09/12/2022

Operação Maturacá leva doações a aldeias indígenas

Operação Maturacá leva doações a aldeias indígenas

Em 2022, aconteceu a terceira edição da “Operação Maturacá”, uma movimentação da Rede Salesiana Brasil (RSB), em parceria com as Forças Armadas e diversos colaboradores em prol das comunidades indígenas carentes atendidas pela Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia.

Este ano, foram doados centenas de uniformes cedidos pela parceira de longa data da RSB, a Pluriforme, sendo toda a logística de envio das caixas à região de difícil acesso do estado do Amazonas coordenada pela empresa Equilibrium, junto às Forças Armadas. "Desde que conheci a realidade e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades missionárias no Alto Rio Negro, senti o apelo de buscar estratégias para fortalecer as ações ali realizadas. A parceria com a Pluriforme e as Forças Armadas tem sido constante e nos ajuda a fazer chegar até Maturacá as doações que conseguimos!", diz a Diretora Executiva da Rede Salesiana Brasil, Ir. Silvia Aparecida da Silva.

“Quando foi no final de 2021, eu falei com a Ir. Silvia, perguntei se teríamos a 2022 [Operação Maturacá], ela falou que sim, porque já estava organizando a questão dos materiais. Teve a mudança de Arcebispo Militar, mas, na passagem de função, Dom Fernando já havia deixado especificado para Dom Marconi o que são as operações de Maturacá. Uma vez confirmada da parte da Rede que teria a necessidade, eu me reuni primeiro com Dom Marconi e nós começamos o processo para que pudesse fazer chegar esses uniformes em Maturacá e nas comunidades atendidas pela Rede Salesiana Brasil”, conta o Sociólogo, CEO e Analista Chefe da Equilibrium, Ricardo Lobato. Todo o gerenciamento interno da Opreação também contou com o apoio do Diretor e Gerente de Projetos da Equilibrium, Arthur B. Lelis.

 

  

 

No final deste ano, no Pelotão de Fronteira do aeroporto do Exército, foram entregues quase 30 caixas de uniformes como doação para a Missão Salesiana de Maturacá. Com todas as dificuldades da região, alguns educadores e estudantes locais se mobilizaram para buscar as doações que foram recebidas com festa pelas comunidades indígenas. Pe. Wellington Abreu, representante local da missão salesiana, juntamente com o missionário Emanuel, dividiu as doações por tamanhos, tipos, cores, procedência e quantidades; e organizou a distribuição dos uniformes em 10 entregas, de forma que contemplasse o máximo possível de comunidades indígenas, suprindo, em especial, a necessidade das crianças e dos caçadores e pescadores das aldeias. “Realmente somos eternamente agradecidos pelo grande gesto feito pela Rede Salesiana Brasil à nossa Missão. Uma viagem de Maturacá até São Gabriel custa na faixa de 3 mil reais. São quase 200 litros de gasolina. Roupas não são prioridade para eles. Quando vão a cidade é realmente para questões alimentícias e de saúde. Ao receberem essas doações, a comunidade vibrou. A criança poder ter uma camisa e uma bermuda a mais para poder ir à escola é uma festa para os pais. Alguns pais têm 8\9 filhos, imaginem a dificuldade para vestir a todos. Para os caçadores, pescadores e motoristas de voadeiras, as camisas de manga cumprida, as jaquetas e as blusas de frio foram primordiais” comenta Pe. Wellington sobre as doações recebidas. “As blusas de frio e as jaquetas em geral agradaram a todos, porquê estamos pertos do Pico da Neblina e, quando chove, a temperatura desce bastante. Para eles é um grande auxílio. Outro item amado foram as roupinhas para os bebês. Aqui é muito alta a natalidade. As mães gostaram muito. Também é um item bem valorizado”.

 

 A DISTRIBUIÇÃO DAS DOAÇÕES 

A primeira entrega foi feita aos jogadores de futsal dos times masculino e feminino da escola indígena Imaculada Conceição, ambos vice-campeões no Torneio São Gabriel Arcanjo de umas das comunidades. Para celebrar, Pe. Wellington preparou um almoço e, na ocasião, presenteou-os com uma calça, camisa regata e uma bermuda. Depois jogaram um bingo no qual os prêmios eram alguns itens das doações.

A segunda entrega foi de camisetas destinadas aos estudantes do primeiro e terceiro ano que carregaram lenha e combustível para a escola salesiana local.

A terceira entrega foi feita para os estudantes salesianos locais e para as crianças da comunidade que vieram participar do evento. Eram mais de 400 crianças e todas receberam ao menos uma peça. Também, por volta de 100 adolescentes e jovens receberam algum item. No mesmo dia, uma das comunidades da missão chamada Cupuaçu estava em festa pois tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida. Pe. Wellington promoveu um bingo com a comunidade levando alguns itens e foi a alegria de muitos que ganharam alguma peça.

 

  

 

A quarta entrega foi para as turmas de inglês. Aqueles que estudam pela manhã, mais ou menos 35 estudantes, receberam a camisa do Dom Bosco de Belém e foram nomeados Belém Class. As duas turmas noturnas, mais ou menos 90 estudantes, receberam as camisas do Colégio Pio e do Salesiano BH, ficaram nomeadas Pio Class e BH Class.

A quinta entrega foi realizada no dia dos professores. Para agradecer aos mestres, Pe. Wellington também os presenteou com uma camisa, uma calça e uma blusa de frio. Foram presenteados os educadores da escola salesiana local e também das duas escolas do município, por volta de 60 pessoas. Durante o almoço, Pe. Wellington promoveu um bingo, também com itens da doação.

A sexta entrega foi direcionada a diversas famílias convocadas pelo diretor durante duas semanas. Foi também um momento de conhecimento para o padre que acolhia as famílias, conversava com elas e, no final, de acordo com a necessidade, ofertava alguns itens.

 

  

 

A sétima entrega foi para os colaboradores da missão salesiana local, São 3 contratados pela inspetoria, mais 2 na escola para serviços gerais e 1 cozinheira. Todos ganharam ao menos três peças para trabalharem.

A oitava entrega foi destinada aos caçadores da comunidade que, durante a tradicional Festa da Banana, passam duas semanas caçando e enfrentam muitas pestes como mosquitos, piuns, borrachudos, etc. As camisas de manga cumprida, as jaquetas e as calças ajudam a proteger dos ataques e também da friagem da madrugada.

A nona entrega foi feita aos caciques e alguns tuxauas da comunidade em sinal de respeito e reconhecimento pela acolhida amistosa dos missionários salesianos em suas comunidades.

A décima grande entrega foi realizada na comunidade do Nazaré, que fica há três horas de voadeira com motor 40 no rio Ya Grande. Pe. Wellington e o salesiano Emmanuel foram visitá-los para celebrar Nossa Senhora de Nazaré e distribuíram quatro caixas de doações. Também Pe. José Tran levou para a comunidade do Maiá, quatro caixas com diversos itens, principalmente para jovens de 12 e 14 anos.

 

  

 

“Ver o sorriso no rosto dos pequenos e de suas famílias são experiências muito gratificantes. Estou aprendendo cada vez mais que o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada. Em nome da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia e da Missão Salesiana de Maturacá, agradecemos a cada um de vocês que participaram dessa ação”, diz Pe. Wellington.

 

 CONFIRA OS DEPOIMENTOS DE QUEM RECEBEU AS DOAÇÕES 

“Eu nem acreditei. Fiquei pohi toprarow! [“muito feliz” na lingua Yanomami]. Quando o Pe. Wellington anunciou que também os professores receberiam, eu vibrei, porque achei lindo o uniforme quando vi as crianças recebendo. Aqui as coisas são muito difíceis, por isso ajudou muito ver as nossas crianças com um bom uniforme indo para a escola. São roupas muito boas! Ajudou a muitas famílias e crianças. Até os caçadores foram presenteados. Eles precisam muito quando passam duas semanas no mato. As camisas de manga comprida e as calças boas nos ajudam a nos proteger. Eu agradeço muito de coração por tudo. Vocês ajudaram a muita gente. Pe. Wellington pediu para rezarmos por vocês e agradecer.” Maciel Figueiredo Mendonça, professor da Escola Estadual Indígena Imaculada Conceição em Maturacá (AM) e integrante do curso de inglês na Missão Salesiana

 

“Eu fiquei muito feliz! Pe. Wellington já tinha me dado a camisa para o curso de inglês e nossa turma ficou conhecida como BH Class. Depois, como sou pescador, ele me deu uma camisa de manga cumprida e uma calça. Fiquei realmente feliz! Posso dizer que a missão ajudou muita gente aqui em Maturacá, na comunidade Nazaré, na comunidade do Maiá e outras pelo rio Cauburis. Aqui, de vez em quando faz frio e as jaquetas foram um grande presente. Também as camisas de manga para a gente que é caçador e pescador. Não conheço vocês, mas muito obrigado pela ajuda. Deus abençoe a generosidade de vocês.” José Moura Campos, Caçador, Pescador e Estudante de inglês na Missão Salesiana de Maturacá.

 

“Foi maravilhoso! Comprar roupas para nós não é tão simples. Precisamos viajar mais de 8 horas até a cidade mais próxima e para isso gastamos muito com combustível. Sendo assim, a gente não compra a roupa, damos prioridade ao alimento. Aqui, todos precisamos e, desde sempre, a missão [salesiana] cuidou de nós. Foi lindo ver no dia das crianças Pe. Wellington dando roupas. É muito melhor que brinquedos. A roupinha a gente precisa mesmo, o brinquedo quebra. A missão alegrou muita gente, porque tinha roupas para todos praticamente. Foi muito bom ver as crianças na escola com uma nova farda, e também ver os pais recebendo camisa de manga comprida, pois eles precisam para irem caçar no mato e para pescar, a noite tem muito mosquito e essas camisas e calças nos protegem muito bem. Também gostei das blusas de frio, pena que eram poucas. Todos aqui queriam uma. Estamos perto do Pico da Neblina e tem dias que o frio não nos deixa dormir.” Zenaide Pinto dos Santos, Funcionária de serviços gerais da empresa PREMIER, prestadora de serviços para a Escola Estadual Indígena Imaculada Conceição em Maturacá (AM).

 

Eu fiquei muito feliz quando o padre me falou que nos daria de presentes algumas roupas. Sou mãe recentemente e essas roupinhas caíram do céu. Nos ajudou muito. Até meu marido que sempre vai pescar ficou feliz. Vocês são anjos de Deus que nos ajudaram! Deus abençoe sempre vocês!” Ednilce dos Santos Goes, Dona de Casa na aldeia Nazaré.

 

“Foi muito Katehe [‘bom\maravilhoso’ na lingua Yanomami]! Nunca tinha ganhado roupas de presente e ficou muito boa a divisão que Pe. Wellington fez entre as turmas de inglês. Nossa turma se chama Belém Class, com as camisas do Dom Bosco de Belém. Para mim, foi importante porque precisamos muito de ajudas assim. Aqui temos muitas crianças. Pais que têm de 6 a 10 filhos e precisam vestir a todos, mas é muito bom poder vir para a escola com uma roupa nova. É bonito também ver todos uniformizados. Muito obrigado de coração! Inaha Pëwë [‘muito obrigado’ na lingua Yanomani]!” Everton de Souza Maia, Estudante do segundo ano do Ensino Médio da Escola Estadual Indígena Imaculada Conceição em Maturacá (AM) e participante do curso de inglês na Missão Salesiana.

 

Sabia que você também pode contribuir com as ações da Missão Salesiana de Maturacá ou com as demais obras sociais salesianas pelo Brasil sem sair de casa? Acesse o Site da União Pela Vida (UPV) ou baixe o aplicativo da UPV disponível para Android e iOS.

 

  

 

 SOBRE AS OPERAÇÕES MATURACÁ 

A Operação Maturacá teve início no ano de 2018. Na época, após uma visita de orientação, percebendo a dificuldade de acesso ao local, o então Diretor Executivo da Ação Social Salesiana, Pe. Aguinaldo Soares Lima (SDB), fez uma ponte entre Ricardo Lobato, então Oficial do Exército no Ministério de Defesa, e a Ir. Silvia Aparecida da Silva (FMA), também Diretora Executiva da Ação Social Salesiana. Foi estipulado então o início da Missão Maturacá. “Levei o pleito para Dom Fernando Guimarães, que era o arcebispo militar da época, ele bondosamente acolheu e foi um sucesso. Ela [a doação] saiu bem rápido e ficou estipulado então que se precisasse para missões futuras, faríamos as Operações Maturacá de forma periódica, a cada dois anos, porque a Rede iria coletando materiais para que a gente pudesse levar”, diz Ricardo.

A segunda edição da Operação Maturacá ocorreu em 2020, começando antes das primeiras notícias sobre a COVID-19, porém, finalizando já com a pandemia. “Mas a gente conseguiu levar materiais também baseado nisso [as necessidades geradas pela pandemia]. Aí a coordenação toda já foi da parte da Ir. Silvia, pois o Pe. Agnaldo não estava mais como diretor, e ainda foi Dom Fernando da parte do Ministério da Defesa”, completa Ricardo.

 

Fonte: Equipe RSB-Comunicação

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