28/08/2023

Começou o Encontro Nacional da RSB sobre as juventudes!

Começou o Encontro Nacional da RSB sobre as juventudes!

Teve início nesta segunda-feira, 28 de agosto, o Encontro Nacional da Rede Salesiana Brasil (RSB), reunindo em Aparecida (SP) mais de 400 representantes das dez inspetorias da Congregação dos Salesianos de Dom Bosco (SDB) e do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), que compõem a RSB. Também participam do evento os inspetores e as inspetoras; os diretores-executivos da Rede; os coordenadores inspetoriais da Ação Social, da Comunicação e das Escolas da Rede Salesiana Brasil; e os coordenadores da Comissão Nacional da Pastoral Juvenil.

Com o tema “Onde estão as juventudes? – Vinde e vede – No sacramento da presença, o segredo salesiano de educar e evangelizar”, o encontro tem como principal objetivo “Identificar e interpretar os atuais cenários e apelos juvenis para fortalecer a identidade salesiana”, visando aprofundar a compreensão do carisma salesiano nas presenças e na ação da RSB.

O primeiro dia do evento foi dedicado a aprofundar a compreensão sobre as realidades juvenis e sobre como essas realidades interpelam as presenças salesianas a darem respostas concretas aos principais anseios das juventudes.

 

CELEBRAÇÃO NO SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA

O dia começou com a Celebração Eucarística, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. A Missa foi presidida por Dom Nelson Francelino Ferreira, bispo de Valença (RJ) e Ex-Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, e concelebrada pelos sacerdotes presentes. O Diretor-executivo da RSB, Pe. Nivaldo Luiz Pessinatti, agradeceu, em nome da Rede, a presença de Dom Nelson e a acolhida da Congregação dos Redentoristas, responsável pelo Santuário da Mãe Aparecida. Ele convidou então a Ir. Ivone Goulart Lopes, representante do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, e as Inspetoras FMA para comporem o presbitério.

Em sua homilia, Dom Nelson ressaltou: “Todos os integrantes da RSB aqui reunidos estão em comunhão profunda com o Papa Francisco e com a Igreja do Brasil, buscando como chegar com a beleza do Evangelho a essa pluralidade das juventudes no Brasil”. Ele lembrou que em 28 de agosto é celebrado Santo Agostinho e chamou todos a se inspirarem no exemplo do Santo e olhar para as juventudes sem julgar ou condenar. “Santo Agostinho experimentou o mundo, mas alterou seu caminho no encontro com Jesus. Se queremos evangelizar as juventudes, nos livremos do preconceito e, a exemplo de Santo Agostinho, mostremos a essa juventude o amor de Deus”.

 

 

BOAS-VINDAS AOS MAIS DE 400 PARTICIPANTES

No Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, os mais de 400 participantes do Encontro Nacional da RSB foram recebidos pelos Mestres de Cerimônia (MCs) Cassiana Ferreira e Lucas Diel, jovens responsáveis pela apresentação dos palestrantes e das atividades. Eles destacaram que foi disponibilizado aos participantes um formulário on-line para que todos possam contribuir, com suas opiniões e reflexões, para o Manifesto às Juventudes, que será elaborado conjuntamente ao longo do Encontro.

Em seguida, todos assistiram à vídeo-mensagem enviada pela Madre-Geral das Filhas de Maria Auxiliadora, Ir. Chiara Cazzuola, que parabenizou a Rede Salesiana Brasil pela iniciativa. “Gosto muito do tema que escolheram, enfatizando o aspecto da presença, que vocês definiram como ‘sacramento’”, disse Ir. Chiara, afirmando que é uma palavra muito importante para entender que estar presente junto aos jovens, compreendendo seus anseios e as grandes questões que trazem consigo, é o nosso carisma salesiano.

Pe. Miguel Ángel Garcia, Conselheiro para a Pastoral Juvenil SDB, representando o Reitor-Mor, saudou os participantes e destacou que o local de realização do Encontro não é indiferente. “Aqui respiramos o espírito daquele encontro de 2007, quando se abriram duas grandes janelas para a Igreja na América Latina. Naquele Encontro de Aparecida, foi dito que o maior patrimônio da cultura latino-americana é a fé em Deus-Amor, e aqui podemos repetir que o maior patrimônio da espiritualidade salesiana é transmitir aos jovens a fé em um Deus providente, que nos ama. A segunda grande ideia de Aparecida foi a proposta continental de que temos que chegar a todos, com todas as forças e com todos os recursos, e aqui traduzimos com uma expressão muito salesiana, que é a necessidade de cultivar a caridade pastoral, o coração do Bom Pastor”.

Os inspetores referentes da Pastoral Juvenil Salesiana no Brasil, Pe. Natale Vitali Forti e Ir. Alaíde Deretti, falaram sobre a alegria deste Encontro que permite a tantos representantes de escolas, obras sociais, centros universitários, paróquias e comunidades salesianas de todo o Brasil se reunirem para refletir juntos sobre as juventudes. Os dois reforçaram ainda as características da Pastoral Juvenil Salesiana e sua importância na missão das Comunidades Educativo-Pastorais (CEPs).

Pe. Wagner Ferreira da Silva, Presidente da Comunidade Canção Nova, também fez sua saudação no evento, declarando-se um apaixonado por Dom Bosco, que conheceu por meio do testemunho de Pe. Jonas Abib, salesiano que fundou a Canção Nova, desde 2009 reconhecida oficialmente como um dos grupos da Família Salesiana.

     

 

AS REALIDADES JUVENIS

Ainda no período da manhã, o Prof. Dr. Maurício Perondi, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), conduziu a primeira palestra, com o tema “Para onde vão as juventudes? Tendências e oportunidades”. Perondi partiu da questão central do evento – “Onde estão as juventudes?” – para desafiar os participantes a se questionarem também sobre “Como estão as juventudes?” e de que forma podemos sair ao seu encontro. “Estar com os jovens é ser presença. Mais do que falar, é o que a gente faz; e mais do que o fazer, é como o jovem se sente quando está com a gente. O que faz diferença é a relação humana que estabelecemos com os jovens”, afirmou.

O professor apresentou uma série de dados, coletados em estudos recentes sobre as juventudes, para afirmar que o presente e o futuro da sociedade passam pela humanização: “Estamos em um período de transição pandêmica, no qual as consequências da pandemia ainda existem, especialmente como impacto na saúde mental, e os jovens percebem isso”. Perondi destacou, ainda, que há um vazio institucional quando se fala na educação e que é necessária uma mudança de concepção sobre como os adultos e as instituições em geral podem responder às necessidades das juventudes. “Qual é o papel das instituições na educação e na formação das juventudes? Historicamente, afirmamos que o jovem é o centro da educação, mas é importante olhar para quem trabalha com os jovens”, considerou ele. “Precisamos encontrar os pontos de conexão que despertem o interesse dos jovens; trabalhar com as questões ligadas à vida, ao cotidiano, ao mundo dos jovens”, finalizou.

 

 

“AO SEU LADO”

As atividades da tarde começaram com a assessoria de Dom Nelson Francelino Ferreira. Sob o tema “Ao seu lado”, o bispo refletiu junto com os participantes do Encontro sobre o Plano Pastoral Juvenil da Igreja no Brasil. O Ex-Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB agradeceu e ressaltou a participação salesiana nesta comissão. Na sequência, convidou os presentes a refletirem sobre como as instituições – inclusive a Igreja Católica – muitas vezes se aproximam das juventudes com respostas prontas, tratando de questionamentos que não fazem parte do universo juvenil ou se apresentando com um forte teor moralista.

“Antes de tudo devemos nos perguntar como a nossa Igreja precisa mudar para falar às juventudes; como a Rede Salesiana precisa se atualizar constantemente para responder aos anseios das juventudes. A juventude, que foi tantas vezes vítima do descaso, precisa ser acolhida. E isso nos leva a uma segunda questão: o que os jovens esperam de nós, Igreja do Brasil e Rede Salesiana?”, questionou o bispo. Segundo ele, os jovens responderam em grande parte a essa pergunta no processo do Sínodo dos Jovens: “Eles esperam uma Igreja autêntica, acolhedora, alegre, integradora, que seja casa de escuta e de atenção, e não apenas uma instituição que os julgue”, afirmou.

Assim, procurar pelas juventudes passa por repensar as instituições e seus representantes, que devem seguir o exemplo de amor e acolhida oferecido por Jesus. “Os jovens, sem deixar de ser o futuro do nosso país e da nossa Igreja, também são o presente e um dos principais agentes de mudança e progresso da sociedade. O que fazemos como adultos depende de como pensamos e agimos quando jovens. A Pastoral deve olhar para o Cristo, ser contagiada pela sua misericórdia, que não julga nem condena, mas se coloca a caminho”.

  

 

NA PERSPECTIVA SALESIANA

A Pastoral Juvenil na perspectiva salesiana foi aprofundada pelos dois palestrantes seguintes: a Ir. Ivone Goulart Lopes, membro da Equipe Internacional do Âmbito da Pastoral Juvenil das FMA, tratou sobre "As Filhas de Maria Auxiliadora: uma Pastoral Juvenil sinodal para a vida de todos"; enquanto o Pe. Miguel Ángel García, conselheiro para a Pastoral Juvenil dos Salesianos de Dom Bosco, falou sobre “Uma Pastoral Juvenil que educa para o amor”.

Ir. Ivone fez uma analogia do Encontro da RSB com uma orquestra, afirmando que cada membro é um instrumento do carisma salesiano no Brasil e, citando Dom Bosco, afirmou que “estar junto com muitos que fazem o bem nos anima”. Ela apresentou aos participantes o Âmbito da Pastoral Juvenil das FMA, sua estrutura, as Irmãs que compõem a equipe e o desafio que é propor uma Pastoral sinodal: “Para nós, não se trata apenas de ser sinodal porque fazemos o bem junto com os jovens, mas porque os jovens estão junto com os adultos também nos espaços em que as escolhas são feitas e as decisões são tomadas”, afirmou.

Ela ressaltou especialmente a metodologia adotada pelo Âmbito da Pastoral Juvenil e os cinco processos escolhidos como prioritários nos próximos anos: Caminhar para a conversão à ecologia integral; Dar novo impulso à evangelização privilegiando a Catequese; Trabalhar em Rede em uma ampla aliança educativa; Atualizar o documento “Para que tenham vida e vida em abundância – Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA” (LOME) e Dar um novo impulso à animação vocacional.

Já o Pe. Miguel Ángel afirmou, em sua palestra, que Dom Bosco escolheu viver no mundo dos jovens e não no mundo acadêmico. Ele destacou as três colunas do Sistema Preventivo: razão, religião e ‘amorevolezza’ – a dimensão afetiva – para ressaltar a importância do documento “Uma Pastoral Juvenil que educa para o amor”. “O documento foi elaborado, durante dois anos de intensas reflexões, como um instrumento para os educadores, que organiza os conceitos e as atitudes em relação à educação afetiva e sexual, a partir do aprendizado da vida e das premissas salesianas”.

Pe. Miguel Ángel detalhou os sete capítulos que compõem o documento, com atenção especial ao último, que coloca dez critérios educativos para que os educadores possam, partindo da proposta salesiana, responder ao desafio de acompanhar os jovens na educação para o amor e para a vida.

 

No encerramento deste primeiro dia, os participantes do Encontro tiveram um Momento Cultural, com a apresentação da Clarin Cia de Dança. A companhia, formada por jovens, tem a proposta de colocar a arte ao alcance de todos, com apresentações que geram reflexão, aproximação e o sentimento de representatividade, “em uma sociedade multiétnica e multicultural como a brasileira”.

Por Ana Cosenza, com apoio da Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil / Fotos: Equipes de Comunicação das Inspetorias Salesianas de Nossa Senhora Auxiliadora e Nossa Senhora Aparecida

Mais Recentes

Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana 2024

No último sábado (14), no Colégio Santa Inês, em São Paulo (SP), aconteceu o Encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil Salesiana (CNPJS), com a presença dos Delegados e das Coordenadoras Inspetoriais de Pastoral Juvenil das Inspetorias dos Salesiano de Dom Bosco (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) do Brasil. Durante a programação foram vivenciados momentos de planejamento da caminhada, em vista de uma maior sistematização dos processos pastorais. A Pastoral Juvenil (PJ) constitui o coração da missão educativa salesiana que busca, através de itinerários de fé, educar evangelizando e evangelizar educando. Segundo as Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA (nº 78): “A missão educativa das FMA se realiza mediante uma pastoral juvenil inculturada que se inspira no Sistema Preventivo, vivido como espiritualidade radicada na caridade de Cristo e na solicitude materna de Maria. Tal pastoral tem como objetivo prioritário conduzir ao encontro com Jesus de Nazaré.” O Dicastério para a Pastoral Juvenil Salesiana, em seu Quadro de Referencial, afirma (pag. 59): “A meta proposta pela Pastoral Juvenil Salesiana para todo jovem é a construção da própria personalidade, tendo Cristo como referência fundamental; referência que, tornando-se progressivamente explícita e interiorizada, o ajude a ver a história como Ele, a julgar a vida como Ele, a escolher e a amar como Ele, a esperar como Ele ensina, a viver n’Ele a comunhão com o Pai e o Espírito Santo” (cf. CG23, n. 112-115). “O encontro da Comissão Nacional de Pastoral Juvenil é um espaço muito rico em sinodalidade. Juntos, FMA e SDB, compartilhamos nossas experiências vividas nas várias realidades do Brasil e traçamos linhas de ação para promover uma caminhada pastoral processual que corresponda aos apelos juvenis da atualidade. Em rede, nosso trabalho se torna mais fecundo e nossa missão se fortalece ainda mais”, diz a Coordenadora Nacional da PJS e representante da Inspetoria Maria Auxiliadora, Irmã Claudiane Cavalcante. “A experiência da reunião da CNPJS é sempre enriquecedora, pois demonstra a diversidade das inspetorias SDB e FMA, reunidas para planejar as atividades diversas, em nível nacional, unidas pelo mesmo carisma. Daí vem a riqueza da experiência”, conclui o Coordenador Nacional da PJS e representante da Inspetoria São João Bosco, Padre José Ricardo Mole. Escrito por Ir. Claudiane Cavalcante, Coordenadora Nacional da PJS

A Independência do Brasil e o Grito dos Excluídos e Excluídas

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994.  POR QUE O 7 DE SETEMBRO?  Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, dia oficial da comemoração da Independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional. Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.  Nestes 30 anos de trajetória, o Grito faz um contraponto à história oficial da independência do Brasil. Na contramão dos desfiles cívicos e militares, que sempre marcaram o 7 de setembro, conclama o povo, sobretudo os pobres e excluídos, a descerem das arquibancadas, deixar o patriotismo passivo, e ocupar praças e ruas na defesa de seus direitos. Assim, o Dia da Pátria se tornou também um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. O Grito mudou a cara do 7 de setembro e da Semana da Pátria. Em todo o país, a cada ano, multiplicam-se manifestações e atividades, por meio de variadas formas de luta e linguagens: celebrações, atos, caminhadas, romarias, seminários, rodas de conversa, festivais, concursos de redação nas escolas, apresentações de música, teatro, dança, poesia, café na praça, programas de rádio, carros e bicicletas de som, lives.  GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS 2024 Este ano, o Grito dos Excluídos celebra 30 anos de existência e traz o tema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. “Nestes 30 anos de resistência, lutas, anúncio e avanços, o Grito dos Excluídos e Excluídas esperançou um mundo justo e acolhedor. E seguirá incentivando ações que fortaleçam e mobilizem as pessoas para as lutas sociais, denunciar as in-justiças e os males causados por este sistema neo¬liberal/capitalista, que exclui, degrada e mata to¬das as formas de vida, concentra a riqueza, a renda nas mãos de poucos e impõe miséria para milhões”, lê-se nos objetivos do Jornal O Grito nº. 81. Confira o Jornal na íntegra e mais informações sobre o Dia dos Excluídos e Excluídas clicando aqui. Fonte: gritodosexcluidos.com

Padre Tarcizio Odelli lança livro sobre São Francisco de Sales

O lançamento do livro “São Francisco de Sales – Doutor do Amor”, de autoria do Salesiano de Dom Bosco (SDB) e Diretor Geral do Boletim Salesiano, Padre Tarcizio Paulo Odelli, aconteceu durante o curso de Espiritualidade Salesiana a partir de São Francisco de Sales, realizado em Porto Alegre (RS), entre os dias 3 e 5 de setembro. A obra tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a vida e a espiritualidade de São Francisco de Sales, patrono da Família Salesiana. Segundo o autor, o livro é resultado de mais de 20 anos de estudos e pregações sobre o santo. Padre Tarcizio destacou que a motivação para escrever a obra surgiu a partir dos retiros espirituais e cursos de formação nos quais apresentava, em formato de slides, o conteúdo que agora foi estruturado em texto. “É uma pessoa fascinante, não tem como não o tornar mais conhecido”, disse ele. A obra está organizada em seções que abordam a época histórica em que viveu São Francisco de Sales, sua biografia, além de temas centrais de sua espiritualidade, como o chamado à santidade, humanismo e o amor à Igreja. O livro também traz uma pequena biografia de Santa Joana de Chantal e aborda o “encontro” de São Francisco com São João Bosco. Para o Pe. Tarcizio, estudar a vida de São Francisco de Sales é essencial para entender sua contribuição inovadora à Igreja, especialmente por sua espiritualidade do amor, que é acessível a todos. A obra de São Francisco de Sales “Introdução à Vida Devota”, escrita há mais de 400 anos, continua sendo uma das mais lidas no mundo, perdendo apenas para a Bíblia e a “Imitação de Cristo”. Naquela época, valorizar os leigos foi uma grande novidade, e até o Concílio Vaticano II, seus ensinamentos permaneceram como referência. “Esta espiritualidade do amor é muito simples para ser vivida. Como ele dizia: ‘fazer tudo por amor e nada por força’. A santidade não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com perfeição extraordinária”, ressalta o padre. A obra é voltada principalmente à Família Salesiana, mas Pe. Tarcizio ressalta que o conteúdo é acessível a todos os interessados em conhecer melhor o doutor da espiritualidade do amor. “Francisco de Sales contribuiu com a Igreja sendo um grande inovador e apresentando uma espiritualidade simples, acessível a todos”, afirmou o autor. Fonte: Inspetoria São Pio X / Escrito por Eduardo Schmitz

Receba as novidades no seu e-mail

O futuro que você merece

Siga a RSB nas redes sociais:

2024 © Rede Salesiana Brasil