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20/11/2024

Dia da Consciência Negra: construindo o futuro que promove uma educação antirracista

O Dia da Consciência Negra, celebrado hoje, 20 de novembro, é mais do que uma data comemorativa. É um convite à reflexão sobre as lutas, as conquistas e o papel da população negra na construção da sociedade brasileira. Instituído em memória da morte de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do período colonial, a data nos relembra a resistência contra a opressão e o racismo, e a necessidade de promover a igualdade racial em todas as esferas.

A celebração deste dia tem como objetivo reconhecer a importância histórica e cultural da população negra, que enfrentou séculos de escravidão e, até hoje, busca superar as desigualdades sociais. Mais do que uma homenagem, é um chamado à conscientização sobre os impactos do racismo estrutural e à valorização da diversidade étnico-cultural do Brasil.

O Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para que todos revisitem suas próprias atitudes e se comprometam a construir uma sociedade mais justa. A promoção da equidade racial começa em pequenos gestos: na valorização das diferenças, no combate ao racismo diário e na inclusão ativa de todas as vozes na construção do futuro.

O ex-aluno salesiano que marcou a história das artes no Brasil - Sebastião Bernardes de Souza, conhecido como Grande Otelo, foi um dos maiores nomes do cinema e da televisão brasileira no século XX. O que poucos sabem é que ele iniciou sua trajetória no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, onde estudou até o 3º ano do ginásio (equivalente ao 8º ano do Ensino Fundamental). Durante esse período, Grande Otelo foi coroinha e ajudava nas missas, já demonstrando o talento e o carisma que o tornaria um ícone nacional.  

No Liceu, ele teve contato com a rica formação salesiana, que incluía artes dramáticas, música e outras expressões culturais, plantando as sementes para sua brilhante carreira artística. Mais tarde, seu legado foi imortalizado com a renomeação do teatro da escola como Teatro Grande Otelo, um reconhecimento à sua contribuição inestimável para as artes e à valorização da educação como ferramenta de transformação.  

Saiba mais sobre sua história no Boletim Salesiano.

Educação e Transformação Social -  A educação tem um papel central na luta pela igualdade racial. Na tradição salesiana, que busca formar cidadãos éticos e conscientes, o Dia da Consciência Negra tem sido uma oportunidade para promover valores como justiça, respeito e inclusão. Escolas e obras sociais da Rede Salesiana Brasil realizam atividades que destacam a história e a cultura afrodescendente, como debates, apresentações culturais, oficinas de arte, música e dança afro-brasileiras, além de discussões sobre a representatividade e os desafios enfrentados pela população negra. Conheça abaixo algumas destas iniciativas:

Colégio Salesiano Dom Bosco em Americana (SP) - Com o objetivo de combater o racismo estrutural e promover uma sociedade mais inclusiva, o Colégio Salesiano Dom Bosco, em Americana (SP), desenvolve projetos educativos que destacam a importância da consciência racial. Uma das iniciativas recentes foi a palestra "Dia 20/11 não tem aula? Por quê?", que buscou despertar nos alunos a compreensão do significado histórico do Dia da Consciência Negra. A ação incluiu reflexões sobre Zumbi dos Palmares e o Quilombo dos Palmares, conectando a história afro-brasileira ao dia a dia escolar. Saiba mais aqui.

Colégio Salesiano de Aracaju (SE) - O evento que contou com apresentações artísticas, exposição de trabalhos pedagógicos, roda de capoeira e coral promoveu sua Mostra Cultural destacando a riqueza da cultura afro-brasileira. A mostra, integrada ao currículo escolar, reforçou o papel da educação na valorização das contribuições da população negra ao longo da história, alinhando-se às demandas do ENEM e à formação cidadã dos estudantes. Segundo a professora Dyana Cecília, a atividade “enriquece o repertório dos alunos, preparando-os academicamente e socialmente”. A iniciativa reflete o compromisso salesiano com a igualdade e o respeito à diversidade cultural. Saiba mais aqui

Que este 20 de novembro seja um marco de celebração da cultura afro-brasileira, mas, acima de tudo, um chamado para que cada um de nós faça sua parte na construção de um Brasil verdadeiramente igualitário.  

Se você é responsável por uma de nossas presenças salesianas e quer nos enviar a iniciativa que aconteceu por aí, entre em contato conosco pelo Whatsapp no https://wa.me/5561999806097.

19/11/2024

Primeiro colégio salesiano do Brasil lança memorial online e celebra 141 anos de história

O Colégio Salesiano Santa Rosa, o primeiro colégio salesiano do Brasil, lança um memorial online para celebrar seus 141 anos de presença transformadora em Niterói (RJ). A plataforma reúne registros históricos marcantes, como a chegada dos Salesianos nas Américas, a construção da Basílica e do Monumento de Nossa Senhora Auxiliadora, e eventos como o acidente da Barca Sétima (acidente que ocorreu em 1915, em que uma embarcação que transportava alunos e professores da escola, colidiu com uma pedra, resultando na morte de 27 estudantes e um professor).  

Nomeado em homenagem ao querido Padre Josué Francisco da Natividade (Pe. Joso), que dedicou sua vida à preservação da história da instituição, o memorial também traz fotos de turmas desde 1923, festivais culturais, a rica tradição esportiva e a trajetória da Banda Colegial mais antiga do Brasil.  

Aberto ao público, o memorial será atualizado periodicamente, proporcionando a alunos, ex-alunos e à comunidade escolar um mergulho na história desse colégio pioneiro da educação salesiana no país.  

Descubra mais sobre essa história inspiradora: Acesse o memorial aqui.

18/11/2024

Colégio Salesiano Dom Bosco representará o Amazonas na RoboCup 2025  

Projetos premiados na Mostra Nacional de Robótica levam inovação e impacto social ao cenário mundial

A equipe de robótica do Colégio Salesiano Dom Bosco, de Manaus, conquistou um marco extraordinário ao ser premiada na Mostra Nacional de Robótica 2024 (MNR), realizada entre 11 e 17 de novembro, em Goiânia. Os projetos que se destacaram pela inovação e impacto social, foram desenvolvidos por alunos do Ensino Fundamental e Médio da instituição. 

Os alunos André Luís Sena, do 5º ano, que representou o projeto “Mão Biônica” e Ygor Costa, Caio Gurgel, Luiz Coelho e Clara Tereza, do Ensino Médio, que assinaram o projeto “Cidade Inteligente”, receberam menção honrosa, reforçando a relevância da educação tecnológica no cenário escolar. Eles garantiram a participação da equipe na RoboCup 2025, maior competição internacional de robótica e inteligência artificial.  

Além disso, o projeto “Cidade Inteligente” já havia conquistado reconhecimento ao vencer o Amazon Stem Adventure, em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Samsung, destacando-se como uma solução inovadora para os desafios urbanos.  

Para a professora Joana Ramos, que lidera a equipe, a notícia do mundial foi emocionante. “Os meninos ficaram muito felizes e ansiosos. Foi um momento de muita alegria para todos nós, para as famílias presentes no evento em Goiânia e para os pais que estavam em Manaus aguardando o resultado”, afirmou.  

A robótica, segundo a professora, vai além do ambiente educacional. “Prepara os alunos para resolução de problemas, trabalho em equipe, liderança, pesquisa e resiliência. Ela utiliza a linguagem do século XXI, preparando-os para profissões do futuro que envolvem tecnologia e inteligência artificial”, destacou.  

Envolvimento da Comunidade Escolar  - O sucesso da equipe também reflete o apoio da comunidade escolar. Educadores de diversas disciplinas integram conceitos de robótica às aulas, enquanto a escola oferece espaços culturais e científicos para exibição dos projetos, inspirando outros estudantes. Pais e responsáveis também são convidados a prestigiar apresentações e competições, criando um ambiente de incentivo e celebração das conquistas.  

Parceria com a Robô Ciência - Desde 2018, o Colégio Dom Bosco conta com a parceria da empresa Robô Ciência, que aplica a metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) do maternal ao Ensino Médio. Esse método está alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e integra tecnologias a práticas pedagógicas, incentivando a participação dos alunos em competições como olimpíadas de robótica, astronomia e programação.  

Sobre a RoboCup 2025 - A RoboCup, considerada a “Copa do Mundo da Robótica”, será realizada entre os dias 15 e 21 de julho de 2025, no Centro de Convenções de Salvador, Bahia. O evento reúne mais de 200 equipes de todo o mundo para competições de alto nível, promovendo a aplicação prática da robótica em desafios do cotidiano, como futebol de robôs e tarefas domésticas automatizadas. Além das competições, o evento é um espaço de troca de conhecimentos com congressos científicos e debates sobre inteligência artificial.  

A participação do Colégio Salesiano Dom Bosco reflete o compromisso da educação salesiana em formar alunos preparados para os desafios do futuro, destacando o talento e a criatividade dos jovens amazonenses no cenário mundial.  

Para mais informações sobre a RoboCup 2025, acesse o site oficial da CBR.
 
Angélica Novais da Comunicação da RSB.
 
18/11/2024

O caminho sinodal é uma das prioridades das salesianas

Assumir a sinodalidade missionária como estilo de vida que gera novos modos de participação, animação e governo é uma das três escolhas prioritárias do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora traçada em 2021, durante o último Capítulo Geral. O período foi de verificação, reflexão e orientação para uma busca comunitária da vontade de Deus para o Instituto

«A sinodalidade para nós é um elemento carismático pois, como Instituto, somos sinodais desde o nascimento. Entendemos a sinodalidade como um modo de ser e de agir, promovendo a participação de todas na missão educativa comum», disse ao Vatican News a Madre Chiara Cazzuola, superiora-geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Ela acrescentou que a “sinodalidade” é a expressão da espiritualidade de comunhão que tem o seu fundamento na Trindade e se concretiza na comunhão entre as irmãs e os jovens. A originalidade de Maria Domingas Mazzarello, como madre, educadora e cofundadora, consiste no fato de ter colaborado para criar comunidades sinodais, ou seja, comunidades caracterizadas por trabalhar, rezar, viver e partilhar a vida e a missão “juntas”.

A nossa missão entre os jovens

Madre Cazzuola sublinha: «somos chamadas a animar e acompanhar, em contínuo discernimento, o crescimento vocacional de cada pessoa que nos é confiada». Nesse sentido, acrescenta, o objetivo prioritário da missão educativa é guiar a juventude ao encontro com Jesus de Nazaré. Os próprios jovens, portanto, tornam-se protagonistas das propostas educativas. Eles pedem-nos para assumir novos estilos e novas estratégias para uma pastoral mais aberta e sinodal em resposta às suas expetativas.

«A missão educativa é confiada a toda a comunidade educadora - religiosos, leigos, jovens - e requer a convergência de múltiplas intervenções num projeto global de promoção que, por sua vez, exige a participação de várias vozes e em diferentes níveis de interação: eclesial, social, política. Dando centralidade aos jovens, a comunidade educativa está empenhada em tecer uma rede de solidariedade entre todos aqueles que acreditam e trabalham na missão educativa», observa Madre Cazzuola.

Por isso, como ela sublinha, os métodos de intervenção pastoral devem ser procurados, testados e verificados no contexto em que se trabalha, para que sejam respostas às verdadeiras questões que emergem. Ser capaz de se coordenar harmoniosamente garante a sinergia de todos os recursos em volta do projeto comum, para além dos diferentes modos e organismos de animação. «A vida cresce e desenvolve-se se procurarmos juntos alimentá-la, trabalhando com otimismo e caridade pastoral e reforçando a comunhão com Jesus, verdadeira fonte da nossa comunhão» conclui a superiora-geral.

Gerir as inevitáveis divergências e conflitos

«A caridade deve ser a força poderosa que estimula, anima, reúne tantas pessoas diferentes e as ajuda a superar os inevitáveis conflitos e pobrezas a todos os níveis. É necessário encontrar tempo e ter a oportunidade de se exprimir, de se escutar com atenção e respeito, mesmo e sobretudo quando o outro pensa de forma diferente», diz ao Vatican News a Madre Yvonne Reungoat, superiora-geral emérita, perita e facilitadora da Assembleia Sinodal. Ela acrescenta que esse confronto deve ser sustentado pela firme vontade de procurar o que une para que prevaleça sobre aquilo que divide. «As escolhas e decisões devem sempre amadurecer na reflexão e na oração».

Ser pessoas de comunhão e reconciliação

Partilhando a sua experiência, a Madre Reungoat sublinha que se chega à convergência e a ser pessoas de comunhão e de reconciliação, apesar da diversidade de pontos de vista, quando se avança no caminho do diálogo, da clareza, da hospitalidade recíproca, na consciência da necessidade de um processo contínuo de conversão do coração e da mente segundo o Evangelho.

«A discordância e o conflito não podem ser negados porque, quando são bem geridos, tornam-se preciosas oportunidades de crescimento para todos: provocam reflexão, aprofundamento, impelem-nos sempre a ir mais longe, a verificar se caminhamos de fato nos sulcos do carisma ou se corremos o risco de ficar fechadas numa rigidez de pensamento e presas nos nossos pontos de vista, embora sempre parciais», diz a Madre Reungoat. Sublinha que a «boa gestão do desacordo e do conflito pode ajudar-nos a fazer a passagem pascal do “eu” individualista para o “nós” comunitário/eclesial». E a superiora-geral emérita das Irmãs Salesianas conclui:

“Nunca devemos esquecer que somos uma comunidade para a missão.”

Fonte: Escrito por Irmã Ausilia De Siena para Vaticannews.va

Foto: shutterstock
17/11/2024

Papa Francisco: por favor, não nos esqueçamos dos pobres

“Por favor, não nos esqueçamos dos pobres!”. A invocação com a qual o Papa Francisco encerra sua homilia na missa do VIII Dia Mundial dos Pobres neste domingo (17/11), na Basílica de São Pedro, é dirigida à Igreja, aos governos dos Estados e às organizações internacionais, mas também “a todos e a cada um”. E aos fiéis em Cristo, o Papa nos lembra que “é a nossa vida impregnada de compaixão e de caridade que se torna sinal da presença do Senhor, sempre próximo do sofrimento dos pobres, para aliviar as suas feridas e mudar a sua sorte”. Porque a esperança cristã precisa de “cristãos que não se viram para o outro lado” e que sintam “a mesma compaixão do Senhor diante dos pobres”. Francisco sublinhou isso lembrando uma advertência do cardeal Martini: somente servindo os pobres “a Igreja ‘torna-se’ ela mesma, isto é, uma casa aberta a todos, um lugar da compaixão de Deus pela vida de cada homem”.

Jesus se tornou pobre por nós

Em uma Basílica lotada, com a presença dos pobres que mais tarde almoçam com ele na Sala Paulo VI, o Pontífice abre a celebração com a exortação do ato penitencial: “Com o olhar fixo em Jesus Cristo, que se fez pobre por nós e rico de amor para com todos, reconheçamos que precisamos da misericórdia do Pai”. O celebrante no altar é o arcebispo Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização.

Na escuridão deste tempo, brilha uma esperança inabalável

Na homilia, o Papa Francisco relê a passagem do Evangelho de Marcos, na liturgia deste XXXIII Domingo do Tempo Comum, com as palavras de Jesus aos discípulos antes de sua paixão, descrevendo “o estado de espírito daqueles que viram a destruição de Jerusalém”, mas também a chegada extraordinária do Filho do Homem. “Quando tudo parece desmoronar-se, que Deus vem, que Deus se aproxima, que Deus nos reúne para nos salvar”.

Jesus convida-nos a ter um olhar mais aguçado, a ter olhos capazes de “ler por dentro” os acontecimentos da história, para descobrir que, mesmo na angústia dos nossos corações e dos nossos tempos, há uma esperança inabalável que resplandece.

Angústia e impotência diante da injustiça do mundo

Neste Dia Mundial dos Pobres, portanto, o Papa nos convida a nos determos nas duas realidades, “angústia e esperança, que sempre duelam entre si na arena do nosso coração”. Ele começa com a angústia, tão difundida em nosso tempo, “onde a comunicação social amplifica os problemas e as feridas, tornando o mundo mais inseguro e o futuro mais incerto”. Se o nosso olhar, enfatiza, “se detém apenas na crônica dos acontecimentos, dentro de nós a angústia ganha terreno”, porque ainda hoje, como na passagem do Evangelho, “vemos o sol escurecer e a lua se apagar, vemos a fome e a carestia que oprimem tantos irmãos e irmãs, vemos os horrores da guerra e a morte de inocentes”. E corremos o risco de “afundarmos no desânimo e de não nos apercebermos da presença de Deus no drama da história. Assim, condenamo-nos à impotência".

Vemos crescer à nossa volta a injustiça que causa a dor dos pobres, mas juntamo-nos à corrente resignada daqueles que, por comodismo ou por preguiça, pensam que “o mundo é assim mesmo” e que “não há nada que eu possa fazer”. Desse modo, até a própria fé cristã é reduzida a uma devoção inócua, que não incomoda os poderes deste mundo e não gera um compromisso concreto de caridade.

A ressurreição de Jesus acende a esperança

Francisco cita a sua Exortação Apostólica Evangelii gaudium para nos lembrar que, “enquanto crescem as desigualdades e a economia penaliza os mais fracos, enquanto a sociedade se consagra à idolatria do dinheiro e do consumo”, acontece que “os pobres e os excluídos não podem fazer outra coisa senão continuar a esperar”. Mas no quadro apocalíptico que acaba de ser descrito no Evangelho, Jesus “acende a esperança”, descrevendo a chegada do Filho do Homem “com grande poder e glória”, para reunir “os seus eleitos dos quatro ventos”. Assim, ele “alarga o nosso olhar para que aprendamos a perceber, mesmo na precariedade e na dor do mundo, a presença do amor de Deus que se faz próximo, que não nos abandona, que atua para a nossa salvação”. Jesus, lembra o Pontífice, está apontando “inicialmente para a sua morte que terá lugar pouco depois”, mas também para “o poder da sua ressurreição” que destruirá as cadeias da morte, “e um mundo novo nascerá das ruínas de uma história ferida pelo mal”. Jesus nos dá essa esperança por meio da bela imagem da figueira: “quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto”.

Do mesmo modo, também nós somos chamados a ler as situações da nossa história terrena: onde parece haver apenas injustiça, dor e pobreza, precisamente naquele momento dramático, o Senhor aproxima-se para nos libertar da escravidão e fazer brilhar a vida.

Você olha nos olhos a pessoa que ajuda?

E isso é feito, ele explica, “com nossa proximidade cristã, com a nossa fraternidade cristã”.

Não se trata de jogar uma moeda nas mãos de quem precisa. Àquele que dá a esmola, eu pergunto duas coisas: “Você toca as mãos das pessoas ou joga a moeda sem tocá-las? Você olha nos olhos a pessoa que ajuda ou desvia o olhar?”.

Perto do sofrimento dos pobres

Cabe a nós, seus discípulos, continua o Papa Francisco, que graças ao Espírito Santo podemos semear essa esperança no mundo. “Somos nós" - e aqui ele cita sua Encíclica Fratelli tutti - "que podemos e devemos acender luzes de justiça e de solidariedade, enquanto se adensam as sombras de um mundo fechado".

Somos nós que a sua Graça faz brilhar, é a nossa vida impregnada de compaixão e de caridade que se torna sinal da presença do Senhor, sempre próximo do sofrimento dos pobres, para aliviar as suas feridas e mudar a sua sorte.

Desvio o olhar diante da dor dos outros?

Não esqueçamos, é a invocação do Papa, que a esperança cristã, “que se realizou em Jesus e se concretiza no seu Reino, precisa de nós e do nosso empenho, de uma fé operosa na caridade, de cristãos que não passam para o outro lado do caminho". E aqui ele lembra a imagem de um fotógrafo romano de um casal de adultos saindo de um restaurante, que olhava para o outro lado para não cruzar dom o olhar de “uma pobre senhora, deitada no chão, pedindo esmolas”.

Isso acontece todos os dias. Perguntemos a nós mesmos: eu olho para o outro lado quando vejo a pobreza, as necessidades, a dor dos outros?

Francisco cita então um teólogo do século XX, Metz, quando dizia que a fé cristã deve gerar em nós uma “mística de olhos abertos”: “não uma espiritualidade que foge do mundo, mas, pelo contrário, uma fé que abre os olhos aos sofrimentos do mundo e às aflições dos pobres, para exercer a mesma compaixão de Cristo”.

“Eu sinto a mesma compaixão do Senhor diante dos pobres, diante daqueles que não têm trabalho, que não têm o que comer, que são marginalizados pela sociedade?”

Mesmo com o nosso pouco, podemos melhorar a realidade

E, continua o Papa Francisco, “não devemos olhar apenas para os grandes problemas da pobreza mundial, mas para o pouco que todos nós podemos fazer todos os dias".

Com o nosso estilo de vida, com o cuidado e a atenção pelo ambiente em que vivemos, com a busca tenaz da justiça, com a partilha dos nossos bens com os mais pobres, com o engajamento social e político para melhorar a realidade que nos rodeia..

Por favor, não nos esqueçamos dos pobres

Assim, “o nosso pouco será como as primeiras folhas que brotam na figueira: uma antecipação do verão que está próximo”. Concluindo, o Papa recorda uma advertência do cardeal Carlo Maria Martini, quando disse “que devemos ter cuidado ao pensar que existe primeiro a Igreja, já sólida em si mesma, e depois os pobres dos quais escolhemos cuidar. Na realidade, tornamo-nos a Igreja de Jesus na medida em que servimos os pobres, pois somente assim «a Igreja “torna-se” ela mesma, isto é, uma casa aberta a todos, um lugar da compaixão de Deus pela vida de cada homem»”.

Digo-o à Igreja, digo-o aos governos dos Estados e às organizações internacionais, digo-o a todos e a cada um: por favor, não nos esqueçamos dos pobres.

Projeto de caridade pela Síria e almoço com os pobres

Antes da missa, o Papa Francisco abençoou simbolicamente 13 chaves, representando os 13 países nos quais a Famvin Homeless Alliance (FHA), da Família Vicentina, construirá novas casas para pessoas necessitadas com o Projeto “13 Casas” para o Jubileu. Entre esses países está também a Síria, cujas 13 casas serão financiadas diretamente pela Santa Sé como um gesto de caridade para o Ano Santo. Um ato de solidariedade que se tornou possível graças a uma generosa doação da UnipolSai, que desejou entusiasticamente contribuir, no período que antecedeu o Ano Santo, com esse sinal de esperança para uma terra ainda devastada pela guerra.

No final da missa e após a recitação do Angelus, o Papa almoça na Sala Paulo VI junto com 1.300 pessoas pobres. O almoço, organizado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade, é oferecido este ano pela Cruz Vermelha Italiana e animado por sua Fanfarra Nacional. No final do almoço, cada pessoa recebe uma mochila oferecida pelos Padres Vicentinos (Congregação da Missão), contendo alimentos e produtos de higiene pessoal.

Alessandro Di Bussolo - Vatican News

Leia na integra a mensagem do Papa Francisco

 

 

15/11/2024

Santa Madalena Morano: Exemplo de dedicação e amor à juventude

Nascida em Chieri (Turim), no dia 15 de novembro de 1847, Madalena Catarina Morano começou, desde muito jovem, um tirocínio pedagógico com as crianças do lugar (Buttigliera); a isso dedicaria toda a sua vida, especialmente depois de ter conseguido o diploma de professora. Rica de experiência didática e catequética, já com trinta anos, aconselhada por Dom Bosco, pôde realizar um desejo de consagração alimentado desde a sua primeira comunhão.

Em 1879 já era Filha de Maria Auxiliadora e pediu a Deus a graça de "não morrer antes de ter completado a sua medida da santidade".
Destinada à Sicília, em 1881, deu início ali a uma fecunda obra educativa entre as meninas e as jovens das camadas populares. Voltando continuamente "um olhar para a terra e dez para o céu", abriu escolas, oratórios, internatos e oficinas de trabalhos manuais em toda a ilha.
Nomeada Superiora provincial, assume também o empenho formativo das numerosas novas vocações, atraídas pelo seu zelo e pelo clima comunitário que se criava ao seu redor.
Seu multíplice apostolado era apreciado e encorajado pelos Bispos que entregaram à sua evangélica capacidade empreendedora a Obra dos Catecismos. Com a saúde minada por um tumor, no dia 26 de março de 1908, Ir. Morano encerrou em Catânia uma vida de plena coerência, vivida sempre no intento de "jamais impedir a ação da Graça com concessões ao egoísmo pessoal".
Na mesma cidade, João Paulo II a proclamou Bem-aventurada, no dia 05 de novembro de 1994. A celebração da memória cai no dia que recorda o seu nascimento terreno: 15 de novembro. Seus restos mortais são venerados na Capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Alì Terme (Messina).

Nascimento: 15/11/1847
Venerável: 01/09/1988
Beato: 05/11/1994
Celebração Litúrgica: 15 de novembro
Falecimento (nascimento para o céu): 26/03/1908

Fonte: cgfma.net

14/11/2024

Abertura do Triênio do 150º aniversário da 1ª expedição missionária, em Roma

Evento celebra o ardor missionário e a herança das FMA, reforçando o compromisso com a evangelização e a missão educativa

Hoje, 14 de novembro de 2024, a Casa Geral das Filhas de Maria Auxiliadora, em Roma, foi cenário da cerimônia de abertura do Triênio de preparação para o 150º aniversário da primeira expedição missionária da congregação. Em uma cerimônia especial transmitida ao vivo, a Superiora Geral, Madre Chiara Cazzuola, deu início à celebração, que relembra o histórico envio de missionárias ao Uruguai em 1877, ao lado de Dom Bosco e Madre Mazzarello.

Com o lema "Agora é o tempo de reavivar o fogo", o triênio propõe um profundo movimento de renovação do espírito missionário, resgatando o compromisso com a evangelização e com o ardor apostólico das primeiras missionárias salesianas. Como enfatizou Madre Chiara, a intenção é fortalecer o carisma das FMA como "dom à Igreja e à humanidade", revivendo o impulso profético de Dom Bosco.

O evento contou com momentos de oração, além do lançamento do hino oficial e a premiação de um concurso de logotipo, que trazem nova identidade ao triênio. “Que cada um de nós se ponha à escuta do Espírito Santo, nosso guia seguro nos caminhos da evangelização,” declarou Madre Chiara, inspirando as FMA e colaboradores a renovarem sua dedicação.

Durante a cerimônia, foi anunciado um cronograma de eventos ao longo dos próximos anos, incluindo seminários continentais e a celebração do Capítulo Geral XXV, que marcará o encerramento do triênio em 2027. A programação envolve várias instituições salesianas e visa aprofundar a compreensão das contribuições missionárias femininas e a importância histórica da missão salesiana.

Para fortalecer o senso de comunhão, as comunidades de todo o mundo foram incentivadas a organizar celebrações locais, com orações e reflexões sobre o papel dos missionários e missionárias salesianos, sempre inspirados na missão de Maria, primeira missionária do Evangelho.

Esta celebração marca não apenas um olhar ao passado, mas um compromisso com o futuro, mantendo viva a missão educativa e evangelizadora das Filhas de Maria Auxiliadora.

Angélica Novais, da Comunicação da RSB com informações do IFMA

 

 

 

 

14/11/2024

Iniciativa de instituto salesiano promove aprendizado e valorização da música como ferramenta de crescimento pessoal e educacional

Jovens músicos do Colégio Castelo emocionam público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi cenário de uma experiência emocionante para os jovens músicos da Orquestra do Instituto Nossa Senhora da Glória – INSG/Castelo, de Macaé (RJ). Com 51 violinistas sob a regência dos professores Hélio Junior e Priscila Sousa, os estudantes apresentaram-se ao lado dos renomados “Os Pequenos Mozart” e de músicos de sete outras instituições, em um evento que reforçou o papel da música na formação integral.

Para Priscila, regente da orquestra, “estar com alunos em níveis muito mais avançados proporciona uma troca de saberes inestimável. Durante o ensaio, a postura e o comprometimento das crianças se transformaram completamente,” destacou. O concerto foi resultado de uma preparação intensa, onde a técnica e o comprometimento foram trabalhados sob a orientação da professora Sheila Yatsugafu, baseada na Metodologia Suzuki. Essa metodologia, criada pelo educador Shinichi Suzuki, enfatiza o aprendizado musical de forma semelhante à aquisição da língua materna, promovendo valores como disciplina e sensibilidade musical em um ambiente de incentivo.

Esse encontro cultural, idealizado por Suray Soren, violinista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, reuniu mais de 200 músicos e 500 violinos de jovens de todo o país. Para alunos como Valentina da Silva dos Santos, tocar no Theatro Municipal foi um momento inesquecível. “Foi muito especial! Minha família estava lá e ficou emocionada,” compartilhou. O evento não apenas fortaleceu o talento dos jovens músicos, mas também reafirmou o compromisso da Rede Salesiana com a educação cultural e o desenvolvimento humano.

No final da apresentação, o Theatro Municipal foi tomado por uma calorosa salva de aplausos, marcando uma noite repleta de emoção e aprendizado para os jovens músicos. Essa experiência reforçou o papel da música como uma poderosa ferramenta de transformação e união. Cada nota tocada e cada gesto expressaram a essência da missão salesiana: formar jovens integrados, com habilidades que vão além do acadêmico, desenvolvendo neles valores e propósito. Essa apresentação é um testemunho do compromisso salesiano com a educação que transforma vidas.

Angélica Novais, da Comunicação da RSB com contribuições do Boletim Salesiano.

Foto: Acervo ACSSA
14/11/2024

Encontro da Presidência Mundial da ACSSA aborda os 150 Anos de Missões Salesianas

Evento reuniu líderes da Associação em Roma para refletir sobre as missões e os desafios do carisma salesiano

De 8 a 10 de novembro, reuniu-se em Roma, na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), a Presidência Mundial da ACSSA (Associazione Cultori di Storia Salesiana). Os 10 membros representam os associados de todo o mundo: Ir. Inácia Chaquisse, FMA (Moçambique), Ir. Maria Imaculada Da Silva, FMA (Brasil), Pe. Matthew Kapplikunnel, SDB (Índia), Pe. Nestor Impelido, SDB (Filipinas), Ir. Paola Cuccioli, FMA (Itália), Ir. Maria Maul, FMA (Áustria), Pe. Bogdan Kolar SDB (Eslovênia); P. Stanisław Zimniak SDB (Polônia-Itália); Sra. Pamela Alarcón (Argentina) e Suor. Maria Rohrer, FMA (Tunisia).

A presença do Pe. José Mendonça, Superior da Visitadoria - UPS, do Pe. Francesco Motto e da Ir. Grazia Loparco, ex-presidentes da ACSSA, da Ir. Maria Luisa Nicastro, Secretária Geral do Instituto das FMA enriqueceu o encontro de conteúdos e desafios interessantes. Pe. Guido Garino, Secretário Geral dos Salesianos, não pode comparecer devido a compromissos que não puderam ser adiados.

Padre Francesco Motto recordou a responsabilidade confiada aos membros da Associação de manter viva a memória histórica salesiana, que do contrário, corre o risco de se perder.

Ir. Grazia Loparco exortou-nos a estudar o passado para descobrir as sementes de um futuro que não podemos imaginar.

Ir. Maria Luisa Nicastro recordou como a Madre Geral das FMA, Ir. Chiara Cazzuola, e o seu Conselho estão, também através de comunicações oficiais ao Instituto, empenhadas em solicitar nas Inspetorias, as origens missionárias e em particular apoiar os membros da ACSSA no seu compromisso com o estudo da história.

Depois destas iluminadoras reflexões, a Presidência concentrou-se na organização dos Seminários Continentais (África-Madagascar, Américas, Sul da Ásia, Europa, Leste Asiático-Oceania) e no Congresso Mundial (a realizar-se no Brasil) cujos temas centrarão a atenção sobre as missões salesianas, por ocasião do 150º aniversário da primeira expedição dos Salesianos (1875-2025) e das Filhas de Maria Auxiliadora (1877-2027). Foram apresentados os programas de cada evento: os temas incidirão em contribuições gerais (missões femininas, o conceito de missão em diferentes períodos históricos, a influência dos missionários nos contextos e ambientes culturais) e suas contribuições específicas (biografias de missionários, arquitetura/urbanismo, a contribuição da imprensa em difundir o testemunho dos missionários nos locais de atuação, o contributo dos missionários na salvaguarda da especificidade dos indígenas através da conservação/decodificação da sua língua, dos seus usos e costumes, e das suas especificidades, da educação/evangelização através dos diferentes espaços educativos: escolas/oratórios/cursos profissionais/paróquias/pátios, ... e as diferentes áreas de expressão cultural: estudo / música / teatro / desporto / literatura / associações / ...). Os pesquisadores não serão apenas SDB e FMA; mas também outros membros da Família Salesiana e estudiosos externos apaixonados pela história salesiana e pela atividade missionária salesiana.

Para enriquecer a reunião da Presidência da ACSSA, o encontro com o Card. Ángel Fernández Artime, que sempre deu muita atenção à história salesiana, destacando não só as origens e o desenvolvimento da obra de Dom Bosco, mas também os desafios e as perspectivas que dela surgem. De fato, sempre sublinhou como a pesquisa e o estudo são um aspecto privilegiado e crucial para acolher e viver o carisma salesiano.

Foram examinadas as atividades das seis (6) seções nacionais (Polônia, Argentina, Itália, Brasil, Espanha, Índia) e dos membros individuais. Foi apresentado o site atualizado da Associação (https://iss-acssa.org/) e a revista anual “ACSSA informa” que também pode ser encontrada online (https://iss-acssa.org/rivista-acssa -2023/)

Pamela Alarcón, novo membro da presidência ACSSA, apresentou um projeto muito interessante para articulação de todos os arquivos históricos das duas Congregações - “Projeto Rizoma”, que certamente valerá a pena considerar em um futuro não muito distante.

O tesoureiro apresentou a parte econômica: o desempenho econômico e as taxas de inscrição que são necessárias para o progresso da Associação.

Foram lembradas as publicações dos membros da ACSSA realizadas durante o ano e aprovadas outras que aguardavam publicação.

A Associação foi enriquecida com 9 novos membros: Sra. Ana MARTÍN GARCÍA, Leiga - Espanha, Sr. Gonzalo VIOLANTE, Leigo - Argentina, Dom João Bosco MONTEIRO MACIEL, SDB - Brasil, Dom Edson Donizetti CASTILHO, SDB - Brasil, Sr. Rodolfo Luís LEITE BATISTA, Salesiano Cooperador - Brasil, Irmã Maria da Paz MILANEZ, FMA - Brasil, Sr. Samuel RESENDE DALDEGAN, Salesiano Cooperador - Brasil, Sr. Albert RAMADAN, SDB - Tunísia, Sr. Rinio BRUTTOMESSO, Leigo - Itália.

 

Comunicação da RSB com edição da Irmã Paola Cuccioli e Don Stanisław Zimniak

Tradução: Ir. Maria Imaculada da Silva

Foto: Divulgação ANS
13/11/2024

Artêmides Zatti: A vida de um santo enfermeiro e missionário salesiano

Artêmides Zatti nasceu em Boretto, na Itália, em 12 de outubro de 1880, e desde cedo enfrentou a dureza do trabalho no campo. Em 1897, sua família emigrou para a Argentina devido às dificuldades financeiras, e foi ali que ele conheceu os Salesianos e se aproximou da vocação religiosa. Aos 20 anos, ingressou no aspirantado e, ao contrair tuberculose, prometeu a Nossa Senhora Auxiliadora que se dedicaria aos doentes caso fosse curado. Após sua recuperação, cumpriu a promessa, tornando-se um enfermeiro salesiano em Viedma, onde atuou com caridade e zelo. Reconhecido como “o enfermeiro santo”, Zatti dedicou sua vida a cuidar dos mais pobres, estendendo seu trabalho por toda a região da Patagônia.

Amado por pacientes e colegas, ele via em cada pessoa o rosto de Cristo e, em situações difíceis, mostrava-se compassivo e incansável. Mesmo após uma queda que revelou um tumor maligno em 1950, Zatti continuou seu serviço até falecer em 15 de março de 1951. Ele foi declarado Venerável em 1997 e Beatificado em 2002 por São João Paulo II.

Para mais informações, acesse aqui a biografia completa de Artêmides Zatti

 

Comunicação da RSB

A 18ª edição do campeonato mundial escolar Gymnasiade 2024, aconteceu no Bahrein, de 23 a 31 de outubro
A 18ª edição do campeonato mundial escolar Gymnasiade 2024, aconteceu no Bahrein, de 23 a 31 de outubro
13/11/2024

Aluno do Salesiano de Aracaju campeão mundial de Karatê

Em seu segundo ano consecutivo participando do Gymnasiade, o aluno-atleta do Salesiano Aracaju, João Paulo Amaral, conquistou o título de campeão mundial escolar de karatê, na categoria (-65 kg). A disputa pelo ouro foi contra um carateca da China, que foi superado pelo aluno do Salesiano.

O Mundial Escolar Gymnasiade 2024 foi realizado no Bahrein, de 23 a 31 de outubro. De acordo com a organização do evento, participaram mais de 6 mil alunos-atletas de 71 países, que disputaram medalhas em 26 modalidades. Em 2023, João Paulo foi o vice-campeão de karatê no Gymnasiade, realizado no Rio de Janeiro.

Para o aluno da 2ª série do Ensino Médio, João Paulo Amaral, o título inédito foi conquistado com muito esforço, disciplina, dedicação e treinamentos intensos. “Volto para casa com mais uma bagagem cheia de histórias, um sorriso no rosto e a sensação de dever cumprido. Junto a todas as emoções, levo comigo do Gymnasiade Mundial a medalha de ouro. Foi uma jornada incrível, repleta de desafios, dedicação e esforço. Mas tenho certeza de que valeu cada segundo! Estou honrado em representar minha escola, minha academia, meu estado e o meu país no palco internacional”, expressou o carateca João Paulo Amaral.

O sensei Leonardo Vieira acompanha a jornada do campeão João Paulo há muito tempo. “Recebi a notícia do título mundial escolar de João Paulo com muita alegria. Inclusive, ele é o segundo atleta de Sergipe a ser campeão do Gymnasiade no karatê. Trabalhamos pesado durante todo o ano para os grandes campeonatos. Estou orgulhoso porque ele treinou intensamente no colégio e no clube”, afirmou.

A Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) convocou 240 alunos-atletas para representar o país no Gymnasiade Bahrein 2024. A delegação nacional fez uma campanha histórica e conquistou 163 pódios: 52 ouros, 61 pratas e 50 bronzes, totalizando 163 medalhas. Com esse resultado, o Brasil ficou em 1º lugar no quadro de medalhas da maior competição escolar do mundo e se consolidou como uma potência do esporte estudantil, revelando que tem muitas estrelas promissoras para as grandes competições.

O Esporte Escolar Brasileiro
O sergipano Antônio Hora Filho assumiu a presidência da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF, na sigla em inglês) durante sua passagem pelo Bahrein. Este é um marco histórico para o desporto escolar mundial, pois é a primeira vez que um brasileiro ocupa o mais alto cargo na organização. Ex-aluno Salesiano, Antônio Hora Filho discursou pela primeira vez como Presidente em Exercício da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF).

Aluno do Salesiano de Aracaju

Fonte: Salesianos de Aracajú

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