Fechamento da 2ª edição do Projeto Educomunicação em Ação Social
19/06/2024

Fechamento da 2ª edição do Projeto Educomunicação em Ação Social

Fechamento da 2ª edição do Projeto Educomunicação em Ação Social
Fotos: Rede Salesiana Brasil

 

Na manhã da última segunda-feira (17), pela plataforma Zoom, aconteceu o Encontro On-line de Feedback da 2ª edição do Projeto Educomunicação em Ação Social. O evento reuniu alguns Coordenadores Inspetoriais da Ação Social, a Coordenação do Projeto, educadores, oficineiros e gestores das obras participantes da 2a edição, além de contar com a presença dos Diretores Executivos da Rede Salesiana Brasil (RSB), Ir. Silvia Aparecida da Silva e Pe. Sérgio Augusto Baldin Júnior; da Coordenadora Executiva da RSB, Maria Dantas, e da Coordenadora Nacional da Ação Social Salesiana, Carolina Neves de Oliveira.

O evento foi iniciado com uma Acolhida e saudação aos participantes comandadas pela Diretoria Executiva da RSB. “O Educomunicação [Projeto Educomunicação em Ação Social] faz parte do coração da gente desde a sua primeira versão. A caminhada desse grupo foi bastante rica, a gente vem acompanhando os relatórios, as atividades e temos a certeza de que é um projeto que está impactando também a vida dos nossos educandos”, comenta Ir. Silvia. “A gente sabe que aprender a comunicar de maneira adequada, mas também aprender a ler aquilo que se comunica de maneira crítica, é fundamental. Principalmente para uma geração muitas vezes fragilizada por essa overdose de informações como é a nossa geração de adolescentes, jovens e crianças. Então, a missão desenvolvida pelo Projeto é fundamental para esse caminho com um olhar bastante salesiano”, completa Pe. Sérgio.

Em seguida, Carolina Neves, juntamente com o Coordenador do Projeto Educomunicação em Ação Social, Prof.º Joadir Foresti, trouxe um pouco da trajetória percorrida pelas equipes das Obras Sociais Salesianas na 2ª edição do Projeto. “Olhar para a trajetória é um convite para fazer uma análise bem crítica e consciente dos pontos que deste caminhar são importantes serem relevados. Aqui [no encontro], a gente tem as pessoas que estão ali na ponta, executando, coordenando as obras, também tem as pessoas que estão nos bastidores, mas todos nós juntos construímos esse projeto no Brasil, na Ação Social”, comenta Carolina Neves. “Um dos objetivos do Projeto Educomunicação em Ação Social é que as obras se sintam capacitadas para dar sequência aos projetos sem precisar da infraestrutura que nós estamos oferecendo, para que novas obras, educadores e oficineiros também tenham a oportunidade”, diz o Prof.º Joadir.

A Gestora de Projetos de Formação da RSB, Ana Paula Costa e Silva, trouxe algumas reflexões sobre o processo de formação continuada como pilar desta iniciativa. “Nesse Projeto Educomunicação em Ação Social tem sido muito significativo esse avanço, no sentido de cada um perceber-se em formação ao realizar as oficinas, ao realizar os estudos, ao realizar as práticas com os educandos. Então é um objetivo que sabemos que é ousado, por que não é fácil mudar uma cultura e principalmente consolidar essa cultura”, comenta Ana Paula.

O evento contou ainda com alguns depoimentos dos Oficineiros e Educadores, além de falas sobre os impactos percebidos pelos Gestores locais e Coordenadores das Obras.

Os Coordenadores Inspetorias da Ação Social também comentaram os impactos percebidos nas suas respectivas Inspetorias e as conexões do Projeto com o Encontro Nacional da Ação Social Salesiana (ENAS) 2024.

 

CONFIRA ALGUNS DEPOIMENTOS

 

“Eu entrei no segundo módulo que era de Cultura Maker e isso me ajudou muito a conseguir ter mais acessibilidade com os jovens, porque através dos jogos a gente foi conseguindo trabalhar a educação e as propostas dentro das oficinas. Então foi um dos temas que me encantou bastante.”

Camila Vasques da Silva - Casa do Puríssimo Coração de Maria, Guaratinguetá (SP) / Inspetoria Nossa Senhora Aparecida

 

“Eu estou desde o primeiro módulo e para mim foi algo que, de modo geral, me marcou bastante e enriqueceu as minhas práticas como educador. Eu consigo marcar um antes e depois do Projeto de Educomunicação em relação às minhas práticas com os educandos.”

Victor Fernadez de Oliveira - Centro de Acolhida Chiara Palazzoli, Contagem (MG) / Inspetoria Madre Mazzarello

 

“Um tema que me marcou muito foram os Parâmetros IEST [sigla em inglês para Sociedade Internacional de Tecnologia em Educação], [...] e também essa junção de tudo o que foi aprendido da Educomunicação na vida dos próprios educandos: de tecnologia, de cidadania, do próprio protagonismo deles, então foi algo super positivo.”

Ana Beatriz Batista de Nóbrega - Centro Educacional Dom Bosco, Gramoré (RN) / Inspetoria São Luiz Gonzaga

 

“Como educadora foi enriquecedor para a minha vida! O que mais me aproximou assim deles [dos educandos] e que eu posso destacar, é a projeção de futuro que o Projeto dá através das nossas atividades. Muitas das crianças são muito tímidas, que não têm uma participação ativa dentro da sala de aula e as nossas práticas puderam proporcionar que eles se tornassem mais sociáveis e comunicativos.”

Maria Juslley Furtado Silva Barros - Centro Social Madre Mazzarello, Porto Velho (RO) / Inspetoria Nossa Senhora da Amazônia

 

SOBRE O PROJETO EDUCOMUNICAÇÃO EM AÇÃO SOCIAL

No primeiro semestre de 2021, a Rede Salesiana Brasil (RSB) iniciou o processo de implementação do Projeto Educomunicação em Ação Social, um trabalho conjunto entre as áreas programáticas da Comunicação e da Ação Social Salesiana em resposta aos anseios das crianças e adolescentes diante dos desafios da atualidade.

Em sua primeira etapa, o projeto contemplou 17 obras sociais, tendo 32 educadores e oficineiros participando do processo formativo iniciado em fevereiro de 2021. Já nos dois primeiros anos de desenvolvimento do Projeto, cerca de 1000 crianças e adolescentes foram atendidos por meio de oficinas criativas relacionadas às temáticas centrais: Aprendizagem Criativa, Gameficação e Cultura Maker.

A proposta desta inciativa é fazer com que a Educomunicação se efetive nas obras sociais salesianas pelo viés do protagonismo e da emancipação para a cidadania, investindo especialmente no desenvolvimento da leitura e escrita para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Esse letramento é realizado por meio de atividades práticas que motivam para uma maior compreensão do que acontece no mundo e incentivam a criatividade.

Em sua segunda edição, o Projeto contou com um grupo de 15 obras sociais salesianas do Brasil, proporcionando a formação de 25 educadores e oficineiros durante um ano e meio de ações, iniciando no primeiro semestre de 2023. Dividido em módulos, o Projeto ofereceu 16 oficinas no Módulo I e 16 novas oficinas no Módulo II; já no Módulo III, os oficineiros e educadores são convidados a criarem suas próprias oficinas uma vez que já passaram por toda a capacitação do período.

“É bom lembrar que todas essa estrutura de capacitação está calcada no Centro Salesiano de Formação, sob a coordenação da Ana Paula, [...] a gente segue o padrão do CSF, no AVA. Esse material todo é desenvolvido, formatado, organizado, então a gente tem todo um aparato que permite fazer tranquilamente esses estudos [...]. Todo esse material fica acessível para as pessoas que fazem o curso e a gente tem um arcabouço de conteúdo muito rico que foi construído ao longo desse período”, comenta Prof.º Joadir.

Escrito por Janaína Lima / Fotos: Rede Salesiana Brasil

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“Seminário Virtual: vivenciando os Cadernos de Identidade e dos Compromissos Fundamentais da Ação Social da RSB” aprofunda reflexões sobre o Oratório como critério permanente

No dia 29 de agosto, a Rede Salesiana Brasil realizou o Seminário Virtual sobre a aplicação dos Cadernos de Identidade e dos Compromissos Fundamentais da Ação Social, reunindo mais de 100 participantes on-line. O encontro teve como tema “Oratório como critério permanente”, convidando gestores, educadores e colaboradores das obras sociais a refletirem sobre a centralidade do educando na missão salesiana e o compromisso coletivo de oferecer sempre “o melhor para eles”. A programação contou com a partilha de experiências de obras sociais da Inspetoria São Pio X, apresentando práticas concretas que traduzem o carisma salesiano em ações educativas e pastorais. A acolhida foi conduzida pela Coordenadora da Ação Social da Inspetoria São João Bosco, Carolina Neves de Oliveira, que contextualizou o propósito de tornar mais conhecidas práticas que evidenciam a aplicabilidade dos Cadernos da Ação Social na realidade das obras sociais, com fundamentação e sentido.  Luiz Salgado (Teco), Diretor Executivo do Parque Dom Bosco (Itajaí-SC), destacou que a vivência do oratório na obra é “como queria Dom Bosco: ambiente educativo, acolhedor, familiar e alegre, critério permanente em nossas ações do cotidiano”. Ele ressaltou também que o oratório festivo acontece mensalmente, com propostas pensadas em conjunto entre educandos e educadores, fortalecendo vínculos e protagonismo juvenil, e que a experiência se estende à comunidade local, transformando também as famílias. Na mesma linha, Marcela Andrade, Coordenadora Educativo-Pastoral do Parque Dom Bosco, reforçou a importância do “coração oratoriano” dos educadores, que, ao se aproximarem dos jovens, transformam a relação educativa em um vínculo fraterno. Cristina Hugentobler, Diretora Executiva do Novo Lar (Viamão-RS), enfatizou que “o oratório do Novo Lar é mais que um espaço: é um abraço aberto a cada família que chega”. Segundo ela, mães, pais, crianças e jovens encontram não apenas atividades, mas um lar de vínculos verdadeiros, em que a alegria se mistura à fé e onde cada pessoa descobre que pertence a uma grande família. Nikolas Marcelo Belo Moreira, educador do Instituto Assistencial Dom Bosco (Guarapuava-PR), trouxe a reflexão de que “a passagem de época que estamos vivendo requer discernimento sobre o tipo de presença entre os jovens mais pobres”. Ele lembrou que a memória carismática é a fonte que inspira paixão educativa e decisões operacionais, sempre com predileção pelos mais vulneráveis. Kaylla Maria Borges, Coordenadora Educativo-Pastoral do ISAS (Curitiba-PR), recordou a frase de Dom Bosco — “não basta amar os jovens; é preciso que eles sintam que são amados” — para explicar o sentido do oratório na obra. Segundo ela, essa certeza se concretiza no cuidado, na transformação e no amor oferecido a cada jovem, valorizando o vínculo com a comunidade, as parcerias e a missão de oferecer sempre “para eles, o melhor”. Por fim, Tatiana Ostroske, Orientadora Pedagógica do Centro Educacional Dom Bosco (Joinville-SC), apresentou a experiência do Oratório Itinerante, criado como resposta criativa ao desafio de chegar até as crianças e adolescentes em seus próprios espaços de convivência. Ela explicou que cada encontro “é uma experiência educativa planejada, onde se cultivam valores, vínculos e oportunidades de protagonismo juvenil”, reafirmando o oratório como critério permanente, lugar de acolhida e de construção de sentido para a vida. Durante as partilhas, ficou evidenciado o empenho das equipes em manter vivo o espírito do oratório como critério pedagógico e pastoral permanente. Cada relato revelou como o compromisso salesiano se atualiza nas diferentes realidades, sempre colocando o educando no centro do processo educativo. “Nas partilhas das práticas pelos gestores e educadores das obras sociais da Inspetoria São Pio X, à luz do tema ‘Oratório como critério permanente’, ficou evidenciado o compromisso e o empenho das equipes em realizar o melhor pelos educandos atendidos (Para eles, o melhor!). A intenção é a mesma, o sonho é o mesmo, os compromissos são compartilhados! Em cada realidade, as ações se desenvolvem com sentido por meio de atitudes pedagógicas que têm o educando no centro”, destacou Ana Paula, gestora de projetos de formação da RSB. O Seminário reforçou a convicção de que os Cadernos de Identidade e dos Compromissos Fundamentais da Ação Social da RSB são instrumentos de unidade e fortalecimento da missão. Eles orientam a prática educativa, assegurando que o oratório, expressão original do carisma de Dom Bosco, permaneça como referência para a construção de ambientes educativos acolhedores e evangelizadores. Angélica Novais da Comunicação da Rede Salesiana Brasil

O trabalho da MSMT junto aos Povos Originários de Mato Grosso é a maior esperança de resgate da dignidade dessa população

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Projeto Capta Ação fortalece a obtenção de recursos nas obras sociais salesianas e alcança mais de 100 agentes em formação

Com oficinas presenciais, produção de e-book, planos personalizados e diálogo com empresas, a iniciativa impulsiona a sustentabilidade e a transformação social em todo o Brasil O primeiro semestre de 2025 foi de intenso trabalho, visitas, escuta e formação no âmbito da captação de recursos das obras sociais da Rede Salesiana Brasil (RSB). Coordenado pela Gestora de Projetos de Captação de Recursos da RSB, Sandra Sahd, o projeto Capta Ação percorreu o país com a missão de fortalecer a cultura da sustentabilidade financeira nas presenças salesianas e promover a valorização do impacto social gerado pelo atendimento a mais de 80 mil crianças, adolescentes e jovens. Desde abril, Sandra visitou 10 obras sociais salesianas, entre as 103 existentes na RSB, e coordenou oficinas presenciais com mais de 119 participantes, totalizando 80 horas de formação prática. As capacitações ocorreram nas cidades de Joinville (SC), Gravará (PE), Linhares (ES), Corumbá (MS), Belford Roxo (RJ), Niterói (RJ), Pindamonhangaba (SP), Palmas (TO) e Lorena (SP). “Foi um semestre impactante para minha vida profissional. Conheci de perto projetos incríveis, que têm transformado o país a partir da educação, da proteção e da evangelização de milhares de crianças. O Capta Ação nasceu para reconhecer esse valor e oferecer ferramentas reais para garantir sua continuidade”, afirmou Sandra. Formação técnica e planos personalizados Durante as formações, cada equipe local foi orientada a construir um Plano Anual de Captação de Recursos, com base em um modelo estratégico composto por  10 etapas, dentre eles: um diagnóstico interno e externo da presença, análise FOFA (também conhecida como análise Swot), definição de metas e fontes de captação (pessoas físicas, jurídicas, governo e organismos internacionais), levantamento de estratégias, cronograma de ações, monitoramento e avaliação. Para as primeiras quatro obras (Joinville, Gravará, Linhares e Corumbá) os planos foram escritos e entregues até o início do mês de julho. As demais terão concluído seus documentos até o final do mês. A expectativa é que esses planos orientem ações concretas já no segundo semestre de 2025, com foco em editais de projetos governamentais, parcerias com as iniciativas pública e privada, campanhas de captação de recursos e fidelização de doadores. Produção de conhecimento e incidência institucional Um dos destaques do semestre foi a autoria do e-book “Diretrizes da Captação de Recursos para Obras Sociais Salesianas”, que está em fase final de revisão e será disponibilizado para todas as presenças da RSB como referência prática e formativa. Paralelamente, a gestora participou de dezenas de reuniões on-line, incluindo mentorias com as obras, encontros com a equipe RSB e articulações externas. Também representou a RSB em importantes eventos e fóruns nacionais, como o Festival ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), o FIFE (Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica) e no GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) plataforma que visa fortalecer a filantropia e o investimento social privado no Brasil. Parcerias com empresas e poder público Outro pilar do Capta Ação foi a articulação com o setor empresarial e com gestores públicos, promovendo encontros e prospecções em várias regiões do país. Dentre os parceiros visitados estão empresas como WEG, Toyota, Eco Automação, Bayer e Unicesumar, além de órgãos governamentais, como secretarias de indústria e comércio e gabinetes parlamentares. Essas ações reforçam o compromisso da RSB com a diversificação das fontes de financiamento, ampliando as possibilidades de apoio à missão salesiana nas áreas da educação, assistência social, cultura e evangelização. Um caminho para o segundo semestre Com os resultados expressivos do primeiro semestre, o projeto Capta Ação inicia agora uma nova fase, que inclui a implementação e acompanhamento dos planos, capacitações complementares, fortalecimento da marca União Pela Vida (UPV) e articulação em rede entre as presenças. “Nossa meta é seguir juntos, com profissionalismo, paixão e fidelidade ao carisma salesiano, garantindo que nenhuma obra social fique para trás na formação em captação de recursos. Captação é missão, e nossa missão é transformar vidas”, conclui Sandra. Angélica Novais da Comunicação da Rede Salesiana Brasil

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