Notícias

Fique por dentro do universo salesiano

Foto: Canção Nova

Dia de Santo Afonso Maria de Ligório e a Inspetoria Salesiana

Anualmente, no dia 1º de agosto, a Igreja Católica celebra o Dia de Santo Afonso Maria de Ligório, um dos grandes Doutores da Igreja, cuja vida e legado continuam a inspirar milhares de fiéis ao redor do mundo. Canonizado pelo Papa Gregório XVI em 1839, Santo Afonso é lembrado não apenas por sua profunda espiritualidade, mas também por suas contribuições significativas à teologia moral e à pastoral.

Nascido em 27 de setembro de 1696, em Nápoles, Itália, Afonso foi um prodígio desde a infância. Aos 16 anos, obteve um doutorado em Direito Civil e Canônico, iniciando uma carreira promissora como advogado. No entanto, decidiu abandonar a advocacia e dedicar sua vida ao serviço de Deus.

Aos 30 anos, Afonso foi ordenado sacerdote e rapidamente se destacou por seu zelo pastoral e habilidade como pregador. Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, mais conhecida como os Redentoristas, com o objetivo de evangelizar e prestar assistência espiritual às populações mais marginalizadas e pobres.

INSPETORIA SALESIANA SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO
Fundada em 1894, a centenária Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório presta um precioso serviço às juventudes da região Centro-Oeste do Brasil, fomentando também um necessário trabalho de fortalecimento dos povos originários locais.

A escolha do santo ao qual a Inspetoria foi dedicada se dá pela referência que Santo Afonso foi para Dom Bosco. “Foi uma referência de nobre valor na formação de Dom Bosco, sobretudo após a sua ordenação sacerdotal, quando no Colégio Eclesiástico de Turim bebeu das águas profundas das escolas de São Francisco de Sales e de Santo Afonso Maria de Ligório. Há época, nesse Instituto, Dom Bosco tinha como Diretor espiritual o Pe. José Cafasso, onde ali exercia o ofício de Reitor o Pe. Luís Guala, ambos plenamente sensíveis às práticas morais e espirituais desses santos mestres”, conta o Inspetor, Pe. Ricardo Carlos. “Nesse período, Dom Bosco começou a ter contato com os meninos mais pobres da grande Turim e passava algum tempo com eles na catequese e nas brincadeiras. Nas visitas aos cárceres, se sensibilizou com os mais pobres. Ao escutá-los na confissão e, a partir do método de Santo Afonso, chegava a tocar os corações deles. Dessa maneira, além de Santo Afonso ser considerado Doutor da Igreja, também é consagrado como mestre da vida espiritual. De certo, faz-se evidente a familiaridade de sua espiritualidade com a nossa Congregação, tendo em vista a atenção às regras, a dedicação aos mais pobres e a devoção mariana popular e juvenil”, completa.

Pe. Ricardo também conta que Dom Bosco indicava aos jovens por ele assistidos a assídua leitura das obras de Santo Afonso e, até mesmo, utilizou-se dos seus escritos clássicos para ter inspiração no aperfeiçoamento da terceira edição italiana das Constituições da Sociedade de São Francisco de Sales, realizada em 1885. Os escritos de Santo Afonso Maria de Ligório acompanham a juventude salesiana desde os primeiros contatos de Dom Bosco com os jovens, tendo em vista a sua formação e afeição pelo testemunho de vida de Santo Afonso. “Além de Dom Bosco se inspirar nas publicações de Santo Afonso, indicava-as constantemente aos jovens para leituras e reflexões. Entre tantas, destaco as temáticas clássicas que envolvem os males que a juventude deve evitar, a exemplo do ócio, assim como conteúdos sobre a vida consagrada, práticas de piedade, a devoção mariana e o culto à Eucaristia, todas ideais para o desenvolvimento e direcionamento espiritual do jovem”, conta.

O LEGADO DE MISERICÓRDIA E JUSTIÇA
Proclamado Doutor da Igreja em 1871 pelo Papa Pio IX, Santo Afonso Maria de Ligório deixou um legado duradouro. Seu exemplo de vida, marcado por uma profunda compaixão e dedicação aos mais necessitados, continua a inspirar não apenas os membros da Congregação Redentorista, mas todos aqueles que buscam viver uma fé autêntica e comprometida com a justiça social.

Escrito por Janaína Lima / Fotos: Canção Nova (capa) e Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório

Foto: Adriano da Silva

AMJ 2024 supera a marca de quase 3 mil atendimentos

Encerrando com êxito, no último domingo (28), o Projeto de Animação Missionária Juvenil (AMJ) de 2024 deixou sua marca profunda nas comunidades do sul do Brasil. Iniciando em Curitiba, Paraná, percorrendo por Massaranduba, Santa Catarina, até alcançar Santa Rosa, Rio Grande e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o AMJ deste ano testemunhou o poder transformador da juventude salesiana junto aos critérios oratorianos.
Sob o lema inspirador “O sonho que vos faz sonhar – um coração que transforma lobos em cordeiros”, mais de 350 jovens missionários e coordenadores salesianos se dedicaram incansavelmente ao serviço das comunidades locais. Ao longo de 22 dias de missão ininterrupta nos três estados do Sul do Brasil, foram visitadas mais de 2,9 mil famílias, levando consigo  bênçãos de Deus, calor humano e a esperança que caracterizam o carisma salesiano.
Este ano, mais do que nunca, a AMJ reafirmou o compromisso salesiano de cultivar “um coração que transforma lobos em cordeiros”, inspirando jovens a sonhar e a ser agentes ativos de paz e esperança em suas comunidades.
Escrito por Lavínia Pimpão / Fotos: Adriano da Silva (capa) e Inspetoria São Pio X

Fotos: Inspetoria Salesiana São Luiz Gonzaga

Corresponsabilidade na Missão da Inspetoria do Nordeste

Aconteceu, na última sexta-feira (26), em Jaboatão-Colônia, a segunda reunião de Diretores deste ano. Na convocação desta reunião, com a presença também dos Conselheiros Inspetoriais, Párocos e Reitores, o Inspetor da Inspetoria São Luiz Gonzaça, Pe. Francisco Inácio Vieira Júnior, tinha oferecido os objetivos do encontro: 
“No espírito ainda da celebração do XXVII Capítulo Inspetorial (22-25/04), vamos nos encontrar presencialmente. Será um momento de fraterno encontro, para atualizar os temas de nossa missão e partilhar os desafios que encontramos na condução de nossas comunidades e na integração diária do Projeto Salesiano em nossas comunidade educativo-pastorais”.
A jornada começou com a celebração eucarística com laudes, na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora. Presentes também toda a comunidade do noviciado e os jovens do estágio vocacional. O primeiro tema do encontro foi de formação. “A arte de liderar e os desafios da sinodalidade”, palestra proferida pelo Pe. Roberto Júnior, da diocese de Garanhuns, mestrando em Teologia Moral na Alfonsiana (Roma). O segundo momento foi de comunicação e discussão sobre o Master Plan de Juazeiro do Norte, pela arquiteta Cintia Menezes Lins de Matos.
Dois momentos ocuparam a tarde de encontro dos diretores, conselheiros, párocos e reitores: partilhas da pastoral juvenil e informe administrativo da Inspetoria. Na pastoral, o Ir. Manoel Messias, na qualidade de Coordenador, apresentou diversos aspectos da pastoral juvenil (SAV, AJS, Experiências Missionárias, Férias dos SDB em formação inicial, Obras Sociais, Núcleo Gestor Escolar, Diretório de Gestão Laical). Nos temas vocacional, AJS e formandos, tomou a palavra o Pe. Valdemir Augusto, como Animador dessas frentes. No tema escola, interveio o Pe. Arlan Braga, como Coordenador do núcleo gestor. 
O informe administrativo foi apresentado pelo colaborador Sr. Gervásio Amorim, em nome do Ecônomo Inspetorial (impedido de participar por estar em um Congresso das VDB, em Brasília), discorrendo sobre a situação econômica das casas, CSC inspetorial, fluxo de caixa da Inspetoria, Cotas, Venda da Casa de Areia Branca, Terrenos, Projeto Raízes. Neste último ponto, a palavra esteve com o Pe. Eliano Queiroz, como membro da comissão que acompanha o Projeto. Houve ainda um espaço de diálogo dos participantes sobre os temas da tarde, finalizando-se o encontro com um breve momento de oração e bênção.

Escrito por Pe. João Carlos Ribeiro 

Foto: Divulgação

Apresentação do tema da Estreia para 2025

No final da Sessão Plenária de Verão, do Conselho Geral, o Reitor-Mor dos Salesianos de Dom Bosco, Cardeal Fernández Artime, anunciou o tema da Estreia para 2025, que terá por título: “Ancorados na esperança, peregrinos com os jovens”.

O tema foi escolhido em colaboração com o Reitor-Mor da Congregação, Card. Fernández Artime, e seu Vigário, Pe. Stefano Martoglio, que, a partir do próximo dia 17 de agosto, assumirá o governo da Congregação até o Capítulo Geral 29 (16 de fevereiro a 12 de abril de 2025). De fato, como explicado pelo próprio Reitor-Mor no documento de apresentação do tema da Estreia, o trabalho a “quatro mãos” se referia especificamente à escolha do tema e à sua apresentação, enquanto o comentário sobre a Estreia propriamente dita será desenvolvido inteiramente pelo Pe. Martoglio, que, ao substituir o Reitor-Mor, o apresentará oficialmente, como é costume, em fins de dezembro, às Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e a toda a Família Salesiana (FS). 

Os elementos fundamentais que motivaram a escolha do tema são dois importantes aniversários previstos para o próximo ano: o eclesial, do Jubileu Ordinário do ano 2025, que o Santo Padre Francisco proclamou com a Bula Spes non confundit (Rm 5,5) (A esperança não engana); e o salesiano, do 150º aniversário da Primeira Expedição Missionária Salesiana, enviada por Dom Bosco à Argentina. “Tudo isso levou-nos a pensar que a Estreia para 2025 deveria centrar-se na Esperança e no caminho que percorreremos com os jovens. Isso justifica o lema que criamos: ‘Ancorados na esperança, peregrinos com os jovens’” - escreveu o X Sucessor de Dom Bosco.

Na apresentação do tema da Estreia para 2025 – tradição nesta época do ano para permitir, já a partir de setembro, a programação do novo ano educativo pastoral – , o Cardeal Fernández Artime e o Pe. Martoglio oferecem diversos pontos sobre como preparar-se a viver, cristã e salesianamente, o próximo ano, extraindo ideias para a Estreia da Bula Papal, assim como das palavras de esperança (vivida, realizada, às vezes ferida) de jovens de todo o mundo.

Para conhecer seus pensamentos em detalhes, leia o texto completo da apresentação da Estreia, disponível em português, clicando aqui.

Fonte: Agenzia Info Salesiana (ANS)

 

Foto: Agenzia Info Salesiana (ANS)

Novo Administrador Apostólico da Prelazia de Itacoatiara (AM)

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou a decisão do Papa Francisco em nomear Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, atual bispo auxiliar de Manaus (AM), como Administrador Apostólico da Prelazia de Itacoatiara (AM). A decisão foi tomada após o Papa Francisco transferir Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira para a Prelazia do Marajó (PA).

BIOGRAFIA
Natural de Corumbá (MS), Dom Edmilson nasceu em 3 de dezembro de 1967. Na Congregação dos Salesianos de Dom Bosco (SDB) fez sua profissão religiosa em 31 de janeiro de 1988, em Indápolis (MS). Estudou Filosofia em Campo Grande e os estudos de Teologia foram realizados no Instituto Teológico Pio XI, em São Paulo (SP).

Foi ordenado em Campo Grande, no dia 7 de dezembro de 1996. A partir de então, atuou na formação do noviciado, em Indápolis (1997 e 1998), e posteriormente do aspirantado do Instituto São Vicente, em Campo Grande.

Foi professor no Instituto de Teologia (Itel) do regional Oeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Também foi diretor geral do Colégio Salesiano e Faculdades Salesianas, em Lins (SP) e colaborou com a formação de presbíteros de sua congregação, no Instituto Teológico Pio XI, em São Paulo, de onde assumiu a direção ente 2005 e 2008.

De 2010 a 2012, assumiu a direção do pós-noviciado. Tornou-se diretor do Instituto São Vicente em 2013 e, em 2014, assumiu a direção da Obra Salesiana de Corumbá. Em 2015 foi nomeado pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Campo Grande, e em 2016 ocupou a função de pároco e diretor da Obra Social Paulo VI. Em 2016, foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Seu lema episcopal é: “Restaurar todas as coisas em Cristo” (Carta de São Paulo aos Efésios 1,10).

Há sete anos em Manaus, Dom Edmilson é o bispo referencial para a juventude. Atualmente também assume esta missão no regional Norte 1 da CNBB na região do Amazonas e Roraima, além de ser o Vigário para a Região Episcopal Nossa Senhora dos Navegantes, que corresponde às Zonas Centro Sul e Leste da Capital e os municípios cujo acesso se faz pelo Porto da Ceasa.

SOBRE A PRELAZIA DE ITACOATIARA
A Prelazia de Itacoatiara foi erigida a 13 de julho de 1963, por meio da bula Ad Christi do Papa Paulo VI, desmembrada da arquidiocese de Manaus. A nova Prelazia abrangia oito municípios: Eva, Itacoatiara, Itapeaçu, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará e Urucurituba. O município de Eva foi extinto em 1964, e depois recriado como Rio Preto da Eva, em 1981, administrado pela Arquidiocese de Manaus. Itapeaçu foi extinto em 1964 e reintegrado a Urucurituba. Entre 1981 a 2001, a Prelazia de Itacoatiara também foi responsável pelo município de Presidente Figueiredo.

Com a instalação da Prelazia, em 1964 a Igreja Matriz Paroquial é elevada à Catedral. Obras de reforma e ampliação foram iniciadas em 1987 e concluídas em 1988. Em 19 de março de 1988, Domingo de Ramos, o bispo emérito Francis Paul McHugh, celebrou a dedicação da Catedral Prelatícia à Nossa Senhora do Rosário, acompanhado do bispo Jorge Eduardo Marskell e todos os membros do clero da Prelazia.
Em 18 de agosto de 2000, por decreto episcopal, é definida a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, com sede na Igreja Catedral, para coordenar as demais paróquias da cidade e as áreas missionárias na zona rural. Uma reforma geral da Catedral Prelatícia foi iniciada em 2003, concluída apenas em 2012, sendo dedicada pelo bispo Carillo Gritti em 1 de novembro de 2012.
 
Fonte: CNBB / Escrito por Larissa Carvalho

 

Dia dos Avós
Foto: Anderson Peralta, Salesianos de Aracaju

Celebrando o Legado e a Importância dos Guardiões de Memórias

O Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, é uma data especial que homenageia aqueles que desempenham um papel fundamental na formação de valores e na preservação da história familiar. Esta data é também uma oportunidade para reconhecer a contribuição única dos avós na vida de seus netos e na sociedade em geral.

A escolha do dia 26 de julho para celebrar o Dia dos Avós está diretamente ligada à tradição cristã, que associa essa data à memória dos avós de Jesus, São Joaquim e Santa Ana. Segundo a tradição, Joaquim e Ana, pais de Maria, são considerados os padroeiros dos avós e são reverenciados por seu papel na história sagrada. Embora as informações sobre suas vidas sejam escassas e baseadas principalmente em textos apócrifos, a veneração a eles tem raízes profundas na fé cristã, simbolizando a importância da família e da transmissão de valores através das gerações.

A IMPORTÂNCIA DOS AVÓS NA SOCIEDADE

Os avós são os guardiões das memórias, transmissores de sabedoria e, muitas vezes, figuras de grande apoio emocional e prático. A relação entre avós e netos pode proporcionar um senso de continuidade, estabilidade e identidade cultural. Os avós frequentemente desempenham um papel vital no cuidado e na educação dos netos, ajudando a formar seu caráter e valores.

Transmitindo Sabedoria: Os avós têm uma riqueza de experiências e histórias para compartilhar. Eles ensinam lições de vida que não podem ser encontradas em livros, ajudando os netos a compreenderem o mundo de uma perspectiva mais ampla e profunda.

Apoio Emocional: A presença dos avós oferece um tipo único de amor e apoio emocional. Eles frequentemente servem como conselheiros e confidentes, oferecendo orientação e conforto em momentos de dificuldade.

Cuidado e Educação: Em muitas famílias, os avós desempenham um papel crucial no cuidado diário das crianças, especialmente em contextos onde os pais trabalham fora de casa. Essa ajuda é inestimável e contribui significativamente para o bem-estar das crianças.

Manutenção das Tradições: Os avós são responsáveis pela transmissão de tradições familiares e culturais, mantendo vivas as práticas e costumes que formam a identidade de uma família. Eles ajudam a conectar as gerações e a manter a coesão familiar.

VALORIZAÇÃO DOS AVÓS

Reconhecer e valorizar os avós é essencial para fortalecer os laços familiares e promover uma sociedade mais compassiva e interconectada. Algumas formas de valorizar os avós incluem:

Tempo de Qualidade: Passar tempo de qualidade com os avós, ouvindo suas histórias e aprendendo com suas experiências, fortalece os vínculos afetivos e mostra reconhecimento por suas contribuições.

Apoio e Respeito: Apoiar os avós em suas necessidades e respeitar suas contribuições à família e à comunidade é uma maneira importante de demonstrar gratidão e carinho.

Celebrações e Homenagens: Participar de celebrações do Dia dos Avós e criar momentos especiais para homenageá-los reforça seu papel significativo na vida familiar.

Que neste Dia dos Avós, toda a celebração e gratidão sejam dadas a esses pilares das famílias. Sua sabedoria, amor e dedicação são fundamentais para o tecido social e para a perpetuação dos valores e tradições.

Foto: Assessoria de comunicação
Foto: Assessoria de comunicação

A Importância do Esporte na Vida dos Jovens: Celebrando o Espírito Olímpico nos Jogos de Paris 2024

Hoje, celebramos a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, um evento que simboliza não apenas a excelência atlética, mas também a união, a paz e o espírito.

Foto: Divulgação de WhatsAPP
Foto: Divulgação de WhatsAPP

Comunicado Importante: Nomeação da Nova Inspetora da Inspetoria Maria Auxiliadora do Recife – BRE

Nesta quarta-feira, 24 de julho, dia em que recordamos a celebração mensal de Nossa Senhora Auxiliadora, a Superiora Geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, Madre Chiara Cazzuola, juntamente com o Conselho Geral, nomeou oficialmente Ir. Maria Américo Rolim como a nova Inspetora da Inspetoria Maria Auxiliadora do Recife – BRE, para o sexênio 2025-2031.

Ir. Maria Américo Rolim tem sido uma presença constante e atuante no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, onde desempenhou diversas funções com dedicação e competência. Foi Conselheira geral para a Formação durante 12 anos no Instituto das FMA, em Roma (2002 – 2014) atualmente, ela exerce o cargo de Diretora da Comunidade Santa Teresa/ Belo Horizonte – casa de formação, onde tem se destacado por sua liderança e compromisso com a missão educativa das Filhas de Maria Auxiliadora.

Confira o comunicado enviado às comunidades das Filhas de Maria Auxiliadora:

Belo Horizonte, 24 de julho de 2024.

Queridas Irmãs,

Neste dia em que comemoramos N. S. Auxiliadora, comunico a todas que Ir. Maria Américo Rolim, foi nomeada pela Madre Chiara Cazzuola e o Conselho Geral como a nova Inspetora da Inspetoria Maria Auxiliadora do Recife – BRE, para o Sexênio 2025- 2031.

Sua generosidade, disponibilidade e prontidão são de grande testemunho para todas nós, que com certeza, vamos ficar com muitas saudades e sentir falta de sua animação e presença que nos estimulam a caminhar na alegria, fidelidade e essencialidade de vida religiosa salesiana.

Na nossa família é assim: estamos sempre prontas a partir para servir os irmãos e as irmãs – Igreja em saída!

Empenhemo-nos em acompanhá-la com nossas orações neste tempo de um novo Sim para o serviço de animação no Instituto, um tempo para recomeçar ou começar um novo caminho. Maria, Mãe e Mestra a acompanhe em sua nova Missão!     Um grande abraço!

                                                                                                                                                  Ir. Teresinha Ambrosim, fma 

 

Por Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil

Foto por redação do site das FMA

5º Comm Talks sobre música, dança, teatro

Roma (Itália). Música, dança e teatro estão no centro da reflexão do 5º Comm Talks, a iniciativa do Âmbito da Comunicação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora com o objetivo de criar uma visão partilhada da cultura da comunicação, apesar da diversidade das expressões.

“A expressão que facilita sonhar.” Nesta perspectiva fala Irmã Catarina Cangià, Filha de Maria Auxiliadora, Docente de Pedagogia da Comunicação Social na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS) e coordenadora pedagógica da Escola “A Oficina dos Jovens Talentos” (BGT) de Roma:

“três atividades belíssimas para fazer com adolescentes e crianças para o seu crescimento, não só para o seu crescimento, para fazê-los sonhar, para fazer ver um futuro ou mesmo uma reflexão que os leve a crescer. Pois bem, trata-se da dança, da música e do teatro, três atividades tipicamente salesianas, tipicamente carismáticas. (…) Sim, temos nas mãos estes sonhos dos jovens e disto podemos fazer tesouro cultivando-os”.

A dança, como experiência motora está à base dos processos cognitivos, ajuda a habitar o próprio corpo e a entrar em contacto com os níveis de si mesmo menos conhecidos: “o corpo tem uma capacidade comunicativa extraordinária e se serve da linguagem não verbal. (. . .) Existem estudos profundos de neurociência que falam sobre o quanto a expressão da dança ajuda a comunicar, ajuda a socializar. Portanto, desde o aspecto psicomotor dos pequenos até a dança educativa, passando pela ‘expressão corporal’ e chegando finalmente à dança coreográfica de grupo”.

A música, além de acompanhar-se da dança, pode ser apreciada em grupo, pode ser produzida. Desde muito jovens, “é uma linguagem que não precisa de tradução, uma linguagem que através do ritmo, da melodia, do trabalho conjunto em pequenas orquestras juvenis, ajuda, faz crescer, permite ensaiar juntos”. É, portanto, útil na socialização, “porque faz sentir-se bem juntos, tanto quando é praticada, quanto no momento em que é apreciada”. O canto completa a música, é um divertimento e também “um instrumento de ensino e educativo altamente eficaz” que facilita o aprendizado.

O teatro “é brincadeira, é magia, entusiasma crianças, adolescentes, jovens adultos, é oportunidade de lazer, de festa, de crescimento e também de escuta da palavra. É forjar-se, tornar-se fortes”. Irmã Catarina traz a experiência do teatro kamishibai japonês, onde “as crianças ficam sentadas, os  adolescentes ficam na frente do narrador, grandes ilustrações passam uma após a outra” e do teatro das sombras “que faz nascer criatividade, porque o roteiro está escrito, também dá origem a habilidades práticas de desenho e corte”. Fala também de teatro-dança e de musical, métodos educativos mais complexos e envolventes, que conduzem à encenação final, “à estreia do espetáculo depois de horas e horas de exercício coletivo, de troca, de compreensão recíproca”.

O discurso de Irmã Catarina Cangià oferece indicações pedagógicas e comunicativas concretas para ajudar meninos/as, adolescentes e jovens, a exemplo de Dom Bosco e de Madre Mazzarello, a dar plenitude expressiva aos próprios sonhos através do teatro, da música e da “maravilha do movimento corporal”.

O vídeo do discurso integral está disponível com legendas em italiano, inglês, francês, português, espanhol (Clique aqui):

Os seminários dirigem-se a todas as Comunidades Educativas e aos interessados, em particular aos jovens, e podem ser utilizados para encontros e também para a animação nas comunidades.

Continuam disponíveis os vídeos anteriores: os1° CommTalkS intintrodutório com as palavras de Madre Chiara Cazzuola, o 2° con As perguntas dos jovens sobre o Sínodo, no qual a Madre Emérita do Instituto das FMA, Irmã Yvonne Reungoat, participante da Assembleia ordinária do Sínodo de outubro de 2023, responde às perguntas dos jovens das Inspetorias do mundo, o 3º com a intervenção do Prof. Inácio Aguaded, Docente da Universidade de Huelva, Espanha, sobre Educação às mídias e à Informação, 4º Comm Talks pelo Prof. Alexandre le Voice Sayad sobre Inteligência Artificial.

Foto: Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório

Memória do Martírio de Padre Rodolfo Lunkenbein e Simão Bororo

Chegou o mês de julho. E em Meruri — a entranhada aldeia dos índios Bororo — fez-se uma histórica “aliança no sangue”, entre o indígena e a missão. 

Em memória dos 48 anos do martírio de Padre Rodolfo Lunkenbein e Simão Bororo, confira o artigo/relíquia histórica postado em 2021 pela Sra. Eunice Dias de Paula, na época, membro do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) - regional Mato Grosso, hoje aposentada:

“Às 11 horas da manhã do dia 15 de julho, a Colônia Indígena de Meruri, no Leste mato-grosssense, foi atacada por 62 fazendeiros armados, cujas terras estão dentro da reserva Bororo, que começara a ser demarcada pela funai na antevéspera. O Padre Rodolfo Lunkenbein, missionário salesiano, de 37 anos, e o índio Simão Cristino foram mortos; outros quatro Bororo ficaram feridos. Um dos atacantes também morreu, atingido por uma bala perdida de seus próprios companheiros.” (Movimento n.° 56, julho de 1976 — os grifos são meus.)

Aquele mesmo dia 15 eu tinha escrito uma carta ao Padre Rodolfo e a seu companheiro, o bom Padre Ochoa, colocando em letra maiúscula o nome de Rodolfo, por uma inconsciente distração que viria a ser profética. Aquele homem alemão, generoso, alto de corpo e de espírito, puro em seus olhos de criança, azuis, e aberto sempre em sorriso, seria o primeiro a selar os compromissos assumidos na I Assembleia Missionária Indigenista de Goiânia.

O missionário já não morria matado pelo índio, como nas antigas histórias. Morria pelo índio, amado na totalidade de seu ser e de seus direitos, visto não apenas como uma alma a salvar. Morria pela Terra do índio que estava sendo invadida, demonstrando assim saber muito bem como — segundo o Parlamento índio de San Bernardino, de outubro de 1974 — ‘o índio é a própria terra’.

E o índio — neste caso o doce e fiel Simão, aquele que ‘nunca zangava’ — morria pelo missionário. ‘Só para acudir o padre’, como dizia o velho cacique Eugênio — Aidji Kuguri —, Simão morria e outros quatro Bororo ficavam feridos. Só para socorrer o padre: ‘de mãos limpas, de corpo limpo’, que ‘nem canivete eles tinham consigo’.

Eu fui a Meruri, com Leo, três dias depois. Nunca mais esquecerei aquele morro nítido no azul, as grandes árvores ondulando, a água muda e as folhas revoando, a praça, quase colonial, ao sol, e seu improvisado sino, as missionárias salesianas em branca desolação e os índios todos cantando naquela missa que celebramos pelos Mártires, com um lamento índio que emocionava profundamente, durante a comunhão.

Pus toda a minha alma naquela missa, palavra. E entreguei ao cacique Eugênio o báculo — meio borduna, meio remo — de pau-brasil que os índios Tapirapé me haviam ofertado em minha sagração episcopal. Com isso, eu dava aos Mártires, aos Bororo, à missão salesiana de Meruri, o melhor tesouro que eu tinha.

Aquela noite escrevi no “livro de Presença” da missão:
‘Esta tarde celebramos, com a Morte gloriosa do Cristo, a morte gloriosa do Rodolfo e do Simão, o sangue da Teresa, do Lourenço, do Zezinho e do Gabriel; a angústia e a solidariedade do Ochoa, dos Bororo, dos missionários salesianos de Meruri!

15 de julho é uma data histórica na História da nova Igreja Missionária. Rodolfo e Simão são mais dois mártires, perfeitos no Amor, segundo a Palavra do Cristo: o índio deu a vida pelo Missionário; o Missionário deu a vida pelo Índio. Para todos nós, índios e missionários, este sangue de Meruri é um compromisso e uma Esperança. O índio terá terra! O índio será livre! A Igreja será índia! Com o abraço da Igreja indígena e sertaneja de São Félix…’

Escrevi também, para a solene missa fúnebre da catedral de Goiânia, uma Ladainha Penitencial, que reproduzo aqui porque expressa o que sinto sobre a culpa coletiva, a obstinada ignorância, que nos compete reparar, como Sociedade e como Igreja, em nosso comportamento para com os Povos Indígenas:”

Confira o artigo na íntegra clicando aqui.

Fonte: Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório

Foto: Divulgação

141 Anos da Presença Salesiana no Brasil

Neste domingo (14) a Família Salesiana celebra 141 anos de presença no Brasil. O início das ações educativas pastorais da Congregação Salesiana no país aconteceram na cidade de Niterói (RJ), em meados de julho de 1883. Há exatamente 141 anos, os primeiros Salesianos eram recebidos pelo Imperador Dom Pedro II, de acordo com os relatos históricos da Congregação: “Em 14 de julho de 1883, vieram finalmente os Salesianos para o Brasil e foram recebidos com extraordinária amabilidade pelo Imperador Dom Pedro II, que demonstrava o maior interesse pelas obras salesianas” (MARCIGAGLIA, 1955, pp.17-19).

Foi na tarde de um sábado que os salesianos chegaram ao Brasil, entrando pela baía da Guanabara e desembarcando na Praça XV (Cais Pharoux). Eram sete sacerdotes, coordenados pelo Inspetor, Pe. Luís Lasagna. Foram para Niterói (RJ), onde ainda hoje funciona a primeira escola salesiana do país, o Colégio Santa Rosa.

A TRADIÇÃO DO QUEIJO E DA RAPADURA
Ao chegar no local onde se hospedariam, encontraram uma casa pequena e muito simples que estava trancada e sem ninguém para recebe-los. O bispo do Rio de Janeiro, Dom Pedro Maria de Lacerda, estava em visita no estado de Minas Gerais (MG). Os Salesianos recém-chegados arrombaram uma janela e por ela saltaram para dentro. Na casa não havia muita coisa. A primeira refeição contou apenas com alguns alimentos oferecidos por amigos locais: o cônego Luís de Brito, o vizinho Benevides, Antônio Correa e Mourissy. A refeição de boas-vindas contou com alguns ovos, queijo e pão. No decorrer dos anos, sempre no dia 14 de julho, como uma espécie de celebração, a família Mourissy oferecia queijo aos Salesianos e daí nasceu a tradição de, anualmente, para celebrar e fazer memória da chegada dos primeiros salesianos ao Brasil, entregar queijo e rapadura (esta última introduzida posteriormente à tradição) às equipes da missão salesiana no Brasil.

AMPLIAÇÃO DA MISSÃO
As oficinas do Colégio Santa Rosa marcaram época. O trabalho educativo com as Escolas Profissionais teve início em julho de 1885, com as oficinas de tipografia, encadernação, alfaiataria, sapataria e carpintaria. As Escolas Profissionais Salesianas de Niterói foram pioneiras no âmbito privado, sendo precedidas apenas por duas instituições semelhantes no tempo do Império.

O sociólogo Gilberto Freyre falava sobre a contribuição dada pela Congregação Salesiana, no início do século XX. "Aqui se deve ressaltar a notável contribuição católica para o desenvolvimento da educação dos brasileiros: aquela representada pelos colégios salesianos que foram implantados no país no final do século XIX. Colégios do tipo do Santa Rosa, de Niterói, e onde aos estudos secundários se acrescentavam os de artes e ofícios diversos”, falava Gilberto Freyre.

Dois anos após sua instalação no Rio de Janeiro, os missionários fundaram, em 1885, o Liceu Coração de Jesus, na cidade de São Paulo. Já em março de 1890, inauguraram o Colégio São Joaquim, em Lorena, interior do estado de São Paulo e, em 1892, também chegam ao Brasil as irmãs salesianas Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), trazendo às meninas brasileiras a acolhida salesiana que, até então, só era destinada aos meninos, uma vez que, naquela época, as escolas mistas ainda não era muito populares.

A REDE SALESIANA BRASIL 
Ao longo destes 141 anos de presença no Brasil, os Salesianos e as Salesianas têm realizado um vasto movimento em favor da juventude, com uma preferência especial àquela em situação de vulnerabilidade social. 
Em 2012, a partir de um trabalho em Rede já consolidado entre os Salesianos de Dom Bosco (SDB) e as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), foi criada a Rede Salesiana Brasil (RSB) para fortalecer as ações desenvolvidas por ambos nas áreas de Educação Básica, Ensino Superior, Ação Social e Comunicação. Atualmente a RSB conta com 97 Escolas de educação básica que formam mais de 71 mil estudantes; 100 Obras Sociais que atendem mais de 60 mil crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, além de 11 Centros de Comunicação e 15 Instituições de Ensino Superior por todo o país que, juntos, promovem a formação integral de “bons cristãos e honestos cidadãos”, tendo sempre a juventude como a “porção mais delicada e preciosa da sociedade humana”.

Escrito por Janaína Lima, com informações do Boletim Salesiano Brasil

Fotos: Inspetoria Nossa Senhora Aparecida

Celebrações de envio dão início às Experiências Missionárias 

Na primeira semana de julho, a Inspetoria Nossa Senhora Aparecida celebrou, em diversas de suas comunidades educativas, o envio dos grupos de missionários para a experiência das Semanas Missionárias, que acontecerão ao longo do mês. Os missionários, jovens e assessores, participaram do momento em suas comunidades, marcando o fim da preparação e o início da experiência missionária nos próximos dias. 

Com os educadores, colegas e familiares dos missionários, as celebrações de envio contaram com a palavra dos Diretores locais e Coordenadores de Pastoral, bênção e entrega da Cruz Missionária para aqueles que vão participar pela primeira vez. E para os missionários “veteranos”, uma oportunidade de renovar o compromisso de ir com o coração aberto para servir e partilhar o amor de Deus. 

Em cada comunidade da Inspetoria, a alegria da missão se fez presente na emoção dos jovens, no sorriso de cada missionário que parte para sua terra de missão com a cruz no peito e os olhos fixos em Jesus Cristo, acompanhados pelas orações dos familiares, amigos e das Irmãs Salesianas, impulsionados pelo acompanhamento de cada Assessor que compartilha da experiência.

A “Semana Missionária” é um projeto sólido nas casas salesianas, que chama, prepara e envia os jovens missionários, do 9º ano e Ensino Médio, para uma rica experiência de encontro e evangelização em meio ao povo, em cidades das regiões próximas às presenças da Inspetoria. As Semanas Missionárias iniciam nos primeiros dias de julho e devem acontecer durante todo o mês, de acordo com os cronogramas das regiões da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida. 

Este é o momento de todas as comunidades educativas rezarem pelos grupos que participam, pedindo a Maria Auxiliadora as bênçãos necessárias para os missionários, a fim de que vivam uma profunda experiência de encontro com Deus, com os outros e consigo mesmos.

Fonte: Inspetoria Nossa Senhora Aparecida

Siga a RSB nas redes sociais:

2025 © Rede Salesiana Brasil