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Dia da Consciência Negra: construindo o futuro que promove uma educação antirracista

O Dia da Consciência Negra, celebrado hoje, 20 de novembro, é mais do que uma data comemorativa. É um convite à reflexão sobre as lutas, as conquistas e o papel da população negra na construção da sociedade brasileira. Instituído em memória da morte de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do período colonial, a data nos relembra a resistência contra a opressão e o racismo, e a necessidade de promover a igualdade racial em todas as esferas.

A celebração deste dia tem como objetivo reconhecer a importância histórica e cultural da população negra, que enfrentou séculos de escravidão e, até hoje, busca superar as desigualdades sociais. Mais do que uma homenagem, é um chamado à conscientização sobre os impactos do racismo estrutural e à valorização da diversidade étnico-cultural do Brasil.

O Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para que todos revisitem suas próprias atitudes e se comprometam a construir uma sociedade mais justa. A promoção da equidade racial começa em pequenos gestos: na valorização das diferenças, no combate ao racismo diário e na inclusão ativa de todas as vozes na construção do futuro.

O ex-aluno salesiano que marcou a história das artes no Brasil - Sebastião Bernardes de Souza, conhecido como Grande Otelo, foi um dos maiores nomes do cinema e da televisão brasileira no século XX. O que poucos sabem é que ele iniciou sua trajetória no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, onde estudou até o 3º ano do ginásio (equivalente ao 8º ano do Ensino Fundamental). Durante esse período, Grande Otelo foi coroinha e ajudava nas missas, já demonstrando o talento e o carisma que o tornaria um ícone nacional.  

No Liceu, ele teve contato com a rica formação salesiana, que incluía artes dramáticas, música e outras expressões culturais, plantando as sementes para sua brilhante carreira artística. Mais tarde, seu legado foi imortalizado com a renomeação do teatro da escola como Teatro Grande Otelo, um reconhecimento à sua contribuição inestimável para as artes e à valorização da educação como ferramenta de transformação.  

Saiba mais sobre sua história no Boletim Salesiano.

Educação e Transformação Social -  A educação tem um papel central na luta pela igualdade racial. Na tradição salesiana, que busca formar cidadãos éticos e conscientes, o Dia da Consciência Negra tem sido uma oportunidade para promover valores como justiça, respeito e inclusão. Escolas e obras sociais da Rede Salesiana Brasil realizam atividades que destacam a história e a cultura afrodescendente, como debates, apresentações culturais, oficinas de arte, música e dança afro-brasileiras, além de discussões sobre a representatividade e os desafios enfrentados pela população negra. Conheça abaixo algumas destas iniciativas:

Colégio Salesiano Dom Bosco em Americana (SP) - Com o objetivo de combater o racismo estrutural e promover uma sociedade mais inclusiva, o Colégio Salesiano Dom Bosco, em Americana (SP), desenvolve projetos educativos que destacam a importância da consciência racial. Uma das iniciativas recentes foi a palestra "Dia 20/11 não tem aula? Por quê?", que buscou despertar nos alunos a compreensão do significado histórico do Dia da Consciência Negra. A ação incluiu reflexões sobre Zumbi dos Palmares e o Quilombo dos Palmares, conectando a história afro-brasileira ao dia a dia escolar. Saiba mais aqui.

Colégio Salesiano de Aracaju (SE) - O evento que contou com apresentações artísticas, exposição de trabalhos pedagógicos, roda de capoeira e coral promoveu sua Mostra Cultural destacando a riqueza da cultura afro-brasileira. A mostra, integrada ao currículo escolar, reforçou o papel da educação na valorização das contribuições da população negra ao longo da história, alinhando-se às demandas do ENEM e à formação cidadã dos estudantes. Segundo a professora Dyana Cecília, a atividade “enriquece o repertório dos alunos, preparando-os academicamente e socialmente”. A iniciativa reflete o compromisso salesiano com a igualdade e o respeito à diversidade cultural. Saiba mais aqui

Que este 20 de novembro seja um marco de celebração da cultura afro-brasileira, mas, acima de tudo, um chamado para que cada um de nós faça sua parte na construção de um Brasil verdadeiramente igualitário.  

Se você é responsável por uma de nossas presenças salesianas e quer nos enviar a iniciativa que aconteceu por aí, entre em contato conosco pelo Whatsapp no https://wa.me/5561999806097.

Foto: shutterstock

Papa Francisco: por favor, não nos esqueçamos dos pobres

“Por favor, não nos esqueçamos dos pobres!”. A invocação com a qual o Papa Francisco encerra sua homilia na missa do VIII Dia Mundial dos Pobres neste domingo (17/11), na Basílica de São Pedro, é dirigida à Igreja, aos governos dos Estados e às organizações internacionais, mas também “a todos e a cada um”. E aos fiéis em Cristo, o Papa nos lembra que “é a nossa vida impregnada de compaixão e de caridade que se torna sinal da presença do Senhor, sempre próximo do sofrimento dos pobres, para aliviar as suas feridas e mudar a sua sorte”. Porque a esperança cristã precisa de “cristãos que não se viram para o outro lado” e que sintam “a mesma compaixão do Senhor diante dos pobres”. Francisco sublinhou isso lembrando uma advertência do cardeal Martini: somente servindo os pobres “a Igreja ‘torna-se’ ela mesma, isto é, uma casa aberta a todos, um lugar da compaixão de Deus pela vida de cada homem”.

Jesus se tornou pobre por nós

Em uma Basílica lotada, com a presença dos pobres que mais tarde almoçam com ele na Sala Paulo VI, o Pontífice abre a celebração com a exortação do ato penitencial: “Com o olhar fixo em Jesus Cristo, que se fez pobre por nós e rico de amor para com todos, reconheçamos que precisamos da misericórdia do Pai”. O celebrante no altar é o arcebispo Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização.

Na escuridão deste tempo, brilha uma esperança inabalável

Na homilia, o Papa Francisco relê a passagem do Evangelho de Marcos, na liturgia deste XXXIII Domingo do Tempo Comum, com as palavras de Jesus aos discípulos antes de sua paixão, descrevendo “o estado de espírito daqueles que viram a destruição de Jerusalém”, mas também a chegada extraordinária do Filho do Homem. “Quando tudo parece desmoronar-se, que Deus vem, que Deus se aproxima, que Deus nos reúne para nos salvar”.

Jesus convida-nos a ter um olhar mais aguçado, a ter olhos capazes de “ler por dentro” os acontecimentos da história, para descobrir que, mesmo na angústia dos nossos corações e dos nossos tempos, há uma esperança inabalável que resplandece.

Angústia e impotência diante da injustiça do mundo

Neste Dia Mundial dos Pobres, portanto, o Papa nos convida a nos determos nas duas realidades, “angústia e esperança, que sempre duelam entre si na arena do nosso coração”. Ele começa com a angústia, tão difundida em nosso tempo, “onde a comunicação social amplifica os problemas e as feridas, tornando o mundo mais inseguro e o futuro mais incerto”. Se o nosso olhar, enfatiza, “se detém apenas na crônica dos acontecimentos, dentro de nós a angústia ganha terreno”, porque ainda hoje, como na passagem do Evangelho, “vemos o sol escurecer e a lua se apagar, vemos a fome e a carestia que oprimem tantos irmãos e irmãs, vemos os horrores da guerra e a morte de inocentes”. E corremos o risco de “afundarmos no desânimo e de não nos apercebermos da presença de Deus no drama da história. Assim, condenamo-nos à impotência".

Vemos crescer à nossa volta a injustiça que causa a dor dos pobres, mas juntamo-nos à corrente resignada daqueles que, por comodismo ou por preguiça, pensam que “o mundo é assim mesmo” e que “não há nada que eu possa fazer”. Desse modo, até a própria fé cristã é reduzida a uma devoção inócua, que não incomoda os poderes deste mundo e não gera um compromisso concreto de caridade.

A ressurreição de Jesus acende a esperança

Francisco cita a sua Exortação Apostólica Evangelii gaudium para nos lembrar que, “enquanto crescem as desigualdades e a economia penaliza os mais fracos, enquanto a sociedade se consagra à idolatria do dinheiro e do consumo”, acontece que “os pobres e os excluídos não podem fazer outra coisa senão continuar a esperar”. Mas no quadro apocalíptico que acaba de ser descrito no Evangelho, Jesus “acende a esperança”, descrevendo a chegada do Filho do Homem “com grande poder e glória”, para reunir “os seus eleitos dos quatro ventos”. Assim, ele “alarga o nosso olhar para que aprendamos a perceber, mesmo na precariedade e na dor do mundo, a presença do amor de Deus que se faz próximo, que não nos abandona, que atua para a nossa salvação”. Jesus, lembra o Pontífice, está apontando “inicialmente para a sua morte que terá lugar pouco depois”, mas também para “o poder da sua ressurreição” que destruirá as cadeias da morte, “e um mundo novo nascerá das ruínas de uma história ferida pelo mal”. Jesus nos dá essa esperança por meio da bela imagem da figueira: “quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto”.

Do mesmo modo, também nós somos chamados a ler as situações da nossa história terrena: onde parece haver apenas injustiça, dor e pobreza, precisamente naquele momento dramático, o Senhor aproxima-se para nos libertar da escravidão e fazer brilhar a vida.

Você olha nos olhos a pessoa que ajuda?

E isso é feito, ele explica, “com nossa proximidade cristã, com a nossa fraternidade cristã”.

Não se trata de jogar uma moeda nas mãos de quem precisa. Àquele que dá a esmola, eu pergunto duas coisas: “Você toca as mãos das pessoas ou joga a moeda sem tocá-las? Você olha nos olhos a pessoa que ajuda ou desvia o olhar?”.

Perto do sofrimento dos pobres

Cabe a nós, seus discípulos, continua o Papa Francisco, que graças ao Espírito Santo podemos semear essa esperança no mundo. “Somos nós" - e aqui ele cita sua Encíclica Fratelli tutti - "que podemos e devemos acender luzes de justiça e de solidariedade, enquanto se adensam as sombras de um mundo fechado".

Somos nós que a sua Graça faz brilhar, é a nossa vida impregnada de compaixão e de caridade que se torna sinal da presença do Senhor, sempre próximo do sofrimento dos pobres, para aliviar as suas feridas e mudar a sua sorte.

Desvio o olhar diante da dor dos outros?

Não esqueçamos, é a invocação do Papa, que a esperança cristã, “que se realizou em Jesus e se concretiza no seu Reino, precisa de nós e do nosso empenho, de uma fé operosa na caridade, de cristãos que não passam para o outro lado do caminho". E aqui ele lembra a imagem de um fotógrafo romano de um casal de adultos saindo de um restaurante, que olhava para o outro lado para não cruzar dom o olhar de “uma pobre senhora, deitada no chão, pedindo esmolas”.

Isso acontece todos os dias. Perguntemos a nós mesmos: eu olho para o outro lado quando vejo a pobreza, as necessidades, a dor dos outros?

Francisco cita então um teólogo do século XX, Metz, quando dizia que a fé cristã deve gerar em nós uma “mística de olhos abertos”: “não uma espiritualidade que foge do mundo, mas, pelo contrário, uma fé que abre os olhos aos sofrimentos do mundo e às aflições dos pobres, para exercer a mesma compaixão de Cristo”.

“Eu sinto a mesma compaixão do Senhor diante dos pobres, diante daqueles que não têm trabalho, que não têm o que comer, que são marginalizados pela sociedade?”

Mesmo com o nosso pouco, podemos melhorar a realidade

E, continua o Papa Francisco, “não devemos olhar apenas para os grandes problemas da pobreza mundial, mas para o pouco que todos nós podemos fazer todos os dias".

Com o nosso estilo de vida, com o cuidado e a atenção pelo ambiente em que vivemos, com a busca tenaz da justiça, com a partilha dos nossos bens com os mais pobres, com o engajamento social e político para melhorar a realidade que nos rodeia..

Por favor, não nos esqueçamos dos pobres

Assim, “o nosso pouco será como as primeiras folhas que brotam na figueira: uma antecipação do verão que está próximo”. Concluindo, o Papa recorda uma advertência do cardeal Carlo Maria Martini, quando disse “que devemos ter cuidado ao pensar que existe primeiro a Igreja, já sólida em si mesma, e depois os pobres dos quais escolhemos cuidar. Na realidade, tornamo-nos a Igreja de Jesus na medida em que servimos os pobres, pois somente assim «a Igreja “torna-se” ela mesma, isto é, uma casa aberta a todos, um lugar da compaixão de Deus pela vida de cada homem»”.

Digo-o à Igreja, digo-o aos governos dos Estados e às organizações internacionais, digo-o a todos e a cada um: por favor, não nos esqueçamos dos pobres.

Projeto de caridade pela Síria e almoço com os pobres

Antes da missa, o Papa Francisco abençoou simbolicamente 13 chaves, representando os 13 países nos quais a Famvin Homeless Alliance (FHA), da Família Vicentina, construirá novas casas para pessoas necessitadas com o Projeto “13 Casas” para o Jubileu. Entre esses países está também a Síria, cujas 13 casas serão financiadas diretamente pela Santa Sé como um gesto de caridade para o Ano Santo. Um ato de solidariedade que se tornou possível graças a uma generosa doação da UnipolSai, que desejou entusiasticamente contribuir, no período que antecedeu o Ano Santo, com esse sinal de esperança para uma terra ainda devastada pela guerra.

No final da missa e após a recitação do Angelus, o Papa almoça na Sala Paulo VI junto com 1.300 pessoas pobres. O almoço, organizado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade, é oferecido este ano pela Cruz Vermelha Italiana e animado por sua Fanfarra Nacional. No final do almoço, cada pessoa recebe uma mochila oferecida pelos Padres Vicentinos (Congregação da Missão), contendo alimentos e produtos de higiene pessoal.

Alessandro Di Bussolo - Vatican News

Leia na integra a mensagem do Papa Francisco

 

 

Abertura do Triênio do 150º aniversário da 1ª expedição missionária, em Roma

Evento celebra o ardor missionário e a herança das FMA, reforçando o compromisso com a evangelização e a missão educativa

Hoje, 14 de novembro de 2024, a Casa Geral das Filhas de Maria Auxiliadora, em Roma, foi cenário da cerimônia de abertura do Triênio de preparação para o 150º aniversário da primeira expedição missionária da congregação. Em uma cerimônia especial transmitida ao vivo, a Superiora Geral, Madre Chiara Cazzuola, deu início à celebração, que relembra o histórico envio de missionárias ao Uruguai em 1877, ao lado de Dom Bosco e Madre Mazzarello.

Com o lema "Agora é o tempo de reavivar o fogo", o triênio propõe um profundo movimento de renovação do espírito missionário, resgatando o compromisso com a evangelização e com o ardor apostólico das primeiras missionárias salesianas. Como enfatizou Madre Chiara, a intenção é fortalecer o carisma das FMA como "dom à Igreja e à humanidade", revivendo o impulso profético de Dom Bosco.

O evento contou com momentos de oração, além do lançamento do hino oficial e a premiação de um concurso de logotipo, que trazem nova identidade ao triênio. “Que cada um de nós se ponha à escuta do Espírito Santo, nosso guia seguro nos caminhos da evangelização,” declarou Madre Chiara, inspirando as FMA e colaboradores a renovarem sua dedicação.

Durante a cerimônia, foi anunciado um cronograma de eventos ao longo dos próximos anos, incluindo seminários continentais e a celebração do Capítulo Geral XXV, que marcará o encerramento do triênio em 2027. A programação envolve várias instituições salesianas e visa aprofundar a compreensão das contribuições missionárias femininas e a importância histórica da missão salesiana.

Para fortalecer o senso de comunhão, as comunidades de todo o mundo foram incentivadas a organizar celebrações locais, com orações e reflexões sobre o papel dos missionários e missionárias salesianos, sempre inspirados na missão de Maria, primeira missionária do Evangelho.

Esta celebração marca não apenas um olhar ao passado, mas um compromisso com o futuro, mantendo viva a missão educativa e evangelizadora das Filhas de Maria Auxiliadora.

Angélica Novais, da Comunicação da RSB com informações do IFMA

 

 

 

 

Foto: Divulgação ANS

Artêmides Zatti: A vida de um santo enfermeiro e missionário salesiano

Artêmides Zatti nasceu em Boretto, na Itália, em 12 de outubro de 1880, e desde cedo enfrentou a dureza do trabalho no campo. Em 1897, sua família emigrou para a Argentina devido às dificuldades financeiras, e foi ali que ele conheceu os Salesianos e se aproximou da vocação religiosa. Aos 20 anos, ingressou no aspirantado e, ao contrair tuberculose, prometeu a Nossa Senhora Auxiliadora que se dedicaria aos doentes caso fosse curado. Após sua recuperação, cumpriu a promessa, tornando-se um enfermeiro salesiano em Viedma, onde atuou com caridade e zelo. Reconhecido como “o enfermeiro santo”, Zatti dedicou sua vida a cuidar dos mais pobres, estendendo seu trabalho por toda a região da Patagônia.

Amado por pacientes e colegas, ele via em cada pessoa o rosto de Cristo e, em situações difíceis, mostrava-se compassivo e incansável. Mesmo após uma queda que revelou um tumor maligno em 1950, Zatti continuou seu serviço até falecer em 15 de março de 1951. Ele foi declarado Venerável em 1997 e Beatificado em 2002 por São João Paulo II.

Para mais informações, acesse aqui a biografia completa de Artêmides Zatti

 

Comunicação da RSB

O encontro realizado no Retiro das Rosas-MG, promoveu reflexões para avaliar e traçar caminhos para o futuro da Inspetoria Madre Mazzarello.

Inspetoria Madre Mazzarello realiza Avaliação Trienal

A Inspetoria Madre Mazzarello realizou, no início de novembro, um momento de reflexão e avaliação para os próximos anos da caminhada Salesiana da BMM. O evento, que aconteceu no Retiro das Rosas-MG, reuniu Irmãs, leigos e jovens em torno do processo de Avaliação Trienal proposto pelo Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.

O objetivo do encontro foi promover um espaço de diálogo e construção coletiva, permitindo que todos os participantes pudessem contribuir com suas ideias e experiências locais, insieme. Um momento celebrativo abriu o encontro com momentos distintos de "Convocação e Invocação ao Espírito", a "Presença que Escuta", a "Presença que Caminha Junto", a "Presença Missionária - Igreja em Saída" e "Celebrando a misericórdia de Deus e a Casa Comum - Laudato Si".

Animado pela Inspetora, Ir. Teresinha Ambrosim, o trabalho realizado em equipe ajudou a reforçar o espírito de unidade e cooperação, essenciais para o crescimento das ações da Inspetoria e do Instituto. A iniciativa renova o ânimo e a confiança de todos na caminhada em comunhão.

O processo de Avaliação Trienal que  acontece a cada três anos, após a realização do Capítulo Geral,  tem como objetivo avaliar e refletir sobre o caminho percorrido pelas Inspetorias das Filhas de Maria Auxiliadora em todos os continentes. Nesse sentido, os participantes foram convidados a olhar para o horizonte, discutindo em grupos, diversas ideias sobre os passos dados até o momento e traçando planos para o futuro.

As iluminações resultantes desse momento de Avaliação Trienal na Inspetoria Madre Mazzarello serão agregadas ao mesmo movimento realizado pelas Irmãs Salesianas em nível mundial. Dessa forma, a Inspetoria busca alinhar-se à caminhada global do Instituto.

A realização desse encontro demonstra o compromisso da Inspetoria Madre Mazzarello em promover um processo de escuta e planejamento envolvendo todas as suas Comunidades Salesianas, fortalecendo sua atuação e respondendo de forma cada vez mais efetiva aos desafios da sociedade atual.

Que Maria, nossa Mãe e Mestra, continue iluminando os caminhos de nossa Missão, seguindo os ensinamentos de Dom Bosco e Madre Mazzarello, e guiando cada uma de nossas Casas com fé e esperança!

Fonte: Equipe de Comunicação da Inspetoria Madre Mazzarello-BMM.

Créditos das Fotos: Ir. Maria Helena Moreira

Primeira expedição missionária salesiana

149 Anos da Primeira Expedição Missionária Salesiana

Hoje, 11 de novembro, celebramos uma data histórica para a Família Salesiana e para a obra missionária em todo o mundo. Exatamente 149 anos atrás, no ano de 1875, São João Bosco abençoava a primeira expedição missionária salesiana, enviando um grupo de dez salesianos para uma jornada que mudaria o rumo da Congregação e inspiraria gerações. Naquele dia, a Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim, Itália, foi palco de uma celebração memorável, marcada pela esperança e pelo compromisso com o amor ao próximo.

O Chamado e o Destino na Patagônia

A decisão de enviar missionários à Argentina e à Patagônia, em vez de outras regiões como China, Egito e Estados Unidos, surgiu após um intenso discernimento. São João Bosco, motivado por um sonho no qual via-se entre os indígenas da Patagônia, compreendeu que aquele povo aguardava pela chegada dos salesianos. Ele descreveu ao Papa Pio IX uma visão com um grupo de missionários entre tribos de povos nativos, enfrentando desafios com coragem e fé.

A Partida dos Primeiros Missionários

A primeira expedição missionária partiu do porto de Gênova em direção ao novo mundo. A bordo do vapor “Savoie” viajavam seis sacerdotes e quatro irmãos coadjutores, liderados pelo Padre João Cagliero, que mais tarde seria nomeado bispo e, posteriormente, cardeal. Na despedida, Dom Bosco aconselhou seus missionários: “Façam o que puderem. Deus fará o resto. Confiai tudo a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora e verão o que são os milagres.” Seu último pedido ecoou como um lembrete das bases da missão salesiana: buscar almas e cuidar dos enfermos, das crianças, dos idosos e dos mais pobres.

Uma Tradição de Amor e Serviço ao Próximo

Desde essa primeira expedição, a missão salesiana não parou de crescer. Nos anos seguintes, outras expedições levariam salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora a diferentes cantos do mundo. Hoje, as missões contam com uma diversidade de agentes, incluindo salesianos cooperadores e voluntários leigos, que seguem a tradição de São João Bosco, renovando seu compromisso com os mais necessitados. Em 2024, 27 novos missionários saíram em missão, levando o carisma salesiano a mais de 130 países.

Preparando-se para o 150º Aniversário em 2025

No próximo ano, a Congregação Salesiana comemora os 150 anos desta primeira expedição. Sob o lema “Agradecer, Repensar, Relançar”, a celebração visa não apenas relembrar o passado, mas inspirar um futuro de maior zelo missionário e generosidade.

  • Agradecer: Este é um momento para agradecer a Deus pelo dom da vocação missionária e pela presença salesiana junto aos jovens e pobres ao redor do mundo.
  • Repensar: A ocasião permite repensar as missões salesianas à luz dos desafios atuais, ampliando a reflexão sobre a relevância e o impacto do carisma salesiano em novos contextos.
  • Relançar: Com o olhar voltado para o futuro, a Congregação pretende expandir sua presença e seu alcance, comprometendo-se a novas frentes missionárias para alcançar ainda mais jovens em situação de vulnerabilidade.

O logo traz o globo atravessado por ondas, simbolizando coragem e dinamismo

Símbolos e Compromissos para 2025

O logotipo que resume o tema é obra de Martina Mončeková, da Chéquia. O logo traz o globo atravessado por ondas, simbolizando coragem e dinamismo, além de uma nau, representando a primeira expedição missionária, e uma chama de entusiasmo renovado. O 150º aniversário não é visto como um evento isolado, mas como parte de um processo contínuo de renovação missionária, com iniciativas que serão realizadas por cada Inspetoria em 2025.

À medida que avançamos para este aniversário, a Congregação Salesiana reforça seu compromisso em continuar sendo uma presença de amor e esperança no mundo, especialmente junto aos jovens mais necessitados. São João Bosco certamente se orgulharia de ver sua obra expandir-se ao longo dos séculos, mantendo vivo o ideal de “buscar almas” e levar o carisma salesiano onde quer que haja jovens a serem acolhidos e acompanhados.

É possível utilizar o logotipo, mas só na versão oficial e sem modificações. Para recebê-lo em várias línguas e formatos entrar em contato com Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ancorados na esperança: o pôster da Estreia 2025

(ANS – Roma) – Como representação visual e imediata da mensagem mais pronunciada da Estreia, está sendo lançado hoje o pôster que sintetiza e resume, em poucos traços coloridos, as ideias que acompanharão a Família Salesiana (FS) ao longo do Ano Jubilar 2025. Com rica paleta de cores, traços definidos e claras referências eclesiais e salesianas, o Pôster manifesta graficamente o tema desta Estreia especial, desenhado em suas características essenciais pelo Card. Ángel Fernández Artime com o P. Stefano Martoglio, que será plenamente desenvolvido - e finalmente entregue por este último - no final do ano, sobre o tema: “Ancorados na esperança, peregrinos com os jovens”.

O trabalho gráfico, vindo com mui outras variadas propostas de todo o mundo, foi selecionado pelo P. Martoglio e Colaboradores (que juntos sugeriram enriquecê-lo com mais alguns elementos e detalhes finais).

Autor do cartaz é o designer português Nuno Quaresma, membro do Gabinete de Comunicação Social da Inspetoria Santo Antônio, de Portugal, que descreve a sua proposta:

O objetivo desta proposta gráfica é contar a história rica e dinâmica da Família Salesiana, desde os primórdios até os dias atuais. Ela resume este percurso numa imagem única, captando um fenômeno singular e especial. A cena se passa entre os campos verdes do Colle Don Bosco e Valdocco, pontos de partida de uma viagem que se estende no tempo e no espaço por todo o mundo, de Turim a Buenos Aires.

Representa a Família Salesiana que avança, com a proteção de Maria Auxiliadora, Mãe e Mestra. Na parte inferior da composição estão os Alpes, que representam o fundamento e a fonte de onde brotam o carisma e a ação de Dom Bosco.

Dom Bosco, com o seu carinho, acolhe e indica todos os seus jovens e mostra a eles o caminho. Quando lhe perguntam: “Para onde vamos, Dom Bosco?”, ele sorri e responde: “Para o Céu!”. Ao lado dele, unidas na mesma dedicação, alegria e amor pelos jovens, estão Mamãe Margarida e Madre Maria Domingas Mazzarello. A todos elas lembram os momentos fundamentais desse avanço miraculoso. A Esperança as torna crentes no futuro, pois o lugar onde vivem mais intensamente a esperança é a transcendência.

No centro de cada ação está Jesus, o Bom Pastor, fonte e âncora de toda a Fé e confiança. Na sua Luz infinita e no seu Amor, acolhe Dom Bosco e todos os peregrinos, guiando-os e conduzindo o olhar dos espectadores para o caminho da plena realização.

Cada jovem traz consigo os sinais e símbolos daqueles que planejam e constroem a paz no mundo, bem como dos artesãos e artistas da beleza e do entusiasmo, em busca do bem, especialmente em favor dos mais pobres e vulneráveis. Os jovens com mais idade caminham na frente, seguidos pelos mais novos. Esta é uma disposição simbólica, que evoca a transformação que ocorre por meio do acolhimento, do acompanhamento e da educação nas Comunidades Salesianas.

No amor de Cristo e neste ambiente oratoriano, o medo e a vulnerabilidade transformam-se em coragem e esperança. Ancorados na esperança, constroem pontes e levam música, sonhos e alegria. No coração guardam as sementes mais fecundas e as ferramentas necessárias para concretizar os seus sonhos e objetivos”.

O Pôster é completado pelos elementos textuais do lema da Estreia 2025 e, no canto superior direito, uma reinterpretação salesiana do logotipo do Jubileu de 2025.

O pôster da Estreia está disponível nas seis línguas mais faladas na Congregação (inglês, espanhol, italiano, francês, português e polonês) no final da página e no ANS-Flickr.

Além disso, o arquivo aberto e editável está disponível para versões em outros idiomas.

Fonte: (ANS – Roma)

Dedicação da Basílica de São João de Latrão

“Dedicar/consagrar” um lugar a Deus é um rito de todas as religiões: “reservar” a Deus um lugar, onde dar-lhe honra e glória.

Quando o imperador Constantino deu plena liberdade aos cristãos (ano 313), não pouparam esforços para construir templos ao Senhor. Por isso, muitas igrejas foram construídas naquela época.

O próprio imperador deu o exemplo, mandando construir uma magnífica Basílica no Monte Célio, em Roma, no lugar do antigo Palácio de Latrão, que o Papa Silvestre I havia dedicado ao Santíssimo Salvador (318 ou 324). Ali, foi construída uma Capela dedicada a São João Batista, que servia de batistério: no século IX, o Papa Sérgio III confirmou a dedicação a João Batista. Por fim, no século XII, Papa Lúcio II também a dedicou a São João Evangelista. Daí a denominação da Basílica Papal do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e Evangelista de Latrão. A Basílica é considerada pelos cristãos como a principal, a mãe de todas as igrejas do mundo.

Ao longo dos séculos, a Basílica foi destruída, várias vezes, mas sempre reconstruída: sua última reconstrução deu-se sob o Pontificado de Bento XIII, que a reconsagrou em 1724. Desde então, a festa que hoje celebramos, foi estendida a toda a cristandade.

 

«Aproximava-se a Páscoa dos Judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Lá, encontrou no Templo negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos cambistas. Então, fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, com suas ovelhas e bois, espalhou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas. Aos que vendiam pombas, disse: “Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio”. Os seus discípulos, então, lembraram do que está escrito: “O zelo da tua casa me consome” (Sl 68,10). Perguntaram-lhe os Judeus: “Que sinal tu apresentas, para agir assim?”. Respondeu-lhes Jesus: “Destruí vós este Templo e eu o reerguerei em três dias”. Os Judeus replicaram: “Este Templo foi edificado em quarenta e seis anos, e tu queres edificá-lo em três dias?”. Mas, Jesus se referia ao templo do seu Corpo. Depois da sua Ressurreição, seus discípulos se lembraram destas palavras e creram na Escritura e na Palavra de Jesus» (Jo 2,13-22).

Lugar de encontro

As leituras bíblicas, escolhidas para esta festa, referem-se ao tema do “templo”. No Antigo Testamento (primeira leitura, Ez 47), o profeta Ezequiel, do exílio na Babilônia - era por volta do ano 592 a.C -, tenta ajudar o povo a sair do desânimo, por não ter mais uma terra e tampouco um lugar para rezar. Surge, assim, a sua mensagem (primeira leitura), na qual o profeta anuncia o dia em que o povo iria adorar ao seu Deus no novo Templo: um lugar, onde o homem eleva a sua oração a Deus; onde Deus se aproxima do homem, ouvindo a sua oração e o socorrendo onde se encontra. Enfim, um lugar de encontro! Desta forma, o templo assume o papel de Casa de Deus e Casa do Povo de Deus. Desse templo, - diz o profeta, - vê jorrar água: “Vi que saía água pela soleira do templo”: uma água, como dádiva, que traz vida, bênção; um lugar, onde se pratica a justiça, a única capaz de curar o povo.

Saiam daqui

Por ocasião da Páscoa, todo judeu era obrigado a subir a Jerusalém, para oferecer um cordeiro em sacrifício; três semanas antes, começava a "venda" de animais apropriados para a oferta: as pombas eram oferecidas pelos pobres (Lv 5,7). Os cambistas tinham a tarefa de receber as "moedas romanas", que seriam trocadas em moedas cunhadas em Tiro: não era tanto uma questão de ortodoxia religiosa, apesar de ser assim. No fundo, as moedas de Tiro também traziam uma imagem pagã, mas tinham mais prata, por isso valiam mais. Os supervisores deste "comércio" eram os sacerdotes do Templo, que, no câmbio, sempre ganhavam um tanto. Eis o contexto que Jesus encontrou no Templo, sobretudo, no Hieron, pátio externo do Templo, chamado Pátio dos Gentios. O Templo, propriamente dito, era o Naos ou Santuário, mencionado em Jo 2,19-21: "Ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo": com o chicote, Jesus acaba com aquele "comércio" presente no Templo (Hieron); derruba as mesas dos cambistas e expulsa a todos (Cf. Ex 32: bezerro de ouro).
“Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio”: palavras e ações, que se referem ao profeta Zacarias, quando anunciou o que aconteceria com a ida do Senhor à cidade de Jerusalém: “Naqueles dias, não haverá mais traficantes (cananeu=mercante) na casa do Senhor” (Zc 14,21).
“Que sinal tu apresentas, para agir assim?... Destruí vós este Templo e eu o reerguerei em três dias”. Os sacerdotes do Templo perguntam a Jesus com qual “autoridade" ele agia assim? Ele respondeu convidando-os a destruir o Templo (Naos) que ele o reconstruiria. A resposta de Jesus não se refere tanto ao Templo, como todo o edifício, mas ao verdadeiro e próprio "Santuário", onde Deus está presente. “Jesus se referia ao templo do seu Corpo”. Com a Páscoa de Jesus - com o seu corpo destruído e ressuscitado – tinha início um novo culto, o culto do amor, no novo Templo (Naos), e o novo Templo é Ele mesmo. A ressurreição foi o acontecimento decisivo, que, finalmente, tornou os discípulos capazes de entender e, depois, o Espírito Santo (Jo 14,26) os fez lembrar as coisas de modo novo.

Jesus, novo Templo

A festa da Dedicação da Basílica de Latrão, que celebramos hoje, nos permite recordar o caminho do Povo e o zelo constante e fiel de Deus. No entanto, recordamos que, hoje, cada um de nós é a "casa de Deus”, em Jesus ressuscitado, porque o Espírito mora em mim, em cada um de nós (1Cor 3,16). Por um lado, o simples fato de estarmos cientes disso, nos leva a louvar o Senhor e, por outro, a dizer, às vezes, de modo excessivo: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa..." (Mt 8,8), esquecendo que Ele já está em nós, nos acolhe e nos ama, não como gostaríamos de ser, mas como somos, aqui e agora. As distrações, presentes em nós, tornam desfocada a face do Senhor! Quando aprendermos a manter o nosso olhar fixo em Jesus, Autor e aperfeiçoador da nossa fé e da nossa amizade com Ele (Cf. Hb 12,1-4), então o nosso rosto brilhará com a luz, que brota de um coração "unificado". O equilíbrio exigido não deve ser coisa passageira, mas todo um caminho de vida, um contínuo entrar, em nós mesmos, em vista da "morada do Rei" (Cf. Castelo Interior, Santa Teresa de Ávila).

Fonte: Vatican News

Foto: Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS

Rede Salesiana Brasil marca presença no I Encontro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social

No dia 5 de novembro de 2024, a Rede Salesiana Brasil (RSB) participou do I Encontro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social, promovido pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). O evento ocorreu no Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em Brasília, reunindo aproximadamente 400 participantes de todo o país. Representando a RSB e o Instituto Dom Bosco de Bom Retiro - SP, Carlos Nambu, membro da Coordenação Colegiada Nacional do Movimento Nacional de Entidades de Assistência Social (MNEAS), compôs a mesa, destacando o compromisso da rede com as políticas públicas de assistência social.

Ao longo do encontro, foram realizados quatro painéis, abordando temas fundamentais para o setor, conforme abaixo:

Painel 1 - Papel das Entidades e Organizações de Assistência Social no SUAS - Sistema Único de Assistência Social e o seu contexto atual 

Painel 2 - Lei n.o 13.019/2014: Avanços e Desafios na parceria entre a Administração Pública e as Organizações da Sociedade Civil

Painel 3 - O Fortalecimento da Rede Socioassistencial do SUAS a partir da efetiva participação das Entidades e Organizações de Assistência Social

Painel 4 - Inscrição dos Conselhos Municipais de Assistência Social e no CNEAS - Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social: O vínculo entre as Entidades / Organizações de Assistência Sociale e o SUAS.

Para Carlos Nambu, o evento reforçou a importância do trabalho coletivo para enfrentar desafios e construir políticas eficazes no setor de assistência social. "Levamos a nossa rede para um coletivo de luta, de militância, de esperança e sonhos para atingir uma luta dentro da meta da política pública de assistência social", declarou Nambu. 

A presença da Rede Salesiana Brasil no encontro evidenciou o papel relevante das entidades salesianas na construção de políticas sociais inclusivas, reforçando o compromisso da rede com o controle social e o fortalecimento das políticas públicas em prol das famílias e comunidades mais vulneráveis.

Confira o evento abaixo:

Projeto Rede MIAU representa a Fundação Menino Jesus na 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática

Iniciativa é uma das 17 selecionadas entre 496, reforçando a importância da educação midiática para jovens em situação de vulnerabilidade

O projeto interinstitucional Rede MIAU – Mídias, Infâncias, Adolescências e Universidades, que atua junto à Fundação Menino Jesus, foi escolhido como uma das 17 iniciativas de destaque para a 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática, promovida pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República em parceria com a Unesco. Coordenada pelo professor Rennan Lanna Martins Mafra, do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Rede MIAU visa fortalecer competências midiáticas em crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, promovendo o exercício da cidadania digital.

A semana, realizada entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, teve como tema “Conectando Diversidades e Territórios” e buscou valorizar projetos que, como a Rede MIAU, ajudam a transformar a realidade de jovens e suas comunidades através da educação midiática. O evento, que reuniu vozes e projetos de todo o Brasil, também foi marcado pelo mapeamento de iniciativas de educação midiática voltadas para o fortalecimento das políticas públicas de comunicação e cidadania digital.

A Rede MIAU, que teve início em outubro de 2023 e conta com o apoio da FAPEMIG, envolve a colaboração entre diversas instituições de ensino, incluindo o IFMG campus Ponte Nova e a UFJF, em parceria com a Fundação Menino Jesus, que há mais de 75 anos oferece apoio a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Ponte Nova. “Buscamos com esse projeto não apenas promover o acesso à mídia, mas também transformar a relação desses jovens com o mundo ao seu redor, incentivando a reflexão, a análise crítica e o uso responsável das tecnologias”, destacou o professor Rennan Mafra.

A participação da Rede MIAU no webinário “Direitos e Cidadania Digital”, ao lado de outras cinco iniciativas, possibilitou o compartilhamento de experiências, inspirando educadores e gestores sociais. O projeto está disponível para visualização no canal da SECOM-PR no YouTube, e você pode acessar clicando aqui.

Fonte: Fundação Menino Jesus com atualizações da Comunicação da RSB

Conselho de Administração da Rede Salesiana Brasil

Conselho de Administração da Rede Salesiana Brasil: Governança Estratégica e Compromisso com a Missão Educativa

Na quarta-feira (06), estiveram presentes na sede da Rede Salesiana Brasil (RSB) os membros do Conselho de Administração (CAD). O grupo é composto por seis membros, dos quais cinco participaram da reunião, o CAD desempenha um papel essencial ao servir como elo entre as diretrizes da RSB e a implementação prática de suas iniciativas.

O CAD é um órgão colegiado formado por representantes das Inspetorias Salesianas associadas, selecionados e nomeados pela Assembleia Geral para um mandato de três anos, com possibilidade de recondução.

Durante a última reunião, a principal responsabilidade do Conselho foi avaliar, acompanhar e validar o plano de trabalho da RSB, além de supervisionar o orçamento e a prestação de contas da instituição. Este processo culmina na elaboração do Parecer do Conselho, submetido à apreciação da Assembleia Geral, garantindo transparência e responsabilidade na gestão das metas e recursos da RSB.

Atualmente, o CAD é composto por um grupo diversificado de líderes, que trazem experiência e compromisso com a missão educativa da Rede. Os membros incluem:

  • Padre Moacir José Scari, SDB – Ecônomo da Inspetoria São João Bosco, com uma longa trajetória em gestão e zelo pelo patrimônio institucional;
  • Padre Robson Barros da Costa, SDB – Ecônomo da Inspetoria São Luiz Gonzaga, reconhecido por sua atuação na administração de recursos e projetos missionários;
  • Irmã Mônica Santana, FMA – Diretora Institucional do Colégio Maria Auxiliadora, que contribui com sua experiência em gestão educacional e liderança comunitária;
  • Irmã Maria da Paz Milanez, FMA – Ecônoma da Inspetoria Maria Auxiliadora, com forte atuação em iniciativas de desenvolvimento social e educativo;
  • Flávio Lúcio Silva – Gerente Administrativo e Financeiro da Escola Salesiana do Núcleo Bandeirante e do Centro do Menor Aprendiz do Distrito Federal, trazendo uma visão administrativa e de gestão institucional;
  • João Vasconcelos Melo – Gerente Administrativo da Inspetoria Madre Mazzarello, com sólida experiência em governança e execução de estratégias organizacionais.

Juntos, os membros do CAD asseguram que a RSB mantenha seu compromisso com a sustentabilidade econômica, promovendo uma gestão responsável e eficiente dos recursos. Dentro das metas traçadas no planejamento estratégico, o Conselho fortalece a identidade salesiana e garante que a missão da RSB continue a se expandir e prosperar em todas as suas frentes de atuação.

Foto: Divulgação Rádio Inova 107.3 FM
Foto: Divulgação Rádio Inova 107.3 FM

Dia do Radialista: Celebrando as vozes que conectam o Brasil Salesiano

O Dia do Radialista, comemorado em 7 de novembro, é uma homenagem aos profissionais que dão vida ao rádio, veículo que há décadas ocupa um lugar especial no coração dos brasileiros. Mais do que uma simples ferramenta de comunicação, o rádio é uma ponte entre comunidades, capaz de informar, entreter e conectar ouvintes de todos os cantos do país. Os radialistas, com suas vozes marcantes e habilidade para contar histórias, levam notícias, músicas, cultura e entretenimento ao público, mesmo nos lugares mais remotos, e fazem do rádio um companheiro fiel, presente em todas as gerações.

Na Rádio Inova (107,3 FM), integrante da Rede Salesiana Brasil, o programa Live Conexões, conduzido pela Irmã Zenilde Aparecida, abre espaço para discussões sobre temas científicos e ações em defesa da vida, sempre em sintonia com a missão salesiana de educação e evangelização. “o radialista é alguém que consegue transmitir emoção pela voz e levar informação que pode até mudar a vida de alguém,” explica a Irmã Zenilde Aparecida, sobre o papel único do radialista. Em sua visão, o profissional do rádio cria uma conexão profunda com os ouvintes, impactando-os de forma positiva e gerando valor. "Mesmo não conhecendo pessoalmente, esse profissional impacta diretamente a vida de tantas pessoas... gerando emoções, inovação, e impulsionando novas ideias."

Padre João Carlos, salesiano, radialista, cantor e compositor, reforça o papel essencial do rádio como ferramenta de evangelização e formação humana. À frente da Rádio Amanhecer, ele vê o rádio não apenas como meio de comunicação, mas como uma ponte de proximidade entre a igreja e as famílias, impactando positivamente comunidades inteiras. “O Dia do Radialista é uma justa homenagem aos profissionais do rádio, mas é, acima de tudo, o reconhecimento da função social do rádio nas famílias, nas comunidades e na sociedade”, afirma o padre. No espírito salesiano, o rádio cumpre um papel fundamental na missão de educar e evangelizar, seguindo os passos de Dom Bosco, que valorizava a comunicação como instrumento de transformação social.

Atualmente algumas rádios Salesianas, reconhecidas por seu compromisso com a educação, a formação e a evangelização por meio das ondas do rádio, fazem parte da Rede Salesiana Brasil. 

Rádio Padre Cícero - Juazeiro do Norte, CE 

Rádio Inova - Lorena, SP

FM Dom Bosco - Fortaleza, CE

FM Educativa UCDB - Campo Grande, MS

Rádio Carmo - Guaratinguetá, SP

Essas emissoras desempenham um papel importante na divulgação de valores educativos e culturais, além de manter a comunidade salesiana informada e engajada em suas iniciativas sociais e pastorais. Você pode acessar mais informações sobre as rádios que integram a Rede Salesiana Brasil aqui.

Parabéns a todos os radialistas, que diariamente fazem do seu trabalho um meio de unir vozes e aproximar corações!

Escrito por Angélica Novais - Comunicação da Rede Salesiana Brasil 

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