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24/07/2024

5º Comm Talks sobre música, dança, teatro

Foto por redação do site das FMA

Roma (Itália). Música, dança e teatro estão no centro da reflexão do 5º Comm Talks, a iniciativa do Âmbito da Comunicação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora com o objetivo de criar uma visão partilhada da cultura da comunicação, apesar da diversidade das expressões.

“A expressão que facilita sonhar.” Nesta perspectiva fala Irmã Catarina Cangià, Filha de Maria Auxiliadora, Docente de Pedagogia da Comunicação Social na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS) e coordenadora pedagógica da Escola “A Oficina dos Jovens Talentos” (BGT) de Roma:

“três atividades belíssimas para fazer com adolescentes e crianças para o seu crescimento, não só para o seu crescimento, para fazê-los sonhar, para fazer ver um futuro ou mesmo uma reflexão que os leve a crescer. Pois bem, trata-se da dança, da música e do teatro, três atividades tipicamente salesianas, tipicamente carismáticas. (…) Sim, temos nas mãos estes sonhos dos jovens e disto podemos fazer tesouro cultivando-os”.

A dança, como experiência motora está à base dos processos cognitivos, ajuda a habitar o próprio corpo e a entrar em contacto com os níveis de si mesmo menos conhecidos: “o corpo tem uma capacidade comunicativa extraordinária e se serve da linguagem não verbal. (. . .) Existem estudos profundos de neurociência que falam sobre o quanto a expressão da dança ajuda a comunicar, ajuda a socializar. Portanto, desde o aspecto psicomotor dos pequenos até a dança educativa, passando pela ‘expressão corporal’ e chegando finalmente à dança coreográfica de grupo”.

A música, além de acompanhar-se da dança, pode ser apreciada em grupo, pode ser produzida. Desde muito jovens, “é uma linguagem que não precisa de tradução, uma linguagem que através do ritmo, da melodia, do trabalho conjunto em pequenas orquestras juvenis, ajuda, faz crescer, permite ensaiar juntos”. É, portanto, útil na socialização, “porque faz sentir-se bem juntos, tanto quando é praticada, quanto no momento em que é apreciada”. O canto completa a música, é um divertimento e também “um instrumento de ensino e educativo altamente eficaz” que facilita o aprendizado.

O teatro “é brincadeira, é magia, entusiasma crianças, adolescentes, jovens adultos, é oportunidade de lazer, de festa, de crescimento e também de escuta da palavra. É forjar-se, tornar-se fortes”. Irmã Catarina traz a experiência do teatro kamishibai japonês, onde “as crianças ficam sentadas, os  adolescentes ficam na frente do narrador, grandes ilustrações passam uma após a outra” e do teatro das sombras “que faz nascer criatividade, porque o roteiro está escrito, também dá origem a habilidades práticas de desenho e corte”. Fala também de teatro-dança e de musical, métodos educativos mais complexos e envolventes, que conduzem à encenação final, “à estreia do espetáculo depois de horas e horas de exercício coletivo, de troca, de compreensão recíproca”.

O discurso de Irmã Catarina Cangià oferece indicações pedagógicas e comunicativas concretas para ajudar meninos/as, adolescentes e jovens, a exemplo de Dom Bosco e de Madre Mazzarello, a dar plenitude expressiva aos próprios sonhos através do teatro, da música e da “maravilha do movimento corporal”.

O vídeo do discurso integral está disponível com legendas em italiano, inglês, francês, português, espanhol (Clique aqui):

Os seminários dirigem-se a todas as Comunidades Educativas e aos interessados, em particular aos jovens, e podem ser utilizados para encontros e também para a animação nas comunidades.

Continuam disponíveis os vídeos anteriores: os1° CommTalkS intintrodutório com as palavras de Madre Chiara Cazzuola, o 2° con As perguntas dos jovens sobre o Sínodo, no qual a Madre Emérita do Instituto das FMA, Irmã Yvonne Reungoat, participante da Assembleia ordinária do Sínodo de outubro de 2023, responde às perguntas dos jovens das Inspetorias do mundo, o 3º com a intervenção do Prof. Inácio Aguaded, Docente da Universidade de Huelva, Espanha, sobre Educação às mídias e à Informação, 4º Comm Talks pelo Prof. Alexandre le Voice Sayad sobre Inteligência Artificial.

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Em 15 de outubro, a Igreja celebra o Dia de Santa Teresa de Ávila, figura central na história da espiritualidade católica. Além de sua vida marcada pela profunda mística e reforma do Carmelo, Santa Teresa também exerce um papel especial como padroeira do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), escolhido diretamente por Dom Bosco, fundador da ordem. Dom Bosco reconhecia em Santa Teresa de Ávila a capacidade única de integrar uma vida de profunda contemplação com uma atividade incansável. Seu carisma, que equilibra oração e ação, foi um modelo essencial para a missão educativa das Filhas de Maria Auxiliadora, que seguem o lema de harmonizar vida ativa e contemplativa, inspirado na espiritualidade teresiana. Assim como Santa Teresa, as FMA são chamadas a viver na alegria, na simplicidade e no zelo apostólico, cativando almas e conduzindo-as à santidade. A influência de Santa Teresa também pode ser vista na formação de Santa Maria Domingas Mazzarello, cofundadora das FMA, que foi moldada tanto pela leitura direta das obras de Teresa quanto pelos ensinamentos do Pe. Giuseppe Frassinetti, impregnados da doutrina teresiana. As "amizades espirituais" promovidas por Santa Teresa, baseadas no apoio mútuo e na busca coletiva da santidade, marcaram profundamente o modo de vida comunitário e a missão das Filhas da Imaculada, precursoras das FMA. Para Santa Teresa, a oração era essencialmente uma relação de amizade com Deus, e essa experiência molda a vida espiritual das Filhas de Maria Auxiliadora. A oração, para elas, não é apenas um dever, mas um encontro constante com Aquele que as ama, permitindo que a ação apostólica seja um reflexo desse amor divino. Assim, a espiritualidade de Santa Teresa continua viva na missão do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, unindo contemplação e serviço ao próximo, na busca de uma educação integral que forme "bons cristãos e honestos cidadãos", como desejava Dom Bosco. Santa Teresa de Ávila permanece, portanto, como uma fonte de inspiração e uma guia espiritual para todas as irmãs que seguem sua herança de oração, alegria e missão. Escrito por Janaína Lima, Analista de Comunicação da rede Salesiana Brasil 

6º Comm Talks sobre a missão como hospitalidade profética

A missão como hospitalidade profética é o tema central do 6º Comm TalkS, iniciativa do Âmbito da Comunicação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) com o objetivo de criar uma visão partilhada da cultura da comunicação, mesmo na diversidade das expressões. Aprofunda o tema o Pe. Samuel Komlanvi Amaglo, Salesiano de Dom Bosco, Vice-Reitor da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, onde é professor de missiologia e encarregado do Curso de Formação permanente de Pastoral Missionária. “O uso do conceito de missão e de missionário é complexo e ‘o que seja a missão’ é de fato difícil de definir. A crise atual da definição da missão parte de uma abordagem do centro para as periferias, da Trindade para a humanidade, da Igreja para o mundo e do Ocidente para o resto da humanidade”, observa o Pe. Samuel, que inicia a reflexão falando de uma mudança de paradigma da missão. Na interculturalidade, que encoraja a acolher o outro assim como é e responde também à exigência salesiana do “viver e trabalhar juntos”, vê um caminho para a hospitalidade profética que se torna aceitação recíproca. “Na perspectiva salesiana, um dos desafios da missão hoje é encontrar irmãos e irmãs que te acolham, que te acompanhem, que te ajudem a ser fiel e a dar fruto. Numa Igreja sinodal e em saída missionária, a Família Salesiana é chamada, como Dom Bosco e Madre Mazzarello, a sonhar uma missionariedade aberta ao diálogo e à hospitalidade profética”. A intervenção do Pe. Samuel oferece uma reflexão útil que pode ser partilhada nos grupos e nas Comunidades por ocasião do outubro missionário e em vista do Triênio de preparação para o 150º aniversário da Primeira Expedição Missionária (14 de novembro de 1877). O vídeo está disponível com legendas em italiano, inglês, francês, português e espanhol (nas configurações do YouTube). Todos os Comm Talks permanecem à disposição no Canal Youtube CGFMANET e se podem  recuperar do banner lateral na página inicial do site do Instituto. Fonte: Istituto Figlie di Maria Ausiliatrice

Celebração Litúrgica de Alexandrina Maria da Costa

Nascimento: 30/03/1904Venerável: 21/12/1995Beatificação: 25/04/2004Celebração Litúrgica: 13 de outubroFalecimento (nascimento para o céu): 13/10/1955 No dia 13 de outubro de 2021, no dia do seu nascimento ao céu, a Família Salesiana celebra a memória litúrgica de Alexandrina Maria da Costa, Salesiana Cooperadora portuguesa, declarada beata pelo Papa João Paulo II em 25 de abril de 2004. Alexandrina nasceu em 30 de março de 1904, em Balasar, na província do Porto. Aos 14 anos, fazendo um gesto de coragem diante de quem tenta atacá-la, pula da janela de casa. As consequências da queda a levaram, cinco anos depois, à paralisia total, constrangendo-a à imobilidade no leito por mais de 30 anos. Pede a graça da cura, mas Nossa Senhora dá-lhe a força para aceitar e abraçar o sofrimento pela salvação das almas. Dizia: “Não tenho outro desejo senão dar glória a Deus e salvar as almas”. Vive uma intensa vida mística, em contínua união com Jesus presente nos Tabernáculos de todo o mundo. A sua missão era, de fato, ser como a lâmpada do Tabernáculo, para fazer companhia a Jesus Eucaristia. Era uma verdadeira alma eucarística: a partir de 27 de março de 1942 deixou de se alimentar, vivendo apenas da Eucaristia. Nos últimos anos da sua vida, muitas pessoas, atraídas pela fama de santidade, fazem-lhe visita e atribuem a própria conversão aos seus conselhos. Desde 1944 o diretor espiritual de Alexandrina é o Pe. Umberto Pasquale, um Salesiano de Dom Bosco que, constatando sua grandeza espiritual, encoraja-a a continuar a ditar o seu diário.  Naquele ano, torna-se Salesiana Cooperadora e pede para colocar o diploma de filiação “de modo a tê-lo sempre sob os olhos”: “Sinto-me unida aos Salesianos e Cooperadores de todo o mundo. Quantas vezes olho o meu diploma de membro e ofereço meus sofrimentos, unida a todos eles, pela salvação dos jovens!”. A 13 de Outubro de 1955 – dia em que em Portugal recorda-se a última aparição de Nossa Senhora aos três Pastorzinhos em Fátima (1917) e se celebra a festa de Nossa Senhora do Rosário – Alexandrina Maria da Costa morre em Balasar, onde é sepultada, de frente para o Tabernáculo. É declarada Venerável em 21 de dezembro de 1995 e beatificada em 25 de abril de 2004 por João Paulo II, que, na homilia, diz: “Permeada e ardente de amor, não quer negar nada ao seu Salvador: com forte vontade, aceita tudo para demonstrar-lhe que o ama. Com o exemplo da Beata Alexandrina, expresso nos três verbos ‘sofrer, amar, reparar’, os cristãos possam encontrar o estímulo e a motivação para elevar tudo o que a vida tem de doloroso e triste através da prova do amor maior: sacrificar a vida por quem se ama”. Um Centro Internacional de Espiritualidade Salesiana e um Centro para Salesianos Cooperadores acolhem jovens e peregrinos, que chegam a Balasar de todas as partes do mundo para rezar nos lugares de Alexandrina e aprofundar a espiritualidade. Fonte: Istituto Figlie di Maria Ausiliatrice
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