Oficina de Música encanta crianças e adolescentes no Centro Juvenil Salesiano São Domingos Sávio
17/04/2025

Oficina de Música encanta crianças e adolescentes no Centro Juvenil Salesiano São Domingos Sávio

Oficina de Música encanta crianças e adolescentes no Centro Juvenil Salesiano São Domingos Sávio

Toda segunda e quarta-feira, o Centro Juvenil Salesiano São Domingos Sávio, em Pará de Minas, se transforma em um espaço de sons, descobertas e muita criatividade com a realização da oficina de música. Voltada para crianças e adolescentes atendidos pelo Patronato, a atividade tem como objetivo despertar a sensibilidade musical dos participantes, promover o trabalho em equipe e favorecer o desenvolvimento da escuta, da coordenação e da expressão artística — tudo isso sob a luz da pedagogia salesiana, que une razão, religião e amor.

Durante as aulas, os educandos vivenciam um percurso que vai desde a introdução ao som e ao ritmo, passando pela criação de ritmos com instrumentos e com o próprio corpo, até a descoberta e identificação dos timbres de diferentes instrumentos musicais como tambor, flauta e violão. Recentemente, os encontros passaram a explorar também o universo das notas musicais, utilizando músicas infantis como recurso para fixação, incluindo canções como Trenzinho e Rouxinol, que possibilitam trabalhar de forma lúdica as notas Si e Lá. Cada aula é pensada para favorecer o protagonismo das crianças e adolescentes, incentivando-os a experimentar, escutar e se expressar por meio da música.

Mais do que uma simples atividade, a oficina de música é vivida como um verdadeiro oratório moderno, onde o afeto, a alegria e o cuidado estão sempre presentes. Inspirados no sonho de Dom Bosco e na ternura de Madre Mazzarello, os educadores salesianos do Centro Juvenil seguem acreditando que a música, assim como o amor educativo, é uma poderosa linguagem para tocar o coração dos jovens e ajudá-los a crescer como bons cristãos e honestos cidadãos.

Elaborada por Maria Clara Brito Santana - Inspetoria São João Bosco

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Em seguida, o professor Joadir Foresti, Coordenador do Projeto de Educomunicação da RSB, desenvolveu uma abordagem sobre “A força da Educomunicação na Rede Salesiana Brasil”, em que destacou o papel da educomunicação como eixo estratégico para a missão educativa salesiana. “A Educomunicação é um novo âmbito de intervenção da comunicação social, também compreendida como um componente do processo educativo. Ela coloca a educação e a comunicação em uma relação dialógica e estratégica, a serviço do desenvolvimento pessoal e social do ser humano, por meio de uma busca permanente de respostas teóricas e práticas às complexas questões da contemporaneidade”, destacou o Prof. Joadir Foresti. Sua fala convidou os participantes a perceberem a comunicação não apenas como uma ferramenta, mas como um modo de ser e de educar, profundamente enraizado na tradição salesiana. Boas práticas que comunicam esperança A programação do primeiro dia foi marcada pela socialização de três experiências inspiradoras de Educomunicação, que demonstram o protagonismo das comunidades educativo-pastorais e a presença viva do carisma salesiano em diferentes regiões do Brasil. Festival Cultural Irmã Maria Rita PèrillierCentro Maria Rita Pèrillier (Lorena/SP) – Inspetoria Nossa Senhora Aparecida. Durante a apresentação, Paula Bruna Cortez explicou que o objetivo do Festival é promover um espaço de integração, expressão cultural e protagonismo infantojuvenil, em sintonia com a Missão Educativa Salesiana, que busca a formação integral dos educandos e o fortalecimento dos vínculos entre instituições, famílias e comunidade. O evento foi uma celebração artística e educativa que valoriza a cultura, a expressão juvenil e o legado de Irmã Maria Rita, integrando fé, arte e missão. Projeto de Curtas-Metragens Dom Bosco em CenaColégio Dom Bosco (Porto Alegre/RS) – Inspetoria São Pio X. A iniciativa transforma a sala de aula em estúdio criativo, promovendo a produção audiovisual como meio de reflexão, protagonismo e evangelização. Durante a apresentação, os professores Ana Paula Malanovicz e Marcelo Frizon destacaram que o projeto nasceu do desejo de tornar o aprendizado mais significativo, aproximando os estudantes das linguagens midiáticas e dos valores salesianos. “A produção dos curtas coloca o jovem como protagonista da sua própria aprendizagem. Ele deixa de ser apenas espectador e passa a ser autor, pesquisador e comunicador, capaz de expressar sua fé e suas ideias de forma criativa”, explicou a professora Ana Paula Malanovicz. Complementando, o professor Marcelo Frizon ressaltou que o projeto também é uma oportunidade de viver o Sistema Preventivo em ação: “Cada roteiro e cada gravação se tornam um exercício de escuta, diálogo e convivência, em que educadores e alunos constroem juntos conhecimento, valores e sentido. É comunicação com alma salesiana.” Guardiões do Velho ChicoColégio Nossa Senhora Auxiliadora (Petrolina/PE) – Inspetoria Maria Auxiliadora. Um projeto interdisciplinar que alia comunicação, ecologia e cidadania, estimulando o cuidado com a Casa Comum e a conscientização ambiental. O projeto tem o objetivo de promover a conscientização e a intervenção socioambiental na orla de Petrolina para preservação do Rio São Francisco. Durante a apresentação, a professora Fabiana da Costa Silva explicou que o trabalho envolve estudantes, professores e a comunidade local em ações práticas e educativas voltadas para o cuidado com o meio ambiente. “Buscamos diagnosticar os pontos críticos de geração de resíduos sólidos na orla, identificar áreas sem cobertura de lixeiras e planejar coletivamente intervenções educativas”, destacou. Ela acrescentou que os alunos também participam da produção de placas e cartazes informativos, da sensibilização de comerciantes e frequentadores sobre a responsabilidade compartilhada e do monitoramento dos resultados, com entrega dos dados à Agência Municipal de Meio Ambiente. “Mais do que limpar a orla, queremos formar cidadãos conscientes, que cuidam do Rio São Francisco como parte da própria vida e identidade regional. O selo Guardiões do Velho Chico é o símbolo desse compromisso coletivo com a Casa Comum”, concluiu a professora. As práticas apresentadas foram avaliadas a partir de critérios como dimensão educomunicacional, relação com a missão educativa salesiana, engajamento da comunidade educativo-pastoral, alcance e relevância social dos resultados. Cada experiência evidenciou o poder da comunicação como ferramenta de transformação e formação integral dos jovens. Encerramento com espírito de comunhão O primeiro dia do Seminário foi encerrado com um momento de ressonâncias e agradecimentos, reforçando a importância da colaboração entre as presenças salesianas. Os participantes foram convidados a registrar suas mensagens no mural digital colaborativo e a compartilhar percepções sobre as apresentações. A equipe organizadora expressou gratidão pela ampla participação e renovou o convite para o segundo dia do seminário, no dia 5 de novembro, a partir das 9h (horário de Brasília). Sobre o Seminário O III Seminário de Boas Práticas de Educomunicação é promovido pelo Comitê de Coordenadores Inspetoriais de Comunicação da Rede Salesiana Brasil, com o objetivo de fortalecer o ecossistema educomunicacional salesiano e valorizar as experiências que unem comunicação, evangelização e protagonismo juvenil. Comunicação da Rede Salesiana Brasil  

III Seminário de Boas Práticas de Educomunicação valoriza experiências que unem missão, criatividade e protagonismo juvenil

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Captação com propósito: aprendizados da imersão da Rede Filantropia para as Obras Sociais Salesianas

Entre os dias 27 e 30 de outubro, a Rede Salesiana Brasil (RSB) esteve representada por Sandra Sahd, Gestora Nacional de Captação de Recursos, na Imersão em Captação de Recursos da Rede Filantropia, realizada em São José dos Campos (SP). Foram quatro dias de formação intensa, reflexões e trocas de experiências sobre o papel da captação de recursos na sustentabilidade das organizações sociais, sempre à luz do propósito e da missão. “Mais do que uma formação técnica, foi uma experiência de reencantamento com o propósito, um convite para repensarmos não apenas como captar, mas por que e para quem fazemos isso”, destaca Sandra. Logo na abertura do encontro, conduzida por Dr. Danilo Tisel e Michel Freller, os participantes foram convidados a refletir sobre o sentido estratégico da captação. Foi destacado que, antes de buscar recursos, é essencial ter clareza de propósito, compreender qual transformação se deseja promover no mundo e qual é o investimento necessário para que ela aconteça. A reflexão reforçou a importância de que toda equipe caminhe unida em torno de um mesmo ideal. A captação, segundo Sandra, não é um setor isolado, mas um movimento coletivo. Quando todos compreendem o propósito e o impacto da missão, captar recursos deixa de ser uma tarefa técnica e se torna uma ação viva e coerente com a identidade institucional. Ética, tecnologia e o futuro da mobilização O segundo dia trouxe uma imersão em temas contemporâneos, como o uso da inteligência artificial e a ética na captação. Com Jaques Grinberg, os participantes descobriram o potencial da IA como ferramenta para aprimorar campanhas e fortalecer relacionamentos com doadores. Já Carla da Nóbrega e Ricardo Baboo destacaram que nenhuma inovação é sustentável sem ética, propósito e transparência. “Aprendi que não existe recurso que valha o risco de perder nossa integridade. A meta não pode ultrapassar o limite do que é ético, e o investimento em captação deve ser justo e transparente”, reforça Sandra. Na oficina com Carol Zanotti, o aprendizado foi profundo: escrever projetos é advogar por uma causa. Captar recursos é, na verdade, mobilizar pessoas e consciências em torno de uma transformação social concreta. Relacionamentos que transformam No terceiro dia, a tônica foi o poder das conexões humanas. Com Thiago Massagardi e Flávia Lang, os participantes refletiram sobre o valor do relacionamento com doadores e parceiros. Captar recursos não é pedir, mas oferecer uma oportunidade de transformação. “As empresas não doam; elas se conectam com causas que refletem seus valores e compromissos. Por isso, precisamos estar preparados, com uma narrativa clara e contrapartidas bem definidas”, compartilha Sandra. O dia também trouxe contribuições de Márcio Zepellini, Cássio Aoqui e Danilo Jungers, que enfatizaram a importância da profissionalização e da diversificação de fontes, sempre com base em dados e práticas éticas. Comunicação que inspira e emociona Encerrando a imersão, o quarto dia foi dedicado à comunicação estratégica. Especialistas como Amarildo Clemente, Marco Iarussi e Fabiana Dias reforçaram que a emoção é o motor da mudança e que a comunicação precisa estar centrada nas pessoas. “A comunicação estratégica é, antes de tudo, intencionalidade. É saber o que queremos despertar nas pessoas quando falamos da nossa causa. Muitas vezes falamos da organização, mas não da causa, e o verdadeiro poder está em deixar claro por que existimos”, reflete Sandra. Uma missão que continua Ao final da imersão, Sandra Sahd trouxe uma síntese que ecoa o carisma salesiano: “A captação de recursos, quando feita com propósito, é pastoral, educativa e evangelizadora. É o gesto concreto de tornar viável o sonho de Dom Bosco em nosso tempo.” Mais do que técnicas e estratégias, a imersão reforçou que o grande diferencial está nas pessoas, na capacidade de sonhar juntos, planejar com seriedade, agir com ética e comunicar com emoção. Comunicação da Rede Salesiana Brasil  

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