Dia Nacional do(a) Educador(a) Social
19/09/2023

Dia Nacional do(a) Educador(a) Social

Dia Nacional do(a) Educador(a) Social

Nesta terça-feira (19) é celebrado o Dia Nacional do(a) Educador(a) Social. Este dia é dedicado a homenagear aqueles que desempenham um papel crucial junto a pessoas em situação de vulnerabilidade. Seguindo os passos de Dom Bosco e Madre Mazzarello, a Rede Salesiana Brasil (RSB) tem desempenhado um notável trabalho de acolhimento e atendimento a crianças, adolescentes e jovens que enfrentam desafios sociais, graças ao comprometimento de seus Educadores Sociais.

Abaixo, confira algumas histórias emocionantes de Educadores(as) Sociais Salesianos(as):

 

OBRA SOCIAL CASA BETÂNIA, EM GUARATINGUETÁ (SP)

“Eu costumo dizer que me tornar Educador Social mudou muito minha perspectiva de ver o mundo, ainda mais sendo um Educador Social Salesiano”

Sendo Educador Social na Obra Salesiana Casa Betânia, em Guaratinguetá (SP), Luis Gustavo Arruda está exercendo sua função desde 2019. Ao todo, a Obra em que ele atua atende aproximadamente 100 assistidos. O educador acredita que os desafios da sua profissão são: lutar para que os jovens tenham seus direitos garantidos, que tenham protagonismo e, principalmente, que a juventude seja ouvida. “Penso que nós educadores damos aos jovens a escuta, o acolhimento e o afeto em um mundo que cada vez mais vai ficando carente das coisas simples da vida. Um olhar com atenção que diz ‘eu estou aqui com você’, um abraço, com certeza vai fazer uma enorme diferença na vida de um jovem”, diz Luis Gustavo.

A Casa Betânia proporciona diversas ações, não só com os atendidos e atendidas, mas também com toda a comunidade local. Uma das ações que o educador Luis Gustavo fica à frente com os jovens é o Futebol Callejero - mais conhecido como Futebol de Rua – pois nessa ação é possível perceber que o esporte gera mudanças significativas para todos, principalmente o futebol Callejero que, diferentemente do futebol tradicional, traz em sua metodologia o fortalecimento do protagonismos juvenil, em consonância com o propósito da Obra.

  

 

OBRA SOCIAL PARQUE DOM BOSCO, EM ITAJAÍ (SC)

“O educador tem a sensibilidade para descobrir ‘a corda que vibra’ em cada educando, seus talentos”

Desde os seus 17 anos de idade, a Educadora Social, Sueli Pelusi, trabalha na Obra Social Parque Dom Bosco, onde são atendidos em torno de 850 crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo atividades de contraturno escolar, cursos de iniciação profissional e encaminhamento para o mercado do trabalho. A instituição oferece café da manhã, almoço e café da tarde para todos os atendidos. “Comecei muito nova como Educadora e atendi muitas crianças da Comunidade. Dias atrás fui à uma consulta médica e, para minha surpresa, após o atendimento, a médica me reconheceu e disse: ‘Você é a Su! Do Canadá! E foi minha professora no Parque Dom Bosco'. Na conversa, ela destacou que não esqueceu da Instituição, do carinho e da alegria”, comenta Sueli Pelusi.

A caminhada da Sueli na Obra Social Parque Dom Bosco não é de hoje. Sua trajetória profissional teve início graças a Obra. “Cheguei ao Parque Dom Bosco com 03 anos, fui educanda de todos os cursos ofertados pela instituição na época, fui voluntária e, aos 17 anos, fui convidada para ser educadora.  Minha vida profissional é toda na Instituição, só me ausentei por dois anos, quando ganhei meu filho”, diz a Educadora Social.

  

 

OBRAS SOCIAIS NOSSA SENHORA DA PENHA, NO RIO DE JANEIRO (RJ)

“O educador social tem uma relevante importância na formação humana e profissional dos jovens atendidos, a proximidade, o carisma, os incentivos das potencialidades pessoais tão desvalorizados pela sociedade, a escuta e o afeto”

Para a Educadora Social das Obras Sociais Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro (RJ), Edna Mara da Silva, os principais desafios que sua profissão proporciona são a desigualdade social crescente nas estruturas educacionais, a desestruturação das famílias e a falta de perspectivas de projeto de vida.  

A Obra oferece atividades relacionadas à promoção da integração ao mundo do trabalho, medidas socioeducativas, direitos humanos, trabalhistas, sociais e socioassistenciais, diversidade cultural, ética, cultura, cidadania, noções administrativas e fortalecimento do protagonismo social. “Ser Educadora Social, não é apenas uma Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), um emprego para sua subsistência, mas, sim, uma questão de vocação! Ser presença atuante no crescimento do adolescente e jovem, fazer parte da sua formação humana, construindo conhecimentos, valores e conquistas. Visualizo isso em cada gesto de carinho, em cada conquista de aprendizado e em valores perdidos que são avivados. Sou muito realizada com os resultados de todos os dias de trabalho”, comenta Edna.

  

 

CENTRO MARIA AUXILIADORA PRÓ-MENOR CARENTE, EM PETROLINA (PE)

“Os educadores sociais são agentes de transformação na vida dos jovens, capacitando-os a desenvolver habilidades, valores e conhecimentos necessários para se tornarem indivíduos bem-sucedidos e engajados em suas Comunidades”

Há três anos como Educadora Social no Centro Maria Auxiliadora Pró Menor (CEMAM), Solange Dias da Silva, que é apaixonada pelo que faz e acredita no poder transformador da educação para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, diz que “a importância dos Educadores Sociais na vida dos jovens reflete a visão de Dom Bosco, onde a educação e o amor podem transformar vidas. Seu compromisso com a prevenção, orientação e desenvolvimento integral dos jovens continua sendo uma fonte de inspiração e um modelo para Educadores Sociais que buscam fazer a diferença na vida das gerações mais jovens”, destaca Solange.

A Obra Social CEMAM atende mais de 480 crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social, oferecendo oficinas educativas, culturais e muitas atividades esportivas. Além disso, a Obra disponibiliza um ambiente seguro e acolhedor, ajudando a reduzir o estigma em torno das questões sociais, promovendo o bem-estar emocional e auxiliando os jovens a enfrentar os desafios relacionados à saúde mental. Assim como Dom Bosco e Madre Mazzarello, eles buscam compreender cada jovem em sua singularidade, respeitando suas histórias, desafios e potenciais, porque é por meio do amor e do acolhimento que é possível despertar o melhor dentro de cada um deles.

  

 

CENTRO JUVENIL ORATÓRIO MAMÃE MARGARIDA, EM NITERÓI (RJ)

“O papel de Educador Social na vida dos jovens é de fundamental importância, não só para sua vida, mas também para a sociedade”

Em Niterói (RJ), o Centro Juvenil Oratório Mamãe Margarida conta com a presença da Educadora Social Lindalva Teixeira que, desde março de 1996, vem cooperando na vida dos assistidos da Obra Salesiana. Com aproximadamente 124 atendidos e atendidas, Lindalva atua nas oficinas de Ginástica e Leituras. Para ela, o(a) Educador(a) desempenha um papel de formador, contribuindo para a garantia de direitos de crianças e jovens em situação e vulnerabilidade social, além de contribuir para que possam ter participação em ambientes como a escola e o trabalho para que, assim, todos consigam ter um futuro melhor, tornando-se “bons cristãos e honestos cidadãos”, como diz Dom Bosco.

Devido a evolução do mundo digital, a Educadora Social lembra que a falta de empregos para Jovens Aprendizes e a falta de escolas preparadas hoje em dia tem sido um dos maiores desafios para manter as crianças e jovens motivados a aprender, com vontade de crescer e com responsabilidade. “Ser educadora não é uma tarefa fácil. Muitas vezes, chorei, sorri e segui. E cada criança tem uma história que te faz repensar o motivo de ser educadora. Amo o que eu faço! Aprendo e ensino com eles e crescemos juntos. Posso dizer que sou a pessoa que sou hoje porque eles me ajudaram”, relembra Lindalva Teixeira.

  

 

CENTRO SOCIAL SÃO BENEDITO, EM MANAUS (AM)

“O Educador Social é a referência [...] pois está diariamente convivendo com os educandos nas oficinas, sabendo de seus anseios e até mesmo das suas frustações, uma vez que as crianças e os jovens estão em processo de desenvolvimento e estão numa fase de descoberta”

Atuando no Centro Social São Benedito (CSSB), em Manaus (AM), a Assistente Social Nilce Elena Conceição, que está na Obra desde 2018, conta que o CSSB realiza rodas de conversa, gincanas e palestras com temas transversais para dar suporte aos assistidos. Também são realizadas as campanhas nos meses de prevenção como o 18 de maio para combate ao abuso e exploração sexual; Setembro Amarelo pela prevenção ao suicídio, entre outras ações.

Com o coração cheio de gratidão, Nilce Elena compartilha a felicidade em poder estar trabalhando no CSSB que, atualmente, atende 80 crianças e adolescentes. “Recentemente, no dia 15 de setembro, o Centro Social São Benedito completou 28 anos de atividades voltadas para crianças, adolescentes e jovens de baixa renda. Só temos a agradecer a Deus por estarmos ajudando muitas famílias que estão em situação de vulnerabilidade social, pois sem esse serviço, acreditamos que já teríamos perdido muito jovens para o tráfico e para a droga, uma vez que o CSSB está inserido em um bairro de alto índice de violência”, comenta.

 

PROGRAMA CRIANÇAS E ADOLESCENTES FELIZES, NA CIDADE DOM BOSCO, CORUMBÁ (MS)

“Somos espelhos para os jovens, pois muitas vezes não possuem outras referências de vida, de experiências e de espaço para conversarem, se abrirem e refletirem sobre a vida e principalmente sobre futuro”

O Programa Crianças e Adolescentes Felizes, da Cidade Dom Bosco, em Corumbá (MS), que atende cerca de 300 assistidos, conta com a presença do Educador Social Flávio Renato Gonçalves, que atua no projeto social de música, ensinando crianças e adolescentes a tocar instrumentos musicais - violão, cajon e teclado – e também a compor músicas e a cantar. A trajetória do Flávio na música tem mais de 15 anos. Ele começou a se interessar pela área ainda na adolescência, época em que aprendeu sozinho a tocar violão com ajuda de revistas e computador. “O que mais tem são crianças e adolescentes que chegam na Obra desacreditados, sem esperanças e ‘perdidos’, com famílias desestruturadas. A obra acolhe essas crianças e adolescentes e mostra para eles, por meio das aulas, diversas temáticas, dando a cada um a oportunidade de vislumbrar um futuro no qual ele faça parte como atuante crítico”, comenta Flávio Renato. 

As atividades desenvolvidas no Programa Crianças e Adolescentes Felizes são planejadas e realizadas de acordo com as realidades vivenciadas pelo público alvo - crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social - além de trabalhar campanhas importantes e leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente, Maio Amarelo, Agosto Lilás, Setembro Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul, dentre outros temas como álcool, drogas e a caridade com as pessoas vulneráveis.

 

 

INSTITUIÇÃO PRÓ MENOR DOM BOSCO, EM MANAUS (AM)

“Nossa participação na vida dos jovens de hoje é de suma importância, pois há muitos que se sentem bem aqui conosco, onde se sentem acolhidos, principalmente dos maus-tratos que muitos recebem em casa, e aqui procuramos ser um ambiente de escuta e acolhedor”

A história de Mara Jane Soares Monteiro, da Instituição Pró Menor Dom Bosco, em Manaus (AM), tem início no ano de 2020, como voluntária, mas, logo em 2021, Mara foi efetivada. Ao todo, a Educadora Social está há quase quatro anos trabalhando na Instituição Salesiana. “No momento, o sentimento que tenho é de gratidão por ter sido aceita para estar junto dessa família e onde me sinto bem, tanto com os colegas de trabalho como também com os jovens e adolescentes atendidos por mim”, comenta a Educadora Social.

Formada com Licenciatura Plena em Letras, no momento, Mara está lecionando junto aos projetos da Obra. Ao todo, a Instituição Pró Menor Dom Bosco atende cerca de 1000 educandos.

 

 

OBRA SOCIAL SALESIANOS SÃO CARLOS (SP)

“O Educador Social é um profissional essencial que busca mediar e aproximar os sujeitos em vulnerabilidade com a sociedade, contribuir para a construção de novas oportunidades com escuta e diálogo, garantir e validar os direitos humanos, colaborar para reflexões de ações, responsabilidades, valores, entre outros”

Formada em Psicologia na Unicastelo, em Descalvado (SP), a Educadora Social, Fernanda Carolina Marinelli, que trabalha na Obra Social Salesianos São Carlos (SP), compartilha sua felicidade: “Sempre gosto de lembrar dos adolescentes e jovens que passaram por mim e em algum momento relataram algum envolvimento com a música, mais especificamente pelo sonho de cantar, e a gente conseguir se organizar para que eles se apresentassem na Mostra Cultural que é feita todo final de ano nos Salesianos. Eu não sei colocar em palavras o prazer que me dá estar na plateia com mais mil pessoas e poder aplaudir de pé esses jovens no centro de um palco iluminado sendo reconhecidos pelos seus talentos. É sempre emocionante”, disse a Educadora Social.

Atendendo aproximadamente 800 crianças e adolescentes, a Obra comporta vários projetos sociais, atende crianças, adolescentes, jovens e suas famílias, fortalecendo os vínculos, validando direitos, promovendo condições favoráveis para o protagonismo dos atendidos, acolhendo a comunidade, facilitando o acesso à cultura e educação e articulando políticas públicas. Sendo assim, Fernanda ajuda a superar os desafios e comenta: “divido os mesmos valores e objetivos, me sentindo acolhida em minhas demandas profissionais e pessoais”.

  

 

COLABORE VOCÊ TAMBÉM!

Sabia que você também pode contribuir com as ações das obras sociais salesianas pelo Brasil sem sair de casa? Acesse o site oficial da União Pela Vida (UPV) e doe. Sua contribuição pode mudar a vida de muitas crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.

 

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil / Fotos: Arquivos pessoais dos entrevistados(as)

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Projeto salesiano oferece alternativa a crianças da comunidade do Jacarezinho

Há três anos, crianças e adolescentes de uma das maiores comunidades carentes do Rio de Janeiro participam de um curso de inclusão digital. Seu coordenador, padre Natale Vitali, fala aos meios de comunicação do Vaticano: “Não é uma realidade fácil para eles, que muitas vezes não recebem uma educação digna. Mas não nos limitamos à informática, também ajudamos na conscientização e no desenvolvimento de valores morais e sociais” O sangue é lavado, e os cartuchos das balas são retirados. Mas o medo fica. Expulsar esse medo do Jacarezinho, uma das maiores e mais violentas comunidades do Rio de Janeiro, é um desafio. Um desafio que os missionários de Dom Bosco, como o padre italiano Natale Vitali, querem vencer. Ele chegou à comunidade em 2020, um ano antes de uma operação policial transformar-se em massacre — o segundo mais letal da história da cidade, superado apenas pelo ocorrido ontem, 28 de outubro, nos bairros do Alemão e da Penha (138 mortos). O sacerdote, que viu armas desde o primeiro dia em que entrou no Jacarezinho, conhecia uma das 28 pessoas assassinadas em 6 de maio de 2021, durante a incursão de mais de 200 agentes para prender 21 membros de uma facção de narcotráfico. “Era um garoto, sempre ficava em frente à nossa paróquia e à nossa escola, com um travesseiro na mão, e sempre nos cumprimentava. Em uma das missas que celebrei nas seis comunidades locais, lembramos os nomes e rostos das vítimas daquele massacre, que ainda está muito vivo na memória”, conta o salesiano, que acaba de concluir seu mandato como Superior da Inspetoria São João Bosco do Brasil em Belo Horizonte. Longe da violência A violência está profundamente enraizada no Jacarezinho. Os números não deixam dúvida: é a segunda comunidade com mais mortes em operações policiais. De 2007 a 2023, segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense, foram registradas 348 ações policiais com 216 mortos. Essa violência afeta também a educação dos jovens: as aulas são canceladas, escolas são fechadas e muitos acabam vendo no tráfico a única forma de ganhar algum dinheiro. “Quando a polícia entra na favela, o medo é constante”, diz o padre Vitali. “Não é uma realidade fácil: muita gente não quer viver aqui. As crianças e os adolescentes muitas vezes não recebem uma boa educação, e a relação com os pais — que, em muitos casos, não estudaram — é frágil. Eles não percebem a importância de educar bem os filhos”. Os refúgios dos jovens de Jacarezinho são a paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, que abriga o oratório festivo Dom Bosco, e a escola Alberto Monteiro de Carvalho, com mais de 500 alunos. Há três anos, depois das aulas e do almoço, eles participam do projeto de iniciação à informática, coordenado pelo padre Vitali, que o chama de curso de inclusão digital. As crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos, aprendem a usar o computador — muitos o veem pela primeira vez — com o apoio de professores contratados graças ao financiamento da ONG italiana Missioni Don Bosco, da cidade de Turim. “Essa é uma das nossas ‘oficinas’. Mas não se limita à informática”, explica o sacerdote. “Trabalhamos também a sensibilização e os valores morais e sociais. Começamos em 2022, quando a Inspetoria comprou os primeiros equipamentos. O número de participantes cresce a cada ano: em 2022 eram 45, em 2023 chegaram a 150, em 2024 a 200, e hoje já são 265 alunos. É difícil fazê-los ir embora quando o curso termina, porque se sentem bem nesse ambiente familiar”. A alternativa salesiana No próximo ano letivo, no início de 2026, o projeto de inclusão digital deve receber ainda mais alunos. “Estamos ampliando a escola e, quando a obra terminar, se Deus quiser, poderemos acolher mais 200 estudantes”, informa o padre Vitali. Desde 2024, o curso também foi estendido aos pais dos alunos. O impacto positivo da obra salesiana em Jacarezinho pode ser medido pelos testemunhos que o padre recebe de ex-alunos: “Há pouco tempo, conversei com dois deles. Um começou a trabalhar em uma empresa de informática e me disse que o curso de inclusão digital mudou sua mente e seu coração. O outro nos doou o primeiro salário para ajudar a manter o projeto”. A missão dos salesianos continuará — educando crianças e jovens, protegendo-os da violência e oferecendo uma alternativa ao tráfico de drogas. O padre Vitali conclui: “A fé em Deus nos ajuda muito  a trabalhando próximos a eles. Ela nos dá força, esperança e alegria para continuar anunciando o Evangelho — mesmo quando o medo, que lutamos para vencer, ainda vive dentro de nós”. Fonte: Vatican News

Gestores da Inspetoria Madre Mazzarello refletem sobre presente e futuro durante a Assembleia de Gestão Estratégica 2025

Evento realizado em Cachoeira do Campo reuniu representantes de todos os âmbitos da Inspetoria e destacou a importância da liderança, da escuta e da corresponsabilidade na missão salesiana Cachoeira do Campo (MG) – Nos dias 2 e 3 de outubro de 2025, o Retiro das Rosas acolheu gestores e gestoras das diversas presenças da Inspetoria Madre Mazzarello para a Assembleia de Gestão Estratégica 2025, que teve como tema “Gestores conectados no presente e olhar no futuro.”O encontro reuniu representantes de todos os âmbitos da Inspetoria - Pastoral Juvenil, Formação, Escolas, Obras Sociais, Missão Indígena, Comunicação, ACSSA, VIDES e Família Salesiana - em um espaço de partilha, análise e planejamento conjunto. Um início inspirador e cheio de alegria A Assembleia começou com um lindo momento de oração, conduzido pela Ir. Ana Maria Gomes Cordeiro, Coordenadora de Pastoral, que animou o grupo com uma dinâmica de apresentação genuinamente salesiana, marcada pela alegria e pelo espírito de comunhão.Em seguida, a Ir. Amélia de Assis Castro, Coordenadora de Equipe Inspetorial, conduziu a apresentação de um vídeo com bandeiras contendo “sinais de esperança”, enviados pelas unidades em preparação para o encontro - um gesto simbólico que expressou a caminhada conjunta da Inspetoria. Vídeo dos Sinais de Esperança: Liderança e saúde mental em pauta A primeira palestra da Assembleia foi ministrada pela Psicanalista, Professora, Comunicóloga, Mentora e Analista Comportamental, Patrícia Lisboa, que abordou o tema “Liderança e Saúde Mental”.Com uma metodologia participativa e envolvente, Patrícia conduziu uma reflexão profunda sobre o papel das lideranças na promoção de ambientes saudáveis, abordando temas como o impacto do comportamento dos líderes na saúde emocional das equipes, o poder da escuta e do diálogo, o autoconhecimento e o autocuidado.O ponto central da fala foi o conceito de “Segurança Psicológica”, que inspirou os participantes a refletirem sobre a importância de criar espaços onde as pessoas se sintam acolhidas e valorizadas.A palestrante encerrou com uma citação da poetisa Maya Angelou: “Eu aprendi que as pessoas vão esquecer o que você disse e o que você fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir.” O momento foi considerado um dos principais destaques da Assembleia, promovendo trocas ricas e reflexões significativas entre os participantes.   Análise SWOT: olhar estratégico para a missão Ainda no primeiro dia, a Ir. Dircione da Glória Amorim, Coordenadora de Ação Social, conduziu o momento de aplicação da Matriz SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) - ferramenta clássica de planejamento estratégico criada por Albert Humphrey, nos anos 1960.Após a explicação sobre o método, os participantes foram divididos em quatro Comunidades Salesianas: Maria Troncatti, Laura Vicunha, Domingos Sávio e Carlo Acutis. Cada grupo refletiu sobre os principais pontos fortes e desafios enfrentados pela Inspetoria nos últimos cinco anos, considerando sua nova configuração institucional.Em plenária, as Comunidades partilharam suas análises, complementando ideias e reforçando a importância da escuta e da construção coletiva. O dia encerrou-se com um momento fraterno de convivência e integração, repleto de alegria e espírito salesiano. Segundo dia: espiritualidade, planejamento e comunhão O segundo dia da Assembleia iniciou-se com um profundo momento de Eucaristia, celebrado na Capela do Retiro das Rosas e presidido pelo Padre Harley Carlos de Carvalho Lima, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Cachoeira do Campo (MG).A celebração abriu os corações dos participantes para os trabalhos do dia, unindo espiritualidade e missão em um clima de gratidão e esperança. Na sequência, o Assessor de Educação, Cristiano Prates Rodrigues, conduziu a continuidade dos trabalhos, orientando os grupos na elaboração de um Plano de Melhorias baseado no Mapa Estratégico da Inspetoria.Retomando o processo construído coletivamente nos últimos anos, Cristiano recordou as cinco dimensões do Mapa - Sustentabilidade Carismática, Sustentabilidade Financeira, Clientes e Mercado, Aprendizados e Crescimento e Processos Internos - e propôs um olhar mais prático sobre as ações da Inspetoria. As Comunidades voltaram a se reunir, agora para propor ações concretas e unificadas, com especial atenção à Sustentabilidade Carismática, compreendida como o coração pulsante da missão salesiana.Com o uso de tecnologia, todos colaboraram simultaneamente em um documento na nuvem, o que permitiu uma experiência dinâmica e sinodal de construção conjunta. Na plenária final, Ir. Amélia de Assis Castro revisitou cada dimensão do Mapa, analisando as contribuições e dando ao grupo a possibilidade de inserir novas propostas em tempo real. Encerramento: esperança e missão Para concluir a manhã, a Ir. Teresinha Ambrosim, Inspetora, conduziu o encerramento da primeira parte da Assembleia, destacando a importância de manter o olhar fixo em Jesus Cristo e de fortalecer o carisma salesiano em cada ação. “É muito bom e muito importante fazer essas análises das nossas forças e fragilidades, direcionando o nosso olhar a Cristo, o Bom Pastor. E fazemos isso ao estilo de Dom Bosco e Madre Mazzarello, através da educação junto às juventudes”, destacou a Inspetora. Ir. Teresinha também apresentou ao grupo reflexões sobre a Campanha da Fraternidade e a Estreia 2026, e celebrou a canonização de Maria Troncatti, a ser proclamada no próximo dia 19 - “a primeira Filha de Maria Auxiliadora, desde Madre Mazzarello, a ser declarada santa pela Igreja.”Além disso, ela apresentou o novo site da Animação Vocacional da Rede Salesiana Brasil, um espaço de promoção vocacional e testemunho de vida consagrada salesiana. No período da tarde, os grupos de Escolas e Obras Sociais se reuniram em momentos específicos, dedicados às pautas próprias de cada âmbito, encerrando a Assembleia com profundo sentimento de comunhão e propósito compartilhado. A Ir. Amélia de Assis Castro agradeceu a todos pela dedicação e participação: “É muito emocionante ver como evoluímos na construção do nosso Mapa Estratégico. Hoje olhamos para ele com maturidade e esperança. Estou muito feliz e satisfeita com tudo o que construímos juntos.”   Um futuro guiado por Maria Encerrando a Assembleia de Gestão Estratégica 2025, os participantes reafirmaram o compromisso de seguir com esperança, fé e corresponsabilidade, fortalecendo a missão de ser presença geradora de vida, especialmente junto aos jovens e aos mais empobrecidos.Que Maria continue abençoando a todos e todas, abrindo caminhos e novos horizontes, elevando sempre nosso olhar para Jesus Cristo. A Inspetoria Madre Mazzarello segue, assim, a serviço da vida, da juventude e da missão salesiana, com o coração voltado ao futuro e enraizado no carisma. Fonte: Comunicação da Inspetoria Madre Mazzarello-BMM.

VI FEITEC: critérios ambientais, sociais e de governança tornaram-se centrais para a transformação das realidades locais

A VI Feira de Inovação e Tecnologia Educacional (FEITEC), da Zona Leste da Capital Paulistana, realizada de 17 a 20 de setembro em Itaquera, adotou um tema que reflete as tendências globais: ESG (Environmental, Social, and Governance). Ao longo dos três dias, as atividades, exposições, painéis e debates da Feira giraram em torno do conceito ESG, que aborda de maneira abrangente os seguintes fatores: Sustentabilidade - impactos no meio ambiente, poluição, uso de recursos naturais, resíduos, embalagens, emissões; Responsabilidade Social - compromisso com as pessoas, comunidades, saúde, segurança no trabalho, condições justas de trabalho, inclusão, antidiscriminação, respeito à privacidade, serviços acessíveis; Governança - práticas éticas, transparência, cumprimento de obrigações legais e fiscais, gestão responsável e alinhamento entre lucro, propósito e responsabilidade. Os organizadores esclareceram que os critérios ESG estão relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, definidos no contexto do Pacto Global, reforçando a conexão do evento com o debate sobre padrões e compromissos globais, embora com aplicação local. A FEITEC deste ano proporcionou aos participantes - visitantes, alunos, estudantes da rede estatal e particular (ambos públicos), educadores, profissionais de diversas áreas e comunidade local - uma variedade de atividades culturais, tecnológicas e educacionais, todas alinhadas ao tema e com foco no impacto social, além de acesso ao conhecimento tecnológico e a oportunidades de aprendizado que, frequentemente, não chegam à periferia de São Paulo. Fonte: Agência Info Salesiana    

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