Em 25 de novembro de 2025, na Paróquia de São Martinho, em Capriglio, foi celebrada Missa pelo aniversário do ‘dies natalis’ da ‘Venerável’ Margarida Occhiena, santa mãe de São João Bosco.
Mamãe Margarida - como lhe chamavam os meninos da casa do Oratório - morreu em 25 de novembro de 1856, em Turim-Valdocco. Em decreto de 23 de outubro de 2006, o Dicastério para as Causas dos Santos a declarou ‘Venerável’.
A Missa foi presidida pelo Vigário Diocesano da Unidade Pastoral Mamãe Margarida, P. Emanuele Baviera, acompanhado pelo Vice-Pároco, P. Francis Thomas Kunnathoor e pelo Diácono Fabrizio Crivelli. Com eles concelebraram os salesianos do ‘Colle Don Bosco: o Diretor-Reitor, P. José Miguel Nuñez; o Vigário, P. Enrico Lupano; o Prof. P. Mario Maritano e o P. Francesco Gibin. A celebração foi animada pelo ‘Coral Mamãe Margarida’, de Capriglio.
Na exortação inicial, o P. Emanuele Baviera destacou a relevância da celebração vespertina: “Estamos aqui esta noite para dar início oficial ao Ano dedicado a Mamãe Margarida, que culminará em novembro, no 170º Aniversário de sua morte. Nossa Unidade Pastoral desejou que a primeira celebração ocorresse nesta Igreja paroquial, que testemunhou a presença da Mãe de Dom Bosco, e nesta cidade ela cresceu. Em colaboração com os Salesianos do ‘Colle Don Bosco’, planejamos realizar diversas atividades durante este ano em memória desta notável mulher que dedicou sua vida à família e, nos últimos dez anos, aos meninos e jovens do seu filho São João Bosco, em Turim. Agradecemos ao Deus por nos conceder uma tão rica Mãe de humanidade e de Fé”.
Durante a homilia, ele ressaltou traços singulares de sua vida: "Mamãe Margarida, uma mulher que não fazia discursos grandiosos, não tinha formação acadêmica, mas seguia o que Jesus ensina no Evangelho: escutava a palavra de Deus e a aplicava em sua vida. Margarida aprendeu a rezar, a confiar em Deus, a viver com honestidade e a praticar a caridade aqui, nesta terra, nestas nossas ruas. O local de sua santidade não foi um mosteiro ou púlpito, mas os campos, o estábulo, a cozinha, a casa humilde – tornada uma escola de Fé. A Palavra era ouvida no dia a dia, no esforço dedicado, nas decisões familiares, na resolução de conflitos, na educação dos filhos e na oração da manhã e da noite. Margarida era mulher bíblica, como as do Evangelho: silenciosa, forte, sábia, concreta”.
Diego Occhiena, Presidente da ‘Associação Amigos do Museu Mamãe Margarida’, lembrou: "Em novembro próximo, comemoraremos os 170 anos do falecimento de Mamãe Margarida. Aproveitemos este ano para aprofundar nosso conhecimento sobre a vida da Venerável Margarida Occhiena e para redescobrir sua espiritualidade intensa, buscando imitá-la, dentro do possível, por meio de ações de caridade direcionadas aos jovens e, sobretudo, invocando-a através da Prece de intercessão.
Fonte: Agência Info Salesiana