Terceiro encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil aprofunda estudo sobre documentação pedagógica
20/08/2025

Terceiro encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil aprofunda estudo sobre documentação pedagógica

Terceiro encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil aprofunda estudo sobre documentação pedagógica

No dia 13 de agosto, a Rede Salesiana Brasil promoveu o terceiro encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil, reunindo 45 Coordenadoras em uma tarde de estudo, partilha e reflexão. Conduzido pela formadora Caroline Cardoso, o encontro abordou o tema documentação pedagógica, reforçando o compromisso da RSB em qualificar a atuação das coordenações como formadoras de equipes.

A formadora iniciou o encontro apresentando os fundamentos da documentação pedagógica e suas possibilidades como instrumento de acompanhamento, avaliação formativa e diálogo entre professores, crianças e famílias. “A documentação pedagógica nos convida a enxergar o processo educativo para além dos resultados. Ela torna visível o percurso das crianças, valoriza suas descobertas e permite que professores e famílias dialoguem a partir de evidências concretas da aprendizagem e do desenvolvimento.”, destacou Caroline.

Mais do que simples registros, a documentação pedagógica foi apresentada como uma ferramenta que possibilita tornar visíveis os processos de aprendizagem das crianças, fortalecendo a intencionalidade pedagógica e a comunicação no ambiente educativo salesiano.

Conforme consta no Caderno 2 do Currículo da Rede Salesiana Brasil (p. 62): “Acompanhar as aprendizagens e o desenvolvimento de cada criança e do grupo é compromisso que precisa ser incorporado à prática cotidiana docente. Não se trata de organizar ferramentas para, em determinados momentos, verificar as aprendizagens das crianças com a intenção de aferir se elas conseguiram ou não atingir determinados objetivos. Ao contrário, a ideia é realizar, ao longo de todo o ano, ações de acompanhamento e de avaliação dos processos e construir uma documentação que subsidie o (re)planejamento dos contextos educativos. Para tanto, o Currículo da RSB sugere a mobilização de quatro valiosas ações de acompanhamento: observar; registrar; interpretar; comunicar.”  (p. 62)

Reflexão em grupos e produção coletiva

Após a fundamentação teórica, as participantes reuniram-se em pequenos  grupos para analisar exemplos de registros pedagógicos. A partir dessa análise, discutiram duas perguntas centrais:

  • O que enxergamos em relação a processos de aprendizagem das crianças neste registro?
  • O que gostaríamos que as professoras percebessem na análise desta documentação?

As contribuições coletivas das coordenações foram sistematizadas em um mural digital.

Continuidade do itinerário formativo

O encontro integra o percurso iniciado em março, que já contou com reflexões sobre currículo e práticas pedagógicas e sobre as competências formadoras das coordenações pedagógicas. Acesse abaixo as matérias dos dois primeiros encontros:

Ao aprofundar o estudo sobre a documentação pedagógica, a RSB reafirma sua missão de promover uma educação integral e de qualidade, em que cada contato se torna oportunidade de refletir sobre o desenvolvimento das crianças e de valorizar suas conquistas.

Esse percurso formativo busca fortalecer as coordenações pedagógicas como lideranças educativas, que, em comunhão com suas equipes, acompanham com atenção e esperança cada criança, à luz do carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello.

Comunicação da Rede Salesiana Brasil

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Jornada Formativa da Rede Salesiana Brasil reúne gestores em Salvador (BA)

Nesta segunda-feira, 06 de outubro de 2025, o Colégio Salesiano de Salvador (BA) sedia a Jornada Formativa da Rede Salesiana Brasil (RSB), reunindo representantes das três unidades salesianas da Bahia e da unidade de Aracaju (SE). O encontro tem como tema central o Caderno 6 do Currículo da RSB, que apresenta os Parâmetros de Qualidade Institucional, um instrumento essencial para fortalecer a identidade salesiana, orientar o planejamento estratégico e promover a excelência educativa em todas as escolas da Rede. A formação para gestores salesianos está sendo conduzida pelo P. Leandro Brum Pinheiro, da Inspetoria São Pio X, e coordenada pelo gestor educacional nacional da RSB, Anderson Leal, com o apoio do gestor educacional inspetorial, Jonathas Sacramento. Ao todo, 49 gestores educacionais participam da jornada, refletindo, dialogando e partilhando experiências sobre práticas que fortalecem o compromisso da Rede com a missão de “formar bons cristãos e honestos cidadãos”, segundo o carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello. Mais do que um momento de estudo, a Jornada Formativa da Rede Salesiana Brasil representa um espaço de crescimento conjunto, integração e partilha, reafirmando o compromisso das presenças salesianas da região com uma educação humanizadora, significativa e transformadora. Angélica Novais com informações de Anderson Leal da Rede Salesiana Brasil

3º Encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas destaca a Avaliação Formativa no Ensino Médio

Na última quarta-feira, 24 de setembro, a Rede Salesiana Brasil (RSB) realizou o 3º Encontro on-line do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas do Ensino Médio, reunindo 52 participantes entre diretores e coordenadores de escolas salesianas de todo o país. O tema central foi “Avaliação formativa como estratégia de potencialização do processo ensino-aprendizagem no Ensino Médio”, conduzido pela professora Leoneide Rodrigues, Assessora Pedagógica da RSB. O encontro teve início com a acolhida do Pe. Sérgio, que motivou os educadores a viverem o momento de formação como uma oportunidade de comunhão e fortalecimento da missão salesiana na educação. Objetivos do encontro A formação buscou oferecer aos participantes um aprofundamento sobre os fundamentos e práticas da avaliação no Ensino Médio, com os seguintes objetivos: Compreender os princípios da avaliação formativa, à luz da literatura e do currículo da RSB, e sua função como potencializadora de aprendizagens na perspectiva da formação integral do estudante; Refletir sobre o papel do coordenador pedagógico na mediação de práticas avaliativas com função formativa, partindo das práticas somativas já presentes nas escolas; Conhecer estratégias práticas de avaliação, compreendendo como utilizá-las para potencializar a aprendizagem; Vivenciar momentos de interatividade e troca de experiências; Oportunizar aos coordenadores pedagógicos o aprimoramento da sua função de formador, para que possam potencializar esse trabalho com os professores nas unidades educativas. Conteúdos abordados Durante sua exposição, a Profª Leoneide destacou pontos essenciais para compreender a avaliação como instrumento pedagógico e pastoral. Entre os tópicos trabalhados destacam-se: As gerações e os desafios da prática pedagógica. BNCC e Avaliação. Pressupostos e fundamentos da avaliação no Currículo da RSB. Funções da avaliação. Benefícios da avaliação formativa. Missão das Coordenações Pedagógicas nos processos de avaliação. A formadora destacou que, no cenário atual da escola, convivem diferentes gerações: professores pertencentes à geração Y e estudantes das gerações Z e Alfa. “As características manifestadas pelas novas gerações configuram o desafio para os educadores na contemporaneidade.”, afirmou. Em sua fala, Leoneide também sublinhou a importância de ir além da identificação de dificuldades, olhando para as necessidades reais dos estudantes: “Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer os sujeitos aprendentes e suas necessidades. Assim, o professor poderá pensar em caminhos para que todos alcancem os objetivos. Mais importante que identificar problemas ou dificuldades de aprendizagem, é identificar necessidades de aprendizagens”, reforçou. Dinâmica de grupos e encaminhamentos Após a exposição, os participantes realizaram uma atividade em grupos, para refletirem sobre situações-problema reais relacionadas aos processos avaliativos, identificando desafios e apontando soluções possíveis em suas realidades escolares. Esse momento de partilha reforçou a importância da corresponsabilidade e da criatividade na missão educativa. Ao final do encontro, os coordenadores pedagógicos foram convidados a ampliar a formação junto aos professores, organizando encontros locais que possibilitem o estudo do Caderno 5 do Currículo da RSB – “Metodologias e Avaliação”. A proposta é que as equipes aprofundem os fundamentos, compartilhem práticas e consolidem uma visão de avaliação voltada para a aprendizagem e para a vida. Angélica Novais da Rede Salesiana Brasil

Além do vestibular: os desafios na hora de escolher uma profissão

Orientadoras educacionais explicam como acompanhamento pode aliviar as pressões e ajudar adolescentes a tomarem decisões mais assertivas Com a rotina acelerada de aulas e simulados, milhões de estudantes do ensino médio em todo o país se preparam para participar de vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), porta de entrada para as universidades. Mas, antes mesmo das provas, é preciso superar o primeiro desafio: decidir qual curso seguir. À primeira vista, pode parecer algo inofensivo, mas, para muitos jovens, a escolha do curso superior vem acompanhada de altas expectativas por envolver o início de uma nova, e talvez determinante, etapa da vida. Dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas apontam que 63% dos estudantes sentem ansiedade em relação à escolha de seu futuro profissional. A pressão só aumenta quando são expostos a fatores como a idealização de uma carreira de sucesso, comparações com os colegas, expectativas de familiares e o medo do fracasso. Segundo a psicóloga Erla Alecrim, orientadora educacional do Colégio Salesiano Dom Bosco, é importante favorecer as condições para que a escolha da profissão se dê de forma natural, sem pressões por parte da sociedade ou da família, proporcionando, assim, escolhas mais assertivas. “O orientador pode ajudar os estudantes a criar estratégias como técnicas de respiração, rotina de estudos, hábitos saudáveis, alimentação, sono, moderação no uso de redes sociais e ferramentas tecnológicas. Isso ajudará a amenizar, ou até evitar, crises de ansiedade, melhorando a estabilidade e o desenvolvimento socioemocional”. A pressão pode vir também do mercado de trabalho, que dita as demandas de caráter social, uma vez que as profissões se originam a partir das necessidades emergentes em cada modelo de sociedade. Os jovens de hoje, por exemplo, possuem um leque de opções pautadas nas inovações tecnológicas, que há 10 ou 20 anos não existiam. “Pesquisas e contatos com profissionais da área de interesse, visitas para acompanhamento prático do exercício profissional e a participação em cursos e oficinas podem ajudar a conhecer melhor a área de atuação antes de fazer a escolha”, elencou. Profissões nas redes sociais Outro fator que requer atenção é o consumo de informações através das redes sociais. Cláudia Agrícola, orientadora educacional do Colégio Salesiano do Salvador, destaca que existe uma construção ideológica no arquétipo social, que envolve algumas profissões consideradas de sucesso. As informações que estão dispostas nas redes sociais são apenas um recorte, gerando uma ideia de conquistas e triunfos que não refletem a realidade das profissões. “A tarefa do orientador é desmistificar essas percepções para que, quem desejar abraçá-las, encontre conexões entre suas aptidões e características inerentes ao exercício da profissão de sua escolha”. As orientadoras acrescentam ainda que as redes sociais podem interferir de forma negativa, mas existe também o lado positivo. Através das redes sociais, os estudantes têm mais informações, o que propicia acesso a conteúdos diferenciados, além de oportunidades ofertadas na carreira acadêmica e no mercado de trabalho, dentro e fora do país. O cuidado está na seleção de profissionais, sites ou até mesmo influenciadores. “As redes sociais devem ser compartilhadas como fonte de pesquisa, mas, ao adotá-las, os profissionais que as indicam deverão cuidadosamente estabelecer critérios para a busca de informações confiáveis, permitindo sempre o desenvolvimento do senso crítico e analítico do indivíduo que as utiliza”, pontuou Cláudia. A escolha vem do autoconhecimento Erla Alecrim lembra que não existe um momento certo para fazer escolhas profissionais, mas existe uma projeção de períodos considerados adequados, que pode ter início no 8º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio. “A escolha não se dá em um momento apenas, ela é um processo que envolve história familiar e sociocultural, aptidões, conhecimento, autoconhecimento e desenvolvimento emocional”. Para os estudantes que ainda não estão certos de sua escolha, fatores como disciplinas de melhor desempenho, interesses pessoais e hobbies devem ser levados em consideração, além de uma avaliação do mercado de trabalho e do piso salarial. “A família compartilha dessa escolha no lugar de referenciais para o exercício profissional. Isso não implica, necessariamente, que o indivíduo seguirá o mesmo perfil de escolha profissional, entretanto, a ética, os valores e os princípios testemunhados são fundamentos de grande relevância diante do caminho a ser escolhido”, elencou Cláudia. A orientadora reforça que outro aspecto de grande relevância envolve o conhecimento a ser acessado sobre critérios que permeiam a escolha profissional, como: assuntos do mundo que lhe interessam, atividades que você goste de fazer, tipos de ambientes que se sinta bem, rotina que gostaria de ter, bem como o retorno no âmbito profissional. Outro cuidado importante é com a pressão externa pautada nas profissões do momento. Vale lembrar que o mercado de trabalho obedece a uma certa volatilidade. Ou seja, o que hoje é essencial para a sociedade, amanhã poderá passar por determinadas alterações ou adequações para atendê-la. “O amadurecimento e o autoconhecimento propiciam mudanças significativas em nossas vidas e, com o passar do tempo, o indivíduo pode sentir a necessidade de fazer ajustes e adaptações na carreira, bem como refazer a escolha profissional. E está tudo bem! O importante é que as pessoas estejam conectadas com o seu fazer de forma a contribuir e agregar social e pessoalmente”, acrescentou Erla. Circuito de Profissões No mês de setembro, os Salesianos Bahia realizam o Circuito das Profissões, um evento anual que oferece aos estudantes experiências e informações referentes à escolha profissional. Participam do evento cerca de 150 profissionais das mais diversas áreas, representantes de universidades de ensino públicas e privadas, representantes das polícias militares e civis, forças armadas, além de empresas de intercâmbio. Durante o dia de imersão, estudantes e familiares, do 9º ano à terceira série do Ensino Médio, podem participar de duas modalidades simultâneas de interação presenciais: a Feira de Informação e bate-papos com os profissionais. Serão debatidos temas como mercado de trabalho e suas tendências, Enem, vestibulares na Bahia e em outros estados, cotas e interiorização das universidades públicas, graduação tecnológica e novos cursos, bolsas de estudos, troca de experiências, carreira internacional, oportunidades de viagem, entre outros. “Durante todos esses anos de existência do Circuito, estudantes e familiares foram beneficiados em seus processos de definição do curso superior e profissão, com importantes diálogos, informações e diversidade de ideias, sobretudo reflexões que possibilitem ao mesmo se estruturar de forma ampla e harmônica para uma escolha mais consciente”, finalizou Erla. O evento é aberto também para estudantes de colégios públicos próximos. A entrada será 1kg de alimento, destinado à doação. Fonte: Salesianos Salvador

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