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19/03/2025

Passeio Ciclístico da Fraternidade: Comunidade Salesiana de Resende pedala pela sustentabilidade

No último domingo (16), a comunidade do Colégio Salesiano São José, de Resende (RJ) se reuniu para um evento especial: o 26º Passeio Ciclístico da Fraternidade. Este ano, a iniciativa celebrou os 49 anos da instituição com o tema “Sustentabilidade em ação: faça a diferença, um KM de cada vez”, reforçando o compromisso com a solidariedade e a preservação ambiental.

O evento teve sua concentração a partir das 7h30 da manhã, no campo de futebol do Salê, reunindo alunos, famílias, educadores e ciclistas da região para um percurso acessível e repleto de significado. Mais do que um passeio de bicicleta, a iniciativa se tornou um momento de convivência, partilha e conscientização ambiental.

Além do passeio ciclístico, a programação contou com uma campanha social em prol da FNCC – Frente Nacional de Combate ao Câncer. Os participantes que doaram uma lata de leite em pó integral garantiram um cupom para concorrer a uma bicicleta e outros brindes distribuídos durante o evento. Neste ano, a bicicleta foi sorteada para o aluno João, que comemorou a conquista com muita alegria.

Reforçando a temática da sustentabilidade, o evento também contou com pontos de coleta para descarte consciente de materiais como óleo de cozinha usado, pilhas e baterias. A iniciativa visa incentivar a comunidade a adotar práticas mais sustentáveis e contribuir para a preservação do meio ambiente.

O 26º Passeio Ciclístico da Fraternidade foi um verdadeiro sucesso, unindo esporte, solidariedade e consciência ecológica.

‍Fonte: Comunicação do Colégio Salesiano São José

19/03/2025

117º aniversário da Associação de Ex-Alunas/os das FMA

Em 19 de março de 2025 ocorre o 117º aniversário de Fundação da Associação Mundial de Ex-Alunas/os das Filhas de Maria Auxiliadora

É um dia memorável na vida da Confederação Mundial Mornese de Ex-Alunas/os das FMA, pois nesta data a Associação teve seu início há 117 anos.

É o dia em que Ex-Alunas/os, junto às Irmãs, recordam com gratidão o Beato Filipe Rinaldi, terceiro sucessor de Dom Bosco e fundador da Associação, e a Irmã Catarina Arrighi, FMA, que colaborou com ele neste histórico evento, acontecido em Turim no dia 19 de março de 1908.

Por ocasião do 117º aniversário, a Presidente da Confederação, Sra. Maria Carmen Castillon, junto à Delegada Mundial, Irmã M. S. Sangitha Rani, enviaram uma carta a todas as Presidentes e Delegadas de cada Federação, desejando que se lembrem com gratidão deste aniversário e exortando-as a continuar a viver o espírito de Dom Bosco e de Madre Mazzarello em suas famílias e nos lugares de trabalho:

“Recebemos um carisma que nos torna únicos, um selo de pertença que nos marca para sempre como filhos de Deus e membros desta maravilhosa família: Ex-alunas/os das Filhas de Maria Auxiliadora! Nunca nos esqueçamos e nunca nos afastemos desta identidade! Encorajamo-vos a lembrar a cada membro o verdadeiro significado da pertença a este movimento. É mais do que um simples nome: é uma missão, um chamado, uma herança que devemos continuar a viver com paixão e empenho. Dom Bosco nos imaginou como parte integrante da sua missão. Queria que Ex-alunas/os estivessem próximos às suas filhas (FMA), que trabalhassem a seu lado e levassem adiante os valores aprendidos com elas”.

Neste dia precioso, as Filhas de Maria Auxiliadora desejam a todas/os ex-alunas/os uma feliz comemoração: sois uma presença leiga salesiana muito importante, sempre e em todos os lugares, mas sobretudo nas situações que imploram paz, salvação, educação, solidariedade.

Obrigada pelo fermento, pelo sal e pela luz que já sois. Neste Ano Jubilar, somos chamados a ser sinais de esperança, construtores de paz e pontes de relação, promotores de vida, consoladores dos doentes e sofredores, modelos de comportamento para os jovens, expressões de dignidade e respeito, apoio aos idosos e aos abandonados.

Fonte: Site do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora - FMA

19/03/2025

São José, homem da escuta em Madre Rosetta Marchese

Hoje, 19 de março, celebra-se a Solenidade de São José, que Dom Bosco quis como patrono do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para que ensinasse a estar disponíveis aos desígnios de Deus e a se colocar confiantemente nas mãos da Providência.

Sua presença na vida do Instituto era constantemente sentida. Em Mornese era considerado o guardião. Assim como em vida protegeu Maria e Jesus, continuava a proteger a Igreja, o Instituto e cada pessoa dentro das comunidades.

Nesta esteira, a Serva de Deus Madre Rosetta Marchese (1922-1984), sétima Superiora Geral do Instituto das FMA, percebeu a figura de José como exemplo de silêncio, humildade e união com Jesus que, como Filho, vive em perene adoração ao Pai (Cf. Jo 1,18).

Escreve numa carta de 6 de março de 1981 à Irmã Maria Rina Ronzani:

“Antes de tudo, retribuo seus melhores votos para São José; o querido Santo do silêncio, da humildade, da profunda união com Jesus e Maria, ajuda-nos a compreender o trabalho silencioso, humilde e escondido, mas vivido em união íntima com Jesus e com Nossa Senhora. É certo que o mistério da casa de Nazaré e dos trinta anos nela vividos lá no escondimento, devem falar profundamente ao nosso coração e ajudar-nos verdadeiramente a compreender o valor da vida que está no dever cumprido por amor para dar glória a Deus, sem procurar nenhuma glória humana e nenhum reconhecimento terreno”.

Como Conselheira Visitadora, numa boa noite à comunidade de Palermo, próximo da Solenidade, em 17 de março de 1977, apresenta às Irmãs a figura de São José como “homem de palavra comedida, capaz de escuta”, exemplo para viver o diálogo comunitário que requer o exercício da humildade, da caridade, do desapego de si mesmas, a disponibilidade de dar o tempo certo para fazer todas se expressarem:

“A florzinha de amanhã faz-nos pedir a São José obter-nos uma palavra comedida e nos traz a frase retirada da epístola de S. Tiago: “Cada um deve estar pronto a escutar, mas lentos para falar”. Este “estar prontos a escutar” fala da capacidade de escuta, capacidade que é virtude que se conquista com a graça de Deus, pedindo-a insistentemente e com o exercício de atenção sobre nós mesmas; virtude tão necessária nas nossas relações mútuas, para a santidade da vida comum, para que o diálogo comunitário possa tornar-se uma realidade.

Não é tão fácil ter diálogo comunitário, e a capacidade de escuta que o favorece, requer o exercício da humildade para ser capazes de dar a nossa escuta cordial, paciente, serena, respeitosa. Aquela humildade que tem consciência da própria pobreza e, por isso, consciente de ter sempre alguma coisa a receber dos outros; humildade que sabe colher, do que a outra diz, o elemento que nos enriquece, mesmo que às vezes seja pesado, aborrecido, escutar o que talvez não corresponda totalmente ao nosso pensamento ou ao que queremos ouvir dizer naquele dado momento.

É uma atitude fundamental de humildade que nos coloca um pouco abaixo dos outros na serena espera de receber sempre alguma coisa. Sem dúvida, nesta disposição interior de humildade, de pobreza, estamos mais abertas à escuta”.

Madre Rosetta na boa noite sublinha o desapego de si mesmos como indispensável pré-requisito à escuta verdadeira do outro e como um caminho de ascese que exercita à verdadeira caridade:

“A capacidade de escuta requer um grande desapego de nós mesmas, uma capacidade de acolhida virginal, e por virginal entendo um desapego tão total de nós, que o outro possa entrar completamente em nós sem já encontrar preconceitos nos seus confrontos.

São José sabia guardar no coração até aquilo que humanamente não compreendia; permaneceu à escuta atenta e acreditou na palavra do Anjo que o abria ao projeto de Deus. Ele, na vida de Madre Rosetta Marchese, foi modelo de acolhida do mistério de Deus em si e nas pessoas a ela confiadas.

Também o Papa Francisco, na recente Carta Apostólica “Patris Corde”, escrita em 2020 por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como Padroeiro da Igreja Universal, ressalta:

“Em cada circunstância da sua vida, José soube pronunciar o seu ‘fiat’, como Maria na Anunciação e Jesus no Getsêmani. José, no seu papel de chefe de família, ensinou Jesus a ser submisso aos pais (cf. Lc 2, 51), segundo o mandamento de Deus (cf. Êx 20, 12). No escondimento de Nazaré, na escola de José, Jesus aprendeu a fazer a vontade do Pai” (n°3).

Fique abaixo com um poema escrito pela irmã Eudenice da Luz Maia - FMA, em homenagem à São José.

Fonte: Site do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora

19/03/2025

A bela intuição de Dom Bosco: os Salesianos Coadjutores

Conheça a história de como surgiram, a partir do Oratório de Valdocco, os salesianos coadjutores, ou salesianos irmãos, parte fundamental da Congregação fundada por Dom Bosco 

Depois de um começo simples, o compromisso de Dom Bosco com os jovens do Oratório de Valdocco, na Itália, foi se tornando cada vez mais completo, com a criação das oficinas de tipografia, sapataria e serralharia. Assim, aos poucos, Dom Bosco reuniu seus colaboradores numa Associação que chamou de “União” ou “Congregação” de São Francisco de Sales.

Os voluntários que ensinavam os vários ofícios, frequentavam os cultos da igreja e organizavam as atividades ao ar livre, viviam em suas casas, com suas famílias, enquanto continuavam a se envolver no trabalho dos oratórios. Eram o que ele costumava chamar de salesianos “externos” e incluíam alguns sacerdotes, leigos devotos, nobres e mulheres, algumas delas mães, inclusive Mamãe Margarida (a mãe de Dom Bosco), benfeitores e promotores.

A outros voluntários, que demonstravam vocação, Dom Bosco convidava a “ficar com ele” e viver juntos na casa que sempre foi considerada o sustentáculo da sua associação religiosa. Seguindo a sugestão do Papa Pio IX, Dom Bosco chamou, a esta segunda organização religiosa de caridade, “Pia Sociedade de São Francisco de Sales”. A primeira reunião oficial ocorreu nos aposentos de Dom Bosco, no dia 18 de dezembro de 1859, e contou com a presença de sacerdotes e clérigos.

Primeiros salesianos coadjutores - Em 1860, os primeiros leigos admitidos como “coadjutores” foram Giuseppe Rossi e Giuseppe Gaia (que foi cozinheiro do Oratório durante vários anos). Depois, veio Federico Oreglia, membro da aristocracia de Turim, o qual se tornou salesiano e prestou um grande serviço ao Oratório, antes de partir e terminar seus dias como jesuíta. Entre os leigos que foram para a Argentina com Giovanni Cagliero, em 1875, estavam Vincenzo Gioia, Bartolomeo Scavini (mestre de carpintaria), Stefano Belmonte (músico e especialista em economia doméstica) e Bartolomeo Molinari (mestre de música), considerados “verdadeiros trabalhadores evangélicos”.

Os coadjutores trabalharam arduamente na obra de Dom Bosco em favor dos que frequentavam o Oratório. Eles eram cozinheiros, porteiros, tipógrafos, sapateiros, ferreiros, administradores, professores, treinadores esportivos, assistentes nas funções religiosas, nas aulas, no teatro; cumprindo, na missão do Oratório, a sua própria missão.

Espaço para todos os tipos de ministério - A figura do salesiano coadjutor, ou do salesiano irmão, enfrentou algumas resistências em seus primeiros anos; mas Dom Bosco sempre insistiu na igualdade fraterna: para ele, havia espaço para todos os tipos de ministério. Todos eram apóstolos, todos eram educadores, todos tinham igual dignidade como seres humanos, cristãos, religiosos, salesianos.

Com o passar do tempo vieram algumas mudanças. Um passo importante, após o Concílio Vaticano II, foi a possibilidade, por meio do XX Capítulo Geral dos Salesianos de Dom Bosco, de os salesianos irmãos se tornarem membros de Conselhos em todos os níveis da Sociedade Salesiana (local, inspetorial e geral).

Salesianos irmãos e salesianos padres - O salesiano coadjutor, assim como o salesiano padre, observa as mesmas regras, participa das mesmas práticas, tem direito às mesmas celebrações e beneficia-se dos mesmos sufrágios após sua morte. Sua presença entre os jovens de uma casa salesiana nunca é apenas administrativa: é também apóstolo e educador, religioso no sentido pleno da palavra, capaz de realizar, no variado programa do apostolado salesiano, todas as tarefas que não requeiram o Sacramento da Ordem (diaconato, presbiterado, episcopado).

A diferença é que seu trabalho é feito principalmente em atividades de natureza laical, ou ‘secular’. O salesiano coadjutor pode desenvolver sua vocação ‘religiosa-salesiana’ como educador, médico, professor, técnico agrícola, diretor de projetos de desenvolvimento, administrador, contador, catequista, escoteiro, publicitário, bibliotecário, arquiteto, técnico em informática, treinador esportivo ou músico (para citar algumas possibilidades).

As vozes dos coadjutores: Uma nova oportunidade para o serviço à comunidade a partir do CG29 - O dia 13 de março no 29º Capítulo Geral (CG29), atualmente em andamento em Valdocco, será lembrado como um marco na história da Congregação Salesiana. Durante a assembleia, foi aprovada uma resolução que permitirá, ad experimentum, confiar o cargo de diretor de uma comunidade salesiana a qualquer membro, sem a exigência de que seja um sacerdote ordenado.

Essa decisão, que requer a aprovação do Conselho Geral e do Reitor-Mor a ser eleito, representa um passo significativo em direção a uma maior valorização da complementaridade vocacional entre os salesianos sacerdotes e os salesianos coadjutores.

A resolução, adotada com o consenso da maioria qualificada dos capitulares, foi acompanhada por um intenso debate e diálogo aberto e fraterno. Reunimos as impressões de três salesianos coadjutores presentes em Valdocco, que compartilharam suas reflexões sobre este importante avanço.

Albert-Sébastien Ramadan, foi convidado como observador para o 29º Capítulo Geral (CG29), atualmente em andamento em Valdocco,  e contribuiu para o debate com uma intervenção na assembleia:

"Após a votação de ontem, que dá aos salesianos coadjutores a oportunidade, de forma experimental, de serem diretores de uma comunidade local, sinto-me satisfeito. Houve um debate sobre o tema para considerar os prós e os contras. Senti que minha intervenção no CG29 foi útil; ela trouxe algo a mais. Mesmo quando intervim em nossa comissão, muitos mudaram seu ponto de vista.

O Espírito Santo garantiu que houvesse um ponto de vista que satisfizesse ambas as partes. Por agora, já é uma porta aberta, este é um passo adiante. Tudo o que Deus fez é bom: estou convencido de que foi o Espírito que agiu. Ele agirá e nos guiará segundo a vontade de Deus."

Van Luan Bui, do Vietnã, também é observador no CG29. Em seu país, os salesianos coadjutores representam uma parte significativa da comunidade:

"Estou feliz com tudo o que foi decidido, porque estamos focados na nossa responsabilidade com a comunidade, nossa missão e os jovens. Escutamos a vontade do Pai e tomamos o tempo necessário para aprender a dialogar sobre o tema. Agora nossa comunicação está aberta e encontramos uma maneira de trabalhar juntos.

No Vietnã, há uma forte presença de coadjutores, mais de 70 membros: um número que resulta da qualidade do trabalho que realizamos e do espírito de comunidade que nos une."

Lucas Mario Mautino, delegado da Argentina Norte, compartilhou um pensamento que remete à figura de Artêmides Zatti, o salesiano coadjutor argentino recentemente canonizado:

"Acredito que também seja um belo sinal dos tempos que os não ordenados, em algumas ocasiões, possam ser chamados ao serviço da autoridade no estilo de Jesus. Vejo com muita esperança esta nova opção que estamos tomando, especialmente para o serviço aos jovens.

Dom Bosco nos pensou como uma única vocação, vivendo em uma complementaridade fraterna, valorizando-nos mutuamente. Para compreender o salesiano sacerdote e o salesiano coadjutor, precisamos considerá-los juntos: este é o caminho a seguir. Também temos Artêmides Zatti como modelo, e é bonito olhar para ele neste momento. Para nós, ele é uma figura muito importante que nos ensina a evangelizar e educar por meio do testemunho e do estilo de vida."

Um passo corajoso para o futuro - A decisão tomada no CG29 representa uma virada significativa e um sinal dos tempos para a Congregação Salesiana. Ela não apenas abre novas perspectivas de serviço e liderança para os salesianos coadjutores, mas também enfatiza o valor da complementaridade vocacional dentro das comunidades.

Na história da Família Salesiana, esta escolha está em continuidade com o espírito de Dom Bosco, que sempre considerou a vocação como uma realidade única, enriquecida pela diversidade de carismas. Olhando para o futuro, o CG29 optou por adotar uma visão mais inclusiva, que fortalece a missão salesiana ao serviço dos jovens e das comunidades locais.

Com a contribuição de todos os membros, sacerdotes e coadjutores, o Capítulo prossegue seu caminho com determinação, reafirmando sua fidelidade ao chamado de Deus e ao carisma salesiano, sempre atento aos sinais dos tempos.

Há, atualmente, cerca de 2.000 salesianos coadjutores no mundo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Rede Salesiana Brasil, com informações da Agência Info Salesiana

18/03/2025

Primeiro encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil da RSB promove reflexão sobre currículo e práticas

Na última quarta-feira, 12 de março, ocorreu o primeiro encontro do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil, iniciativa da Rede Salesiana Brasil (RSB) em parceria com a Edebê. O evento online reuniu coordenadoras pedagógicas de escolas salesianas de todo o país, marcando o início de um ciclo formativo anual voltado ao fortalecimento da liderança pedagógica na Educação Infantil.

O encontro foi aberto por Ir. Lucia Jacinta Finassi, Coordenadora das Escolas da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida, que acolheu as participantes com um trecho da escritora Clarice Lispector e da Carta Pedagógica nº 1 da RSB. Em sua fala, ao falar do papel do público presente, destacou que o “coordenador pedagógico precisa ser guardião dos valores explícitos no nosso currículo, garantindo que eles se traduzam no cotidiano escolar.” A religiosa encerrou sua participação com uma oração para São José, reforçando a espiritualidade como pilar da ação educativa salesiana.

Pe. Sérgio Baldin, Diretor Executivo da RSB e da Edebê, ressaltou a relevância do programa como parte de um projeto contínuo: “Este caminho é uma construção coletiva, em sintonia com nossa missão pastoral e educativa. A Jornada de Aparecida foi o início; agora, seguimos firmes na qualificação das práticas que impactam diretamente as infâncias.”

Caroline Cardoso, Coordenadora Pedagógica do Instituto Laura Vicuña (Uruguaiana/RS), reforçou a importância da formação: “Nós, da coordenação, precisamos estar em constante formação para formar os professores, que são os agentes diretos do processo educativo. Esta jornada de quatro encontros será um espaço de troca essencial.”

Sobre a formação: O programa, fruto das reflexões da Jornada Formativa realizada em Aparecida (SP), em abril de 2024, visa potencializar a ação formadora das Coordenações Pedagógicas, capacitando-as para desenvolver pautas formativas alinhadas ao Currículo da RSB e às necessidades identificadas nas escolas. Ao longo de 2025, serão realizados quatro encontros online, com temas sobre currículo, documentação pedagógica e construção colaborativa de rubricas avaliativas.

O programa tem como público alvo as Coordenações Pedagógicas das escolas que adotam a Coleção Girolhar, que como metodologia, combina problematização de desafios, tematização de práticas, recursos multimídia e construção coletiva de conhecimento.O objetivo é que, ao final deste ciclo, seja construído um "currículo ilustrado" com registros das práticas escolares, vinculando teoria e realidade.

O tema central deste primeiro encontro foi “Currículo da RSB: que Educação Infantil temos e queremos? (A)colher, Girolhar, sentir e agir”. As formadoras apresentaram o Caderno 2 do Currículo da RSB, que orienta a Educação Infantil salesiana. Fabiana Sarlo, especialista em Educação Infantil da Edebê, complementou com exemplos a partir da Coleção Girolhar, destacando como a documentação pedagógica e a observação sensível podem revelar as múltiplas linguagens infantis, alinhando-se à BNCC e aos valores salesianos.

As participantes foram orientadas a promover momentos formativos locais com as educadoras das escolas, com o intuito de realizar partilhas, reflexões e construções, à luz do Currículo da RSB. A cada encontro, serão propostas atividades, viabilizando também a socialização de saberes e o envolvimento de todas as educadoras no processo, com indicações de leituras, vídeos e outros subsídios de formação para o aprimoramento constante das práticas com a coleção Girolhar. A respeito desse aprimoramento, a gestora de projetos de formação da RSB, Ana Paula Costa e Silva, cita as Diretrizes Pedagógicas da Educação Infantil da RSB, lembrando que “o trabalho na Educação Infantil das comunidades educativas salesianas deve ser planejado intencionalmente e processualmente desenvolvido com qualidade e respeito à infância”. 

Até outubro de 2025, o programa seguirá com debates sobre:

  1. Ateliê de pautas formativas (maio/2025).
  2. Documentação pedagógica (agosto/2025).
  3. Rubricas avaliativas salesianas (outubro/2025).

A iniciativa reafirma o compromisso da RSB com uma Educação Infantil que prioriza a formação humana integral e sensível, alicerçada em vivências significativas e na escuta ativa das múltiplas linguagens da infância.

Angélica Novais da Comunicação da Rede Salesiana Brasil

18/03/2025

Educação em primeiros socorros para alunos de Colégio Salesiano

Nesta aula, a interdisciplinaridade permitiu unir os conteúdos de história sobre a valorização do “Dia internacional da mulher” e da ciência sobre o “Sistema cardiovascular e respiratório”

Os estudantes do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais, participaram de uma aula interdisciplinar sobre primeiros socorros, ministrada por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Sergipe (SAMU/SE). A equipe é liderada pela Dra. Renata Dias e a enfermeira Manuella Pimentel, acompanhadas do técnico Gabriel Santos da Silva e o condutor João Batista Coelho. 

De acordo com a professora de química, Mônica Correia, o objetivo da aula foi colocar em prática os assuntos trabalhados em sala de aula. “A proposta foi integrar o conteúdo dos alunos com a realidade que vivenciamos, mostrando que o conhecimento não está somente em livros, mas que ele é desenvolvido na prática por muitas profissões”, explicou a professora. 

Os profissionais do Samu ensinaram noções básicas de primeiros socorros para os estudantes, como: quando ligar para os socorristas? Procedimentos de parada cardiorrespiratória, Protocolo de Suporte Avançado de Vida (sigla em inglês PCR) e manobras para desengasgar crianças e adultos. 

Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de realizar exercícios de primeiros auxilios, manuseio de equipamentos utilizados pelos profissionais, e conheceram uma ambulância equipada do Samu.

Segundo a enfermeira Manuela Pimentel, o ensino de primeiros socorros na escola assegura uma melhor assistência em emergências. “Está aula é de extrema importância, pois a qualquer momento uma pessoa da família pode passar mal e as noções básicas ensinadas hoje, na escola, podem fazer a diferença até a chegada dos profissionais em uma eventual emergência”, afirmou a enfermeira.

FonComunicação Salesiano Aracaju

18/03/2025

[CG29] No meio do caminho: entre reflexões espirituais e visões missionárias

O fim de semana de 15 e 16 de março de 2025 do Capítulo Geral 29 (CG29) propôs aos Capitulares dois empenhos: avaliar o caminho já feito para garantir o impulso necessário para as próximas semanas; e expandir a perspectiva para além do próprio Capítulo, com base no 150⁠º Aniversário ou Sesquicentenário da Primeira Expedição Missionária Salesiana (1875-2025).

O P. Pascual Chávez, Reitor-Mor Emérito, abriu o sábado com uma releitura - podíamos chamá-la - "sapiencial" dos temas que estão envolvendo os participantes: há uma clara linha de continuidade entre os CGs que floresceram desde o Concílio Ecumênico Vaticano II, que faz referência ao caminho interno dos Salesianos de Dom Bosco, entre a fidelidade a Deus e a resposta aos Jovens.

"O salesiano de hoje é chamado a reafirmar a centralidade da missão, como testemunha e portador do amor de Deus, especialmente aos mais pobres e abandonados", disse o Reitor-Mor Emérito, "com a consciência de que a missão é vivida em comunidade, em corresponsabilidade com os leigos, dando vida a um novo sujeito pastoral", segundo sugerido pelo CG24. No Capítulo não se trata de um esquema organizacional, mas sim de um movimento espiritual.

Para entender sua abrangência, foi de grande ajuda a reflexão sobre o Evangelho de Mateus 18,20 ["Onde dois ou três se reunirem em meu nome, eu estarei no meio deles"] sugerida pelo P. Eunan McDonnell, Inspetor da Irlanda: "É de fato uma presença não apenas dentro de cada um mas entre os presentes. É um assunto que se acrescenta ao grupo. Jesus está pronto para nos dar seu tempo". Antes de ser um grupo de educadores de jovens, a Comunidade é isso.

A viagem a Gênova: uma reflexão missionária

A viagem a Gênova, passando também pelo porto, onde Dom Bosco assistiu - visivelmente emocionado - à partida dos primeiros dez salesianos rumo ao "Novo Mundo", foi uma agradável excursão aos lugares das primeiras Obras salesianas e também um forte estímulo para reconsiderar a dinâmica da missão abençoada pelo Fundador.

Ao irem "assistir" os migrantes italianos do final do século XIX, necessitados de cuidados espirituais e, muitas vezes, materiais em Buenos Aires, os jovens e corajosos Filhos de Dom Bosco, chefiados pelo P. Giovanni (João) Cagliero, deram corpo ao sonho que levou à lendária Patagônia.

Ainda hoje, é essencial estar preparado para encarar novos obstáculos e se adaptar a novas circunstâncias, mantendo-se fiel ao carisma.

Núcleo Temático 2: Compartilhando Espiritualidade e Missão na CEP

Assim, chegamos ainda mais bem preparados para a segunda-feira, 17, que foi inteiramente dedicada a abordar o núcleo temático 2:
- compartilhar a espiritualidade e a missão na Comunidade Educativa Pastoral;
- educar e evangelizar;
- considerar novas expressões do carisma;
no contexto atual de maior corresponsabilidade por parte dos leigos que trabalham no mundo salesiano.

As orientações para o trabalho nas seis Comissões Capitulares exigem o máximo de concretude também com relação ao trabalho realizado anteriormente:
- completar os caminhos de reflexão do CG28 sobre a missão compartilhada
- promover a vida espiritual e apostólica
- buscar, com os leigos, a sustentabilidade econômica das presenças salesianas, sem jamais excluir os pobres.

Há que buscar novos modelos de presença e novas manifestações de carisma salesiano, visando uma autêntica comunhão com os jovens, abrangendo também os campos da educação, para a ecologia integral e a cultura digital.

Fonte: Agência Info Salesiana - ANS

17/03/2025

Alunos da Rede Salesiana desenvolvem aplicativo que ajuda catadores de materiais recicláveis

Tecnologia, sustentabilidade e impacto social caminham juntos em um projeto inovador desenvolvido por alunos, ex-alunos e professores do Colégio Mazzarello Recife, uma das unidades da Rede Salesiana Brasil, de escolas. O grupo criou o E-Connect Recycle, um aplicativo que conecta catadores de materiais recicláveis a compradores, promovendo um mercado mais justo e sustentável. Com previsão de lançamento até o final de março, a iniciativa tem potencial para beneficiar mais de 1.000 catadores da cidade de Recife.

Mais do que uma solução digital, o E-Connect Recycle representa um compromisso com a preservação ambiental e a dignificação do trabalho dos catadores. “O aplicativo faz uma conexão entre os prestadores de serviços de reciclagem que já estão no meio e possuem expertise no negócio, com esses recicladores informais”, explica o estudante do ensino médio, Túlio Marques.

A proposta do projeto está em sintonia com a Campanha da Fraternidade de 2025, que convida à reflexão sobre fraternidade e ecologia integral, e também com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, reforçando a missão salesiana de educar jovens comprometidos com a transformação social.

Sobre E-Connect Recycle - O projeto nasceu dentro das salas de aula, a partir de debates sobre sustentabilidade, conduzidos pelo professor Ary Correia Junior. A iniciativa ganhou força com a participação de ex-alunos do Colégio Mazzarello, que hoje cursam Sistemas de Informação e Análise de Desenvolvimento de Sistemas.

“É um aplicativo inovador que pode trazer melhorias para a cidade do Recife”, afirma Flávio Barbosa, ex-aluno e um dos desenvolvedores do projeto. Já Brenno Athayde, também ex-aluno, destaca a satisfação de retornar ao colégio e compartilhar conhecimento: “É uma alegria retornar ao colégio em que estudamos para sermos instrutores e passarmos o que temos aprendido ao longo dos últimos anos”.

A coordenadora do colégio, Ir. Maria Clara, reforça que a proposta está alinhada aos valores salesianos: “Buscamos ações concretas no cultivo do cuidado com a casa comum. A partir do momento que reconhecemos a casa comum como nossa casa, passamos a cuidar melhor dela”.

O aplicativo e a contribuição para o ODS 15 da ONU - O Colégio Mazzarello Recife já desenvolve diversos projetos ecológicos alinhados aos ODS e é apoiador do Selo Social, programa patrocinado pela Rede Salesiana Brasil, que incentiva e reconhece iniciativas de impacto social. O ODS 15 é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que visa proteger a vida terrestre. 

O Instituto Selo Social é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, com mais de 10 anos de experiência na mobilização e capacitação de projetos que promovem o desenvolvimento sustentável no Brasil. O programa contribui para a qualificação e mensuração dos resultados de projetos sociais, fortalecendo a atuação de escolas, empresas e organizações da sociedade civil.

Com o E-Connect Recycle, os alunos do Colégio Mazzarello Recife demonstram que a educação salesiana vai além do aprendizado em sala de aula, formando jovens protagonistas na construção de um mundo mais justo, sustentável e fraterno.

Comunicação da Rede Salesiana, com informações do Colégio Mazzarello Recife

17/03/2025

[CG 29] Um passo à frente para as Comunidades Salesianas (e previsão semanal)

O dia 13 de março no 29º Capítulo Geral (CG29), atualmente em andamento em Valdocco, será lembrado como um marco na história da Congregação Salesiana. Durante a assembleia, foi aprovada uma resolução que permitirá, ad experimentum, confiar o cargo de diretor de uma comunidade salesiana a qualquer membro, sem a exigência de que seja um sacerdote ordenado.

Essa decisão, que requer a aprovação do Conselho Geral e do Reitor-Mor a ser eleito, representa um passo significativo em direção a uma maior valorização da complementaridade vocacional entre os salesianos sacerdotes e os salesianos coadjutores.

A resolução, adotada com o consenso da maioria qualificada dos capitulares, foi acompanhada por um intenso debate e diálogo aberto e fraterno. Reunimos as impressões de três salesianos coadjutores presentes em Valdocco, que compartilharam suas reflexões sobre este importante avanço.

As Vozes dos Coadjutores: Uma nova oportunidade para o Serviço à Comunidade

Albert-Sébastien Ramadan, natural do Chade e atualmente na Tunísia, foi convidado como observador e contribuiu para o debate com uma intervenção na assembleia:

"Após a votação de ontem, que dá aos salesianos coadjutores a oportunidade, de forma experimental, de serem diretores de uma comunidade local, sinto-me satisfeito. Houve um debate sobre o tema para considerar os prós e os contras. Senti que minha intervenção no CG29 foi útil; ela trouxe algo a mais. Mesmo quando intervim em nossa comissão, muitos mudaram seu ponto de vista.

O Espírito Santo garantiu que houvesse um ponto de vista que satisfizesse ambas as partes. Por agora, já é uma porta aberta, este é um passo adiante. Tudo o que Deus fez é bom: estou convencido de que foi o Espírito que agiu. Ele agirá e nos guiará segundo a vontade de Deus."

Van Luan Bui, do Vietnã, também é observador no CG29. Em seu país, os salesianos coadjutores representam uma parte significativa da comunidade:

"Estou feliz com tudo o que foi decidido, porque estamos focados na nossa responsabilidade com a comunidade, nossa missão e os jovens. Escutamos a vontade do Pai e tomamos o tempo necessário para aprender a dialogar sobre o tema. Agora nossa comunicação está aberta e encontramos uma maneira de trabalhar juntos.

No Vietnã, há uma forte presença de coadjutores, mais de 70 membros: um número que resulta da qualidade do trabalho que realizamos e do espírito de comunidade que nos une."

Lucas Mario Mautino, delegado da Argentina Norte, compartilhou um pensamento que remete à figura de Artêmides Zatti, o salesiano coadjutor argentino recentemente canonizado:

"Acredito que também seja um belo sinal dos tempos que os não ordenados, em algumas ocasiões, possam ser chamados ao serviço da autoridade no estilo de Jesus. Vejo com muita esperança esta nova opção que estamos tomando, especialmente para o serviço aos jovens.

Dom Bosco nos pensou como uma única vocação, vivendo em uma complementaridade fraterna, valorizando-nos mutuamente. Para compreender o salesiano sacerdote e o salesiano coadjutor, precisamos considerá-los juntos: este é o caminho a seguir. Também temos Artêmides Zatti como modelo, e é bonito olhar para ele neste momento. Para nós, ele é uma figura muito importante que nos ensina a evangelizar e educar por meio do testemunho e do estilo de vida."

Um passo corajoso para o futuro

A decisão tomada no CG29 representa uma virada significativa e um sinal dos tempos para a Congregação Salesiana. Ela não apenas abre novas perspectivas de serviço e liderança para os salesianos coadjutores, mas também enfatiza o valor da complementaridade vocacional dentro das comunidades.

Na história da Família Salesiana, esta escolha está em continuidade com o espírito de Dom Bosco, que sempre considerou a vocação como uma realidade única, enriquecida pela diversidade de carismas. Olhando para o futuro, o CG29 optou por adotar uma visão mais inclusiva, que fortalece a missão salesiana ao serviço dos jovens e das comunidades locais.

Com a contribuição de todos os membros, sacerdotes e coadjutores, o Capítulo prossegue seu caminho com determinação, reafirmando sua fidelidade ao chamado de Deus e ao carisma salesiano, sempre atento aos sinais dos tempos.

 

Previsão Semanal - De 17 a 23 de março de 2025

A quinta semana do 29º Capítulo Geral (CG29) marca uma etapa significativa na caminhada da Congregação Salesiana. Durante esses dias, serão realizadas discussões e aprovações de decisões relevantes, incluindo a criação da segunda região africana, a finalização dos núcleos do documento capitular e a preparação para o processo eleitoral da semana seguinte.

O programa da semana prevê uma intensa atividade de estudo e diálogo, dividida entre momentos de trabalho em assembleia e em comissões. A seguir, o detalhamento dos dias.

Segunda-feira, 17 de março de 2025

O dia começará com atividades administrativas, incluindo a aprovação das atas e das relações da sessão da manhã. Em seguida, os trabalhos das comissões continuarão com o método da “escuta do Espírito”, finalizando as reflexões sobre os temas em discussão. As contribuições elaboradas nos grupos de trabalho serão compartilhadas com as comissões, que se encarregarão de sintetizá-las para a assembleia.

Às 18h00, o Regulador, o Presidente e 32 membros capitulares se reunirão para uma sessão dedicada à definição da divisão da nova região africana, já aprovada. O objetivo será identificar a configuração mais adequada para garantir uma estruturação eficiente, promovendo ao mesmo tempo a colaboração entre as duas regiões em projetos comuns, como o DBTech (formação técnica e profissional), o SAFCAM (formação permanente) e as casas de formação.

Os materiais produzidos ao longo do dia serão arquivados na pasta capitular, para que os participantes possam revisá-los em preparação para as apresentações do dia seguinte.

Terça-feira, 18 de março de 2025

Na assembleia, os materiais elaborados serão apresentados com o objetivo de tornar os conteúdos claros e acessíveis. Em seguida, será feita a discussão sobre o segundo núcleo do documento capitular.

À tarde, os salesianos africanos apresentarão uma proposta cartográfica para a divisão das duas novas regiões, que será posteriormente analisada pelas comissões.

Entre as moções em discussão, uma se refere aos direitos do Secretário nomeado pelo Reitor-Mor. O conteúdo específico da proposta será examinado nos trabalhos das comissões.

O dia terminará com um momento de oração na Basílica, em preparação à solenidade de São José.

Quarta-feira, 19 de março de 2025

Pela manhã, a assembleia analisará o primeiro esboço do primeiro núcleo do documento capitular. Em seguida, as comissões terão um tempo de trabalho dedicado à análise do texto e à formulação de propostas de eventuais modificações.

À tarde, a assembleia discutirá e responderá às contribuições das comissões sobre dois temas principais:

  1. A moção apresentada nos dias anteriores.
  2. A proposta de divisão da atual região africana.

As conclusões deste dia prepararão os trabalhos para as votações do dia seguinte.

Quinta-feira, 20 de março de 2025

O dia será dedicado a:

  • Votações: A assembleia votará sobre a versão final do primeiro núcleo, a divisão das regiões africanas e a moção em discussão.
  • Trabalhos sobre o terceiro núcleo: Iniciar-se-á a tratar de algumas seções do terceiro núcleo, com atenção especial a cinco temas: As organizações interinspetoriais; As visitas extraordinárias; Avaliações e propostas relacionadas às visitas extraordinárias; A organização e animação das inspetorias; A duração dos mandatos de governo em relação à experiência inspetorial.

Sexta-feira, 21 de março de 2025

Os trabalhos continuarão com a discussão do primeiro rascunho do segundo núcleo e o aprofundamento dos temas do terceiro núcleo. As comissões se concentrarão em duas tarefas principais:

  1. Aprofundar o segundo núcleo e preparar as intervenções.
  2. Elaborar propostas escritas para os cinco temas do terceiro núcleo.

À tarde, as seis comissões apresentarão à assembleia suas observações sobre o segundo núcleo e as propostas relacionadas ao terceiro.

Sendo o penúltimo dia da semana, serão fornecidas orientações metodológicas para o processo eleitoral da semana seguinte, em conformidade com o Regulamento do Capítulo.

Sábado, 22 de março de 2025

O dia começará com a oração da manhã (Lectio Divina às 7h30), seguida da aprovação das atas e de uma apresentação do P. Chávez sobre a quarta intervenção da série muito apreciada do “Fazendo um balanço”.

Se disponível, será apresentada uma segunda versão do segundo núcleo. O objetivo será concluir o primeiro núcleo, avançar na definição do segundo e estruturar pelo menos dois terços do terceiro núcleo.

Ao final do dia, todos os materiais necessários estarão prontos para facilitar as deliberações nas fases finais do Capítulo (1–9 de abril).

Com o início do processo eleitoral previsto para domingo, 23 de março, sob a orientação do P. Amedeo Cencini, o Capítulo entrará na fase de discernimento para a eleição do novo Reitor-Mor e seu Conselho.

Fonte: Agência Info Salesiana - ANS

17/03/2025

Estudante Salesiana conquista medalha em Campeonato Brasileiro de Atletismo

Luiza Teixeira Araújo, da 1ª série do Ensino Médio do Instituto Nossa Senhora da Glória – INSG/Castelo, em Macaé (RJ), brilhou no último fim de semana ao conquistar a medalha de prata no Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-18 da Copa Brasil de Provas Combinadas. A competição, realizada em Bragança Paulista (SP), reuniu jovens talentos do país, e Luiza fez bonito no heptatlo, uma prova que exige habilidade em sete modalidades: 100 metros com barreiras, salto em altura, arremesso de peso, corrida de 200 metros, salto em distância, lançamento de dardo e corrida de 800 metros.

A trajetória de Luiza no atletismo começou de forma inesperada, aos 12 anos, durante os Jogos Escolares Municipais de Macaé. Na época, ainda estudando na rede pública, seu talento para o salto em altura chamou a atenção de um professor de Educação Física. "Fui chamada para participar sem grandes expectativas, mas logo percebi que tinha facilidade. O Hiller Entringer, que é meu treinador, me fez o convite para treinar, e minha mãe me incentivou a seguir em frente", lembra Luiza. Desde então, a dedicação aos treinos rendeu títulos importantes, como o de campeã estadual no salto em altura e a vice-liderança nacional no pentatlo.

Neste ano, Luiza ingressou no Colégio Castelo por indicação do seu treinador, que viu na escola um espaço ideal para conciliar educação e esporte. "Aqui, consigo equilibrar meus estudos e os treinos. A rotina é puxada: saio da escola, vou para a academia, depois treino e só volto para casa à noite. Mas sei que o esporte e a educação caminham juntos para o meu crescimento", destaca a atleta, que encontrou no novo ambiente o suporte necessário para seguir evoluindo.

A paixão pelo atletismo também reflete em sua relação com a família e os amigos. Com o incentivo incondicional dos pais e a inspiração do irmão, Luiza se fortalece a cada desafio. E no ambiente escolar, faz questão de motivar outros jovens a mergulharem no esporte. "Na minha antiga escola, eu era a única atleta. Sempre incentivava as meninas a participarem dos Jogos Escolares. Hoje, percebo que o esporte pode inspirar outros jovens a se desafiarem", conta.

O heptatlo é uma prova que exige não apenas força e técnica, mas também resistência mental. São dois dias intensos de competição, com provas seguidas e pouco tempo de descanso. Mas Luiza encara cada desafio como um novo aprendizado. "Foi uma experiência incrível, e quero continuar evoluindo. O esporte me ensina disciplina, resiliência e a superar meus próprios limites", conclui.

Assessoria de Comunicação INSG Castelo - Alysson Nogueira

 

15/03/2025

15 de março de 2025: 10 anos do sacrifício de Akash Bashir

Hoje, 15 de março de 2025, fazem 10 anos que Akash Bashir, jovem paquistanês, ex-aluno salesiano, se sacrificou para evitar um massacre na Igreja de São João, em Youhanabad, bairro cristão em Lahore (Paquistão). O processo do seu martírio está em andamento. 

Akash nasceu e cresceu numa família cristã, que o amou e o acompanhou em todas as fases da sua vida. Seus pais, os irmãos e sua irmã foram figuras significativas com as quais ele estabeleceu relações autênticas e vínculos profundos. Sua condição de discípulo de Jesus se caracterizava por convicções genuínas, testemunho fervoroso e rotina dedicada ao trabalho e o atendimento âs necessidades dos outros.

A profunda experiência da espiritualidade salesiana, proveniente do Sistema Preventivo de Dom Bosco, exerceu um impacto notável e pessoal na formação humana e espiritual de Akash, resultando no desenvolvimento de uma profunda compreensão e amizade para com o Senhor Jesus. A razão, a religião e a generosidade amorosa tiveram um impacto considerável no crescimento de sua Fé e foram elementos cruciais na definição de sua trajetória.

"Akash Bashir" - diz o P. Pierluigi Cameroni, Postulador Geral - "é um sinal e uma semente de esperança para os jovens contemporâneos, que frequentemente veem seus sonhos ruírem. Seu testemunho serve de inspiração para eles e para o futuro, superando toda a tentação de renúncia, melancolia, monotonia”.

À luz do Jubileu da Esperança, seu testemunho brilha com particular intensidade, como recorda o Papa Francisco na Bula de proclamação do Ano Santo: "O testemunho mais convincente dessa esperança nos é dada pelos mártires, que, firmes na Fé em Cristo Ressuscitado, foram capazes de renunciar à própria vida aqui na Terra para não trair ao seu Senhor. Eles estão presentes em todas as épocas e são numerosos, talvez mais do que nunca, em nossos dias, como confessores da vida que não tem fim. Precisamos valorizar seu testemunho para tornar frutífera a nossa Esperança".

Vale a pena mencionar que este ano marca o 25º aniversário da presença salesiana no Paquistão, onde os Filhos de Dom Bosco estão presentes com o ‘Don Bosco Technical Centre’, de Lahore, que contribui para a educação, o desenvolvimento técnico e das competências dos jovens (e já formou mais de 8.000 jovens); e o "Centro de Aprendizagem Dom Bosco", em Queta.

Os jovens que frequentaram as Casas salesianas estão levando uma vida digna na Sociedade e divulgando o nome de Dom Bosco por todo o Paquistão.

Fonte: Agência Info Salesiana

14/03/2025

[CG29] Escuta, expressão e visão unificada para o futuro Salesiano

Na quinta-feira, 13 de março, os participantes do 29º Capítulo Geral (CG29) estiveram envolvidos em duas tarefas fundamentais: a escuta e a expressão. Por um lado, dedicaram atenção paciente aos relatórios das seis Comissões, que elaboraram um texto detalhado sobre os temas do Núcleo Temático 1; por outro lado, analisaram o caminho percorrido até agora, permitindo que cada um se reconhecesse no processo por meio da aprovação das atas e deliberações.

A esse compromisso somou-se a necessidade de intensificar a troca de ideias, inclusive nos momentos informais, para esclarecer os próprios pensamentos e compreender melhor os dos outros. De fato, o Capítulo pode ser comparado a uma grande oficina, onde as três “linhas de produção” (ou seja, os núcleos temáticos) se entrelaçam, mantendo, contudo, sua especificidade em termos de conteúdo e peso. Isso exige dos participantes grande flexibilidade mental e boa resistência: precisam manter distintos os “desenhos técnicos” e as “peças” a serem montadas, sem perder de vista a visão unificada e coerente que transformará essas reflexões no “produto final”.

Uma Visão Reforçada para o Conselho Geral

Um aspecto central do trabalho de hoje foi o fortalecimento da visão do Conselho Geral, garantindo que ele represente adequadamente os Setores e as Regiões. Foi delineado o objetivo de uma coordenação mais estrita, voltada para uma ação mais unificada e reconhecível, juntamente com o fortalecimento da capacidade de planejamento desse organismo.

Ao mesmo tempo, foram reafirmados os traços essenciais a serem reconhecidos nos irmãos chamados a funções de responsabilidade, tanto em nível mundial quanto nas inspetorias. Essas confirmações foram enriquecidas com nuances importantes, alinhadas às orientações que o CG29 está traçando para o próximo sexênio.

Centralidade de Cristo e Fidelidade à Vocação

As Comissões e seus relatores apresentaram textos sobre dois temas centrais: a centralidade de Cristo e o cuidado das vocações, e a escuta, a interpretação e as escolhas para a vida dos salesianos. Essas reflexões ofereceram uma avaliação franca e aprofundada do estado espiritual, psicológico e organizacional das comunidades salesianas.

Não houve hesitação em destacar as limitações pessoais e estruturais, e a convergência das observações provenientes dos diferentes grupos atesta a veracidade e, por vezes, a severidade das análises. O objetivo é claro: o salesiano de hoje deve reafirmar sua fidelidade à vocação, passando dos ideais e abstrações à autenticidade interior e a prática concreta.

Isso significa reexaminar os métodos e práticas da vida comunitária, que devem ser pensados como famílias capazes de ouvir e compreender as dificuldades de cada irmão e enfrentar juntos as inevitáveis crises recorrentes. Os salesianos, imersos no mundo contemporâneo, são influenciados por ele e constantemente questionados, muitas vezes até “provocados” pelos seus desafios.

O conjunto de documentos elaborados até agora, que faz parte do patrimônio do CG29, permite redefinir a direção do caminho a seguir. Esse caminho deve servir autenticamente ao crescimento humano e cristão de cada irmão, favorecendo a formação permanente num clima de autenticidade e alegria.

No horizonte, surge a imagem do oratório como paradigma de uma relação fraterna e acolhedora. Um lugar onde cada pessoa possa ser ouvida e ajudada, onde se desenvolva a criatividade necessária para responder às necessidades do coração e aos recursos disponíveis. O oratório, de fato, representa um modelo capaz de favorecer a reunião e a educação dos jovens, o testemunho evangélico aos pobres e a construção da paz.

O 29º Capítulo Geral continua o seu trabalho com determinação, esforçando-se para traduzir essas reflexões em diretrizes concretas para o futuro da missão salesiana. Os desafios são grandes, mas também é grande a esperança de construir comunidades mais autênticas, fiéis ao chamado e capazes de responder com coerência às necessidades do nosso tempo.

Fonte: Agência Info Salesiana - ANS

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