e defender a minha fé em todas as ocasiões, sem respeito humano, mas com a mente sempre voltada para a maior glória de Deus”. É com esse espírito de serviço que Alberto enfrenta a atividade cívica. Quando os partidos renascem em Rimini, inscreve-se no partido da Democracia Cristã. Sentiu e viveu o empenho na política como um serviço à coletividade organizada; a atividade política podia e devia ser a expressão mais elevada da fé vivida. Nesse ínterim, o bispo chama-o para dirigir os “Católicos Laureados”. Seu empenho poderia ser sintetizado em duas palavras: cultura e caridade. “Não se deve levar a cultura apenas aos intelectuais, mas a todo o povo”. Desse modo, dá vida a uma universidade popular. Abre um refeitório para os pobres. Convida-os ao refeitório, reza com eles; depois, distribui a sopa e escuta as necessidades deles. Sua atividade em favor de todos é incansável; está entre os fundadores das ACLI (Associações Católicas de Trabalhadores Italianos); cria uma cooperativa de trabalhadores da construção civil, a primeira cooperativa “branca” (não comunista) na Romanha “vermelha”. A intimidade com Jesus Eucarístico nunca é um fechar-se em si mesmo, alienado dos compromissos e da história. Antes, quando percebe que o mundo ao seu redor está sob o signo da injustiça e do pecado, a Eucaristia torna-se para ele força para iniciar a ação de redenção e libertação, capaz de humanizar a face da terra.Na noite de 5 de outubro de 1946, de bicicleta, vai fazer um comício eleitoral; ele também é candidato às eleições da primeira administração municipal. Às 20h:30min, um caminhão militar investe sobre ele. Morrerá com apenas 28 anos, poucas horas depois, sem retomar a consciência. A mãe, Maria, forte na dor, está ao seu lado. Sua morte causou grande comoção em toda a Itália. A figura de Alberto Marvelli, na história do apostolado dos leigos, é a de um autêntico precursor do Concílio Vaticano II, no que se refere ao compromisso dos leigos na animação cristã da sociedade. Foi, como queria Dom Bosco, um bom cristão e um cidadão honesto, empenhado na Igreja e na sociedade com coração salesiano. Fonte: sdb.org

Dia de São Francisco de Assis fecha o Tempo da Criação 

O dia 4 de outubro marca a celebração de São Francisco de Assis, uma das figuras mais reverenciadas da Igreja Católica, conhecido por seu profundo amor pela natureza, simplicidade de vida e dedicação aos pobres. Nascido na cidade italiana de Assis, Giovanni di Pietro di Bernardone, seu nome de batismo, passou de jovem rico e boêmio a um dos maiores exemplos de renúncia e devoção. Filho de um próspero comerciante de tecidos, Francisco inicialmente viveu uma vida de luxos e privilégios. Contudo, após uma série de eventos que incluíram uma experiência mística enquanto estava preso durante uma guerra e, mais tarde, um chamado direto de Cristo na capela de São Damião, Francisco abandonou seus bens materiais e se dedicou a uma vida de pobreza e serviço aos necessitados. Sua famosa decisão de renunciar às riquezas paternas marcou o início de uma nova jornada espiritual que culminou na fundação da Ordem dos Frades Menores, mais conhecida como Ordem Franciscana. A missão de São Francisco era clara: viver conforme os ensinamentos de Jesus Cristo, em simplicidade, caridade e respeito pela criação. Seu exemplo cativou milhares de seguidores, e sua pregação sobre a importância do amor ao próximo, ao pobre e à natureza ecoa até os dias de hoje. O LEGADO DE SÃO FRANCISCOSão Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 1228, apenas dois anos após sua morte. Seu legado inclui não apenas a fundação da Ordem Franciscana, que se espalhou pelo mundo, mas também sua profunda influência sobre o conceito de humildade e cuidado com o meio ambiente na Igreja Católica. O Papa João Paulo II o declarou padroeiro dos ecologistas, reforçando seu papel como defensor da criação divina. Sua obra "Cântico das Criaturas", que expressa seu louvor a Deus por meio da natureza, ainda hoje inspira aqueles que veem a Terra como uma dádiva divina. Em suas palavras, Francisco via os elementos da natureza – o sol, a lua, o vento e a água – como irmãos e irmãs, todos integrantes de uma grande família criada por Deus. O Dia de São Francisco de Assis é celebrado em várias partes do mundo com missas, procissões e bênçãos de animais, já que o santo também é amplamente reconhecido como patrono dos animais. A bênção dos animais, tradição em muitas paróquias católicas, destaca o amor de Francisco por todas as criaturas de Deus. A CELEBRAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS E O TEMPO DA CRIAÇÃOSão Francisco está intimamente ligado ao Tempo da Criação, uma celebração ecumênica anual que ocorre de 1º de setembro a 4 de outubro. Iniciado pelo Patriarca Ecumênico Dimitrios I em 1989, esse período visa conscientizar os cristãos de todo o mundo sobre a necessidade de cuidar da Terra. O encerramento do Tempo da Criação no Dia de São Francisco de Assis sublinha a importância do cuidado com o meio ambiente, algo que se tornou ainda mais relevante com a exortação do Papa Francisco, Laudato Si', que homenageia o santo ao destacar a responsabilidade humana sobre a Casa Comum. “O Tempo da Criação é um tempo para renovar a nossa relação com o nosso Criador e toda a criação através da celebração, da conversão e do compromisso coletivo. Durante o Tempo da Criação, nos unimos às nossas irmãs e irmãos da família ecumênica em oração e ação pela nossa Casa Comum” lê-se no site seasonofcreation.org. Como representação salesiana, a Filha de Maria Auxiliadora (FMA), Ir. Alessandra Smerilli, do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano, compõe o Conselho Consultivo que apoia o Comitê Diretivo do Tempo da Criação através de sua experiência teológica e litúrgica, bem como da experiência programática e em projetos de seus parceiros. O exemplo de São Francisco é um convite para uma vida de respeito, gratidão e harmonia com o Criador e com sua criação. Sua mensagem de simplicidade e reverência à natureza é mais urgente do que nunca em um mundo marcado pela degradação ambiental. Escrito por Janaína Lima, com informações do seasonofcreation.org

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