21/04/2023

Dom Bosco e o sonho profético com Brasília

Dom Bosco e o sonho profético com Brasília

Há 63 anos atrás, no dia 21 de abril, nascia Brasília, a nova capital federal do Brasil, depois de Salvador e Rio de Janeiro, respectivamente. Porém, muito antes de Juscelino Kubitschek projetar a cidade, Dom Bosco já havia profetizado a existência de uma "terra prometida" entre os paralelos 15 e 20 do globo terrestre, exatamente onde Brasília foi construída anos depois. Mas a ligação do Santo dos Jovens com a capital federal não para por aí, a Ordem dos Salesianos foi a primeira a chegar ao Distrito Federal e já estava nos acampamentos dos trabalhadores desde 1956, bem no início das obras.

Devido a todo esse contexto histórico, foi conferido a Dom Bosco o título de co-padroeiro de Brasília, recheando a capital federal de pontos turísticos/religiosos que homenageiam o Pai e Mestre da Juventude. Confira:

SANTUÁRIO DOM BOSCO 

Com seus mosaicos azulados e arquitetura moderna, o Santuário é um local de beleza única. Além de possuir uma cripta que abriga a relíquia de Dom Bosco, o Santuário também é ponto turístico de Brasília e palco de grandes celebrações eucarísticas.

   

PARQUE ECOLÓGICO DOM BOSCO

Localizado na beira do Lago Paranoá, próximo à barragem, o parque oferece aos visitantes paisagens exuberantes e, além de trilhas dentro do cerrado nativo, também abriga a Ermida Dom Bosco.

   

ERMIDA DOM BOSCO

A Ermida Dom Bosco foi o primeiro templo de alvenaria construído em Brasília, antes mesmo do Lago Paranoá existir. Projetada por Oscar Niemeyer, abriga, desde 1962, uma imagem de Dom Bosco vinda diretamente da Itália, país natal do Santo dos Jovens.

   

CATEDRAL DE BRASÍLIA

O ponto turístico, apesar de não receber o nome de Dom Bosco, abriga uma estátua de mármore que pesa duas toneladas e foi esculpida pelo artista italiano de Turim, Mestre Mauro Baldasari. Na peça presa atrás da imagem do Santo Salesiano, os desenhos correspondem às cenas que representam os sonhos de Dom Bosco, como no lado esquerdo, onde há a imagem da Catedral da cidade, localizada entre os paralelos 15 e 20 do globo terrestre, conforme seu sonho profético que previa, nesse local, o nascimento de uma nova civilização na “terra prometida”.

   

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO

A Igreja da Paróquia São João Bosco do Núcleo Bandeirante foi um dos primeiros centros religiosos do Distrito Federal e a história da Paróquia tem início antes mesmo da construção de Brasília. O responsável pela concretização do sonho de construir uma igreja na antiga Cidade Livre foi Padre Roque Valiati Baptista, que chegou ao local em 18 de abril de 1956. Padre Roque contou com o apoio, o suor e a fé dos candangos que viviam nos barracos de madeirite da região.

   

COLÉGIO DOM BOSCO (ATUAL ESCOLA SALESIANA BRASÍLIA - ESB)

Em 24 de novembro de 1959, foi lançada a pedra fundamental do novo Colégio Dom Bosco no Plano Piloto, em Brasília. Em 30 de agosto do ano seguinte a construção ficou pronta, tornando a instituição a primeira escola particular da capital federal. Hoje, o Colégio Salesiano Dom Bosco se uniu ao antigo Centro Educacional Maria Auxiliadora (CEMA), criando a atual Escola Salesiana Brasília (ESB).

   

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil

Mais Recentes

Sábado Santo: Esperança no silêncio, o tempo da espera confiante

      O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”. Vigília Pascal –  Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa. Bênção do fogo – Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo. Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade. Procissão do Círio Pascal – As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”. Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão. Proclamação da Páscoa – O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas. Liturgia da Palavra – Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27). Fonte: CNBB    

Domingo de Páscoa: Cristo vive! A vida venceu a morte.

      É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança. Fonte: CNBB    

Sexta-feira Santa: O amor que se entrega em silêncio, cruz e salvação

      A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade. Via-sacra  – Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz. A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis. Fonte: CNBB    

Receba as novidades no seu e-mail

Somos Rede

Siga a RSB nas redes sociais:

2025 © Rede Salesiana Brasil