08/06/2024

Celebração Litúrgica de Estêvão Sándor

Celebração Litúrgica de Estêvão Sándor
Foto: sdb.org

Estêvão Sándor nasceu em Szolnok, Hungria, no dia 26 de outubro de 1914, de Estêvão e Maria Fekete, primeiro de três irmãos. O pai era funcionário nas Ferrovias do Estado e a mãe era dona de casa. Ambos passaram aos filhos uma religiosidade profunda. Estêvão estudou em sua cidade, obtendo o diploma de técnico metalúrgico e, desde menino era muito estimado pelos colegas, era de fato alegre, sério e cortês. Gostava de estar com os amigos da vizinhança e era para eles um líder como o foi João Bosco entre os jovens de Chieri. Ajudava os irmãozinhos a estudar e a rezar, sendo ele o primeiro a dar exemplo. Recebeu com fervor a Crisma, empenhando-se por imitar o seu Santo Patrono, Estêvão, e São Pedro.

Ajudava todos os dias na Santa Missa os Padres Franciscanos, recebendo a Eucaristia. Lendo o ‘Boletim Salesiano’, conheceu Dom Bosco, sintonizou com ele e sentiu-se atraído pelo carisma salesiano. Tratou disso com seu diretor espiritual, manifestando-lhe o desejo de fazer-se salesiano. Falou disso também com os pais, que lhe negaram a licença e tentaram por todos os modos dissuadi-lo desse intento, mas Estêvão persistiu e chegou a convencê-los. Em 1936 foi aceito na Casa Salesiana chamada ‘Clarisseum’, onde fez dois anos de aspirantado. Frequentou, na Gráfica Dom Bosco, os cursos de técnico-impressor e iniciou o noviciado, que teve de interromper porque foi chamado ao exército, mas, em 1939, foi dispensado definitivamente do serviço militar e, terminado o ano de noviciado, fez a 1ª Profissão Religiosa em 8 de setembro de 1940, como Salesiano Irmão.

Destinado pela obediência ao ‘Clarisseum’, dedicou-se ativamente a ensinar nos cursos profissionais. Teve também o encargo de assistir no Oratório, o que fez com entusiasmo e competência.

Promoveu a Juventude Operária Católica (JOC) e o seu grupo foi reconhecido como o melhor do Movimento. Seguindo o exemplo de Dom Bosco, mostrou-se um educador modelo. Em 1942 foi chamado ao front, ganhando a Medalha de Prata ao valor militar. A trincheira foi para ele um oratório festivo, que animava salesianamente, alentando os seus companheiros.

Finda a Segunda Guerra Mundial, empenhou-se pela reconstrução material e moral da sociedade, dedicando-se especialmente aos jovens mais pobres, que reunia para ensinar-lhes um ofício. No dia 24 de julho de 1946 fez a Profissão Perpétua como Salesiano Irmão e, em 1948 obteve o título de Mestre de Impressão. No fim dos estudos, os alunos de Estêvão eram conhecidos pelas melhores gráficas da Capital e do Estado. 

O regime comunista iniciou as perseguições contra as escolas católicas, que tiveram de fechar. Estêvão foi colhido pelo decreto enquanto imprimia na Gráfica e teve de fugir e esconder-se nas casas salesianas, trabalhando sob falso nome numa tipografia pública. Em julho de 1952 foi preso no mesmo local de trabalho e nunca mais foi visto pelos Coirmãos Salesianos.

A causa de seu martírio iniciou em Budapeste, Hungria, no dia 24 de maio de 2006, e o Decreto em 27 de março de 2013.

Confira algumas imagens do Beato Estêvão Sándor clicando aqui.

Conheça mais Santidades Salesianas no nosso acervo. Acesse: rsb.org.br/acervo-salesiano/santidade-salesiana

Fonte: sdb.org

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Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana 2024

No último sábado (14), no Colégio Santa Inês, em São Paulo (SP), aconteceu o Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana (CNPJS), com a presença dos Delegados e das Coordenadoras Inspetoriais de Pastoral Juvenil das Inspetorias dos Salesiano de Dom Bosco (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) do Brasil. Durante a programação foram vivenciados momentos de planejamento da caminhada, em vista de uma maior sistematização dos processos pastorais. A Pastoral Juvenil (PJ) constitui o coração da missão educativa salesiana que busca, através de itinerários de fé, educar evangelizando e evangelizar educando. Segundo as Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA (nº 78): “A missão educativa das FMA se realiza mediante uma pastoral juvenil inculturada que se inspira no Sistema Preventivo, vivido como espiritualidade radicada na caridade de Cristo e na solicitude materna de Maria. Tal pastoral tem como objetivo prioritário conduzir ao encontro com Jesus de Nazaré.” O Dicastério para a Pastoral Juvenil Salesiana, em seu Quadro de Referencial, afirma (pag. 59): “A meta proposta pela Pastoral Juvenil Salesiana para todo jovem é a construção da própria personalidade, tendo Cristo como referência fundamental; referência que, tornando-se progressivamente explícita e interiorizada, o ajude a ver a história como Ele, a julgar a vida como Ele, a escolher e a amar como Ele, a esperar como Ele ensina, a viver n’Ele a comunhão com o Pai e o Espírito Santo” (cf. CG23, n. 112-115). “O encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil é um espaço muito rico em sinodalidade. Juntos, FMA e SDB, compartilhamos nossas experiências vividas nas várias realidades do Brasil e traçamos linhas de ação para promover uma caminhada pastoral processual que corresponda aos apelos juvenis da atualidade. Em rede, nosso trabalho se torna mais fecundo e nossa missão se fortalece ainda mais”, diz a Coordenadora Nacional da PJS e representante da Inspetoria Maria Auxiliadora, Irmã Claudiane Cavalcante. “A experiência da reunião da CNPJS é sempre enriquecedora, pois demonstra a diversidade das inspetorias SDB e FMA, reunidas para planejar as atividades diversas, em nível nacional, unidas pelo mesmo carisma. Daí vem a riqueza da experiência”, conclui o Coordenador Nacional da PJS e representante da Inspetoria São João Bosco, Padre José Ricardo Mole. Escrito por Ir. Claudiane Cavalcante, Coordenadora Nacional da PJS

A Independência do Brasil e o Grito dos Excluídos e Excluídas

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994.  POR QUE O 7 DE SETEMBRO?  Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, dia oficial da comemoração da Independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional. Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.  Nestes 30 anos de trajetória, o Grito faz um contraponto à história oficial da independência do Brasil. Na contramão dos desfiles cívicos e militares, que sempre marcaram o 7 de setembro, conclama o povo, sobretudo os pobres e excluídos, a descerem das arquibancadas, deixar o patriotismo passivo, e ocupar praças e ruas na defesa de seus direitos. Assim, o Dia da Pátria se tornou também um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. O Grito mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria. Em todo o país, a cada ano, multiplicam-se manifestações e atividades, por meio de variadas formas de luta e linguagens: celebrações, atos, caminhadas, romarias, seminários, rodas de conversa, festivais, concursos de redação nas escolas, apresentações de música, teatro, dança, poesia, café na praça, programas de rádio, carros e bicicletas de som, lives.  GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS 2024 Este ano, o Grito dos Excluídos celebra 30 anos de existência e traz o tema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. “Nestes 30 anos de resistência, lutas, anúncio e avanços, o Grito dos Excluídos e Excluídas esperançou um mundo justo e acolhedor. E seguirá incentivando ações que fortaleçam e mobilizem as pessoas para as lutas sociais, denunciar as in-justiças e os males causados por este sistema neo¬liberal/capitalista, que exclui, degrada e mata to¬das as formas de vida, concentra a riqueza, a renda nas mãos de poucos e impõe miséria para milhões”, lê-se nos objetivos do Jornal O Grito nº. 81. Confira o Jornal na íntegra e mais informações sobre o Dia dos Excluídos e Excluídas clicando aqui. Fonte: gritodosexcluidos.com

Padre Tarcizio Odelli lança livro sobre São Francisco de Sales

O lançamento do livro “São Francisco de Sales – Doutor do Amor”, de autoria do Salesiano de Dom Bosco (SDB) e Diretor Geral do Boletim Salesiano, Padre Tarcizio Paulo Odelli, aconteceu durante o curso de Espiritualidade Salesiana a partir de São Francisco de Sales, realizado em Porto Alegre (RS), entre os dias 3 e 5 de setembro. A obra tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a vida e a espiritualidade de São Francisco de Sales, patrono da Família Salesiana. Segundo o autor, o livro é resultado de mais de 20 anos de estudos e pregações sobre o santo. Padre Tarcizio destacou que a motivação para escrever a obra surgiu a partir dos retiros espirituais e cursos de formação nos quais apresentava, em formato de slides, o conteúdo que agora foi estruturado em texto. “É uma pessoa fascinante, não tem como não o tornar mais conhecido”, disse ele. A obra está organizada em seções que abordam a época histórica em que viveu São Francisco de Sales, sua biografia, além de temas centrais de sua espiritualidade, como o chamado à santidade, humanismo e o amor à Igreja. O livro também traz uma pequena biografia de Santa Joana de Chantal e aborda o “encontro” de São Francisco com São João Bosco. Para o Pe. Tarcizio, estudar a vida de São Francisco de Sales é essencial para entender sua contribuição inovadora à Igreja, especialmente por sua espiritualidade do amor, que é acessível a todos. A obra de São Francisco de Sales “Introdução à Vida Devota”, escrita há mais de 400 anos, continua sendo uma das mais lidas no mundo, perdendo apenas para a Bíblia e a “Imitação de Cristo”. Naquela época, valorizar os leigos foi uma grande novidade, e até o Concílio Vaticano II, seus ensinamentos permaneceram como referência. “Esta espiritualidade do amor é muito simples para ser vivida. Como ele dizia: ‘fazer tudo por amor e nada por força’. A santidade não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com perfeição extraordinária”, ressalta o padre. A obra é voltada principalmente à Família Salesiana, mas Pe. Tarcizio ressalta que o conteúdo é acessível a todos os interessados em conhecer melhor o doutor da espiritualidade do amor. “Francisco de Sales contribuiu com a Igreja sendo um grande inovador e apresentando uma espiritualidade simples, acessível a todos”, afirmou o autor. Fonte: Inspetoria São Pio X / Escrito por Eduardo Schmitz

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