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05/06/2025

Beata Maria Troncatti será canonizada: Consistório Ordinário Público acontecerá no dia 13 de junho

No dia 25 de novembro de 2024, o Papa Francisco recebeu em audiência Sua Eminência Reverendíssima, o Cardeal Marcello Semeraro, Prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos. Durante a audiência, o Santo Padre autorizou o referido Dicastério a promulgar o decreto referente:

  • Ao milagre atribuído à intercessão da Beata Maria Troncatti, religiosa professa do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, nascida em Córteno Golgi (Itália), em 16 de fevereiro de 1883, e falecida em Sucúa (Equador), em 25 de agosto de 1969.

Nesta quarta-feira, 4 de junho de 2025, a Secretaria para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice divulgou o comunicado oficial sobre o Consistório Ordinário Público destinado à votação de algumas causas de canonização.

A cerimônia ocorrerá na sexta-feira, 13 de junho de 2025, às 9h, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano. Na ocasião, o Papa Leão XIV presidirá a celebração da Terceira Hora e conduzirá o Consistório Ordinário Público para a canonização de diversos beatos, entre os quais está Maria Troncatti, religiosa professa da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora.

Este Consistório também marcará simbolicamente o início do pontificado de Leão XIV. A cerimônia corresponde à etapa final do processo de canonização, momento em que o Papa ratifica o parecer favorável dos cardeais e anuncia oficialmente a data em que os beatos serão proclamados santos.

A canonização da Irmã Maria Troncatti – Filha de Maria Auxiliadora – é motivo de gratidão a Deus e de grande alegria para toda a Família Salesiana. Seu firme testemunho de vida e fé, especialmente junto às novas gerações e aos povos indígenas, é sinal de esperança para a Igreja e para o mundo.

Texto criado por Pe. Renato dos Santos – sobre a Irmã Maria Troncatti

Uma nova santa para os tempos de hoje: Irmã Maria Troncatti, Filha de Maria Auxiliadora
(Pe. Renato dos Santos – SDB)

“Mãe missionária, artesã da paz e da reconciliação” — assim é chamada, com ternura e gratidão, Irmã Maria Troncatti, missionária incansável das Filhas de Maria Auxiliadora, cuja canonização foi oficialmente anunciada hoje pelo Vaticano. Com imensa alegria, a Família Salesiana e toda a Igreja acolhem este anúncio como um sinal de esperança e renovação.

Nascida em 1883, na região montanhosa da Lombardia, Itália, Maria Troncatti consagrou-se a Deus ainda jovem e, desde o início de sua vida religiosa, destacou-se pela coragem, sensibilidade humana e firmeza na fé. 

Na condição de enfermeira voluntária, durante a Primeira Guerra Mundial, aprendeu a cuidar dos corpos feridos. Mais tarde, como missionária no coração da Amazônia equatoriana, passou a cuidar das almas e das culturas dilaceradas pelo abandono e pela violência.

Durante quase 50 anos, viveu entre os indígenas Shuar, no Equador. Fez-se irmã, mãe e educadora. Enfrentou enfermidades tropicais, conflitos tribais e o preconceito dos colonos. Sempre com a mansidão de quem confia mais em Deus do que nas próprias forças. Foi mediadora de paz, fundadora de escolas, promotora da saúde e da dignidade humana. Ganhou o nome afetuoso de Madrecita, não por imposição, mas por ternura conquistada.

Uma resposta ao mundo ferido
O que diz sua canonização ao mundo atual? Num tempo em que as fronteiras se fecham e o diálogo é substituído por discursos de ódio, Irmã Maria Troncatti se ergue como sinal do Evangelho vivido com radicalidade e amor. Sua vida é um clamor pela reconciliação entre os povos, pela superação dos muros, pelo cuidado com os esquecidos.

Ela nos mostra que a santidade não está apenas nos grandes palcos, mas se forja no chão da floresta, nas pequenas escolhas diárias de entrega, no silêncio fecundo da missão que serve sem esperar aplausos.

Um dom para a Família Salesiana
Para a Família Salesiana, sua canonização é motivo de júbilo e compromisso. Filha fiel de Maria Auxiliadora, Irmã Maria encarna o sonho missionário de Dom Bosco e de Madre Mazzarello: levar o amor de Deus às periferias geográficas e existenciais do mundo. Seu testemunho anima educadores, catequistas, consagrados e leigos a redescobrirem a força do carisma salesiano vivido com simplicidade, criatividade e profunda comunhão com os mais pobres.

Ela é prova viva de que o carisma salesiano é fecundo, atual e capaz de gerar frutos de santidade no coração da selva ou nos corredores de uma escola.

Um apelo a cada batizado(a)
A canonização de Maria Troncatti é um convite claro e direto a todos os batizados: a santidade é possível! Não se trata de feitos extraordinários, mas de uma vida ordinária vivida com amor extraordinário. Cada gesto de cuidado, cada passo dado em direção ao outro, cada ato de reconciliação — tudo isso é caminho de santidade.

Maria Troncatti não buscou brilhar; buscou servir. E, justamente por isso, brilha hoje no céu da Igreja como estrela que guia, inspira e provoca.

Uma vida singular, um coração universal
O que fez essa mulher viver de forma tão singular? A resposta está em sua intimidade com Deus, em sua obediência generosa, em seu olhar materno que sabia ver em cada pessoa um filho ou filha muito amado do Pai. Sua vida foi como um tecido entrelaçado de coragem e doçura, de firmeza e ternura, de oração constante e serviço incansável.

Morreu como viveu: doando-se. Em 1969, durante um acidente aéreo em Sucúa, no Equador, entregou sua vida definitivamente ao Senhor. Hoje, a Igreja a proclama santa — mas os pobres já a tinham proclamado assim há muito tempo.

Santa Maria Troncatti, roga por nós!
Ensina-nos a amar como Tu: com os pés no chão da missão e o coração no céu da fé.

04/06/2025

Em Rede Cast - Rede Salesiana Brasil promove reflexão sobre assédio sexual e moral

Seguindo a tendência de inovação na comunicação, a Rede Salesiana Brasil (RSB) lançou, em agosto de 2024, o Em Rede Cast, seu podcast e videocast oficial. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com uma educação integral e evangelizadora, conforme os princípios do carisma salesiano. Por meio de uma linguagem acessível e pautas atuais, o programa se propõe a dialogar com educadores, estudantes, famílias e toda a comunidade educativa salesiana.

No quinto episódio do círculo Jurídico, que conta com a apresentação e mediação do Pe. Sérgio Baldin, Diretor Executivo da Rede Salesiana Brasil, o tema em foco é delicado, urgente e de extrema relevância: o assédio sexual e moral nos ambientes institucionais.

Para aprofundar a discussão, o episódio contou com a participação de duas especialistas: a Dra. Ingrid Brabes, sócia-fundadora e CEO da Brabes Sociedade de Advogados, e a Profª Márcia Rubez, coordenadora do curso de Psicologia do UNISAL. Ao longo da conversa, foram explorados os impactos psicológicos, sociais e institucionais do assédio, bem como os desafios enfrentados na prevenção, identificação e enfrentamento dessas situações. A abordagem foi pautada pelo olhar técnico, jurídico e humano, sempre em consonância com os valores cristãos de dignidade, respeito e acolhimento.

A Rede Salesiana Brasil reafirma, por meio deste episódio, o seu compromisso com a promoção de ambientes seguros, éticos e respeitosos, onde cada pessoa seja valorizada em sua integridade e dignidade. Trata-se de um chamado à responsabilidade coletiva, à escuta ativa e à construção de relações baseadas no cuidado e no Evangelho.

O episódio já está disponível nas plataformas oficiais da Rede Salesiana Brasil no YouTube e no Spotify. Não perca a oportunidade de ouvir, refletir e compartilhar esse conteúdo essencial para a construção de uma sociedade mais justa, empática e acolhedora.

Assista no Youtube

Ouça no Spotify

03/06/2025

Dia Mundial da Bicicleta: Zatti um caminho de caridade, fé e serviço

 

Neste 03 de junho, celebramos o Dia Mundial da Bicicleta, data instituída pela ONU para destacar os benefícios desse meio de transporte sustentável, acessível e saudável. Para nós, da Rede Salesiana Brasil, essa data nos convida a lembrar com carinho e admiração de uma figura muito especial: Santo Artêmides Zatti, o “santo da bicicleta”.

Zatti: pedalando com fé pelos caminhos da caridade

Nascido na Itália e atuante na Argentina, Zatti foi um salesiano irmão que dedicou sua vida aos doentes, pobres e marginalizados. Sua inseparável bicicleta não era apenas um meio de locomoção, mas um verdadeiro instrumento missionário. Com ela, Zatti percorria as cidades de Rio Negro, Viedma, Patagones e arredores, levando medicamentos, consolo, apoio espiritual e cuidado humano a todos que precisavam.

Sua bicicleta, simples e fiel, tornou-se símbolo do seu serviço silencioso e incansável. Era com ela que ele visitava casas, hospitais e até mesmo a cadeia pública, acolhendo doentes com ternura, escutando suas dores e sendo presença amiga nos momentos difíceis.

Da enfermagem à santidade: o cuidado como vocação

Zatti não era enfermeiro por formação, mas, movido pelo amor aos doentes, aprendeu a profissão e, mais tarde, tornou-se enfermeiro profissional. Foi um dos grandes precursores da Pastoral da Saúde, unindo fé e cuidado integral ao ser humano: corpo e alma.

Inspirado pelo Evangelho e pelo carisma salesiano, Zatti viveu o que o Papa Francisco chama de “Igreja em saída”: uma fé que vai ao encontro do outro, especialmente dos mais frágeis. Com criatividade, organizava rifas, leilões e campanhas para manter o pequeno hospital que ajudou a fundar, quase sempre sem recursos, mas com abundância de fé e solidariedade.

Um bom samaritano sobre duas rodas

Segundo o Ex Reitor-Mor, e cardeal, Pe. Ángel Fernández Artime, Zatti foi um verdadeiro Bom Samaritano, alguém que viu no outro a presença viva de Cristo sofredor. Sabia que, mesmo quando não se pode curar, sempre é possível cuidar, consolar e amar. Por isso, sua bicicleta o levava onde poucos queriam ir — às periferias existenciais da dor humana.

Zatti entendeu que a santidade pode brotar no cotidiano, nos gestos simples e muitas vezes invisíveis. Sua vida mostra que a caridade começa onde estamos, com os dons que temos. E que uma bicicleta pode, sim, ser veículo de santidade.

Um legado que nos move

Na Rede Salesiana Brasil, o exemplo de Santo Artêmides Zatti nos inspira a ver cada meio — inclusive os mais simples — como oportunidade de missão. Seu legado nos desafia a viver a radicalidade do Evangelho no ordinário da vida, com alegria, entrega e zelo pelos que mais precisam.

Neste Dia Mundial da Bicicleta, que o exemplo de Zatti nos leve a pedalar rumo ao outro com amor, compaixão e fé.

02/06/2025

Reflexão sobre a mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Comunicar a esperança em tempos de crise

Reflexão sobre a mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
 

Miral Atik - Patriarcado Latino de Jerusalém

Em um momento em que a guerra, a divisão e o sofrimento atravessam a Terra Santa, a mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais – celebrado no dia 1º de junho, domingo antes de Pentecostes – chega como um apelo urgente: “Compartilhem com mansidão a esperança que há em seus corações” (1 Pedro 3, 15-16). As palavras do Papa ressoam com um profundo significado pastoral e profético, convidando todos os cristãos – não apenas aqueles que trabalham na mídia – a refletir sobre como usamos a comunicação social. É um instrumento de paz ou mais um combustível para os conflitos?

Uma palavra de esperança entre os ruídos da guerra

Em sua mensagem, publicada em 24 de janeiro de 2025, o Papa Francisco nos convida a nos tornarmos “comunicadores de esperança”, enraizados em Cristo, “o comunicador perfeito” [1], e nos adverte contra uma comunicação que alimenta o medo, o ódio ou o desespero, uma retórica que desumaniza e divide.

“A esperança é um risco que vale a pena correr”, escreve. “É uma virtude escondida, tenaz e paciente”. Mas a esperança – insiste -, deve ser comunicada com verdade, reverência e compaixão.

De Emaús a Gaza: Que tipo de comunicadores somos?

A pergunta do Papa ressoa com força em uma terra onde uma única imagem pode acender chamas de raiva e uma única palavra pode consolar um coração partido: “Que tipo de comunicação praticamos?”.

Ele compara o comunicador cristão àquele que peneira o ouro entre os grãos de areia.

Em uma terra marcada por histórias dolorosas, os comunicadores são chamados a contar histórias de esperança, não para embelezar a realidade, mas para revelar a beleza que habita também nas trevas. O Papa Francisco destaca três traços essenciais da comunicação cristã, inspirados na Primeira Carta de Pedro:

Escolher ver o bem mesmo quando tudo parece perdido, graças ao dom do Espírito Santo.

Devemos estar prontos para explicar o motivo da nossa esperança: Cristo mesmo.

Devemos falar com doçura e respeito, não com agressividade ou medo.

O Cristo ressuscitado na estrada de Emaús nos ofereceu um modelo de verdadeira comunicação, que começa com a escuta. Jesus primeiro caminhou ao lado dos discípulos em sua confusão e dor, ouvindo pacientemente suas dores antes de reacender suavemente sua esperança. Da mesma forma, somos chamados a caminhar com os outros, começando não com palavras, mas com a presença. Ao partilhar histórias de coragem, misericórdia e fé resistente, não gritamos a esperança ao mundo, mas despertamo-la silenciosamente, através de um testemunho compassivo. O Papa Francisco exorta-nos a contar histórias que descubram a beleza e a luz num mundo oprimido pelo sofrimento, narrativas que aprofundem a nossa humanidade partilhada.

Do coração: Uma comunicação que cura

O Papa imagina um estilo de comunicação que nos torne “companheiros de viagem”, caminhando juntos nos momentos difíceis, semeando esperança enraizada na misericórdia, em vez de no medo ou na raiva. Este tipo de comunicação, especialmente em um período de guerra e divisão, é um ato profético: aproxima os corações, revela o bem silencioso que se manifesta mesmo no sofrimento e favorece a unidade em vez da divisão. Esta comunicação resiste à redução das pessoas a slogans ou ideologias. Abraça a sua humanidade e promove a beleza e a solidariedade. Não é guiada por reações instintivas, mas pelo amor, que transforma as palavras em instrumentos de cura.

Fala de uma comunicação que brota de corações fundados em Cristo, criando laços de comunhão em vez de muros de isolamento. Esta visão é particularmente urgente na Terra Santa, onde as histórias de esperança são uma âncora de salvação e cada palavra pode reabrir feridas ou começar a curá-las.

Os cristãos como testemunhas nos meios de comunicação

A todos os cristãos da Terra Santa – clero, jovens, jornalistas, pais e estudantes – a sua voz é importante. Numa terra onde cada palavra ressoa em corações frágeis, escolham o amor. Numa região frequentemente dominada pelo desespero, escolham falar de esperança. E num mundo habituado à indignação, ousem ser gentis.

Podemos ser narradores de esperança, lembrando ao mundo que mesmo nas trevas Cristo caminha conosco e nossas palavras podem se tornar instrumentos de sua paz. Compartilhemos essa esperança - com fidelidade, coragem e ternura - do coração da Terra Santa até os confins do mundo.

Como cristão da Terra Santa, escrevi este artigo como reflexão sobre o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais, em resposta ao convite do Dicasterio para a Comunicação Social para contribuir a compartilhar e promover a mensagem do Papa Francisco: “Compartilhem com mansidão a esperança que há em seus corações” (cf. 1 Pedro 3, 15-16).

[1] “communio et progressio” sobre os meios de comunicação social, redigida por ordem do Concílio Vaticano II, parágrafo 11.

Fonte: Vatican News

01/06/2025

59º dia mundial das comunicações sociais

Mensagem de sua santidade Papa Francisco para o LIX dia mundial das comunicações sociais

Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações (cf. 1 Pd 3,15-16)

Queridos irmãos e irmãs! Neste nosso tempo marcado pela desinformação e pela polarização, no qual alguns centros de poder controlam uma grande massa de dados e de informações sem precedentes, dirijo-me a vós consciente do quanto, hoje mais do que nunca, é necessário o vosso trabalho de jornalistas e comunicadores. Precisamos do vosso compromisso corajoso em colocar no centro da comunicação a responsabilidade pessoal e coletiva para com o próximo.

Ao pensar no Jubileu que estamos a celebrar como um período de graça em tempos tão conturbados, com esta Mensagem gostaria de vos convidar a ser comunicadores de esperança, começando pela renovação do vosso trabalho e missão segundo o espírito do Evangelho.

Desarmar a comunicação

Hoje em dia, com demasiada frequência, a comunicação não gera esperança, mas sim medo e desespero, preconceitos e rancores, fanatismo e até ódio. Muitas vezes, simplifica a realidade para suscitar reações instintivas; usa a palavra como uma espada; recorre mesmo a informações falsas ou habilmente distorcidas para enviar mensagens destinadas a exaltar os ânimos, a provocar e a ferir. Já várias vezes insisti na necessidade de “desarmar” a comunicação, de a purificar da agressividade. Nunca dá bom resultado reduzir a realidade a slogans. Desde os talk shows televisivos até às guerras verbais nas redes sociais, todos constatamos o risco de prevalecer o paradigma da competição, da contraposição, da vontade de dominar e possuir, da manipulação da opinião pública.

Há ainda um outro fenómeno preocupante: poderíamos designá-lo como a “dispersão programada da atenção” através de sistemas digitais que, ao traçarem o nosso perfil de acordo com as lógicas do mercado, alteram a nossa percepção da realidade. Acontece, portanto, que assistimos, muitas vezes impotentes, a uma espécie de atomização dos interesses, o que acaba por minar os fundamentos do nosso ser comunidade, a capacidade de trabalhar em conjunto por um bem comum, de nos ouvirmos uns aos outros, de compreendermos as razões do outro. Parece que, para a afirmação de si próprio, seja indispensável identificar um “inimigo” a quem atacar verbalmente. E quando o outro se torna um “inimigo”, quando o seu rosto e a sua dignidade são obscurecidos de modo a escarnecê-lo e ridicularizá-lo, perde-se igualmente a possibilidade de gerar esperança. Como nos ensinou D. Tonino Bello, todos os conflitos «encontram a sua raiz no desvanecer dos rostos» [1]. Não podemos render-nos a esta lógica.

Na verdade, ter esperança não é de todo fácil. Georges Bernanos dizia que «só têm esperança aqueles que ousaram desesperar das ilusões e mentiras nas quais encontravam segurança e que falsamente confundiam com esperança. [...] A esperança é um risco que é preciso correr. É o risco dos riscos» [2]. A esperança é uma virtude escondida, pertinaz e paciente. No entanto, para os cristãos, a esperança não é uma escolha, mas uma condição imprescindível. Como recordava Bento XVI na Encíclica Spe salvi, a esperança não é um otimismo passivo, antes pelo contrário, é uma virtude “performativa”, capaz de mudar a vida: «Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova» (n. 2).

Dar com mansidão a razão da nossa esperança

Na Primeira Carta de São Pedro (cf. 3, 15-16), encontramos uma síntese admirável na qual se relacionam a esperança com o testemunho e a comunicação cristã: «no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça; com mansidão e respeito». Gostaria de me deter em três mensagens que podemos extrair destas palavras.

«No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor». A esperança dos cristãos tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado. A sua promessa de estar sempre connosco através do dom do Espírito Santo permite-nos esperar contra toda a esperança e ver, mesmo quando tudo parece perdido, as escondidas migalhas de bem.

A segunda mensagem pede-nos para estarmos dispostos a dar razão da nossa esperança. É interessante notar que o Apóstolo convida a dar conta da esperança «a todo aquele que vo-la peça». Os cristãos não são, antes de mais, aqueles que “falam” de Deus, mas aqueles que fazem ressoar a beleza do seu amor, uma maneira nova de viver cada pequena coisa. É o amor vivido que suscita a pergunta e exige uma resposta: porque é que viveis assim? Porque é que sois assim?

Por fim, na expressão de São Pedro encontramos uma terceira mensagem: a resposta a este pedido deve ser dada “com mansidão e respeito”. A comunicação dos cristãos – e eu diria até a comunicação em geral – deve ser feita com mansidão, com proximidade: eis o estilo dos 2 companheiros de viagem, na peugada do maior Comunicador de todos os tempos, Jesus de Nazaré, que ao longo do caminho dialogava com os dois discípulos de Emaús, fazendo-lhes arder os corações através do modo como interpretava os acontecimentos à luz das Escrituras.

Por isso, sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança. Uma comunicação que seja capaz de falar ao coração, de suscitar não reações impetuosas de fechamento e raiva, mas atitudes de abertura e amizade; capaz de apostar na beleza e na esperança mesmo nas situações aparentemente mais desesperadas; de gerar empenho, empatia, interesse pelos outros. Uma comunicação que nos ajude a «reconhecer a dignidade de cada ser humano e a cuidar juntos da nossa casa comum» (Carta enc. Dilexit nos, 217).

Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança. Martin Luther King disse: «Se eu puder ajudar alguém enquanto caminho, se eu puder alegrar alguém com uma palavra ou uma canção... então a minha vida não terá sido vivida em vão» [3]. Para isso, precisamos de nos curar da “doença” do protagonismo e da autorreferencialidade, evitar o risco de falarmos de nós mesmos: o bom comunicador faz com que quem ouve, lê ou vê se torne participante, esteja próximo, possa encontrar o melhor de si e entrar com estas atitudes nas histórias contadas. Comunicar deste modo ajuda a tornarmo-nos “peregrinos de esperança”, como diz o lema do Jubileu.

Esperar juntos

A esperança é sempre um projeto comunitário. Pensemos, por um momento, na grandeza da mensagem deste ano de graça: estamos todos – realmente todos! – convidados a recomeçar, a deixar que Deus nos reerga, nos abrace e inunde de misericórdia. E entrelaçadas com tudo isto estão a dimensão pessoal e a dimensão comunitária. É em conjunto que nos pomos a caminho, peregrinamos com tantos irmãos e irmãs, e, juntos, atravessamos a Porta Santa.

O Jubileu tem muitas implicações sociais. Pensemos, por exemplo, na mensagem de misericórdia e esperança para quem vive nas prisões, ou no apelo à proximidade e à ternura para com os que sofrem e estão à margem. O Jubileu recorda-nos que todos os que se tornam construtores da paz «serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9). E, deste modo, abre-nos à esperança, aponta-nos a necessidade de uma comunicação atenta, amável, refletida, capaz de indicar caminhos de diálogo. Encorajo-vos, portanto, a descobrir e a contar tantas histórias de bem escondidas por detrás das notícias; a imitar aqueles exploradores de ouro que, incansavelmente, peneiram a areia em busca duma pequeníssima pepita. É importante encontrar estas sementes de esperança e dá-las a conhecer. Ajuda o mundo a ser um pouco menos surdo ao grito dos últimos, um pouco menos indiferente, um pouco menos fechado. Que saibais sempre encontrar as centelhas de bem que nos permitem ter esperança. Este tipo de comunicação pode ajudar a tecer a comunhão, a fazer-nos sentir menos sós, a redescobrir a importância de caminhar juntos.

Não esqueçais o coração

Queridos irmãos e irmãs, perante as vertiginosas conquistas da técnica, convido-vos a cuidar do coração, ou seja, da vossa vida interior. O que é que isto significa? Deixo-vos algumas pistas.

Sede mansos e nunca esqueçais o rosto do outro; falai ao coração das mulheres e dos homens ao serviço de quem desempenhais o vosso trabalho.

Não permitais que as reações instintivas guiem a vossa comunicação. Semeai sempre esperança, mesmo quando é difícil, quando custa, quando parece não dar frutos.

Procurai praticar uma comunicação que saiba curar as feridas da nossa humanidade.

Daí espaço à confiança do coração que, como uma flor frágil mas resistente, não sucumbe no meio das intempéries da vida, mas brota e cresce nos lugares mais inesperados: na esperança das mães que rezam todos os dias para rever os seus filhos regressar das trincheiras de um conflito; na esperança dos pais que emigram, entre inúmeros riscos e peripécias, à procura de um futuro melhor; na esperança das crianças que, mesmo no meio dos escombros das guerras e nas ruas pobres das favelas, conseguem brincar, sorrir e acreditar na vida.

Sede testemunhas e promotores de uma comunicação não hostil, que difunda uma cultura do cuidado, construa pontes e atravesse os muros visíveis e invisíveis do nosso tempo.

Contai histórias imbuídas de esperança, tomando a peito o nosso destino comum e escrevendo juntos a história do nosso futuro.

Tudo isto podeis e podemos fazê-lo com a graça de Deus, que o Jubileu nos ajuda a receber em abundância. Por isto, rezo por cada um de vós e pelo vosso trabalho, e vos abençoo.

Roma, São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2025

Francisco

[1] “La pace come ricerca del volto”, in Omelie e scritti quaresimali, Molfetta 1994, 317.

[2] Georges Bernanos, La liberté, pour quoi faire?, Paris 1995.

[3] Sermão“ The Drum Major Instinct”, 4 de fevereiro de 1968.

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Foto: Divulgação
01/06/2025

Semana do Meio Ambiente 2025: Sustentabilidade e fé na proteção da Casa Comum

Sustentabilidade e fé na proteção da Casa Comum se aliam em iniciativas que estão sendo colocadas em prática no Brasil e no mundo salesiano

30/05/2025

Rede Salesiana Brasil promove capacitação sobre captação de recursos em Corumbá

Nos dias 27 e 28 de maio, Sandra Sahd visitou a Cidade Dom Bosco, em Corumbá, para conduzir uma capacitação voltada à captação de recursos. A ação integra o projeto Capta Ação, da Rede Salesiana Brasil. Todos os colaboradores participaram da formação, que promoveu trocas de experiências e apresentou ferramentas para fortalecer ações sociais. A capacitação seguiu os princípios da missão salesiana e buscou ampliar o impacto dos projetos desenvolvidos com base nos valores de Dom Bosco e Madre Mazzarello.

Visitas aproximam teoria e prática - Durante a visita, Sandra conheceu o Programa Adolescente Aprendiz e acompanhou o trabalho das empresas parceiras que recebem os jovens atendidos. Ela também visitou o antigo Teatro Dom Bosco, onde discutiu propostas para revitalizar o espaço e ampliar o acesso à arte e à cultura na comunidade. As visitas permitiram que Sandra observasse o impacto direto das ações sociais desenvolvidas pela instituição em diferentes contextos.

Acompanhamento reforça compromisso com os adolescentes - A técnica enviada pela RSB encerrou a visita acompanhando os programas e atividades dos adolescentes atendidos pela Cidade Dom Bosco. Ela presenciou os resultados das ações socioeducativas e dialogou com os envolvidos nas frentes de atendimento e formação. A presença dela reafirmou o compromisso da Rede Salesiana com a juventude e com a transformação social por meio da educação e da inclusão.


Por Euclides Fernandes

30/05/2025

Egressa Salesiana: Direito UniSales homenageia primeira mulher a presidir OAB/ES

No último dia 14 de maio de 2025 (quarta-feira), o UniSales – Centro Universitário Salesiano, por meio da Coordenação do Curso de Direito, representada pelo professor e coordenador Thyago Brito de Mello, prestou uma homenagem à Drª. Érica Ferreira Neves, recentemente eleita presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Espírito Santo (OAB/ES) e primeira mulher a ocupar o cargo. Uma placa de homenagem foi entregue à presidente. A ação reafirma o compromisso da instituição com a formação de profissionais de excelência e com a valorização da liderança feminina.

A cerimônia destacou não apenas a trajetória profissional exemplar da nova presidente, mas também celebrou um marco histórico para a advocacia capixaba: Drª. Érica Ferreira Neves torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo máximo da OAB no estado do Espírito Santo, quebrando barreiras e abrindo caminhos para novas gerações de profissionais do Direito.

“Em nome da Coordenação do Curso de Direito do UniSales, nós gostariamos de parabenizar a Dra. Érica Ferreira Neves, pela atuação e por todo o trabalho que tem realizado ao longo desses primeiros meses de mandato, à frente da presidência da OAB Seccional Espírito Santo. Fica aqui então o nosso registro saudação e votos de que continue empenhando um ótimo trabalho”, destacou Thyago.

Laços salesianos: da educação básica à liderança jurídica

A conexão entre a presidente eleita e a comunidade salesiana transcende o momento atual. Egressa do Colégio Salesiano, Drª. Érica Ferreira Neves carrega em sua formação os valores e princípios da educação salesiana, fundamentais em sua trajetória pessoal e profissional. Esta ligação histórica reforça o papel transformador da educação salesiana na formação de líderes comprometidos com a ética e a justiça social.

“Eu sou eternamente uma aluna do Salesiano com muito orgulho. Agora, com a placa de homenagem, todos que me visitarem também vão saber disso”, celebrou Dra. Érica Ferreira Neves.

Apenas seis seccionais da OAB elegeram mulheres nas eleições de 2024

Eleita a primeira mulher a presidir a OAB Espírito Santo, Érica Ferreira é uma entre as seis mulheres eleitas dentre as 27 seccionais da OAB, nas eleições de novembro de 2024. Atualmente, elas representam 22% das lideranças seccionais da ordem. Além do Espírito Santo, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro foram os estados que elegeram mulheres pela primeira vez.

Apesar de ainda baixo, o número representa um leve crescimento quando comparado às eleições de 2021, quando 5 mulheres foram eleitas para o cargo em todo o Brasil. Duas das presidentes seccionais eleitas pelo pleito anterior foram reconduzidas ao cargo nos estados do Mato Grosso e da Bahia. Estados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que haviam escolhido mulheres para a presidência no último pleito, voltaram a eleger homens para o triênio 2025/27.

Dra. Érica Ferreira Neves

Egressa do Colégio Salesiano Nossa Senhora da Vitória, Dra. Érica Ferreira Neves graduou-se em Direito pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo. É advogada especialista em Direito do Estado e Direito do Consumidor.

Foi Secretaria-geral adjunta da OAB/ES no triênio 2016-2018, presidente da Comissão de Fiscalização e Propaganda (2016-2017), presidente e membro da Comissão Nacional do Direito do Agronegócio (2016-2018) e diretora da ABA – Associação Brasileira de Advogados.

UniSales: formando líderes para transformar a sociedade

A homenagem realizada pelo Centro Universitário Salesiano reafirma o compromisso da instituição com a formação integral de seus estudantes, preparando-os não apenas para o exercício técnico de suas profissões, mas para assumirem posições de liderança e protagonismo social.
 
Curso de Direito do UniSales tem se destacado pela excelência acadêmica e pela formação humanística, preparando profissionais capazes de compreender o Direito como instrumento de transformação social e de promoção da justiça.
 
O Centro Universitário Salesiano – UniSales reafirma seu apoio à nova gestão da OAB/ES e se coloca como parceiro na realização de iniciativas que promovam o desenvolvimento da advocacia capixaba e a formação continuada dos profissionais do Direito.
 
A homenagem à Drª. Érica Ferreira Neves representa não apenas o reconhecimento de sua trajetória e conquista, mas também a celebração dos valores compartilhados entre a comunidade salesiana e a nova presidente da OAB/ES: compromisso com a excelência, ética profissional e responsabilidade social.

Fonte: Site UniSales

28/05/2025

Evento reunirá a Família Salesiana de todo o Brasil para vivenciar momentos de fé, formação e devoção mariana entre os dias 24 e 27 de julho de 2025.

Entre os dias 24 e 27 de julho de 2025, a cidade de Recife (PE) sediará o 6º Congresso Nacional de Maria Auxiliadora, promovido pela Associação de Maria Auxiliadora (ADMA). Com o tema “Maria Auxiliadora, Virgem Orante e Discípula da Esperança”, o evento busca aprofundar a espiritualidade mariana e fortalecer os vínculos entre os diversos grupos da Família Salesiana.

O congresso acontecerá no Colégio Salesiano Sagrado Coração de Jesus e contará com uma rica programação de formação, oração, celebrações e partilhas. Durante os quatro dias, os participantes poderão vivenciar palestras temáticas, celebrações eucarísticas, momentos de adoração, visitas a locais de referência para o carisma salesiano, além de uma confraternização final.

As inscrições estão abertas até o dia 20 de junho, com taxa no valor de R$ 300,00. Os interessados devem preencher o formulário online disponível no link:
Formulário de Inscrição

Mais informações podem ser obtidas pelo site oficial salesianos.org.br/cnmariaauxiliadora2025 ou pelo telefone (81) 9 9994-1491.

Vamos juntos celebrar esta grande festa de fé, esperança e comunhão!

28/05/2025

Inauguração do Memorial Educativo-Cultural dos Salesianos de Dom Bosco, em Minas Gerais

No dia 25 de maio, foram inaugurados em Cachoeira do Campo-MG os Memoriais Educativo-Culturais da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e dos Salesianos de Dom Bosco, celebrando a colaboração entre a Inspetoria São João Bosco, o grupo Vila Galé e a PMMG. O evento contou com a presença de mais de 50 pessoas, entre elas o P. Moacir José Scari, Diretor Administrativo e Financeiro, da Inspetoria São João Bosco; Jorge Rebelo de Almeida, Fundador do grupo Vila Galé, e o Coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, Comandante Geral da PMMG. O P. Moacir relembrou a chegada dos primeiros salesianos a Cachoeira do Campo, em 1896, e a inauguração das Escolas Dom Bosco, em 24 de maio do mesmo ano, durante a Festa de Maria Auxiliadora.

Fonte: Agência Info Salesiana

27/05/2025

ANEC celebra 80 anos de história com fé, inovação e compromisso com a educação

O evento em Brasília contou com a participação da Irmã Adair Aparecida Sberga, FMA e outras autoridades, educadores e instituições para homenagear o papel da Educação Católica no Brasil

A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) completou 80 anos de atuação dedicada à promoção de uma educação que une excelência acadêmica, valores cristãos e compromisso social. Para marcar esse importante marco, foi realizada nesta quinta-feira, 22 de maio, uma Celebração Eucarística no Santuário São João Bosco, em Brasília (DF), seguida de um jantar comemorativo que reuniu lideranças religiosas, representantes de órgãos públicos e instituições de ensino de todo o país.

Entre os participantes da cerimônia esteve a Irmã Adair Aparecida Sberga, FMA, Diretora do ISECENSA (Instituto Superior de Educação do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora) e atual Vice-Presidente do Conselho Superior da ANEC. Sua presença representou o compromisso contínuo da entidade com a formação integral dos estudantes, uma formação que vai além do conteúdo acadêmico e valoriza o desenvolvimento ético, espiritual e social dos alunos.

A celebração dos 80 anos da ANEC contou com a presença de representantes de instituições como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), o Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Senado Federal, Conselhos Estaduais de Educação, congregações religiosas, editoras católicas, empresas educacionais parceiras e inúmeros colaboradores que caminham com a ANEC ao longo de sua história.

O evento foi mais do que uma comemoração: foi também um momento de renovação do compromisso com os princípios que norteiam a Educação Católica. Uma tradição que, ao longo de décadas, alia fé e conhecimento, tradição e inovação. A ANEC tem como missão promover uma educação de qualidade social, voltada para a construção de uma sociedade mais justa, ética, inclusiva e solidária. Em tempos desafiadores, essa missão se torna ainda mais essencial.

As comemorações não param por aí. Em continuidade à celebração, uma audiência especial foi realizada no Senado Federal nesta sexta-feira, 23/5, reafirmando a importância da Educação Católica no cenário educacional brasileiro e o compromisso da ANEC com o futuro da educação no país. A entidade reforça que seguirá empenhada em oferecer espaços formativos que unam excelência acadêmica e valores humanos, contribuindo para a construção de um mundo melhor para todos.

Com 80 anos de história, a ANEC celebra o passado, vive o presente com responsabilidade e projeta o futuro com esperança e determinação.


Fonte: Equipe de Comunicação da Inspetoria Madre Mazzarello-BMM, com informações da ANEC, Ir. Adair Aparecida Sberga e Boletim Salesiano.

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