27/10/2023

Anunciados os vencedores do Concurso Cartaz da Estreia 2024

Anunciados os vencedores do Concurso Cartaz da Estreia 2024

Inspirados pela mensagem de esperança e confiança nos jovens do ‘Sonho dos Nove Anos’ de Dom Bosco, 30 artistas de todo o mundo participaram do Concurso Internacional de Cartazes da Estreia do Reitor-Mor para 2024. Após meses de trabalho árduo de pesquisas e seleção, o vencedor foi finalmente anunciado.

Interpretar “o sonho que faz sonhar”, como está claramente expresso na primeira parte do lema escolhido pelo Reitor-Mor para a sua Estreia, foi um desafio fascinante para muitos designers gráficos e artistas de todo o mundo, que lhes permitiu partilhar, com um público mundial, seus talentos e suas interpretações próprias sobre o sonho mais famoso de Dom Bosco.

Das 32 propostas recebidas, vindas de todos os continentes, a comissão, criada especialmente para a ocasião sob a coordenação do P. Gildásio Mendes, Conselheiro Geral para a Comunicação Social, selecionou por unanimidade as cinco propostas consideradas mais adequadas para transmitir a mensagem da Estreia do Reitor-Mor. O próprio P. Ángel Fernández Artime escolheu, então, a proposta vencedora - que se tornará, portanto, o cartaz oficial da Estreia 2024. Em seguida, o Reitor-Mor também indicou os cartazes que ficaram em segundo e terceiro lugar, cujos autores receberão - assim como o autor do cartaz vencedor – o correspondente prêmio em dinheiro previsto no concurso.

O cartaz da Estreia do Reitor-Mor para 2024 é, portanto, fruto da habilidade e criatividade da jovem paraguaia Salmi Medina, designer gráfica e ilustradora, apaixonada por contar histórias através de imagens, que atualmente está a cursar Faculdade de comunicação.

“O conceito artístico que procurei representar é basicamente a salesianidade em desenho; o equilíbrio da composição se encontra nos personagens centrais: Dom Bosco com seus jovens, entre os quais o Santo sempre se sentiu realizado – explica a autora – o. Me lembra muito o logo 'Salesianos Dom Bosco', onde se vê Dom Bosco e os salesianos em viagem, na companhia de jovens de todo o mundo. Esta ilustração representa exatamente aquela viagem e um caminho que ele sonhou para os jovens…: a esperança”.

A composição conta com uma paleta de cores vivas em sintonia com o "sempre alegres" de Dom Bosco, representa conceitualmente o pequeno Joãozinho, que passava as tardes entretendo jovens e crianças como equilibrista quando, em sonho, viu que, por meio do amor, alguns lobos viravam cordeiros. A partir daquele momento, decidiu dedicar sua vida ao seu serviço, agora não mais tendo que lidar apenas com uma corda bamba, mas com uma grande responsabilidade.

O segundo lugar foi para o designer português Nuno Quaresma, membro do Escritório de Comunicação Social da Inspetoria “Santo Antônio”, de Portugal.

O autor, que já havia criado um dos dois cartazes utilizados para a Estreia 2023, elaborou sua proposta em três cenas: no canto superior esquerdo, o pequeno João sonha com jovens que lutam, lobos e cordeiros. Em primeiro plano, sempre à direita, aparece a cena do diálogo entre Joãozinho Bosco e aqueles que ele reconhecerá como Maria Auxiliadora e Jesus; ao lado, uma longa fila de jovens alegres: aqueles transformados pela educação salesiana ao longo das gerações.

Por fim, o terceiro lugar ficou com outra mulher, Reg Silva, ilustradora e pintora de Manila, nas Filipinas, que também tem experiência como artista em animação. Ela está ligada aos meios salesianos, cursa o terceiro ano do Mestrado em Pastoral na Escola de Teologia Dom Bosco, na cidade de Parañaque, e é uma leiga empenhada em sua paróquia, seja em nível pastoral como no ministério da comunicação social.

Na apresentação do seu trabalho, Reg Silva escreveu: “Quis retratar Jesus e Maria como figuras protetoras e orientadoras do jovem Bosco. Assim como Jesus, o Bom Pastor, embala um cordeiro nos braços, assim é o pequeno João Bosco – reflexo do seu futuro ministério de bom pastor, comprometido com a educação e a formação dos jovens, sempre com a orientação e proteção de Maria. Toda a imagem está contida num coração, lugar no qual, por meio da graça santificadora de Deus, deve ocorrer a nossa transformação pessoal. Somente quando os nossos corações forem mudados, poderemos derramar Sua graça sobre os jovens e transformar os “lobos” em “cordeiros”. Este é o sonho que nos faz sonhar."

Os artistas expressaram gratidão por esta iniciativa da Congregação, que os colocou em contato com um tema tão rico em sugestões e mensagens inspiradoras.

Por: Agenzia Info Salesiana (ANS)

 

                        

 

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Há ainda um outro fenómeno preocupante: poderíamos designá-lo como a “dispersão programada da atenção” através de sistemas digitais que, ao traçarem o nosso perfil de acordo com as lógicas do mercado, alteram a nossa percepção da realidade. Acontece, portanto, que assistimos, muitas vezes impotentes, a uma espécie de atomização dos interesses, o que acaba por minar os fundamentos do nosso ser comunidade, a capacidade de trabalhar em conjunto por um bem comum, de nos ouvirmos uns aos outros, de compreendermos as razões do outro. Parece que, para a afirmação de si próprio, seja indispensável identificar um “inimigo” a quem atacar verbalmente. E quando o outro se torna um “inimigo”, quando o seu rosto e a sua dignidade são obscurecidos de modo a escarnecê-lo e ridicularizá-lo, perde-se igualmente a possibilidade de gerar esperança. Como nos ensinou D. Tonino Bello, todos os conflitos «encontram a sua raiz no desvanecer dos rostos» [1]. Não podemos render-nos a esta lógica. Na verdade, ter esperança não é de todo fácil. Georges Bernanos dizia que «só têm esperança aqueles que ousaram desesperar das ilusões e mentiras nas quais encontravam segurança e que falsamente confundiam com esperança. [...] A esperança é um risco que é preciso correr. É o risco dos riscos» [2]. A esperança é uma virtude escondida, pertinaz e paciente. No entanto, para os cristãos, a esperança não é uma escolha, mas uma condição imprescindível. Como recordava Bento XVI na Encíclica Spe salvi, a esperança não é um otimismo passivo, antes pelo contrário, é uma virtude “performativa”, capaz de mudar a vida: «Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova» (n. 2). Dar com mansidão a razão da nossa esperança Na Primeira Carta de São Pedro (cf. 3, 15-16), encontramos uma síntese admirável na qual se relacionam a esperança com o testemunho e a comunicação cristã: «no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça; com mansidão e respeito». Gostaria de me deter em três mensagens que podemos extrair destas palavras. «No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor». A esperança dos cristãos tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado. A sua promessa de estar sempre connosco através do dom do Espírito Santo permite-nos esperar contra toda a esperança e ver, mesmo quando tudo parece perdido, as escondidas migalhas de bem. A segunda mensagem pede-nos para estarmos dispostos a dar razão da nossa esperança. É interessante notar que o Apóstolo convida a dar conta da esperança «a todo aquele que vo-la peça». Os cristãos não são, antes de mais, aqueles que “falam” de Deus, mas aqueles que fazem ressoar a beleza do seu amor, uma maneira nova de viver cada pequena coisa. É o amor vivido que suscita a pergunta e exige uma resposta: porque é que viveis assim? Porque é que sois assim? Por fim, na expressão de São Pedro encontramos uma terceira mensagem: a resposta a este pedido deve ser dada “com mansidão e respeito”. A comunicação dos cristãos – e eu diria até a comunicação em geral – deve ser feita com mansidão, com proximidade: eis o estilo dos 2 companheiros de viagem, na peugada do maior Comunicador de todos os tempos, Jesus de Nazaré, que ao longo do caminho dialogava com os dois discípulos de Emaús, fazendo-lhes arder os corações através do modo como interpretava os acontecimentos à luz das Escrituras. Por isso, sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança. Uma comunicação que seja capaz de falar ao coração, de suscitar não reações impetuosas de fechamento e raiva, mas atitudes de abertura e amizade; capaz de apostar na beleza e na esperança mesmo nas situações aparentemente mais desesperadas; de gerar empenho, empatia, interesse pelos outros. Uma comunicação que nos ajude a «reconhecer a dignidade de cada ser humano e a cuidar juntos da nossa casa comum» (Carta enc. Dilexit nos, 217). Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança. Martin Luther King disse: «Se eu puder ajudar alguém enquanto caminho, se eu puder alegrar alguém com uma palavra ou uma canção... então a minha vida não terá sido vivida em vão» [3]. Para isso, precisamos de nos curar da “doença” do protagonismo e da autorreferencialidade, evitar o risco de falarmos de nós mesmos: o bom comunicador faz com que quem ouve, lê ou vê se torne participante, esteja próximo, possa encontrar o melhor de si e entrar com estas atitudes nas histórias contadas. Comunicar deste modo ajuda a tornarmo-nos “peregrinos de esperança”, como diz o lema do Jubileu. Esperar juntos A esperança é sempre um projeto comunitário. Pensemos, por um momento, na grandeza da mensagem deste ano de graça: estamos todos – realmente todos! – convidados a recomeçar, a deixar que Deus nos reerga, nos abrace e inunde de misericórdia. E entrelaçadas com tudo isto estão a dimensão pessoal e a dimensão comunitária. É em conjunto que nos pomos a caminho, peregrinamos com tantos irmãos e irmãs, e, juntos, atravessamos a Porta Santa. O Jubileu tem muitas implicações sociais. Pensemos, por exemplo, na mensagem de misericórdia e esperança para quem vive nas prisões, ou no apelo à proximidade e à ternura para com os que sofrem e estão à margem. O Jubileu recorda-nos que todos os que se tornam construtores da paz «serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9). E, deste modo, abre-nos à esperança, aponta-nos a necessidade de uma comunicação atenta, amável, refletida, capaz de indicar caminhos de diálogo. Encorajo-vos, portanto, a descobrir e a contar tantas histórias de bem escondidas por detrás das notícias; a imitar aqueles exploradores de ouro que, incansavelmente, peneiram a areia em busca duma pequeníssima pepita. É importante encontrar estas sementes de esperança e dá-las a conhecer. Ajuda o mundo a ser um pouco menos surdo ao grito dos últimos, um pouco menos indiferente, um pouco menos fechado. Que saibais sempre encontrar as centelhas de bem que nos permitem ter esperança. Este tipo de comunicação pode ajudar a tecer a comunhão, a fazer-nos sentir menos sós, a redescobrir a importância de caminhar juntos. Não esqueçais o coração Queridos irmãos e irmãs, perante as vertiginosas conquistas da técnica, convido-vos a cuidar do coração, ou seja, da vossa vida interior. O que é que isto significa? Deixo-vos algumas pistas. Sede mansos e nunca esqueçais o rosto do outro; falai ao coração das mulheres e dos homens ao serviço de quem desempenhais o vosso trabalho. Não permitais que as reações instintivas guiem a vossa comunicação. Semeai sempre esperança, mesmo quando é difícil, quando custa, quando parece não dar frutos. Procurai praticar uma comunicação que saiba curar as feridas da nossa humanidade. Daí espaço à confiança do coração que, como uma flor frágil mas resistente, não sucumbe no meio das intempéries da vida, mas brota e cresce nos lugares mais inesperados: na esperança das mães que rezam todos os dias para rever os seus filhos regressar das trincheiras de um conflito; na esperança dos pais que emigram, entre inúmeros riscos e peripécias, à procura de um futuro melhor; na esperança das crianças que, mesmo no meio dos escombros das guerras e nas ruas pobres das favelas, conseguem brincar, sorrir e acreditar na vida. Sede testemunhas e promotores de uma comunicação não hostil, que difunda uma cultura do cuidado, construa pontes e atravesse os muros visíveis e invisíveis do nosso tempo. Contai histórias imbuídas de esperança, tomando a peito o nosso destino comum e escrevendo juntos a história do nosso futuro. Tudo isto podeis e podemos fazê-lo com a graça de Deus, que o Jubileu nos ajuda a receber em abundância. Por isto, rezo por cada um de vós e pelo vosso trabalho, e vos abençoo. Roma, São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2025 Francisco [1] “La pace come ricerca del volto”, in Omelie e scritti quaresimali, Molfetta 1994, 317. [2] Georges Bernanos, La liberté, pour quoi faire?, Paris 1995. [3] Sermão“ The Drum Major Instinct”, 4 de fevereiro de 1968. Copyright © Dicastero per la Comunicazione - Libreria Editrice Vaticana

[SDB] A Congregação Salesiana saúda o Papa Leão XIV, Farol de Esperança para a Igreja

Com mui jubilosa e grata alegria, a Congregação Salesiana acolhe a eleição do Papa Leão XIV, Robert Francis Prevost, como 267º Sucessor de São Pedro. Da Varanda da Basílica do Príncipe dos Apóstolos, suas primeiras palavras - “A paz esteja convosco. Deus ama a todos!” - ressoaram nos corações dos Fiéis de todo o Mundo. Missionário por vocação, filho de Santo Agostinho e Ex-Prefeito do Dicastério para os Bispos, o Papa Leão XIV traz humildade, serenidade, proximidade pastoral ao seu novo ministério. Eleito por 133 cardeais de todos os Continentes, suas raízes abrangem a França, a Itália, a Espanha e as Américas. A escolha do nome Leão recorda Leão XIII, pioneiro da doutrina social da Igreja. Saudou o mundo em italiano, espanhol e latim, convidando todos à unidade, à oração, ao serviço. Em nome da Congregação Salesiana e de toda a Família Salesiana, o Reitor-Mor dirige sinceros votos ao Santo Padre no início de seu pontificado. Em sua Mensagem, o Reitor-Mor assegura ao novo Papa a nossa devoção e orações, pedindo ao Espírito Santo que o guie com sabedoria e força, para que seu Ministério seja um farol de esperança, unidade e paz tanto para a Igreja quanto para o Mundo. Seguindo o exemplo de Dom Bosco, reafirmamos que todo o empenho é pouco quando se trata da Igreja e do Papado, confiando o Papa Leão XIV a Maria SS. Auxiliadora. «Ad multos anos!», Santo Padre!  Acesse a carta nos links abaixo: A_Sua_SantitaY_LEONE_XIV.pdf  To_His_Holiness_LEO_XIV_ENG.pdf  Fonte: Agência Info Salesiana

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