02/08/2024

Celebração Litúrgica do Beato Augusto Czartoryski

Celebração Litúrgica do Beato Augusto Czartoryski
Foto: Salesianos de Dom Bosco (SDB)

Augusto Czartoryski nasceu no exílio, em Paris, no dia 2 de agosto de 1858. Há trinta anos, a sua nobre estirpe, ligada à história e aos interesses da dinastia da Polônia, emigrara para a França e, do Palácio Labert, nas margens do Sena, dirigia uma vasta ação entre os compatriotas e junto às chancelarias europeias, com a finalidade de restaurar a unidade da pátria, desmembrada, em 1795, entre as grandes potências. O príncipe Adão Czartoryski, guerreiro e homem político, cedera as rédeas da família, além da atividade patriótica, ao príncipe Ladislau, unindo-se em matrimônio com a princesa Maria Amparo, filha da rainha da Espanha Maria Cristina, e do duque Rianzarez. São estes os pais de Augusto. Ele, primogênito da família, foi visto como ponto de referência para todos os que, depois do terceiro desmembramento da Polônia, sonhavam com o seu renascimento. Contudo, os planos de Deus eram outros.

Aos seis anos morre-lhe a mãe devido à tuberculose, herança transmitida ao filho. Quando a doença manifestou seus primeiros sintomas, começou para Augusto uma longa e forçada peregrinação em busca da saúde que jamais readquirirá: Itália, Suíça, Egito, Espanha foram as principais estações do seu girovagar. A saúde, porém, não era o principal objetivo da sua busca; coexistia em seu espírito juvenil outra busca muito mais preciosa, a da vocação. Não demorou muito para compreender que não fora feito para a vida da corte. Aos vinte anos, escrevendo ao pai, dizia entre outras coisas, aludindo às festas mundanas das quais era obrigado a participar: “Confesso-lhe que estou cansado disso tudo. São divertimentos inúteis que me angustiam. Para mim, é desagradável ser obrigado a travar conhecimentos em tantos banquetes”.

Muita influência sobre o jovem príncipe foi exercida pelo seu preceptor José Kalinowski. Este tivera no passado dez anos de trabalhos forçados na Sibéria; fizera-se carmelita descalço e foi canonizado por João Paulo II em 1991. Foi preceptor de Czartoryski apenas por três anos (1874-1877), deixando nele profundas marcas. Sabe-se por ele que a orientar o príncipe em sua busca vocacional foram sobretudo as figuras de São Luís Gonzaga e do compatriota Santo Estanislau Kostka. Era entusiasta do lema deste último: Ad maiora natus sum (“nasci para coisas maiores”). “A vida de São Luís, do padre Cepari que me enviaram da Itália – escreve Kalinowski – teve eficácia decisiva no progresso espiritual de Augusto e abriu-lhe o caminho para uma união mais fácil com Deus”.

Evento decisivo foi o encontro com Dom Bosco. Augusto tinha 25 anos quando o viu pela primeira vez. Isso se deu em Paris, no palácio Lambert, onde o fundador dos Salesianos celebrou Missa no oratório da família. Ao altar, serviam o príncipe Ladislau e Augusto. “Há algum tempo eu desejava conhecê-lo!”, disse Dom Bosco a Augusto. A partir daquele dia, Augusto viu no santo educador o pai da sua alma e o árbitro do seu futuro. Dom Bosco tornara-se o ponto de referência para o discernimento vocacional do jovem. O padre turinense, contudo, sempre teve uma atitude de grande cautela quanto à aceitação do príncipe na Congregação. Será o papa Leão XIII a dissolver pessoalmente qualquer dúvida. Conhecida a vontade de Augusto, o Papa concluiu: “Diga a Dom Bosco que é da vontade do Papa que ele o receba entre os Salesianos”. “Pois bem, meu caro – respondeu Dom Bosco imediatamente – eu o aceito. A partir de agora, o senhor faz parte da nossa Sociedade e desejo que a ela pertença até a morte”.

Em fins de junho de 1887, depois de renunciar a tudo em favor de seus irmãos, o jovem Augusto foi enviado a San Benigno Canavese para um breve período de aspirantado, antes de iniciar o noviciado naquele mesmo ano sob a guia do mestre padre Júlio Barberis. Augusto deve alterar muitos costumes: o horário, a alimentação, a vida comum... Deve lutar também contra as tentativas da família, que não se resigna a esta opção. O pai vai visitá-lo e tenta dissuadi-lo. Augusto, porém, não se deixa vencer. Em 24 de novembro de 1887 recebe a batina das mãos de Dom Bosco na basílica de Maria Auxiliadora. “Coragem, meu príncipe
– sussurra-lhe o santo ao ouvido – hoje conseguimos uma magnífica vitória. Contudo, posso dizer-lhe, com grande alegria, que virá um dia em que o senhor será sacerdote e, por vontade de Deus, fará muito bem à sua pátria”. Dom Bosco morreu dois meses depois, e sobre a sua sepultura em Valsalice, o príncipe Czartoryski torna-se salesiano, emitindo os votos religiosos.
Naqueles anos, em Valsalice, fazia seus estudos para a mesma meta o padre André Beltrami, que se ligou a Augusto com profunda amizade: estudavam juntos as línguas estrangeiras e ajudavam-se a escalar a meta da santidade. Quando a doença de Augusto se agravou, os superiores pediram para André ficar ao seu lado e ajudá-lo. Passaram juntos as férias de verão nos institutos salesianos de Lanzo, Penango d’Asti, Alassio... Augusto era para André um anjo da guarda, mestre e exemplo heroico de santidade. André Beltrami, hoje venerável, dirá dele: “Cuidei de um santo”.

A doença faz com que Augusto seja enviado à costa da Ligúria, realizando ali os estudos de teologia. O decurso da doença aumenta a persistência das tentativas da família, que recorre também às pressões dos médicos. Ao cardeal Parocchi, a quem foi pedido que usasse sua influência para tirá-lo da vida salesiana, ele escreve: “Em plena liberdade, eu quis emitir os votos, e o fiz com grande alegria do meu coração. A partir daquele dia, vivendo na Congregação, gozo de uma grande paz de espírito, e agradeço a Nosso Senhor por ter-me feito conhecer a Sociedade Salesiana e ter-me chamado a nela viver”.

Preparado pelo sofrimento, em 2 de abril de 1892 é ordenado sacerdote em Sanremo por dom Tomás Regio, bispo de Ventimiglia. O príncipe Ladislau e a tia Isa não participaram da ordenação. A vida sacerdotal do padre Augusto durou apenas um ano, passado em Alassio, num quarto que dava para o pátio dos meninos. Morreu em Alassio na noite de sábado 8 de abril de 1893, na oitava da Páscoa, sentado numa poltrona já usada por Dom Bosco. “Que bela Páscoa!”, dissera na segunda-feira ao coirmão que o assistia, sem imaginar que haveria de celebrar no paraíso o último dia da oitava. Tinha trinta e cinco anos de idade e cinco de vida salesiana. Na lembrança da Primeira Missa escrevera: “Para mim, um dia nos teus átrios é mais do que mil fora deles. Bem-aventurado aquele que habita a tua casa: canta sempre os teus louvores” (Salmo 83). Seus restos mortais foram transportados para a Polônia e tumulados na cripta paroquial de Sieniawa, junto às sepulturas da família, onde um dia Augusto fizera a Primeira Comunhão. Posteriormente, seus despojos foram transladados à igreja salesiana de Przemyśl, onde se encontram até hoje.

Augusto Czartoryski, jovem príncipe, elaborou um método eficaz de discernimento dos planos divinos. Apresentava a Deus na oração todas as questões e perplexidades e, depois, no espírito de obediência, seguia os conselhos de seus guias espirituais. Compreendeu assim a própria vocação de iniciar a vida pobre para servir aos pequenos. O mesmo método permitiu-lhe, ao longo da vida, fazer opções tais que hoje se pode dizer que ele realizou os planos da Providência Divina de modo heroico.

Confira algumas imagens clicando aqui.

Conheça mais Santidades Salesianas no nosso acervo. Acesse: rsb.org.br/acervo-salesiano/santidade-salesiana

Fonte: sdb.org

Mais Recentes

ENARSE/ENEL 2025: Terceiro dia é marcado por visitas, encontros, espiritualidade e design de futuros na jornada salesiana

O terceiro dia do ENARSE/ENEL 2025 começou com intensidade e espírito de comunhão. Sob a condução de Ana Cristina Sofiati, gestora pedagógica da Inspetoria São Pio X, e Maria Elvira Menegassi, coordenadora das escolas da mesma inspetoria, os participantes foram convidados a iniciar a jornada com um momento de espiritualidade, pedindo a luz do Espírito Santo para iluminar cada passo das atividades programadas. Logo pela manhã, o destaque foi o workshop “Design de Futuros”, conduzido pelo educador, filósofo e facilitador Paulo Tomazinho. A atividade propôs uma imersão nas possibilidades de futuro para a Rede Salesiana Brasil, com base em metodologias ativas, práticas colaborativas e princípios do pensamento sistêmico. O objetivo foi provocar os participantes a pensar o futuro não como um destino inevitável, mas como um espaço de construção coletiva, guiado por escolhas conscientes e valores consistentes com o carisma salesiano. Tomazinho apresentou aos educadores e gestores presentes o conceito de futurabilidade, ou seja, a capacidade de imaginar, projetar e construir futuros desejáveis a partir do presente. Por meio da metodologia dos três horizontes, que considera o presente (H1), as tendências emergentes (H2) e as visões de longo prazo (H3), os grupos foram desafiados a identificar práticas que precisam ser ressignificadas, oportunidades que já estão em movimento e ideias inovadoras que podem sustentar a missão salesiana nas próximas décadas. Ao longo do workshop, destacou-se a importância de ampliar o olhar, promovendo um deslocamento das preocupações imediatas para uma visão estratégica, inspiradora e propositiva. Nesse sentido, a atividade também reforçou a necessidade de se cultivar a escuta ativa, o diálogo interinspetorial e o protagonismo das juventudes, como elementos fundamentais para garantir relevância e vitalidade à ação educativa e evangelizadora da RSB no cenário contemporâneo. O “Design de Futuros” não buscou oferecer respostas prontas, mas sim provocar perguntas transformadoras: Que sinais de mudança já estão entre nós? Quais valores nos guiam na hora de tomar decisões? Que mundo queremos ajudar a formar a partir de nossas escolas, obras sociais e ambientes pastorais? Como garantir que os sonhos de Dom Bosco e Madre Mazzarello permaneçam vivos em um mundo em constante transformação? O clima de envolvimento foi marcado por criatividade, esperança e compromisso com a missão. Os participantes saíram do workshop com novas perspectivas e propostas, prontas para serem aprofundadas e desenvolvidas nos contextos locais de cada obra. Tarde de visitas guiadas - À tarde, cada participante terá a oportunidade de escolher uma das visitas guiadas inscritas previamente: Memorial das Filhas de Maria Auxiliadora (Guaratinguetá/SP) Réplica da casa de São João Bosco (Obra Social de Pindamonhangaba/SP) Santuário Nacional de Aparecida (Aparecida/SP) Estas experiências promoveram um encontro vivo com a história da Família Salesiana e com testemunhos de fé que inspiram nossa missão educativa. Encerramento em oração e fé - Para concluir o terceiro dia, reuniu-se o grupo às 18h00 no Santuário Nacional de Aparecida/SP para a Santa Missa. Celebrada em comunhão com a Mãe Aparecida, a Eucaristia foi ponto alto de espiritualidade, renovando nosso compromisso de ser, como Dom Bosco desejou, “bom cristão e honesto cidadão”.  

ENARSE/ENEL 2025: uma tarde de aprofundamento, inspiração e conexão com a missão educativa salesiana, neste segundo dia de evento

A tarde do segundo dia do Enarse/Enel 2025 foi marcada por vivências intensas de formação, troca de experiências e fortalecimento dos compromissos com a educação de excelência e com os valores do carisma salesiano. Logo após o almoço, os participantes se dirigiram ao Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida para uma rica programação de oficinas temáticas, organizadas em dois blocos: das 14h30 às 16h00 e outro das 16h30 às 18h00. Com seis diferentes temas, as oficinas ofereceram aos educadores e gestores uma oportunidade de aprofundamento em áreas estratégicas para o presente e o futuro da escola salesiana. Conheça um pouco mais sobre as oficinas: A oficina "Consolidando marcas fortes", conduzida por Andrea Tavares, destacou a importância da unidade em rede e da mensuração de resultados nas ações de comunicação e posicionamento das escolas salesianas. Andrea enfatizou que a gestão de branding vai muito além da identidade visual, abrangendo o conjunto de ações cotidianas que fortalecem a marca institucional. “Branding está diretamente ligado ao que fazemos todos os dias. Como unidades de uma mesma rede, tudo o que promovemos — seja em nível de estratégia, fidelização ou matrícula — repercute fortemente no coletivo. Quando o branding é trabalhado de forma estratégica e qualificada, conseguimos não apenas aumentar o valor da nossa marca, mas também garantir sustentabilidade e fidelização”, destacou Andrea, reforçando a força da atuação em rede. "Mais que uma escola", ministrada por Gregory Rial, da ANEC, apresentou como os diferenciais da Educação Católica são fundamentais para preparar os estudantes para um mundo em constante transformação. Ao falar sobre a identidade católica em instituições confessionais, ele reforça que ela "pode se tornar relevante e transformadora no nosso tempo, que é marcado por enorme fragmentação da vida humana e das relações sociais a partir do momento em que ela se entende portadora da mensagem do Evangelho de Jesus. "Da sala de aula tradicional ao espaço inovador", a oficina conduzida por Elisabete Castanheira convidou os participantes a repensarem o design dos ambientes escolares como ferramentas de engajamento e criatividade. “As oficinas foram muito interessantes, pois trabalhamos com um conceito lúdico que proporcionou uma interação prazerosa com os elementos disponíveis”, destacou. Ela acrescentou ainda que, para comunicar com eficácia entre as diferentes gerações, é essencial saber contextualizar as mensagens e as propostas educativas de forma sensível e atualizada. A palestra "Educar com conexão", conduzida por Roberta Freitas, trouxe reflexões importantes sobre o uso consciente da tecnologia em sala de aula, demonstrando que o celular, longe de ser apenas um vilão, pode se tornar um valioso aliado pedagógico quando utilizado com responsabilidade e dentro dos limites legais.  “O celular não é somente um inimigo. Ele pode ser um grande aliado no aprendizado, na construção de conhecimento, na conexão entre os nossos estudantes e, também, na avaliação do conhecimento produzido”, destacou Roberta, ao abordar o tema com exemplos práticos e embasamento pedagógico. A atividade "Por uma política de bolsas na perspectiva da inclusão", conduzida por Dr. Hugo Sarubbi e Dra. Vanessa Martins, promoveu reflexões relevantes sobre viabilidade financeira, justiça social e sustentabilidade nas concessões de bolsas de estudo, reforçando o compromisso das instituições salesianas com a equidade no acesso à educação. “A ação social realizada por meio da concessão de bolsas de estudo é uma prática das escolas salesianas certificadas, unindo a missão à possibilidade de criar oportunidade de ensino de qualidade para todos”, afirmou Dra. Vanessa, destacando o papel das políticas de inclusão como expressão concreta do carisma salesiano. Complementando, Dr. Hugo enfatizou que a gestão responsável das bolsas exige estrita observância à legislação vigente, mesmo diante da atual ausência de regulamentações mais claras. “A política de bolsas representa uma delegação do poder público às instituições privadas, para garantir o acesso de estudantes de perfil socioeconômico específico ao ensino de qualidade. Por isso, é essencial manter a documentação exigida, transformar essas informações em dados contábeis confiáveis e alinhar-se sempre à legislação”, alertou. A oficina reforçou que, ao articular missão, legalidade e planejamento, é possível consolidar uma política de bolsas verdadeiramente inclusiva, sustentável e coerente com os valores salesianos. A oficina "Gestão financeira e inovação", conduzida por Renato Rocha, apresentou estratégias para que as escolas salesianas avancem rumo a uma gestão mais sustentável, inovadora e de alta performance, sem se distanciar de sua missão educativa e evangelizadora. “Um grande recado que fica da nossa oficina é a importância do alinhamento entre a visão de longo prazo das nossas instituições e o planejamento orçamentário. Todas as nossas escolhas, alocações e captações de recursos devem estar conectadas com essa visão de futuro e com o desdobramento estratégico junto a todos os times das nossas escolas”, destacou Renato, reforçando a necessidade de uma gestão integrada, consciente e orientada por propósito. Encontro, convivência e espiritualidade - Entre os dois blocos de oficinas, os participantes foram acolhidos com um momento de confraternização e descanso durante o coffee break, no foyer do centro de eventos. O clima de amizade e partilha, tão característico dos encontros salesianos, esteve presente também nesse intervalo, favorecendo o networking e o reencontro entre educadores de diferentes partes do país. A programação da tarde foi encerrada com um profundo momento de espiritualidade. Às 18h15, o Pe. Claudio Cartes, Referente das Escolas Salesianas na América - ESA, e dos Centros de Formação Profissional, conduziu a oração do “Boa Noite” salesiano, retomando a tradição de Dom Bosco e convidando todos a fecharem o dia com gratidão, esperança e renovação da missão educativa. O retorno ao hotel aconteceu logo após, com o coração cheio de novos aprendizados, reflexões e a certeza de que a educação salesiana segue firme em sua proposta de formar bons cristãos e honestos cidadãos para o mundo de hoje. Angélica Novais da Comunicação da Rede Salesiana Brasil

ENARSE/ENEL 2025: Manhã do segundo dia é marcada por reflexões sobre liderança, inovação e identidade da escola católica

O segundo dia do Enarse/Enel 2025, realizado no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), foi marcado por momentos de espiritualidade, partilha e aprofundamento sobre temas centrais para o futuro da educação católica no Brasil. A jornada teve início com a tradicional acolhida e oração, conduzidas pelo Pe. Hermenegildo da Silva, coordenador das Escolas da Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório, e por Valéria Rodrigues, coordenadora das Escolas da Inspetoria Nossa Senhora Auxiliadora. “Hoje iniciamos com gratidão e esperança este encontro que reúne lideranças apaixonadas pela missão de educar e evangelizar à maneira de Dom Bosco e Madre Mazzarelo”, disse Valéria no início momento de oração.  Pe Hermenegildo, por sua vez, nos lembrou que “Cada rosto aqui representa uma história de amor à juventude, de serviço comprometido, de esperança ativa” dando as boas vindas aos presentes. O momento foi concluído com uma oração ao Espírito Santo, pedindo para que todos juntos possam viver o encontro com abertura, leveza e compromisso. “Sentimos a beleza de sermos educadores salesianos, chamados a viver com paixão a missão de formar corações e transformar realidades”, diz um trecho da oração. A espiritualidade salesiana, mais uma vez, iluminou os caminhos trilhados ao longo do dia. Mercado educacional e liderança - A manhã do evento foi marcada pela conferência “Mercado educacional e liderança: compreender o cliente para gerar valor nas escolas”, conduzida inicialmente por Renato Rocha. Em sua palestra, o especialista destacou a importância de "enxergar a escola não apenas como uma prestadora de serviços educacionais, mas como uma promotora de experiências significativas para alunos e famílias". Rocha apresentou dados que revelam mudanças no perfil das famílias brasileiras, reforçando que compreender as novas demandas e expectativas é essencial para manter a competitividade. Entre os pontos centrais, destacou-se a necessidade de escuta ativa, personalização no atendimento e fortalecimento da proposta pedagógica como diferenciais estratégicos no atual cenário educacional. Na sequência, Pe. Sérgio Augusto Baldin e Anderson Leal promoveram uma dinâmica que convidou os participantes a analisarem o mercado educacional brasileiro a partir de um jogo interativo. A atividade trouxe à tona temas cruciais, como a escuta qualificada das famílias, a importância de uma proposta pedagógica clara e coerente, além da adoção de uma gestão estratégica focada em sustentabilidade e inovação. O painel instiga reflexões sobre o papel do gestor escolar como um líder inspirador, capaz de fomentar uma cultura de excelência, diálogo e constante evolução. Tarde do segundo dia - A parte da tarde do Enarse/Enel 2025 será dedicada a oficinas temáticas que abordarão temas estratégicos para a educação salesiana, como marketing educacional, inovação nos espaços de aprendizagem, inclusão por meio de bolsas, uso consciente da tecnologia, gestão financeira e os diferenciais da Educação Católica. Os participantes puderam escolher entre seis oficinas, distribuídas em dois blocos, com momentos de troca, reflexão e aprofundamento.  O encerramento do segundo dia acontecerá com a tradicional oração de Boa Noite, conduzida pelo Pe. Claudio Cartes, reafirmando o espírito salesiano e o compromisso com a missão educativa. Angélica Novais da Comunicação da Rede Salesiana Brasil

Receba as novidades no seu e-mail

Somos Rede

Siga a RSB nas redes sociais:

2025 © Rede Salesiana Brasil