29/05/2025

Celebração Litúrgica de Joseph Kowalski: "Eu devo ser um salesiano sagrado, assim como meu pai Dom Bosco"

Celebração Litúrgica de Joseph Kowalski: "Eu devo ser um salesiano sagrado, assim como meu pai Dom Bosco"
Foto: Salesiano Don Bosco

Nascimento: 13/03/1911

Beatificado: 13/06/1999

Celebração litúrgica: 29/05

 

Joseph Kowalski nasceu em Siedliska, perto de Rzeszów, Polônia, em 13 de março de 1911, filho de Wojciech e Zofia Borowiec, o sétimo de nove filhos. Seus pais, católicos praticantes, eram agricultores que possuíam uma fazenda modesta.

Depois da escola primária, eles o matricularam no Colégio Salesiano de Oswiecim (Auschwitz). Joseph distinguiu-se imediatamente por seu compromisso com o estudo e serviço, e sua sincera alegria. Ele se juntou à Sociedade da Imaculada e à Associação Missionária, mais tarde tornando-se seu presidente.

Apaixonou-se literalmente pelo carisma salesiano e seu fundador, do qual procurou dar o exemplo em tudo: compromisso na alegre animação das festas religiosas e civis, presença apostólica entre seus companheiros e, em particular, a primazia da vida espiritual.

Quando jovem, começou a escrever seu diário, que transmite a devoção a Maria Auxiliadora e à Eucaristia: “Oh minha mãe - escreveu ele -, devo ser santo porque este é meu destino. Ó Jesus, a ti ofereço meu pobre coração [...]. Conceda que nunca me afaste de você e que até a morte permaneço fiel: prefiro morrer a ofendê-lo, mesmo com um pequeno pecado. Eu devo ser um salesiano sagrado, assim como meu pai Dom Bosco".

Ele fez sua profissão temporária em 1928 em Czerwinsk e recebeu sua ordenação sacerdotal em 29 de maio de 1938 em Cracóvia. Ele foi nomeado secretário provincial e cuidou de um coro de jovens na paróquia, cuidando dos jovens mais difíceis.

Em 1939 a Polônia foi ocupada, mas os salesianos continuaram seu trabalho educacional. Esta é a principal razão para a dramática detenção em 23 de maio de 1941: a Gestapo capturou Don Kowalski e outros onze salesianos trabalhando em Cracóvia. Inicialmente ele foi internado na prisão de Montelupich na mesma cidade; de lá, ele foi transferido para o campo de concentração de Auschwitz em 26 de junho, recebendo o número 17.350. No campo de concentração, dedicou-se secretamente ao apostolado: confessou, celebrou missas, recitou o terço, realizou palestras ocultas, inclusive sobre Dom Bosco, reforçando o desejo de lutar pela sobrevivência em seus companheiros de prisão.

Sofreu assédio e humilhação. Descoberto com um rosário, ele se recusou a pisar nele, acelerando assim o martírio, que aconteceu em Auschwitz em 4 de julho de 1942. Seu corpo foi primeiro jogado no recipiente de excrementos, depois queimado no crematório do acampamento.

Seus companheiros de aldeia começaram a venerar sua memória, acreditando que seu sacrifício havia fertilizado as vocações polonesas. O papa João Paulo II também teve a mesma opinião e se interessou pessoalmente pela causa de vários mártires poloneses. Finalmente, ele os beatificou em Varsóvia em 13 de junho de 1999.

O decreto do martírio foi publicado em 26 de março de 1999, sendo beatificado em 13 de junho de 1999 pelo Papa João Paulo II.

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Fonte: Salesiano Don Bosco

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Aniversário de 142 anos da presença salesiana no Brasil

Em 14 de julho de 1883, chegavam a Niterói, RJ, os primeiros Salesianos, para iniciar a obra de Dom Bosco no Brasil 14 de julho de 1883. Rio de Janeiro. Tudo transcorria normalmente e tudo levava a crer que seria um dia igual aos outros. Porém, nos desígnios de Deus a semente de um grande projeto de educação, de pastoral, de assistência social e de comunicação estava sendo semeada. No final da tarde chegavam ao Brasil, mais precisamente em Niterói, RJ, os primeiros Salesianos de Dom Bosco. Desta semente surgiria a Família Salesiana no Brasil, constituída por um vasto movimento de pessoas que trabalham para construir o Reino de Deus nas mais diferentes formas de educação, pastoral e assistência social.  Em Niterói, os Salesianos iniciaram o trabalho educativo com uma pequena escola e um pequeno número de alunos. Dizem as crônicas que eram 10. Como acontece em muitos inícios, aqui também tudo era precário, menos a vontade de servir a Deus através da educação da juventude. Este início foi o impulsionador de inúmeros outros inícios que foram se espalhando, aos poucos, em quase todos os Estados onde os Salesianos estão presentes, ganhando muitas formas e outras estruturas. A pedagogia e o carisma de Dom Bosco, baseados no tripé “razão, religião e carinho” que são o fundamento do Sistema Preventivo, foram as colunas que deram sustentação ao entusiasmo dos salesianos no seu trabalho. Durante estes 142 anos de presença no Brasil, à frente de inúmeras instituições de ensino básico e superior, de obras assistenciais, de escolas profissionais, de paróquias, de meios de comunicação social, de ações missionárias, os salesianos têm demonstrado muita fidelidade a Dom Bosco e compromisso com sua missão. Nem tudo e nem sempre foi fácil. Basta ver o que aconteceu com os salesianos em Niterói logo nos primeiros anos. Perseguições, difamações, calúnias e oposição de muitos políticos e líderes de algumas seitas. A mesma oposição e descaso eram sentidas quando, num movimento de expansão, os Salesianos procuravam outras cidades ou regiões para iniciar uma nova obra. Porém, nada disto foi suficiente para fazer desanimá-los de seus objetivos e de sua missão.  A que se deve tanto entusiasmo e tanta energia? Por que tanta significatividade junto aos jovens? De onde vem tanta capacidade de enxergar oportunidade para expandir o Evangelho? Alguns elementos chamam a atenção. Dentre eles podemos elencar: a) a fidelidade a um projeto de salvação inspirado por Dom Bosco cujo foco principal é a educação da juventude, principalmente a mais pobre e mais necessitada. Como filhos de Dom Bosco, nunca houve desvio deste foco. b) a fidelidade ao Carisma de Dom Bosco e ao seu projeto educativo que tem como inspirador o desafio de levar o educando a encontrar um sentido para a vida, uma espiritualidade que mostra o transcendente, um modo de construir relações humanas baseado na bondade e no respeito. c) o trabalho com um projeto educativo que se preocupa com uma formação integral e integradora do educando. Os Salesianos são especialistas em gente por isso seu trabalho foca a inteligência (razão), o coração e as relações. Não basta formar apenas tecnicamente um estudante. É necessário que tenha uma visão humanizadora da sociedade, seja solidário, construa relações éticas e tenha uma visão transcendente daquilo que faz. d) a capacidade dos Salesianos de sempre se adaptarem às novas exigências da educação, não se apegando demasiadamente ao passado, mas também não buscando desesperadamente novos caminhos sem saber para aonde poderão levar. O equilíbrio entre não se afastar das raízes, mas ao mesmo tempo, a necessidade de buscar as alturas, dão fundamento à caminhada educativa e pastoral com criatividade, inovação e sustentabilidade. e) a capacidade de envolver no mesmo projeto educativo, educadores comprometidos, principalmente os integrantes dos diversos Grupos da Família Salesiana. Esta data nos leva a agradecer a presença dos Salesianos no Brasil, mas ao mesmo tempo, reanimar o compromisso que temos de levar adiante o projeto educativo de Dom Bosco. Que esta caminhada se fortifique e que continue formando “bons cristãos e honestos cidadãos” para o bem de nossa sociedade. Por: Boletim Salesiano - Oswaldo Dalpiaz é presidente da Federação Nacional dos Ex-alunos

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