Ciro Alves Medeiros, estudante do 9º ano do Colégio Salesiano Dom Bosco, de Porto Alegre (RS), venceu a etapa estadual do Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens, evento promovido anualmente pela União Postal Universal (UPU), sediada em Berna, na Suíça. O concurso tem como objetivo fomentar a escrita e a alfabetização através da arte da escrita de cartas, além de incentivar a expressão da criatividade e o desenvolvimento dos conhecimentos linguísticos de crianças e adolescentes até 15 anos.
Este ano, na 53ª edição do concurso, os estudantes foram convidados a escrever uma carta para as futuras gerações sobre o mundo que gostariam que elas herdassem. O tema da redação chamou atenção de Ciro que, incentivado pelas professoras Caroline Zwirtes, de Produção Textual, e Roberta Rohr, de Língua Portuguesa, decidiu participar do concurso. “Já no começo do ano estava decidido a participar de todas as oportunidades possíveis que o Colégio nos proporciona. Isso somado ao fato de que sempre tive muito gosto pela leitura e consequentemente pela escrita, além do incentivo das professoras”, diz Ciro. Sobre o tema do concurso, o estudante salesiano comenta: “Achei muito interessante! Sempre tive muita curiosidade e preocupação com o futuro. A proposta de tratar sobre o mesmo, a partir de uma ótica não só diferente como importante, me chamou muito a atenção e me deu ainda mais vontade de participar do concurso”.
No Brasil, a realização do concurso fica a cargo dos Correios e é desenvolvido em três fases: escolar, estadual e nacional. A quarta etapa – fase internacional – fica a cargo da UPU. A participação se dá por meio das escolas (rede pública e privada), que selecionam, entre as redações de seus estudantes, até duas melhores cartas para representá-las. O Brasil é o segundo país melhor colocado em âmbito internacional, atrás, apenas da China.
A CARTA SELECIONADA
Sobre os assuntos que Ciro escolheu para incluir na carta vencedora da etapa estadual, o estudante salesiano comenta: “Creio que minha carta tenha tido um bom desenvolvimento ao longo de seu corpo. Tratando de temas como a preservação do meio ambiente, guerras, aspectos sociais, pluralidade cultural ao redor do mundo, relações entre nações para com suas iguais, e pessoas para com suas iguais e suas nações, além de outros tópicos. Também gostaria de ressaltar que antes mesmo de começar escrever, li vários artigos, textos e documentos tratando dos assuntos que havia selecionado. Todas as cartas têm carinho e esperança, todas tratam de temas importantes e necessários e espero que a melhor possa representar o Brasil mundo a fora, assim como, com muito orgulho, representei o Rio Grande do Sul, estado que tanto amo, na etapa nacional”.
RECEBENDO A NOTÍCIA DA CLASSIFICAÇÃO
Após ser chamado para fora da sala de aula pela Coordenadora e uma professora, Ciro acreditava que tinha feito algo errado e mal sabia a notícia que receberia: “Foi uma grande e incrível surpresa! Eu estava no meio da minha aula de ciências com a professora Sula, quando fui chamado para fora da sala pela Simone, Coordenadora Pedagógica, e pela minha professora de português, a Roberta. De imediato estranhei o chamado, imaginei que tinha feito algo errado ou coisa do tipo. Foi quando, já fora da sala, as duas me deram a incrível notícia de que eu havia vencido a etapa estadual do concurso de cartas! Dei então um abraço nas duas e quando voltei para dentro da sala recebi com muita felicidade os aplausos e parabéns de todos os meus colegas e da professora Sula”, conta Ciro.
DICAS PARA QUEM QUER ESCREVER MAIS E MELHOR
Trazendo um pouco de suas práticas pessoas para uma boa escrita, Ciro comenta: “Recomendo a leitura, de duas formas: a ‘divertida’, visando ter maior intimidade com as palavras e ter mais criatividade para seus textos e a de ‘estudo’, buscando por textos e livros mais realistas (como biografias) e também contos tradicionais, buscando aprimorar a escrita em termos ortográficos e melhorar a construção dos seus textos. Além disso, o ambiente onde se cria os textos é importante. Busco sempre por lugares com pouca informação visual (por exemplo um quarto sem muitas coisas postas em suas paredes, nem objetos largados nele) e sem grande poluição sonora”.
Por Equipe de Comunicação do Colégio Salesiano Dom Bosco, Porto Alegre (RS)