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15/10/2025

Estudante Salesiano conquista 3º lugar em corrida de rua em Macaé (RJ)

João Ferreira Nazareth, estudante da 1ª série do Ensino Médio do Instituto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo, em Macaé (RJ) conquistou o 3º lugar após disputar uma prova de corrida de 4,5 km, realizada no último fim de semana.
 
Com o tempo total de 16m 9s, com média parcial de 3m e 37s a cada quilômetro percorrido, o estudante teve um excelente resultado e celebrou a volta às competições. “Foi um marco de superação mesmo, porque você não pensa que é capaz daquilo até você fazer. Tanto o tempo quanto a colocação que eu tive, foram muito importantes para mim”, contou João, que vibrou com o retorno aos treinos intensos.
 
Além do espírito competitivo, João enxerga no esporte uma dimensão formativa e humana que dialoga com os valores da educação salesiana. Para ele, a prática esportiva vai muito além dos pódios. “O esporte é fundamental. Acho que na vida de qualquer pessoa deveria ser um pilar, tanto pela funcionalidade quanto por ser um momento de desestressar, de se libertar das coisas que nos afligem. É também sobre superação, de todo dia”, reflete.
 
Na corrida, que contou com percursos de diferentes distâncias, João competiu na categoria geral e garantiu um lugar no pódio entre os melhores tempos. O resultado foi fruto de uma dedicação pessoal, e a importância de integrar o esporte à rotina escolar, incentivando hábitos saudáveis, disciplina e resiliência, valores que fazem parte do carisma salesiano.
 
Fonte: Alysson Nogueira do Colegio Castelo Niterói
14/10/2025

Autoras da Coleção Imaginação e Arte visitam o Instituto São José em ação do projeto Construindo Leitores

As autoras Edna Ande e Sueli Lemos, da Coleção Imaginação e Arte da Editora Edebê, visitaram o Instituto São José para um dia repleto de atividades literárias e trocas inspiradoras com os alunos dos Anos Iniciais.

A visita fez parte do projeto Construindo Leitores 2024, iniciativa da Edebê que incentiva as escolas a conhecerem as obras de literatura infantojuvenil e suas possibilidades pedagógicas para adoção no ano letivo. Como forma de reconhecimento, as escolas que mais se destacam em adoções literárias recebem a visita de um autor ou autora das obras trabalhadas com os estudantes.

Durante o encontro, as autoras realizaram contação de histórias, roda de conversa e sessão de autógrafos, encantando as crianças com sua criatividade e simpatia. As turmas também apresentaram trabalhos produzidos a partir das leituras, mostrando o quanto as obras inspiraram a imaginação e a expressão artística dos alunos.

“Nossa escola viveu um momento muito especial ao receber as autoras Edna e Sueli dos livros de Literatura e Arte utilizados pelos estudantes. A visita foi uma rica oportunidade de troca de conhecimento, experiências e curiosidades, envolvendo as turmas do 1º ao 4º ano em um clima de encantamento e aprendizado.

Durante o encontro, as crianças puderam conversar com as autoras, fazer perguntas sobre as histórias, os personagens e o processo de criação dos livros. O entusiasmo foi visível — cada aluno demonstrou curiosidade e admiração ao descobrir como nascem as ideias que inspiram as obras que leem e estudam em sala de aula.

A presença das autoras aproximou ainda mais os estudantes do universo da leitura e da arte, reforçando o papel dos livros como pontes para a imaginação, o conhecimento e a sensibilidade. Foi um momento de inspiração e valorização do trabalho criativo, que certamente ficará marcado na memória de todos.”

Entre os títulos da Coleção Imaginação e Arte, estão obras como Siara descobre a África gráficaBrincadeiras de criança com Ivan CruzOs chapéus mágicos de Babi, Os caminhos de um rio, entre outros. Esses livros integram literatura, arte e cultura em experiências ricas e significativas.

Comunicação da Editora Edebê

14/10/2025

Estudantes Salesianos conquistam prata no futsal dos Jogos Escolares Brasileiros

Colégio Salesiano São José é vice-campeão brasileiro escolar na categoria sub-14, em Uberlândia

O Colégio Salesiano São José conquistou uma inédita medalha de prata no torneio de futsal dos Jogos Escolares Brasileiros 2025, na cidade de Uberlândia. Na final da Série Ouro, realizada no domingo, a equipe do professor Fábio Morais acabou derrotada pelo Carlos Drummond de Andrade, de São Paulo, por 7 a 2.

A campanha do Salesiano nos JEBS Sub-14 teve quatro vitórias, um empate e uma derrota. O time natalense marcou 41 gols no total.

Campanha do Salesiano São José nos JEBS
  • Salesiano São José 2 x 2 Escola Arte de Crescer (TO)
  • Jardim Panorama CEEF M Profissional(PR) 0 x 13 Salesiano São José
  • E.E. Fernando Correa da Costa (MS) 1 x 9 Salesiano São José
  • Salesiano São José 9 x 1 Educandário Santa Rita (AM)
  • Colégio Jardins (SE) 5 x 6 Salesiano São José
  • Carlos Drummond de Andrade (SP) 7 x 2 Salesiano São José
14/10/2025

Rumo à canonização da Irmã Maria Troncatti FMA: Documentário produzido pela Inspetoria do Equador

Se as Inspetorias das Filhas de Maria Auxiliadora da Itália-Lombardia (ILO) e do Peru (PER) produziram inestimáveis ​​subsídios informativos em vista da canonização da Irmã Maria Troncatti, a Inspetoria das FMA do Equador – que teve a graça de acolher e vivenciar a presença materna, missionária e reconciliadora da religiosa – não podia deixar de produzir um documentário breve e fiel, que lhe narrasse a vida e seu apostolado.

O filme mostra a vida e a dedicação missionária da Ir. Maria Troncatti, religiosa do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (IFMA), a qual desde 1922 dedicou sua vida ao serviço na Amazônia Equatoriana, acompanhando, com profunda Fé e amor, os colonos da região e o povo indígena ‘Shuar’ (Chuar) levando, não apenas assistência médica e educacional mas também um testemunho vivo do Evangelho.

O vídeo de 20 minutos retrata o poder transformador de suas ações, a manifestação de sua Fé e sua escolha radical em prol dos mais necessitados. Elementos gráficos, fotografias históricas animadas, e diversas cenas, ajudam a reconstituir os momentos mais importantes de sua missão, destacando a sua habilidade em responder à realidade conforme os valores do Evangelho.

O documentário foi lançado na véspera da sua festa litúrgica, 24 de agosto de 2025, na cidade onde ela atuou como missionária, Sucúa, na Prefeitura Municipal, local que guarda a memória da dedicação missionária da Beata salesiana.

A cerimônia contou com a presença das Filhas de Maria Auxiliadora de várias comunidades do país, de Dom Néstor Montesdeoca, Bispo do Vicariato Apostólico de Méndez, e do Dr. Sebastián Rodríguez, Prefeito do Departamento de Sucúa, além de Coirmãos Salesianos, integrantes da Família Salesiana, Autoridades locais, Jovens, Religiosas do Vicariato e Apoiadores da Obra salesiana.

Na ocasião, a Inspetora da UCE, Ir. Lupe Erazo ressaltou que a Ir. Maria Troncatti, nutrida pela graça, tornou-se “uma incansável mensageira do Evangelho, uma especialista em humanidade e uma profunda conhecedora do coração humano”, capaz de converter a oração em ação apostólica e serviço efetivo ao próximo. “Podemos afirmar -disse - que ela vivenciou o «Eu vou!» salesiano, com generosidade, entregando-se de forma incondicional à missão que lhe foi atribuída”.

O breve documentário, diz ainda a Irmã Lupe, “vai além de uma simples coleção de imagens e recordações: é um convite para observar de perto o coração de uma mulher que soube responder à dor com ternura, ao conflito com paz, à adversidade com Fé”.

O filme visa divulgar a vida e o testemunho de uma mulher, da Irmã Maria Troncatti, que, seguindo Cristo pelos moldes de Dom Bosco e de Madre Mazzarello, permanece como um símbolo de Esperança para a Igreja e para a Sociedade contemporânea.

O documentário “Irmã Maria Troncatti, uma vida em missão” pode ser assistido no canal do YouTube das FMA do Equador, disponível em espanhol e italiano.

Para obter mais informações, visite o site criado especialmente para a canonização da Ir. Maria Troncatti: https://www.mariatroncatti.org/ 

 

13/10/2025

“Dilexi te”: Papa Leão XIV recorda Dom Bosco em exortação sobre o amor aos pobres

Em sua primeira exortação apostólica, intitulada Dilexi te (“Eu te amei”), o Papa Leão XIV convida toda a Igreja a redescobrir o amor pelos pobres como um caminho de fidelidade ao Evangelho e de renovação da missão cristã. Publicado em 4 de outubro de 2025, o documento retoma o coração da mensagem de Jesus: “tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a mim que o fazeis”  e propõe que o amor preferencial pelos pobres seja vivido como dimensão constitutiva da fé.

Ao longo do texto, o Papa afirma que amar os pobres não é uma opção opcional, mas parte essencial da identidade cristã: “A fé que não se traduz em amor concreto corre o risco de se tornar palavra vazia”. O Santo Padre reforça que o cuidado com os pobres deve ir além da assistência, buscando transformar estruturas de injustiça, promover dignidade e fazer com que os excluídos sejam protagonistas de sua própria história.

Dom Bosco: o amor educativo que gera dignidade

Entre as referências históricas que ilustram o amor ativo e transformador, o Papa Leão XIV cita São João Bosco, reconhecendo nele um exemplo luminoso de evangelização e serviço aos mais pobres:

“Com o mesmo espírito, na Itália, São João Bosco iniciou a grande obra salesiana, fundamentada sobre os três princípios do método preventivo: razão, religião e amabilidade.”

Ao recordar o fundador dos Salesianos, o Papa destaca o valor da educação como forma de caridade social, expressão concreta de amor que liberta e gera oportunidades. Dom Bosco compreendeu que os jovens pobres e abandonados não precisavam apenas de pão, mas de um projeto de vida, de acompanhamento e esperança. Seu método preventivo, baseado no diálogo, na confiança e na presença amorosa, continua sendo um caminho eficaz para prevenir o mal e promover a dignidade.

Assim como Dilexi te propõe uma “Igreja para os pobres”, Dom Bosco sonhou com uma Igreja dos jovens e dos simples, onde ninguém se sentisse excluído do amor de Deus. Para ele, educar era evangelizar; e evangelizar era amar — especialmente os mais frágeis.

O carisma salesiano em sintonia com o apelo do Papa

O documento do Papa Leão XIV encontra profunda sintonia com o carisma salesiano, cuja missão é “formar bons cristãos e honestos cidadãos”. Ao falar de conversão pastoral e estrutural, o Santo Padre reforça aquilo que move a Rede Salesiana Brasil: a educação integral que transforma vidas, promove justiça e constrói uma sociedade mais fraterna.

A Dilexi te também retoma a Espiritualidade Juvenil Salesiana, ao indicar que o amor deve ser vivido de modo alegre, criativo e encarnado na realidade concreta, uma espiritualidade “Sempre; Alegre; Com Cristo; Na Igreja; Para o mundo; Como Maria”, expressão tão próxima da experiência salesiana de fé e ação.

Um chamado à missão

Acreditamos que, para a Família Salesiana, esta exortação é mais que um documento: é um chamado à coerência entre fé e vida, entre oração e compromisso. O Papa Leão XIV recorda que amar os pobres é amar Cristo, e que toda obra educativa, pastoral ou social deve ser lugar de encontro, justiça e fraternidade.

Assim, o testemunho de Dom Bosco e o apelo do Papa se unem num mesmo horizonte: fazer do amor um projeto educativo e missionário, capaz de transformar realidades e renovar corações.

“Não se pode separar a fé do amor pelos pobres. É ali que a Igreja reencontra o rosto vivo de Cristo.” (Dilexi te, Papa Leão XIV).

Leia a exortação apostólica completa pelo link Dilexi te — Sobre o amor para com os pobres (vatican.va).

13/10/2025

Lançamento da 3ª edição do Relatório de Impacto Social da Inspetoria São João Bosco

No dia 7 de outubro, aconteceu o lançamento da 3ª edição do Relatório de Impacto Social da Inspetoria São João Bosco (ISJB).

O evento reuniu cerca de 180 colaboradores das presenças salesianas em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás, Tocantins e Distrito Federal, promovendo um importante momento de diálogo e reflexão sobre a ação educativa pastoral desenvolvida com crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.

A nova edição do Relatório traz como novidade as editorias:

  • ‍Espaços de incidência e representatividade
  • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conectando-se com os princípios do Cuidado com a Casa Comum e da ecologia integral.

    Segundo o Padre Inspetor Natale Vitali, SDB, "Este relatório social quer contribuir para a mudança urgente de proteção à nossa casa comum. Os jovens exigem de nós, adultos, uma mudança; interrogam-se como se pode pretender construir um futuro melhor, sem pensar na crise do meio ambiente e nos sofrimentos dos excluídos."

Neste ano, a Congregação Salesiana celebra o Jubileu Ordinário de 2025, proclamado pelo Papa Francisco sob o lema Spes non confundit (Rm 5,5) – A esperança não engana, além dos 150 anos da Primeira Expedição Missionária Salesiana enviada por Dom Bosco à Argentina.

O Padre Sedney Manja, novo Vigário do Inspetor e Diretor da Casa Inspetorial, reforçou a identidade salesiana destacando o Artigo 6 das Constituições Salesianas, que define a missão como evangelizadora, educativa e a serviço dos mais pobres e excluídos.

Carolina Neves, Gerente da Ação Social da ISJB, enfatizou:
“Tudo o que fazemos, na vida e no trabalho, precisa ser feito com amor e excelência, porque fazemos para Deus e para os jovens, especialmente os mais pobres. Cada relatório, cada número e cada história aqui representada são reflexo de mãos, corações e sonhos a serviço da vida.”

Além de apresentar os principais resultados das ações da ISJB, o Relatório de Impacto Social também busca estreitar o relacionamento com organizações dos setores público, privado e do terceiro setor, fomentando parcerias, projetos e captação de recursos que fortaleçam a missão salesiana.‍

Clique aqui e conheça a 3ª edição do Relatório de Impacto Social da Inspetorial São João Bosco.

13/10/2025

A caminho da canonização de Ir. Maria Troncatti: subsídios ajudam a conhecer mais sobre a futura santa salesiana

Em preparação para a canonização da Irmã Maria Troncatti, Filha de Maria Auxiliadora (FMA), que será celebrada no próximo domingo, 19 de outubro de 2025, diversas Inspetorias salesianas pelo mundo têm desenvolvido subsídios formativos para apresentar sua vida e espiritualidade a diferentes públicos.

Reconhecida como missionária incansável e artesã da paz, Ir. Maria Troncatti deixou um testemunho de fé e doação que continua a inspirar a Família Salesiana. Seu lema de canonização, “Mãe de todos, missionária incansável e artesã da paz”, traduz a essência de sua santidade cotidiana, vivida entre os mais simples e marcada pela alegria evangélica.

Na Itália, as jovens Irmãs da Inspetoria Sagrada Família das FMA da Lombardia (ILO), junto com postulantes, noviças e seminaristas, prepararam materiais educativos voltados para crianças, adolescentes e jovens. Os conteúdos, que podem ser usados em encontros de catequese, momentos de oração ou no tradicional bom-dia salesiano, apresentam uma biografia breve da Irmã Troncatti, reflexões sobre sua fé, maternidade espiritual e compromisso com a paz, sempre adaptados à linguagem de cada faixa etária.

Além dos subsídios formativos, destaca-se a produção de uma história em quadrinhos publicada na revista La Fiaccolina, escrita pela jornalista Ylenia Spinelli e ilustrada por Bruno Dolif, com apoio do Pe. Michele Galli, Vice-Reitor do Seminário de Milão.

Na América Latina, a Inspetoria Santa Rosa de Lima (PER), do Peru — terra que acolheu a Irmã Troncatti como missionária — elaborou o programa “A Ir. Maria Troncatti e a Espiritualidade Juvenil Salesiana”. O material, disponível em espanhol, italiano e inglês, foi desenvolvido pelas equipes de Pastoral Juvenil e Missões e oferece sete fichas de reflexão voltadas para oratórios, centros juvenis, grupos vocacionais e comunidades educativas.

Com base na Espiritualidade Juvenil Salesiana (EJS), o itinerário convida os jovens a mergulhar na vida da Ir. Troncatti e a encontrar nela um espelho de fé, alegria e esperança, refletindo sobre como seguir o mesmo caminho: “Sempre; Alegre; Com Cristo; Na Igreja; Para o mundo; Como Maria.”

Esses materiais, frutos do amor e da criatividade da Família Salesiana, têm como objetivo fortalecer a formação integral de crianças e jovens, despertando neles o desejo de viver com generosidade, alegria e fé, assim como fez a Irmã Maria Troncatti — que, inspirada por Dom Bosco e Madre Mazzarello, respondeu com coragem ao chamado de Deus e fez da sua vida um dom.

Mais informações sobre a canonização e os materiais disponíveis podem ser encontradas no site oficial:
👉 www.mariatroncatti.org

Comunicação da Rede Salesiana Brasil com informações da ANS

10/10/2025

Seminário de Boas Práticas da Coleção Nautas fortalece a missão educativa e o protagonismo infantil nas escolas da Inspetoria São Pio X

Educadoras das escolas salesianas do Sul do Brasil compartilharam experiências pedagógicas inspiradoras que evidenciam a criatividade, o protagonismo e a vivência do carisma salesiano nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Na última terça-feira, 7 de outubro, educadoras de toda a Inspetoria São Pio X (BPA) participaram de um Seminário de Boas Práticas da Coleção Nautas, em formato online, reunindo diretoras, coordenadoras, orientadoras e professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O encontro foi promovido em sintonia com a Rede Salesiana Brasil - RSB e teve como objetivo fortalecer a comunhão e a partilha de experiências pedagógicas inspiradas na metodologia e nos valores salesianos.

Mais do que um espaço de apresentações, o Seminário se configurou como um momento de comunhão, aprendizado e espiritualidade educativa, refletindo o compromisso conjunto de oferecer uma educação integral, criativa e transformadora.

Cada escola apresentou uma prática pedagógica significativa, cuidadosamente escolhida para representar o trabalho desenvolvido com os estudantes a partir da Coleção Nautas. As experiências revelaram o entusiasmo das educadoras e o protagonismo infantil que permeiam as atividades cotidianas das comunidades educativas.

Entre as práticas apresentadas, destacaram-se experiências que integraram leitura, ciências, matemática e sustentabilidade, sempre em diálogo com o Currículo da RSB e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Práticas que inspiram e transformam

O Colégio São Paulo, de Ascurra (SC) apresentou o projeto “Desvendando a Poesia: Uma Aventura Literária”, que convidou os estudantes do 2º ano a criar e ilustrar seus próprios poemas, culminando na produção de um livro coletivo.

Do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Bagé (RS), veio a prática “Os ODS e a vida no planeta”, na qual os alunos do 5º ano refletiram sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o papel de cada um na construção de um mundo mais justo e sustentável.

O Colégio Salesiano, de Balneário Camboriú (SC) apresentou o projeto “Navegando entre histórias”, que transformou a leitura em uma jornada prazerosa e colaborativa, com atividades criativas como podcasts e releituras literárias.

De Itajaí (SC), o Colégio Salesiano compartilhou a prática “No passo a passo das operações matemáticas”, que, com base na abordagem maker da Coleção Nautas, incentivou a experimentação e o raciocínio lógico nas aulas de Matemática.

O Colégio Salesiano Dom Bosco, de Porto Alegre (RS), apresentou “Viajando pelo corpo humano”, uma experiência investigativa e colaborativa que ampliou o conhecimento científico e o interesse dos estudantes.

Já o Colégio Salesiano Leão XIII, de Rio Grande/RS trouxe “Do livro ao jornal: o olhar curioso que transforma vivências em notícias”, no qual alunos do 1º ano mergulharam no universo das notícias, desenvolvendo leitura, escrita e oralidade de forma lúdica.

De Rio do Sul (SC), o Colégio Salesiano Dom Bosco apresentou “Planeta azul em boas mãos!”, projeto que envolveu as crianças em vivências de cuidado com a natureza e incentivo à preservação da casa comum.

Encerrando a sequência, o Colégio Salesiano Dom Bosco, de Santa Rosa (RS) encantou com o “Clubinho da Leitura”, uma iniciativa que une escola e família em torno do prazer de ler, com crianças levando para casa o “Carrinho da Leitura” e tornando-se contadoras de histórias.

Um espaço de comunhão e missão compartilhada

Todas as práticas seguiram os critérios e orientações da RSB para a partilha de Boas Práticas, de forma coerente com a proposta pedagógica e o carisma salesiano. Uma das práticas será escolhida para representar a Inspetoria São Pio X no IV Seminário Nacional de Boas Práticas com a Coleção Nautas, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro de 2025.

Para Maria Elvira Menegassi, coordenadora das Escolas da Inspetoria São Pio X, o Seminário foi um momento de fortalecimento da missão educativa:

“O Seminário de Boas Práticas foi um momento profundamente significativo para a Inspetoria São Pio X, pois fortaleceu nossa identidade e o sentido de coletividade na construção de práticas pedagógicas inovadoras. Ao compartilhar experiências, ampliamos horizontes, inspiramos novas ações e reafirmamos o compromisso com uma educação integral, criativa e transformadora. Cada boa prática, fundamentada na Coleção Nautas, evidencia o protagonismo dos estudantes e a dedicação das educadoras, lembrando-nos de que aprender juntos é o caminho mais fecundo para renovar e fortalecer nossa missão educativa.”

Com o olhar voltado para o futuro e o coração enraizado no carisma de Dom Bosco e de Madre Mazzarello, o Seminário de Boas Práticas reafirmou a força da rede de educadoras(es) salesianas(os) que, dia após dia, conduzem suas “naus” com esperança, criatividade e amor educativo, rumo a novos horizontes de aprendizagem e evangelização.

Comunicação da Rede Salesiana Brasil

 

10/10/2025

Papa Leão XIV publica a primeira Exortação Apostólica: “Dilexi te”

Publicada a primeira exortação apostólica de Robert Prevost, um trabalho iniciado por Francisco sobre o tema do serviço aos pobres, em cujo rosto encontramos “o sofrimento dos inocentes”. O Papa denuncia a economia que mata, a falta de equidade, a violência contra as mulheres, a desnutrição, a emergência educacional. Ele faz seu o apelo de Bergoglio pelos migrantes e pede aos fiéis que façam ouvir “uma voz que denuncie”, porque “as estruturas da injustiça devem ser destruídas com a força do bem"

Dilexi te, “Eu te amei”. O amor de Cristo que se encarna no amor aos pobres, entendido como cuidado dos doentes; luta contra a escravidão; defesa das mulheres que sofrem exclusão e violência; direito à educação; acompanhamento aos migrantes; esmola que “é justiça restabelecida, não um gesto de paternalismo”; equidade, cuja falta é “a raiz de todos os males sociais”. Leão XIV assina sua primeira exortação apostólica, Dilexi te, texto em 121 pontos que brota do Evangelho do Filho de Deus que se tornou pobre desde sua entrada no mundo e que relança o Magistério da Igreja sobre os pobres nos últimos cento e cinquenta anos. “Uma verdadeira mina de ensinamentos”.

Seguindo os passos dos seus antecessores

Com este documento assinado a 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis, o Pontífice agostiniano segue assim os passos dos seus antecessores: João XXIII com o apelo aos países ricos na Mater et Magistra para que não permaneçam indiferentes perante os países oprimidos pela fome e pela miséria (83); Paulo VI, com a Populorum progressio e o discurso na ONU “como advogado dos povos pobres”; João Paulo II, que consolidou doutrinariamente “a relação preferencial da Igreja com os pobres”; Bento XIV e a Caritas in Veritate, com sua leitura “mais marcadamente política” das crises do terceiro milênio. Por fim, Francisco, que fez do cuidado “pelos pobres” e “com os pobres” um dos pilares do seu pontificado.

Um trabalho iniciado por Francisco e relançado por Leão

Foi o próprio Francisco que, nos meses que antecederam sua morte, iniciou o trabalho sobre a exortação apostólica. Assim como aconteceu com a Lumen Fidei, de Bento XVI, recolhida em 2013 por Jorge Mario Bergoglio, também desta vez é o sucessor que completa a obra, que representa uma continuação da Dilexit Nos, a última encíclica do Papa argentino sobre o Coração de Jesus. Porque é forte a “ligação” entre o amor de Deus e o amor pelos pobres: através deles, Deus “ainda tem algo a nos dizer”, afirma o Papa Leão. E ele retoma o tema da “opção preferencial” pelos pobres, expressão nascida na América Latina (16) não para indicar “um exclusivismo ou uma discriminação em relação a outros grupos”, mas “a ação de Deus” que se move por compaixão pela fraqueza da humanidade.

Os “rostos” da pobreza

São numerosos os pontos para reflexão, numerosas as motivações para a ação na exortação de Robert Francis Prevost, na qual são analisados os “rostos” da pobreza. A pobreza daqueles que “não têm meios de subsistência material”, de “quem é marginalizado socialmente e não possui instrumentos para dar voz à sua dignidade e suas capacidades”; a pobreza “moral”, “espiritual”, “cultural”; a pobreza “de quem não tem direitos, nem lugar, nem liberdade” (9).

Novas formas de pobreza e falta de equidade

Diante desse cenário, o Papa considera “insuficiente” o compromisso de eliminar as causas estruturais da pobreza em sociedades marcadas por “numerosas desigualdades”, pelo surgimento de novas formas de pobreza “mais sutis e perigosas” (10) e por regras econômicas que aumentaram a riqueza, “mas sem equidade”.

A falta de equidade é a raiz dos males sociais (94)

A ditadura de uma economia que mata

“Quando dizem que o mundo moderno reduziu a pobreza, fazem-no medindo-a com critérios doutros tempos não comparáveis à realidade atual”, afirma Leão XIV (13). Deste ponto de vista, ele saúda “com satisfação” o fato de que “as Nações Unidas tenham colocado a erradicação da pobreza como um dos objetivos do Milênio”. No entanto, o caminho é longo, especialmente numa época em que continua a vigorar a “ditadura de uma economia que mata”, em que os ganhos de poucos “crescem exponencialmente”, enquanto os da maioria estão “cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz” e em que se difundem “ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira” (92).

Cultura do descarte, liberdade de mercado, pastoral das elites

Tudo isso é sinal de que ainda persiste – “por vezes bem disfarçada” – uma cultura do descarte que “tolera com indiferença que milhões de pessoas morram de fome ou sobrevivam em condições indignas do ser humano” (11). O Papa condena então os “critérios pseudocientíficos” segundo os quais será “a liberdade do mercado” a levar à “solução” do problema da pobreza, bem como a “pastoral das chamadas elites”, segundo a qual “em vez de perder tempo com os pobres, é melhor cuidar dos ricos, dos poderosos e dos profissionais” (114).

Realmente, os direitos humanos não são iguais para todos (94)

Mudar a mentalidade

O que o Papa invoca é, portanto, uma “mudança de mentalidade”, libertando-se antes de tudo da “ilusão de uma felicidade que deriva de uma vida confortável”. Isso leva muitas pessoas a uma visão da existência centrada na riqueza e no sucesso “a todo custo”, mesmo em detrimento dos outros e por meio de “sistemas político-econômicos injustos” (11).

A dignidade de cada pessoa humana deve ser respeitada já agora, não só amanhã (92)

Em cada migrante rejeitado está Cristo batendo à porta

Leão XIV dedica um amplo espaço ao tema das migrações. Para ilustrar suas palavras, ele usa a imagem do pequeno Alan Kurdi, o menino sírio de 3 anos que se tornou, em 2015, símbolo da crise europeia dos migrantes com a foto de seu corpinho sem vida em uma praia. “Infelizmente, à parte de alguma momentânea comoção, acontecimentos semelhantes estão a tornar-se cada vez mais irrelevantes, como notícias secundárias” (11), constata o Pontífice.

Ao mesmo tempo, ele lembra a obra secular da Igreja em favor daqueles que são forçados a abandonar suas terras, expressa em centros de acolhimento, missões de fronteira, esforços da Caritas Internacional e outras instituições (75).

A Igreja, como mãe, caminha com os que caminham. Onde o mundo vê ameaça, ela vê filhos; onde se erguem muros, ela constrói pontes. Pois sabe que o Evangelho só é crível quando se traduz em gestos de proximidade e de acolhimento; e que em cada migrante rejeitado, é o próprio Cristo que bate às portas da comunidade (75)

Ainda sobre o tema das migrações, Robert Prevost faz seus os famosos “quatro verbos” do Papa Francisco: “Acolher, proteger, promover e integrar”. E do Papa Francisco ele também toma emprestada a definição dos pobres não apenas como objeto de nossa compaixão, mas como “mestres do Evangelho”.

Servir aos pobres não é um gesto a ser feito “de cima para baixo”, mas um encontro entre iguais... A Igreja, portanto, quando se curva para cuidar dos pobres, assume sua postura mais elevada (79)

Mulheres vítimas de violência e exclusão

O Sucessor de Pedro olha então para a atualidade marcada por milhares de pessoas que morrem todos os dias “por causas relacionadas com a desnutrição” (12). “Duplamente pobres”, acrescenta, são “as mulheres que padecem situações de exclusão, maus-tratos e violência, porque frequentemente têm menos possibilidades de defender os seus direitos” (12).

“Os pobres não existem por acaso...”

O Papa Leão XIV traça uma reflexão profunda sobre as causas da pobreza: “Os pobres não existem por acaso ou por um cego e amargo destino. Muito menos a pobreza é uma escolha, para a maioria deles. No entanto, ainda há quem ouse afirmá-lo, demonstrando cegueira e crueldade”, sublinha (14). “Obviamente, entre os pobres há também aqueles que não querem trabalhar”, mas há também muitos homens e mulheres que, por exemplo, recolhem papelão de manhã à noite apenas para “sobreviver” e nunca para “melhorar” a vida. Em suma, lê-se em um dos pontos centrais da Dilexi te, não se pode dizer “que a maioria dos pobres estão nessa situação porque não obtiveram méritos, de acordo com a falsa visão da meritocracia, segundo a qual parece que só têm méritos aqueles que tiveram sucesso na vida” (14).

Ideologias e orientações políticas

Em muitas ocasiões, observa o Papa Leão, são os próprios cristãos que se deixam “contagiar por atitudes marcadas por ideologias mundanas ou por orientações políticas e econômicas que levam a injustas generalizações e conclusões enganosas” (15).

Há quem continue a dizer: “O nosso dever é rezar e ensinar a verdadeira doutrina”. Mas, desvinculando este aspecto religioso da promoção integral, acrescentam que só o Governo deveria cuidar deles, ou que seria melhor deixá-los na miséria, ensinando-lhes antes a trabalhar (114)

A esmola frequentemente desprezada

Sintoma dessa mentalidade é o fato de que o exercício da caridade às vezes é “desprezado ou ridicularizado, como se fosse uma fixação somente de alguns e não o núcleo incandescente da missão eclesial” (15). O Papa detém-se longamente na esmola, raramente praticada e frequentemente desprezada (115).

Como cristãos, não renunciemos à esmola. Um gesto que pode ser feito de várias maneiras, e podemos tentar fazer da forma mais eficaz, mas que deve ser feito. E será sempre melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada. Em todo o caso, tocar-nos-á o coração. Não será a solução para a pobreza no mundo, que deve ser procurada com inteligência, tenacidade e compromisso social. Mas precisamos praticar a esmola para tocar a carne sofredora dos pobres (119)

Indiferença por parte dos cristãos

Na mesma linha, o Papa destaca “a falta ou mesmo a ausência de compromisso” com a defesa e a promoção dos mais desfavorecidos em alguns grupos cristãos (112). Se uma comunidade da Igreja não coopera para a inclusão de todos, adverte ele, “correrá também o risco da sua dissolução, mesmo que fale de temas sociais ou critique os Governos. Facilmente acabará submersa pelo mundanismo espiritual, dissimulado em práticas religiosas, reuniões infecundas ou discursos vazios” (113).

Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres (36)

O testemunho dos santos, beatos e ordens religiosas

Para contrabalançar essa atitude de indiferença, há um mundo de santos, beatos e missionários que, ao longo dos séculos, encarnaram a imagem de “uma Igreja pobre e para os pobres” (35). De Francisco de Assis e seu gesto de abraçar um leproso (7) a Madre Teresa, ícone universal da caridade dedicada aos moribundos da Índia “com uma ternura que era oração” (77). E ainda São Lourenço, São Justino, Santo Ambrósio, São João Crisóstomo, seu Santo Agostinho, que afirmava:

“Aquele que diz amar a Deus e não se compadece dos necessitados, mente” (45).

Leão ainda lembra o trabalho dos Camilianos pelos doentes (49), das congregações femininas em hospitais e casas de repouso (51). Ele lembra o acolhimento nos mosteiros beneditinos a viúvas, crianças abandonadas, peregrinos e mendigos (55). E lembra também os franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostinianos que iniciaram “uma revolução evangélica” através de um “estilo de vida simples e pobre” (63), juntamente com os trinitários e mercedários que, lutando pela libertação dos prisioneiros, expressaram o amor de “um Deus que liberta não só da escravidão espiritual, mas também da opressão concreta” (60).

A tradição destas Ordens não cessou. Pelo contrário, inspirou novas formas de ação diante das escravidões modernas: o tráfico de pessoas, o trabalho forçado, a exploração sexual, as diversas formas de dependência. A caridade cristã, quando encarnada, torna-se libertadora (61)

O direito à educação

O Pontífice recorda também o exemplo de São José de Calasanz, que fundou a primeira escola popular gratuita da Europa (69), para salientar a importância da educação dos pobres: “Não é um favor, mas um dever”.

Os pequenos têm direito à sabedoria, como exigência básica do reconhecimento da dignidade humana (72)

A luta dos movimentos populares

Na exortação, o Papa também menciona a luta contra os “efeitos destrutivos do império do dinheiro” por parte dos movimentos populares, conduzidos por líderes “colocados muitas vezes sob suspeita e até perseguidos” (80). Eles, escreve, “convidam a superar aquela ideia das políticas sociais concebidas como uma política para os pobres, mas nunca com os pobres, nunca dos pobres” (81).

Uma voz que desperte e denuncie

Nas últimas páginas do documento, Leão XIV apela a todo o Povo de Deus para “fazer ouvir, ainda que de maneiras diferentes, uma voz que desperte, denuncie e se exponha mesmo correndo o risco de parecer estúpidos”.

As estruturas de injustiça devem ser reconhecidas e destruídas com a força do bem, através da mudança de mentalidades e também, com a ajuda da ciência e da técnica, através do desenvolvimento de políticas eficazes na transformação da sociedade (97)

Os pobres, não um problema social, mas o centro da Igreja

É necessário que “todos nos deixemos evangelizar pelos pobres”, exorta o Papa (102). “O cristão não pode considerar os pobres apenas como um problema social: eles são uma questão familiar. Pertencem aos nossos”. Portanto, “a relação com eles não pode ser reduzida a uma atividade ou departamento da Igreja” (104).

Fonte: Vatican News

 

10/10/2025

Novena rumo à Canonização da Irmã Maria Troncatti (FMA)

Hoje, 10/10, nove dias antes da canonização da Bem-Aventurada Ir. Maria Troncatti FMA (em 19 de outubro de 2025), a Comissão Central, estabelecida pelas FMAs para a ocasião, sugere uma NOVENA temática breve, a ser feita de modo individual ou comunitário, com o objetivo de tomar a religiosa e missionária como exemplo, e renovar o empenho pela atenção ao próximo, ao espírito missionário e à prática de atitudes pacificadoras.

Como afirmou a Ir. Chiara Cazzuola, Superiora Geral do Instituto das FMA, "nós também, junto com as comunidades educativas e os muitos jovens que encontramos, podemos brilhar como pequenas luzes em nossa vida cotidiana e ser sinais do amor preveniente e misericordioso do Pai, como o foi a Ir. Maria Troncatti".

A novena, composta pela Ir. Luigina Silvestrin, da Inspetoria das FMA Santa Maria Domingas Mazzarello, do Triveneto (ITV), propõe algumas reflexões e orações sobre o tema "Mãos que curam, sanam, constroem paz".

O texto foi desenvolvido com base numa homilia do P. Pierluigi Cameroni SDB, Postulador Geral das Causas dos Santos da FS, que apresentou a figura e algumas características da próxima futura ‘Santa’, justamente a partir das mãos.

A canonização da 1ª Filha de Maria Auxiliadora após a Cofundadora do Instituto - Santa Maria Domingas Mazzarello - representa um presente e um apelo, segundo explica a Madre Chiara Cazzuola: "Ao contemplar o rosto mais belo do Instituto - Santa Maria Domingas Mazzarello – a Ir. Maria Troncatti (a ser canonizada em breve), nossas Bem-Aventuradas e Servas de Deus que viveram as Constituições com total fidelidade - abrimos nosso coração à grande Esperança, com a graça e a ousadia que provêm de Deus. Com gratidão, entoamos o Magnificat pela santidade reconhecida pela Igreja, nessas e em muitas outras Coirmãs, que, em seu dia a dia, ofereceram Amor, Esperança e Alegria".

A recente Exortação Apostólica do Papa LeãoDilexi Te - destaca que a santidade é resultado do zelo pelos pobres, que sempre foram vistos como "o Tesouro da Igreja". Dom Bosco, mencionado no n. 70, foi um exemplo e fonte de inspiração para um método especial de educação dos pobres através do Sistema Preventivo.

A Beata Maria Troncatti, conhecida como "Madrecita buena" (boa Mãezinha), tinha como única preocupação os pobres, órfãos, jovens maltratados, moribundos e mais necessitados. Por eles, se dispunha a encarar riscos e adversidades, exibindo uma generosidade ‘materna’ que a levava a cuidar pessoalmente de cada um.

Lemos no Summarium elaborado sobre a vida da Irmã Troncatti: "A predileção ativa da Irmã Maria pelos mais pobres, pelos necessitados, pelos abandonados é conhecida: já impossibilitada de trabalhar mais (tem 84 anos), ela fica no hospital e vigia e atende os pobres selvagens que lhe vêm a racontar seus sofrimentos e preocupações".

As Mãos da Ir. Troncatti, hoje, se tornam um dom e um modelo: extraindo forças de Maria Auxiliadora, do Espírito Santo, do Amor de Cristo Crucificado, o coração se torna capaz de gestos simples - mas eficazes - de proximidade, cuidado, paz.

O texto da NOVENA está disponível, em italiano, aqui.

09/10/2025

Jubileu da Vida Consagrada: Um carisma que se renova

No Jubileu da Vida Consagrada, num clima de sinodalidade e como Família Salesiana, desejamos compartilhar, de forma sintética, o nosso caminho formativo para nos dar a conhecer, enriquecer mutuamente e crescer juntos na sociedade e na Igreja.

    Créditos: Instituto Filhas de Maria Auxiliadora – FMA

    Com gratidão e espírito de família, apresentamos alguns aspectos que caracterizam a vida da Filha de Maria Auxiliadora, sempre em caminho. Na esperança de ver crescer a herança carismática que Dom Bosco e Madre Mazzarello nos deixaram, olhamos para o futuro, formando as novas gerações de FMA por meio de um programa de formação sólido e significativo.

     

    Quem são as filhas de Maria Auxiliadora?

    “A FMA, inserida na Igreja local, atenta às pessoas e aos desafios do território, combina o seu constante contato criativo com a juventude, testemunhando a sua identidade de mulher consagrada educadora, habitada pelo mistério de Deus, em contínua escuta da sua voz para aprender d’Ele a verdadeira sabedoria da vida.”

    Somos, portanto, mulheres que seguem os passos de Jesus, o Bom Pastor, comprometidas com a salvação dos jovens (Jo 10,11). O amor de Cristo nos impulsiona.

    A contemplação e a acolhida do seu amor em nossa vida nos impulsionam a manifestá-lo aos jovens, a parte mais frágil da humanidade.

    Procuramos ser «sinais e expressão do Amor preveniente do Pai» (C 1)1 . Seguimos Cristo à maneira de São João Bosco e de Santa Maria Domingas Mazzarello.

     

    Uma vida consagrada à missão educativa

    Somos um Instituto com uma espiritualidade harmoniosa, que integra a vida ativa e contemplativa. Não se trata de uma vida monástica complementada por uma atividade apostólica, mas de uma vida apostólica impregnada de contemplação. Este é o caminho de santidade das FMA: mulher consagrada, educadora, discípula missionária. Consagração e missão são duas dimensões inseparáveis ​​que se nutrem mutuamente na unidade vocacional.

    Somos chamadas a tornar perceptível a presença de Jesus Bom Pastor e a solicitude materna de Maria, que cuida de cada um dos seus filhos e filhas, no estilo do Sistema Preventivo.

    As crianças e os jovens são o coração da nossa missão. Com o amor preferencial de Dom Bosco e Maria Domingas Mazzarello, dedicamo-nos aos jovens mais pobres, ou seja, àqueles que, por diversas razões, têm menos possibilidades de sucesso na vida e são, portanto, mais frágeis.

    Realizamos nossa missão na unidade do nosso carisma e na pluralidade das situações socioculturais, com aquele espírito de adaptação, audácia e criatividade que impulsionava Dom Bosco a ir sempre ao encontro dos jovens.

    A originalidade da pastoral juvenil salesiana está bem expressa na fórmula: “Evangelizar educando, e educar evangelizando”.

    Essa pastoral realiza-se em todos os tipos de presença salesiana: internatos, lares familiares, escolas, oratórios, centros juvenis, centros de reinserção para jovens de rua, presenças nas periferias urbanas, universidades.

     

    Jovens candidatas à vida consagrada como FMA

    Nossas comunidades estão abertas às meninas e às jovens que desejam conhecer mais de perto a vida religiosa salesiana. Podem passar alguns dias nas comunidades das FMA, participando livremente da vida de oração e da missão da comunidade que as acolhe. Uma Irmã estará presente para reler, com elas, a experiência vivida e ajudá-las a esclarecer melhor o desejo do seguimento a Cristo.

    Também é possível optar por dedicar um ano inteiro ao discernimento vocacional em uma das comunidades religiosas das FMA. Basta entrar em contato com as Irmãs da comunidade mais próxima para acompanhar e ajudar a esclarecer o que a jovem candidata sente.

    Créditos: Instituto Filhas de Maria Auxiliadora – FMA

    Muitas vezes, ao conversar com uma jovem, pode perceber que carrega dentro de si uma vocação que retorna insistentemente, mesmo que ainda não tenha a certeza de que se trata de uma vocação para a vida salesiana. Ou, talvez, sinta atraída a seguir Cristo e se pergunte se o carisma educativo de Dom Bosco e Madre Mazzarello é o caminho certo para ela.

    Não hesite. Como dizia Dom Bosco: “Basta-me que sejas jovem para que eu te ame tanto”. Cada um tem uma missão nesta terra: basta reconhecê-la, comprometer-se a cultivá-la e fazê-la amadurecer por meio de um caminho de formação.

     

    A formação implementada pelas Filhas de Maria Auxiliadora

    “A formação é um dos melhores investimentos de uma família religiosa: dela dependem a vitalidade carismática dos seus membros, a fecundidade das vocações e a eficácia da missão.”

    O processo formativo oferecido pelas Filhas de Maria Auxiliadora visa uma transformação profunda, progressiva e integral da pessoa até que ela se conforme à imagem do Filho de Deus (C 77). Esse processo abrange todas as dimensões da pessoa ao longo da vida e a orienta em direção à integração e unificação pessoal.

    Nesse dinâmico caminho formativo, deixamo-nos conduzir pelo Espírito Santo (C 79), que continua a ser o principal protagonista da formação.

    “O que caracteriza a formação de uma FMA é a fidelidade à experiência carismática específica, dada pelo Espírito Santo a Dom Bosco e a Madre Mazzarello, para enriquecer a Igreja e a sociedade, alcançando muitas crianças, adolescentes e jovens por meio da educação evangelizadora”2.

    A formação é dividida em duas partes principais: formação permanente e formação inicial.

    A formação permanente

    A formação permanente desempenha um papel fundamental, pois representa um caminho contínuo que acompanha toda a vida da pessoa, promovendo o crescimento constante numa perspectiva humana e cristã. É um caminho que dura a vida toda e serve para formar o coração para que aprenda a nutrir-se dos mesmos sentimentos de Jesus, adotando em seu próprio agir os seus critérios, suas escolhas e intenções. 

    Em geral, o objetivo da formação é tornar a FMA docibilis, ou seja, aberta à escuta e disponível à orientação do Espírito Santo, capaz de acolher o ensinamento e crescer na vida cristã e comunitária; isto é, colocar-se à disposição para aprender com a vida, com cada situação e com cada relação humana, com as atividades ordinárias e extraordinárias, com o discernimento, com a ascese, com o estudo, com o apostolado, com a vida comunitária, etc. É por meio dessa formação permanente que ocorre a formação inicial.  

    Processo da formação inicial

    O percurso de cada etapa complementa-se mutuamente, razão pela qual as formadoras devem dialogar e colaborar estreitamente entre si. “O tempo que precede a profissão perpétua lança as bases para aquele crescimento dinâmico da identidade de Filha de Maria Auxiliadora, que deve continuar ao longo de toda a vida” (C 83).

    As Constituições do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora reconhecem quatro etapas de formação antes da emissão dos votos perpétuos: o período de discernimento e orientação – aspirantado, o postulado, o noviciado e o juniorato, que se realizam de forma sucessiva e complementar (cf. C 83).

     O período de discernimento e orientação 

    Durante o aspirantado, é proposto às jovens um caminho de discernimento e orientação da sua vocação; elas podem viver esse período em comunidade por vários meses. “É um tempo de discernimento para poderem responder livremente e com maior clareza à própria vocação” (C 86-87). Nesta fase, a jovem procura descobrir se é chamada à vida religiosa salesiana, vivendo junto com as irmãs uma vida fraterna, a oração pessoal e comunitária e a partilha da missão.

    Na comunidade, em particular a irmã responsável por esta etapa, acompanha, com paciência e oração, as jovens, respeitando o ritmo de cada uma para aprofundar, antes de tudo, a fé católica, o seu papel na Igreja e na sociedade, sobretudo na missão educativa. Este período também é uma oportunidade para conhecer bem a jovem e ajudá-la a descobrir a paixão educativa de Dom Bosco e de Maria Domenica Mazzarello.

    Ao final desse percurso, se o chamado para se doar a Deus entre as irmãs salesianas persistir, a jovem pode pedir para iniciar a etapa seguinte, a fim de continuar o caminho de formação e consolidar sua vida em torno de Cristo, seguindo os passos de Dom Bosco e Maria Mazzarello.

    O postulado

    Esta etapa visa aprofundar as experiências vividas no período de discernimento e orientação. As jovens são incentivadas a aprofundar, com maior intensidade, sua experiência de fé por meio de uma participação mais intensa na vida sacramental, na oração, na docilidade nos confrontos com a responsável pela formação e na participação corresponsável na vida comunitária e na missão.

    Para favorecer uma plena assimilação do carisma salesiano, desperta-se, nas jovens e em toda a comunidade, o entusiasmo por conhecer melhor a família salesiana, os fundadores e a história do Instituto, com o objetivo de cultivar uma fidelidade consciente à própria vocação e à paixão educativa que a inspira.

    A experiência vocacional assume um caráter mais profundo e um tom mais explicitamente carismático. O postulantado prepara diretamente para a etapa do noviciado (C88). As postulantes participam de oito dias de exercícios espirituais antes de iniciar o noviciado.

    O noviciado

    Para admitir a jovem ao noviciado, é necessário verificar se ela possui as disposições necessárias para viver a vocação de FMA. É dada especial atenção a alguns requisitos fundamentais para a vida consagrada no Instituto: uma mentalidade de fé, disponibilidade para a obediência, compromisso corresponsável na vida comunitária e abertura à doação de si mesma às jovens e aos jovens, especialmente os mais pobres.

    Créditos: Instituto Filhas de Maria Auxiliadora – FMA

    “O noviciado é o período da verdadeira iniciação à vida religiosa. Por meio do contato com a Palavra de Deus, do estudo e da assimilação vital das Constituições, do compromisso diário com a ascese e da integração entre trabalho e oração, a noviça aprofunda as exigências do seguimento de Cristo na vocação salesiana” (C 90).

    Esta etapa é de grande importância para o futuro do Instituto, pois, sob a orientação da Mestra e da comunidade formativa, a jovem é iniciada na vida religiosa salesiana, aprendendo o que significa viver como Filha de Maria Auxiliadora (FMA) no seguimento de Jesus, segundo a identidade carismática delineada nas Constituições.

    “Para ser admitida à profissão religiosa, a noviça deve ter compreendido a natureza e o valor da mesma e possuir a maturidade necessária para decidir, com vontade livre e sincera, doar-se ao Senhor, assumindo com responsabilidade os compromissos próprios da vocação de Filha de Maria Auxiliadora” (C 94).

    O juniorato

    O juniorato corresponde a todo o período dos votos temporâneos. É um tempo formativo de grande importância para o crescimento vocacional e para a preparação para a profissão perpétua” (C 96).

    Recomenda-se que “o juniorato se realize em uma comunidade que ofereça a possibilidade de experiências válidas de vida salesiana” (C 97).

    Nas comunidades, as junioristas são acompanhadas para integrar harmoniosamente os compromissos pastorais, comunitários e de estudo, a fim de adquirir a competência profissional necessária para a missão e aprofundar constantemente o carisma salesiano. A jovem FMA com outras irmãs, participa com humildade e serenidade das atividades comunitárias, colocando à disposição seus dons e oferecendo-se ao Senhor, na alegria de pertencer a Ele e compartilhando o ardor do Da mihi animas, cetera tolle.

    A profissão perpétua representa o ato mais decisivo e maduro do itinerário formativo da FMA, porque implica um compromisso de vida radical e irrevogável. Ela orienta todas as escolhas futuras, selando-as numa doação alegre e total de si a Cristo Esposo, na integração n’Ele de todas as dimensões da própria existência, unificadas na única paixão por Deus e pelos jovens.

    A comunidade, lugar por excelência da formação

    A formação inicial realiza-se de modo sinodal numa comunidade, lugar privilegiado de formação pelo seu clima familiar e testemunho evangélico: […] isto exige que cada irmã membro da comunidade sinta-se responsável pelo clima comunitário favorável ao crescimento vocacional e viva numa atitude de acolhida, de diálogo e de doação apostólica (C 82).

    O testemunho de cada uma enriquece o caminho formativo, tornando-o mais autêntico e encarnado. Juntas, de fato, vivemos a alegria de pertencer a Jesus como FMA e juntas tendemos, às vezes com esforço, mas sempre com convicção, à santidade no estilo salesiano. Para Madre Mazzarello, a formação não é, antes de tudo, uma transmissão de conteúdos, mas a partilha de uma experiência de vida.

    Ir. Nilza Fátima de Moraes
    Conselheira para a Formação Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.

    1-Costituzioni e Regolamenti dell’Istituto delle Figlie Di Maria Ausiliatrice – Constituições e Regulamentos do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.
    2- Ivi 211.

    09/10/2025

    CNBB lança cartaz da Campanha da Fraternidade 2026 com foco na moradia digna

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quinta-feira, 7 de agosto, a identidade visual da Campanha da Fraternidade (CF) 2026. Com o tema “Fraternidade e Moradia” e o lema bíblico “Ele veio morar entre nós” (Jo 1,14), a iniciativa busca despertar a consciência sobre o direito à moradia digna como expressão concreta da fé cristã.

    O assessor do Setor de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, explicou que a escolha do tema foi motivada por um pedido da Pastoral da Moradia e Favela e acolhida pelo Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep). O lema, segundo ele, ilumina teologicamente o debate, a partir do mistério da encarnação.

    “Deus veio morar entre nós, e isso fundamenta a dimensão social da nossa fé. A Campanha da Fraternidade nos convida a construir aqui, entre nós, sinais do Reino de Deus, promovendo dignidade, especialmente nas realidades onde ela é negada”, afirmou.

    Segundo o padre Jean, o Brasil enfrenta um déficit habitacional de 6 milhões de moradias, somado a um déficit qualitativo de 26 milhões de residências inadequadas – sem saneamento básico, com espaços superlotados ou estruturas precárias. “Essa realidade clama por conversão social e ações concretas que garantam um lar digno a todos”, pontuou.

    A mensagem do cartaz

    A imagem escolhida para representar visualmente a Campanha foi desenvolvida pela Assessoria de Comunicação da CNBB e traz elementos simbólicos que provocam reflexão. No centro, destaca-se a escultura “Cristo sem-teto”, criada por um artista católico canadense em 2012, Timothy Schmalz, após a experiência de ver um homem em situação de rua dormindo em um banco de parque, em Toronto.

    Pe. Jean Poul Hansen, secretário executivo de Campanhas da CNBB

    A escultura, que tem réplicas em diversas cidades do mundo – inclusive no Brasil – mostra um homem coberto por um cobertor, com o rosto e as mãos escondidos, mas com os pés feridos, revelando ser Jesus. Há um espaço vazio no banco, convidando quem vê a se aproximar.

    “A mensagem é clara: é preciso se aproximar para reconhecer o Cristo presente nas periferias e entre os empobrecidos. Deus habita nossas cidades, mas muitas vezes está escondido nos que mais sofrem”, explicou padre Jean.

    O fundo do cartaz exibe a silhueta de uma cidade dividida por duas cores contrastantes – marrom e laranja – representando os paradoxos urbanos e sociais. Ao centro, uma igreja com uma cruz simboliza a presença da fé nesse contexto, chamada a ser sinal de esperança e transformação.

    “O cartaz quer nos provocar à conversão: mudar o olhar, reconhecer o Cristo no irmão sem moradia, e assumir um compromisso pessoal, comunitário e social com a dignidade humana”, completou o assessor.

    A Campanha da Fraternidade é realizada anualmente pela Igreja no Brasil durante a Quaresma, como caminho de conversão, solidariedade e compromisso social. Em 2026, ao voltar-se para a realidade da moradia, a Igreja convida todos a construir uma sociedade mais justa, onde ninguém seja excluído do direito de “morar com dignidade”. Seu gesto concreto, a Coleta Nacional da Solidariedade, acontecerá no dia 29 de março.

    Clique (aqui) e faça o download do cartaz da CF 2026.

    Confira a entrevista com o padre Jean Poul:

     

    Fonte: CNBB

     

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